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Ingressos do Rock in Rio 2022 esgotam em tempo recorde e muitos fãs reclamam
Ingressos do Rock in Rio 2022 esgotam em tempo recorde e muitos fãs reclamam

A venda do Rock in Rio Card, ingressos que darão acesso ao Rock in Rio 2022, esgotou em tempo recorde e muitos fãs ficaram irritados com o sistema de vendas on-line. Bastou apenas 1h28 para que os 200 mil ingressos do evento, que será realizado em setembro de 2022, fossem vendidos na noite desta terça-feira (dia 21). Os relatos de quem afirmou ter passado muito tempo na fila de espera virtual e não conseguiram adquirir o Rock in Rio Card ganharam as redes sociais. Mas, em sua página oficial, o Rock in Rio afirmou que os fãs do festival de música e entretenimento terão em breve uma nova chance de tentar adquirir o ingresso.

Para os 200 mil sortudos, a organização do Rock in Rio anunciou mais três grandes atrações em seu line-up: CeeLo Green, que encerra a noite do dia 10 de setembro, com um tributo a um dos maiores nomes da Soul Music mundial, James Brown. No dia 11 o protagonismo fica com a cantora carioca Ludmilla, que será o primeiro nome nacional a ocupar a posição de headliner em 10 anos do Palco Sunset no Brasil. Antes dela e como co-headliner da noite, a americana Macy Gray sobe ao palco. Marcado para os dias nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro de 2022, o festival acontece na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro.

O americano CeeLo Green, dono do sucesso Forget You, lançou recentemente seu single Baby Don’t You Go-Go em uma parceria com a banda Rare Essence e retorna ao festival após uma apresentação emblemática ao lado de Iza no Palco Sunset, em 2017. Desta vez com um show exclusivo do Rock in Rio, em um tributo ao ícone da música internacional e pai do soul James Brown. Grande fã de James Brown, CeeLo tem o cantor como uma forte influência em sua carreira musical, como já reforçou em diversas oportunidades. Pela primeira vez, vai realizar um show totalmente dedicado a esse grande artista americano em mais uma produção única do Rock in Rio. Hits atemporais como I Got You (Feel Good), Get Up, It’s A Man’s, Man’s, Man’s World, The Payback, Get Up Offa That Thing e The Boss, eternizados na voz do ícone da soul e funk music, serão relembrados no Palco Sunset.

No dia seguinte a apresentação de CeeLo, Ludmilla, um dos principais nomes da música brasileira da atualidade, será o destaque da noite. Será o primeiro nome brasileiro a encerrar uma noite do evento e carregará ainda toda a simbologia de uma mulher negra, de periferia, que começou no funk ao ocupar esta posição. Ela vai agitar o público com os seus sucessos Rainha da Favela, Deixa de Onda, Invocada, Verdinha e Hoje. Já Macy Gray, considerada um dos principais nomes da música soul e ganhadora do Grammy Awards de Melhor Performance Vocal Pop Feminina, se apresenta pela primeira vez no Rock in Rio como co-headliner de Ludmilla, também no dia 11 de setembro.

“Já realizamos tantos shows históricos no Palco Sunset, com diversas homenagens a gênios da música brasileira e mundial, que não poderíamos deixar de fazer esse tributo especial a um dos cantores mais influentes do século XX, que é o James Brown. Essa foi uma ideia que surgiu em um encontro que tive com o CeeLo, em Miami. Fiz uma provocação a ele, que me retornou com esta vontade de homenagear seu ídolo. Tem algo mais emblemático? Assim criamos um conteúdo único e uma produção totalmente exclusiva do Rock in Rio. O público pode esperar por um verdadeiro espetáculo, com um show interativo, repleto de grandes hits e com uma superbanda acompanhando o CeeLo”, afirma Zé Ricardo, diretor Artístico do Palco Sunset.

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Documentário "Danças Negras" trata do processo de descolonização sócio-cultural no Brasil - Foto: Divulgação
Documentário “Danças Negras” trata do processo de descolonização sociocultural no Brasil

Refletir sobre importantes aspectos das artes negras no processo de emancipação e descolonização sociocultural no Brasil foi o que motivou João Nascimento a realizar o documentário Danças Negras, que estreia nos cinemas nesta quinta-feira (dia 9). A ideia surgiu há cerca de seis anos, quando Nascimento, artista e pesquisador de cultura negra em diáspora, protagonizou ao lado do Fórum de Artes Negras e Periféricas a luta anti-racista e democrática em torno do programa de Fomento à Dança na cidade de São Paulo. Somatizando à experiência junto a Cia de Dança Negra Treme Terra o qual o João Nascimento é diretor-fundador desde 2006, o filme costura uma trama pavimentada no olhar artístico contemplativo com forte viés político, antropológico e cultural.

Além de figuras ilustres do campo das artes do corpo, da capoeira, dos terreiros de candomblé, do movimento negro e ambiente acadêmico, o filme conta com entrevistas exclusivas de Raquel Trindade (falecida em abril de 2018) e Makota Valdina (falecida em março de 2019). “Danças Negras trilha caminhos poéticos fundamentados na ancestralidade, nas memórias marcadas em corpos que dançam histórias, movimentações estéticas, políticas e sonoras oriundas das diásporas africanas no Brasil e outros desdobramentos urbanos marcados pela transculturalidade”, ressalta João Nascimento, diretor do documentário em parceria com Firmino Pitanga.

“Registrar em formato de documentário as matrizes negras da diáspora africana na dança contemporânea brasileira é resistir ao soterramento e ao embranquecimento das nossas identidades e tradições, estratégia criada pelos colonizadores desde o período escravocrata, quando os negros e negras antes de passar pela “porta do não retorno”, eram submetidas ao “ritual de esquecimento em volta do Baobá” no Benin, com o propósito de apagar nossas histórias, culturas, origens e nossa ancestralidade, afirmam os diretores.

Em seu depoimento ao documentário, o antropólogo Kabengele Munanga diz que “o racismo é uma ideologia que consiste em inferiorizar os outros, negar a humanidade dos descendentes de africanos, a sua capacidade de produzir obras de arte e culturas que marcaram a história da ciência e da tecnologia. Todo esse processo de hierarquização faz parte do fenômeno chamado racismo, que permeia todas as áreas. As artes africanas foram consideradas inferiores, primitivas, infantilizadas mesmo, e foi preciso um tempo para se dar conta que a arte negra tem expressões e raízes profundas que vêm da cultura de um povo, porque arte não cai do céu”.

Além de Kabengele Munanga, Raquel Trindade e Makota Valdina, Danças Negras tem depoimentos exclusivos de Clyde Morgan, Edileusa Santos, Lia Robatto, Enoque Santos, Helena Katz, Dinho Nascimento, Salloma Salomão, Mestre Felipe, Fernando Ferraz, Mestre Lumumba, Carlos Moore e do coreógrafo Firmino Pitanga que também assina a direção do filme.

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Espetáculo "Medeia Negra" retorna em temporada presencial em Salvador - Foto: Ricardo Boni
Espetáculo “Medeia Negra” retorna em temporada presencial em Salvador

O espetáculo solo Medeia Negra retorna em curta temporada presencial no Teatro Sesc Pelourinho, em Salvador, marcando a retomada das atividades com público no espaço cultural da capital baiana. A premiada montagem volta em cartaz para celebrar esse momento e os três anos de estreia do espetáculo. Medeia Negra, estrelado pela atriz Márcia Limma, recria o mito grego para os contornos reais da voz, do corpo e do pensamento de uma mulher negra.  A temporada acontece nesta quinta, sexta e sábado (dias 2, 3 e 4) e na próxima sexta e sábado (dias 10 e 11), às 19h, com ingressos a R$40 (inteira) e R$20 (meia entrada).

A temporada marca a retomada das apresentações presenciais em Salvador, que foram autorizadas pela prefeitura no último dia 9 de agosto com novas medidas de segurança para evitar a transmissão da Covid-19. O Teatro Sesc Pelourinho terá a capacidade reduzida em 40%, com apenas 60 espectadores por apresentação, seguindo o distanciamento entre o público e também entre artistas e plateia, além de controle de temperatura no acesso ao teatro.

Durante a pandemia, Medeia Negra foi visto por mais de 6 mil pessoas de todo o País em formato on-line pela plataforma SESC Em Casa. O espetáculo também foi apresentado em festivais no Uruguai, Alemanha e Portugal, além de São Paulo, Ceará e diversas cidades do interior da Bahia em 2018. No ano seguinte, Márcia Limma foi indicada ao Prêmio Braskem de Teatro 2019, na categoria melhor atriz.

A narrativa expõe as opressões da mulher negra em diferentes lugares de fala e tempos históricos, como um grito contundente contra a estrutura social que a marginaliza, julga e aprisiona. Com elementos musicais, do jazz e blues americanos, referências políticas e da intelectualidade negra, como Ângela Davis, Djamila Ribeiro e Grada Kilomba, a peça provoca o público a refletir sobre o seu lugar no processo de descolonização dos mitos e práticas patriarcais e racistas.

O espetáculo foi fruto da pesquisa da atriz no Mestrado em Artes Cênicas, na Universidade Federal da Bahia (UFBA), e envolveu mulheres em situação de encarceramento no principal complexo penal de Salvador. As internas participaram das oficinas teatrais conduzidas por Márcia Limma. Em uma delas, após estudar diferentes versões do mito, as internas escreviam cartas à Medeia. As emoções e desejos registrados nessa ‘troca de mensagens’, assim como referências do dia-a-dia das mulheres, fazem parte da dramaturgia.

“São histórias de uma Medeia que foi enegrecida a partir dessa convivência. Nós partimos do clássico de Eurípedes, mas trazemos contornos reais a partir deste corpo negro e da convivência com mulheres criminalizadas. Isso justamente para colocar o feminismo negro no protagonismo da cena”, explica a atriz.

Desde o início do espetáculo a plateia é tensionada pelo binarismo masculino e feminino. Ao centro, Márcia Limma reverencia a religiosidade afrobrasileira e contrapõe a tradição grega a arquétipos das divindades como Nanã, Iansã, Exu e Omolu na construção do corpo-político que evoca o poder das mulheres de reagir às violações e lutar pela libertação de todo um povo. A cenografia valoriza e destaca o trabalho da protagonista, recriando o universo mítico com elementos do afrofuturismo.

Serviço:

O quê: Espetáculo Medeia Negra

Quando: quinta, sexta e sábado (dias  2, 3 e 4) e sexta e sábado (dias 10 e 11), às 19h

Onde: Teatro SESC Pelourinho (Largo do Pelourinho, 19, Centro Histórico de Salvador)

Quanto: ingressos a R$40 (inteira) e R$20 (meia entrada). Capacidade total do teatro reduzida para 60 lugares, a fim de garantir distanciamento entre o público.

Festival de Teatro do Interior divulga finalistas para concorrer ao Prêmio Braskem
Festival de Teatro do Interior divulga finalistas para concorrer ao Prêmio Braskem

A Comissão Julgadora do 4º Festival de Teatro do Interior da Bahia anunciou os cinco espetáculos finalistas e que concorrem agora ao Prêmio Braskem de Teatro. As montagens selecionadas que irão disputar a categoria Espetáculo do Interior são: A Travessia do Grão Profundo, de Irecê; Construção, de Lauro de Freitas; Nelson em Jogo, de Feira de Santana; Nem Tanto, Nem Tão Pouco, de Lauro de Freitas; e Rosas Negras, da cidade de Alagoinhas.

Nesta edição, mais de 60 espetáculos foram inscritos na etapa inicial de seleção do festival, sendo 12 selecionados para a mostra competitiva, que foi concluída no último domingo (dia 25/07). O vencedor será divulgado na próxima semana pela equipe do Prêmio Braskem de Teatro. O 4º Festival de Teatro do Interior da Bahia tem patrocínio da Braskem e Governo da Bahia, por meio do Fazcultura.

A programação do 4ª edição do Festival de Teatro do Interior da Bahia também contou com a realização de oficinas gratuitas de dramaturgia e produção cultural. As oficinas aconteceram em encontros on-line no mês de maio, ministradas por membros da comissão julgadora do festival. O dramaturgo e ator Luiz Antônio Sena Jr. ministrou a oficina O Texto Dramático e As Novas Dramaturgias; a produtora Lu Barreto realizou a oficina de Produção Cultural; e o ator e diretor Fábio Vidal abordou o tema Solo on-line Zoom – Atuação e processo criativo.

Memória das Águas Foto Marcley Oliveira
Ateliê de Coreógrafos Baianos apresenta espetáculo Carybé em 3 Linhas

O universo do pintor argentino e radicado na Bahia Carybé (1911-1997) é a base para o espetáculo de dança Carybé em 3 Linhas, que o Ateliê de Coreógrafos Baianos estreia. O espetáculo se desdobra em três atos – Depois, o Tempo que não Existe, de Jorge Silva, que será apresentado nesta sexta-feira (dia 9), às 20h; Memória das Águas, de João Perene; e Xirê de Mulheres, de Edileuza Santos, que serão exibidos no sábado (dia 10), às 20h. Todos serão apresentados gratuitamente, e de forma virtual, no YouTube e Instagram do Ateliê de Coreógrafos Baianos.

Ainda no sexta-feira (9), acontece também o lançamento do catálogo Traços da Memória da Dança Contemporânea em Salvador – 2000 a 2010. A publicação que se propõe a registar os principais movimentos da dança contemporânea na cidade de Salvador neste período, preservar sua memória, e que tem como um dos principais objetivos preencher uma grande lacuna na bibliografia da linguagem da dança local. Ele foi elaborado também para servir como fonte de pesquisa e inspiração para as novas gerações.

A bailarina e gestora cultural Eliana Pedroso assina a concepção e a direção artística do Ateliê de Coreógrafos Baianos, projeto inspirado no Ateliê de Coreógrafos Brasileiros. A iniciativa, também promovida por Eliana, movimentou a cena da dança, contemplando coreógrafos de todas as partes do país e tornando referência na história da dança contemporânea brasileira, entre 2002 a 2006.

“O Ateliê de Coreógrafos Baianos é uma cria que se recria 15 anos depois. Inspirado no antigo Ateliê, surge para fomentar a produção na cena da dança local e provocar um registro de memória de uma década que terminou menos brilhante do que começou”, lembra Pedroso.

Para a criação do espetáculo Carybé em 3 Linhas, a diretora artística buscou três coreógrafos baianos com identidades coreográficas diversificadas, e os uni em um mesmo ponto de inspiração: o universo plástico de Carybé, onde o movimento está sempre presente e é muito inspirador para os artistas da dança”, lembra Pedroso.

Tempo, memória exirê

Para o coreógrafo João Perene, os quadros de Carybé – O sol, A tentação de Antônio, Samba e Na lagoa serviram de inspiração para a construção do roteiro coreográfico de sua obra. “Memória das Águas é uma ‘ode’ ao mestre Carybé, ao colorido, à alegria, ao misticismo e à sedução do povo baiano, que ele soube tão bem delinear em uma tela em branco”, revela Perene.

Já Jorge Silva se inspirou em uma escultura de Exu, orixá da comunicação e da liberdade, para criação e concepção do espetáculo Depois, o Tempo que não Existe. “A ideia central é, a partir da obra, trazer para a cena algumas particularidades dessa divindade, em uma leitura pessoal, através de arquétipos comuns de Exu, aliados à nossa vida terrena e dialogando diretamente com as nossas existências”, conta Silva.

Coreógrafa de Xirê de Mulheres, Edileuza Santos acredita que toda criação artística, desde a apresentação da estética e da narração, tem como finalidade construir um pensamento político. “Desenvolvi uma performance que tenta estabelecer um diálogo entre a obra de Carybé e a diáspora africana, e anunciar um futuro em que as mulheres tenham potencial para construir uma sociedade nova e diversa, embalada na ancestralidade negra dentro do universo dos orixás e em busca de um futuro menos conflitante”, detalha Edileuza.

Biografia
Foto: Fernando Vivas
Foto: Fernando Vivas

Hector Julio Paride Bernabó, ou simplesmente Carybé, chegou ao Brasil em 1949 e no início de 1950 se estabelece na capital baiana, onde vive até sua morte em 1997, aos 86 anos. Foi pintor, gravador, desenhista, ilustrador, mosaicista, ceramista, muralista e jornalista. Durante os quase 50 anos em que viveu na Bahia, Carybé desenvolveu uma profunda relação com a cultura e com os artistas de Salvador. As manifestações culturais locais passaram a marcar sua obra. Ao lado de outros artistas, participou ativamente do movimento de renovação das artes plásticas no Estado.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Serviço:

O quê: Lançamento do Catálogo “Traços da Memória da Dança Contemporânea em Salvador – 2000 a 2010”
Quando: sexta-feira (dia 9), às 20h
Onde: YouTube e Instagram (@ateliedecoreografosba)
Quanto: Gratuito

O quê: Ateliê de Coreógrafos Baianos – “Carybé em 3 linhas” – Ato I – Depois, um Tempo que não Existe, de Jorge Silva
Quando: sexta-feira (dia 9), às 20h
Onde: YouTube e Instagram (@ateliedecoreografosba)
Quanto: Gratuito

O quê: Ateliê de Coreógrafos Baianos – “Carybé em 3 linhas” – Ato II- Memória das Águas, de João Perene
Quando: sábado (dia 10), às 20h.
Onde: YouTube e Instagram (@ateliedecoreografosba)
Quanto: Gratuito

O quê: Ateliê de Coreógrafos Baianos – “Carybé em 3 linhas” – Ato III- Xirê de Mulheres, de Edileuza Santos
Quando: sábado (dia 10), às 20h.
Onde: YouTube e Instagram (@ateliedecoreografosba)
Quanto: Gratuito

Olodum e Ponto de Equilíbrio abrem Concha Negra 2018
Olodum e Ponto de Equilíbrio abrem Concha Negra 2018

Recém-reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia, o bloco afro Olodum abre a Concha Negra em 2018, em pleno verão, com show da turnê Eu Falei Faraó, no próximo domingo (dia 7), na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), às 18h. O espetáculo terá participação especial da banda Ponto de Equilíbrio e abertura da Cia. de Dança Lekan Dance. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada) e estarão à venda nas bilheterias do TCA, nos SACs do Shopping Barra e do Shopping Bela Vista e no site www.ingressorapido.com.br.

A primeira etapa do projeto Concha Negra foi iniciada em setembro, com show dos Filhos de Gandhy, em seguida com o Muzenza, em outubro, Ilê Aiyê, em novembro, Cortejo Afro, em dezembro, e segue por um semestre até o mês de fevereiro. Depois do Olodum, Malê Debalê encerra a lista em 4 de fevereiro.

Criado em 1979 no antigo Maciel-Pelourinho, no Centro Histórico de Salvador, o bloco afro Olodum se transformou em uma das mais importantes instituições da cultura afrobrasileira. Com prestígio internacional, já tendo se apresentado em 37 países de todos os continentes, tem o som dos seus tambores como marca registrada e inconfundível. Foi assim que revolucionou a linguagem da música brasileira e do carnaval baiano com o seu samba-reggae, cujo surgimento foi um divisor de águas que aproximou artistas, público e crítica do Olodum.

Gilberto Gil, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Gal Costa, Margareth Menezes, Daniela Mercury e Ivete Sangalo foram algumas das estrelas nacionais que fizeram parcerias com o bloco. O Olodum também fez grandes encontros com nomes internacionais, como: Alpha Blondy, Ziggy Marley, Michael Jackson, Paul Simon, Jimmy Cliff, entre outros.

Comemorando os 30 anos do samba-reggae e o lançamento do primeiro disco da banda Olodum, Egito Madagascar, a tour Eu Falei Faraó reúne clássicos como Faraó, Avisá Lá, Rosa, Alegria Geral, Vem Meu Amor, Berimbau, Madagascar Olodum, Ladeira do Pelô, Protesto Olodum, Canto ao Pescador, Deusa do Amor e Requebra. Também entram músicas cujos conteúdos levam a refletir sobre a importância de uma cultura de paz, a exemplo de Mel Mulher, Manifesto Pela Paz, Mãe Mulher Maria Olodum e Eu Digo Jah”. Assim, o show proporciona ao público adentrar de forma intensa no universo do Olodum e na sua mistura do samba-reggae com as diferentes linguagens artísticas brasileiras, transformando o rufar de seus tambores na batida que pulsa o coração.

Serviço:

O quê: Concha Negra, com show do Olodum e participação de Ponto de Equilíbrio

Abertura: Cia. de Dança Lekan Dance

Quando: domingo, dia 7 de janeiro, às 18h

Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves

Quanto: ingresso a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada)

Pontos de Venda: nas bilheterias do Teatro Castro Alves, nos SACs do Shopping Barra e do Shopping Bela Vista ou pelo site www.ingressorapido.com.br.

Larissa Luz é a atração do Domingo no TCA no Dia da Consciência Negra

A cantora, compositora e atriz Larissa Luz é a atração próxima do projeto Domingo no TCA, com o show de lançamento do seu segundo disco solo, Território Conquistado. O álbum foi indicado ao 17º Grammy Latino na categoria Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa. O show será em 20 de novembro, data em que se comemora o Dia da Consciência Negra, às 11h, na Sala Principal do Teatro Castro Alves, em Salvador. Os ingressos custam R$ 1 (inteira) e R$0,50 (meia-entrada) e serão vendidos somente no dia do espetáculo, a partir das 9h, com acesso imediato do público. O Domingo no TCA é uma iniciativa do Teatro Castro Alves, através da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA).

No show, além das canções do disco, Larissa Luz homenageia grandes cantoras negras como Sista Nancy, Nina Simone e Jovelina Pérola Negra, com versões originais de clássicas canções que reforçam o discurso de empoderamento do disco, trazendo para o público o feminismo negro. Esse trabalho autoral e consistente contou com a colaboração da antropóloga Goli Guerreiro e o CD foi selecionado pelo Natura Musical 2014, programa de apoio à música brasileira que, neste ano, produziu cerca de 30 discos e turnês, de artistas como Tulipa Ruiz, Chico César, Emicida, Gal Costa e Elza Soares.

Território Conquistado – Além das 10 canções autorais que homenageiam dez personalidades negras no disco – dentre elas a cantora Elza Soares – nesse show a intérprete baiana também reverencia a artista peruana Victória Santa Cruz, ao recitar o poema “Gritaram-me Negra” e apresenta uma versão da canção Miss Celie´s Blues, do filme “A Cor Púrpura”, de Steven Spielberg.   Marcado por uma fusão rítmica que aborda o Trap, o Dubstap, o Rap, o Rock and Roll dentro uma perspectiva afro-brasileira que brotou na Bahia em forma de samba duro, ijexá e samba reggae, “Território Conquistado” se conecta à estética negra contemporânea, trazendo influências dos movimentos Afrofuturismo e Afropunk, com experimentalismos e “raízes que voam”. A banda é formada pelos músicos Pedro Tie (baixo synth); Michelle Abu (percussão) e Pedro Itan (Guitarra).

Serviço:

O quê: Projeto Domingo no TCA apresenta Larissa Luz, no show Território Conquistado

Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, Campo Grande)

Quando domingo, dia 20 de novembro, às 11h

Quanto: ingresso à R$ 1,00 (inteira) e R$ 0,50 (Meia-entrada). A venda acontece somente no dia do evento, a partir de 9h, com acesso imediato do público.