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Ilê Aiyê realiza 2ª Feira de Empreendedoras Criativas até 1º de julho
Ilê Aiyê realiza 2ª Feira de Empreendedoras Criativas até 1º de julho

Com o objetivo de capacitar e promover oportunidades de negócios para mulheres negras, indígenas e ciganas, o Ilê Aiyê realiza a 2ª edição da Feira de Empreendedoras Criativas – FEIRAIYÊ, a partir desta segunda-feira (dia 28). A iniciativa, que teve sua primeira edição em 2019, desta vez será realizada on-line devido a pandemia de Covid-19. A programação segue até 1º de julho com sete atividades, entre mentoria, oficinas e painéis, que abordam temas como: presença digital, gestão financeira, gestão do tempo e sustentabilidade.

“A atenção que a FEIRAIYÊ dá às mulheres empreendedoras que integram grupos minoritários e desfavorecidos socialmente é mais uma ação afirmativa do Ilê em busca de igualdade e equidade de gênero, sobretudo das mulheres negras junto à população”, ressalta o presidente do Ilê Aiyê, Antônio Carlos Vovô.

Para a mentoria Presença Digital e as oficinas Jornada de Acolhimento às Empreendedoras e Gestão Financeira, as interessadas devem se inscrever no link https://linktr.ee/feiraiye. Já os painéis, cujos temas são Empreendedorismo e Identidade – Transformando sonhos, Empreendendo na Pandemia – Case Kit Glossy, Autocuidado e Gestão do Tempo e Empreendedorismo e Sustentabilidade, terão transmissão com acesso livre no YouTube.

O público que a FEIRAIYÊ pretende atingir – mulheres negras, indígenas e ciganas – é um dos critérios da seleção para a mentoria e oficinas, que têm vagas limitadas. “Esse perfil também foi o ponto de partida para a curadoria que definiu o grupo de profissionais à frente das atividades. São consultoras de negócios e empreendedoras de diferentes cidades, idades e experiências. Em comum, elas trazem o propósito de fazer a diferença através de seus negócios”, explica Ana Paula Vasconcelos, da Multi Planejamento Cultural, que assina a produção da FEIRAIYÊ.

Uma das convidadas é a paraense Luakam Anambé, 53 anos, que ressignificou a infância perdida para o trabalho infantil através das Bonecas Anaty, um empreendimento de bonecas artesanais que hoje ajuda as crianças de sua aldeia da etnia Anambé a terem o direito de brincar. Outra convidada é a baiana Hellen Nzinga, 25 anos, gestora de projetos sustentáveis, cofundadora e executiva em EcoCiclo, marca que desenvolveu o absorvente brasileiro 100% biodegradável. Elas conduzem, respectivamente, os painéis Empreendedorismo e Identidade – Transformando sonhos e Empreendedorismo e Sustentabilidade.

Estudo realizado pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, revela que a pandemia da Covid-19 atingiu especialmente negócios liderados por mulheres empreendedoras. O levantamento apontou que 52% das micro e pequenas empresas lideradas por mulheres paralisaram “de vez” ou temporariamente as atividades, e 47% entre homens do mesmo segmento.

A 2ª edição da Feira de Empreendedoras Criativas – FEIRAIYÊ é realizada pelo Ilê Aiyê, junto com a Caderno 2 Produções, com produção da Multi Planejamento Cultural e patrocínio do Governo do Estado da Bahia.

Iaô Design casa sustentabilidade e transformação social
Iaô Design casa sustentabilidade e transformação social

Um projeto que deve virar referência em design e sustentabilidade no Brasil será lançado em Salvador nessa quarta-feira (dia 3). Esta é a data em que resíduos de lonas plásticas serão mostrados na forma de peças de mobiliário e artigos de moda. O lançamento será em bate-papo sobre design e sustentabilidade no Teatro Eva Herz (Salvador Shopping), com exposição das coleções, a partir das 18h30.

A autoria reforça a riqueza dos produtos, que são assinados pelas estilistas Márcia Ganem e Luciana Galeão, e costureiras e tecelãs de grupos produtivos da cidade, a exemplo da Coopertêxtil. A iniciativa é idealizada e gerida pela Associação Fábrica Cultural, que inova ao investir no casamento entre design e sustentabilidade para promover sua missão de inclusão sócio-produtiva através da Economia Criativa. O patrocínio é da Braskem e Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

Sandálias e bolsas de lona trançada e peças de mobiliário, como almofadas e puffs, chegarão ao consumidor final sob a grife Iaô Design e prometem ser tão surpreendentes quanto o processo social e criativo que está por detrás da sua produção. Tudo costurado, cerzido e alinhavado por mulheres que integram grupos produtivos de Salvador. Ao todo, cerca de 200 pessoas estão envolvidas no projeto.

As peças chegarão ao público com alto valor agregado ao revelar os resultados da união entre iniciativa social, profissionalismo, criatividade e a vontade de provar que ainda há muito a ser feito quando os assuntos são aproveitamento de resíduos, sustentabilidade, trabalho em rede e transformação social.

“O projeto IAÔ Design melhora a vida das pessoas por meio das soluções sustentáveis da química e do plástico e isso exemplifica muito bem o propósito da Braskem. O projeto transforma resíduos plásticos em moda e cultura, através do apoio à qualificação da comunidade, e esta é uma grande oportunidade de investimento social para a nossa empresa. Nós acreditamos que o plástico é um material revolucionário, que traz qualidade de vida para as pessoas e pode ser destinado de maneira sustentável através da reciclagem e do reaproveitamento”, declara Helio Tourinho, gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia.

Fábrica Cultural – Quem conhece o trabalho da Associação Fábrica Cultural, que tem na sua presidência a artista Margareth Menezes, sabe que o casamento entre moda e sustentabilidade já rendeu excelentes frutos para o Núcleo Produtivo de Moda da entidade. Foi lá que teve início a ideia de aproveitar resíduos de lonas plásticas de publicidade como matéria-prima para as costureiras da Península de Itapagipe, região alvo dos projetos da associação.

Inúmeros acessórios e artigos feitos de lonas plásticas – que iriam para o lixo – foram produzidos desde 2010, quando se iniciou o trabalho do Núcleo, com destaque para coleção de bolsas. Nesse tempo, mais de 2.000 peças foram produzidas e comercializadas, beneficiando cerca de 80 mulheres e funcionando como referência para o nascimento da marca Iaô Design.

Design autoral – A particularidade do projeto Iaô Design está no fato de investir no design autoral por meio da criação assinada por estilistas de renome, a exemplo de Márcia Ganem e Luciana Galeão. A experiência com transformação de resíduos orientou o convite. Sendo a marca uma evolução do Núcleo de Moda, o propósito é ocupar mais espaços, atrair novos olhares, expandir a comercialização e avançar em visibilidade. Para isso, o projeto conta com dois potentes motores: inclusão social e sustentabilidade.

“O projeto IAÔ Design dá a possibilidade de mostrarmos um novo desenho social, que tem a sustentabilidade como um valor a ser seguido. Ele foi criado a partir do núcleo produtivo de moda da Fábrica Cultural, da vocação, do trabalho em rede com costureiras e esse setor produtivo; e vem também utilizando resíduo como uma possibilidade, uma oportunidade de reinvenção”, realça a diretora de projetos da Fábrica Cultural, Teresa Carvalho.

Coleção África Gráfica – Assinada por Luciana Galeão, a coleção África Gráfica contou com o auxílio de 15 tecelãs da Coopertêxtil, que há 13 anos funciona no Pelourinho. “A história do tear vem da África e percebi, quando conheci as meninas da cooperativa, que elas tinham um perfil de trabalho bem étnico. Daí surgiu a proposta da coleção, que traz como referência tudo que remete ao contexto africano”, explica a estilista de onde partiu sua inspiração.

Para produzir as peças, foram utilizadas as técnicas de tecelagem com ponto balão e ponto escama de peixe, assim como a cestaria (trançado de filetes do banner), que têm formas geométricas bem étnicas. Os detalhes em franjas, nós, macramê e a descombinação das cores ressaltam também a temática nas peças, que vão do acessório ao utilitário, como bolsas-saco, sandálias, porta-cartão e luminárias. “Foi um desafio para todo mundo. O material parece simples, mas é bem complexo de trabalhar por precisarmos descobrir nele as possibilidades seguras de produção”, relata Galeão.

Mobiliário – Já a linha de mobiliário do Iaô design é assinada pela estilista Márcia Ganem e nasceu como solução para o desafio de apresentar  produtos que utilizam matérias- primas de reuso, com a valorização cultural e identidade local. “Viabilizar soluções de ecodesign em mobiliário foi a melhor solução, porque é uma linguagem que permite cruzamentos interessantes, acolhendo bem as lonas descartadas e outras  soluções ambientais como a utilização de pallets em sua estrutura, além de possibilitar a inclusão da linguagem artesanal”, explica a artista.

Além do mobiliário, Márcia propõe uma série de objetos artesanais, que fundem técnicas tradicionais, como o filé e a cestaria. Assim, os plásticos descartados são transformados em objetos como divisórias, biombos, florais, que dão acolhimento aos ambientes propostos.

“É um prazer ver uma nova marca surgir no mercado, se posicionando de forma propositiva com relação ao meio ambiente e à formação e profissionalização de jovens. Espero que as pessoas se abram para experiência de se relacionar com esses produtos, que trazem a proposta de associar um design de alto padrão com a utilização de materiais reciclados”’, avalia Ganem.

Serviço:

O quê: Lançamento do Iaô Design

Quando: quarta-feira (dia 3 de agosto), às 18h30

Onde: Teatro Eva Herz – Salvador Shopping

A arte de Maragogipinho e do mestre Vitorino Moreira em exposição no Pelourinho
A arte de Maragogipinho e do mestre Vitorino Moreira em exposição no Pelourinho

A produção artística de Maragogipinho, em especial, a do mestre Vitorino Moreira, tradicional oleiro de 90 anos estão na exposição Maragogipinho e a Tradição do Barro. São potes, panelas, moringas, mealheiros e muitas outras peças da cerâmica de Maragogipinho, localidade do Recôncavo baiano.

A mostra fica em cartaz no Instituto Mauá Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h30, até o final de abril, com entrada gratuita. Obras de diversos artistas do distrito estarão à mostra e à venda.

Em paralelo a exposição, será apresentado o documentário Mestre Vitorino – Histórias do Barro realizado pelas jornalistas baianas Bianca Moreira e Thalita Nascimento. O vídeo produzido em 2008 conta a vida do artesão e ressalta suas principais obras, o Boi-Bilha e as lajotas decoradas com Tauá e Tabatinga (tinturas extraídas da argila).

Boi Bilha e Mestre Vitorino – Completando 90 anos, o conhecido mestre Vitorino Moreira ganha homenagem através da exposição, por sua importante representação simbólica na região. O artista criou o boi-bilha, peça de artesanato que une a figura do boi nordestino e a bilha (muito utilizada para guardar cachaça). Por essa criação, mestre Vitorino recebeu Menção Honrosa da Organização das Nações Unidas (ONU), no Festival de Artesanato dos Países da América Latina e Caribe.

Serviço:

O quê: Exposição Maragogipinho e a Tradição do Barro

Onde: Instituto Mauá Pelourinho (Rua Gregório de Mattos, nº 27, Pelourinho)

Quando: Segunda a sexta, das 9h às 17h30 (Até 28 de abril)

Quanto: Ingresso gratuito

Mauá encerra temporada 2009/2010 da Feira Baiana de Artesanato
Mauá encerra temporada 2009/2010 da Feira Baiana de Artesanato

A Feira Baiana de Artesanato, promovida pelo Instituto Mauá, encerra a temporada 2009/2010. O evento acontece neste sábado e domingo (dias 27 e 28), das 16 às 21h, no Jardim dos Namorados, em Salvador. A Feira Baiana de Artesanato reúne 84 barracas, oferecendo ao público uma variedade de peças artesanais, além de um espaço para a culinária, com 17 barracas comercializando quitutes e pratos típicos, desde a maniçoba do Recôncavo ao baião-de-dois do sertão. A partir das 18h, tem show do forrozeiro Zé Costa e convidados.

Mauá encerra temporada 2009/2010 da Feira Baiana de Artesanato
Instituto Mauá promove Feira de Artesanato no Jardim dos Namorados

O Instituto Mauá retoma seu calendário de eventos a partir deste fim de semana com a tradicional Feira Baiana de Artesanato, no Jardim dos Namorados, em Salvador, das 16 às 21h. Serão cerca de 80 barracas com peças da capital baiana e do interior do estado, além de mais 20 barracas de culinária, oferecendo ao público quitutes e pratos típicos da cozinha regional. A partir das 18h, o forrozeiro Zé Costa faz show, recebendo convidados.

Nesta edição, a Feira Baiana de Artesanato recebe o artesanato em coco de Camaçari e Baixios, tapetes de Conceição de Jacuípe, pintura em tecido de Serrinha, crochê de Lauro de Freitas, retalho de Amargosa, bonecas de Feira de Santana e palha de Santa Terezinha, além das tipologias da capital, a exemplo da cabaça, couro, artesanato em pedra, aproveitamento de materiais, roupas, utilidades para o lar e bijuterias. A Feira Baiana de Artesanato segue até março, em finais de semana alternados.

Artesanato mineral exposto no Mauá Pelourinho
Artesanato mineral exposto no Mauá Pelourinho

O artesanato mineral de Antonia Alves da Boa Morte esta em exposição na Galeria Mestre Abdias, na Sede do Instituto Mauá, no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, até o dia 17 de novembro. São cerca de 100 peças, fruto do trabalho da artesã com 20 tipos de pedras, entre esmeraldas, ametistas, turmalinas e outras, em forma de bustos, figuras de deusas e animais. A entrada é gratuita. O horário de visitação é de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h30.