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Alceu Valença apresenta show acústico na #ViradaSP de São Luiz do Paraitinga - Foto: Leo Aversa
Alceu Valença apresenta show acústico na #ViradaSP de São Luiz do Paraitinga

O cantor e compositor Alceu Valença apresenta show acústico na edição da #ViradaSP Online, que acontece do município de São Luiz do Paraitinga. O músico pernambucano será uma das 22 atrações que estão previstas para se apresentarem neste sábado (dia 6), a partir do meio-dia. O evento de 12 horas, ininterruptas, terá transmissão gratuita pela plataforma #CulturaEmCasa.

No show gravado no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, Alceu Valença apresenta um repertório inspirado na série de álbuns acústicos lançados pelo cantor ao longo de 2021. No palco, o artista relembra, em versões de voz e violão, grandes sucessos de sua carreira, como: Belle de Jour, AnunciaçãoTropicanaTáxi Lunar e Coração Bobo. No repertório ainda há espaço para músicas inéditas de sua autoria: Era Verão, SaudadeSem Pensar no Amanhã.

Outra atração que faz parte da programação desta edição da #ViradaSP Online, é o cantor Jota.pê. No show especial, o artista paulista, que canta e toca desde os 10 anos de idade, apresenta suas canções, influenciadas em vertentes que vão de Jorge Ben a Caetano Veloso, passando pelo manguebeat de Chico Science. No set list, estão composições como: Preta RainhaUns Cafunéa DomicílioConte Comigo e Lenda.

Na programação também estão intervenções artísticas do município de São Luiz do Paraitinga. Serão transmitidos conteúdos de destaque do cenário cultural da região como: Mestre Lumumba e banda com a apresentação Canções Congadeiras; o show do cantor Camilo Frade; da banda Sianinhas, composta por mulheres que celebram músicas carnavalescas; do grupo Céu de Lamparina, com canções do tradicional Festival de Música Junina; as marchinhas de São Luiz do Paraitinga do 36º Festival de Marchinhas, e a big band Grande Banda do Sertão.

“São Luiz do Paraitinga é uma estância turística que tem na cultura material e imaterial seus maiores atrativos. Participar da #ViradaSP Online é uma excelente oportunidade de dar maior visibilidade à produção cultural local, mostrar alguns locais bem especiais da cidade, o patrimônio arquitetônico, as belezas naturais e o carisma do povo luizense”, afirma Luciana Machado, diretora de Turismo e Cultura de São Luiz do Paraitinga.

#ViradaSP Online 2021 é uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, com gestão e produção da Amigos da Arte.

Serviço:

O quê: #ViradaSP Online – São Luiz do Paraitinga

Onde: transmissão pela plataforma #CulturaEmCasa

12h – Início da transmissão

12h10 – Paranga

13h30 – Céu de Lamparina

14h30 – Grande Banda do Sertão

15h – Jota.Pê

16h20 – Mestre Lumumba e Banda

17h20 – Alceu Valença

18h40 – 36º Festival de Marchinhas

19h10 – Camilo Frade

20h – Erik Escobar

21h10 – Rolando Prosa, com Rolando Boldrin

21h20 – Estrambelhados

22h20 – Sopro Caipira

23h30 – Sianinhas

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Alceu Valença apresenta show gravado no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo especialmente para #ViradaSP Online
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O cantor paulista Jota.pê se apresentar a partir das 15h, na #ViradaSP Online
Documentário "Danças Negras" trata do processo de descolonização sócio-cultural no Brasil - Foto: Divulgação
Documentário “Danças Negras” trata do processo de descolonização sociocultural no Brasil

Refletir sobre importantes aspectos das artes negras no processo de emancipação e descolonização sociocultural no Brasil foi o que motivou João Nascimento a realizar o documentário Danças Negras, que estreia nos cinemas nesta quinta-feira (dia 9). A ideia surgiu há cerca de seis anos, quando Nascimento, artista e pesquisador de cultura negra em diáspora, protagonizou ao lado do Fórum de Artes Negras e Periféricas a luta anti-racista e democrática em torno do programa de Fomento à Dança na cidade de São Paulo. Somatizando à experiência junto a Cia de Dança Negra Treme Terra o qual o João Nascimento é diretor-fundador desde 2006, o filme costura uma trama pavimentada no olhar artístico contemplativo com forte viés político, antropológico e cultural.

Além de figuras ilustres do campo das artes do corpo, da capoeira, dos terreiros de candomblé, do movimento negro e ambiente acadêmico, o filme conta com entrevistas exclusivas de Raquel Trindade (falecida em abril de 2018) e Makota Valdina (falecida em março de 2019). “Danças Negras trilha caminhos poéticos fundamentados na ancestralidade, nas memórias marcadas em corpos que dançam histórias, movimentações estéticas, políticas e sonoras oriundas das diásporas africanas no Brasil e outros desdobramentos urbanos marcados pela transculturalidade”, ressalta João Nascimento, diretor do documentário em parceria com Firmino Pitanga.

“Registrar em formato de documentário as matrizes negras da diáspora africana na dança contemporânea brasileira é resistir ao soterramento e ao embranquecimento das nossas identidades e tradições, estratégia criada pelos colonizadores desde o período escravocrata, quando os negros e negras antes de passar pela “porta do não retorno”, eram submetidas ao “ritual de esquecimento em volta do Baobá” no Benin, com o propósito de apagar nossas histórias, culturas, origens e nossa ancestralidade, afirmam os diretores.

Em seu depoimento ao documentário, o antropólogo Kabengele Munanga diz que “o racismo é uma ideologia que consiste em inferiorizar os outros, negar a humanidade dos descendentes de africanos, a sua capacidade de produzir obras de arte e culturas que marcaram a história da ciência e da tecnologia. Todo esse processo de hierarquização faz parte do fenômeno chamado racismo, que permeia todas as áreas. As artes africanas foram consideradas inferiores, primitivas, infantilizadas mesmo, e foi preciso um tempo para se dar conta que a arte negra tem expressões e raízes profundas que vêm da cultura de um povo, porque arte não cai do céu”.

Além de Kabengele Munanga, Raquel Trindade e Makota Valdina, Danças Negras tem depoimentos exclusivos de Clyde Morgan, Edileusa Santos, Lia Robatto, Enoque Santos, Helena Katz, Dinho Nascimento, Salloma Salomão, Mestre Felipe, Fernando Ferraz, Mestre Lumumba, Carlos Moore e do coreógrafo Firmino Pitanga que também assina a direção do filme.

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