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Rede Bahia estreia quinta temporada do ‘Expedição Bahia’
Rede Bahia estreia quinta temporada do ‘Expedição Bahia’

A partir deste sábado (17), os telespectadores da Rede Bahia poderão acompanhar a estreia da 5ª temporada do Expedição Bahia, apresentado pelo jornalista Sérgio Pinheiro. Dividido em três episódios que serão exibidos sempre aos sábados, após o Mosaico Baiano, o programa mantém a essência, mostrando como os esportes de aventura e o amor pela natureza sempre caminham juntos.

Nesta nova temporada, o Expedição Bahia apresentará as características de três dos principais biomas da Bahia: Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado, além de explorar os ecossistemas aquáticos. Por isso, o programa – que desbravou cenários de tirar o fôlego, como destaca Pinheiro – foi batizado de “Expedição Biomas”, por aliar a importância da preservação ambiental com atividades esportivas como canoagem, mergulho, escalada e trekking.

No episódio de estreia, o público conhecerá mais sobre a Transsincorá, uma trilha que corta a Chapada Diamantina, passando pelos municípios de Ibicoara, Mucugê, Andaraí, Lençóis e Palmeiras, ao longo da Serra do Sincorá. Na região, a equipe desbravou rios, morros, vales e cachoeiras, em meio a um mosaico de biomas único no Brasil, com áreas de Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado.

“É incrível como a Chapada tem a capacidade de nos surpreender. Sempre tem coisa nova para mostrar e aposto que o público vai ficar impactado com as imagens do programa de estreia”, conta o apresentador Sérgio Pinheiro.

>> Confira um pouco dos resumos dos três episódios e as datas de exibição:

Episódio 1 – Transsincorá

Exibição: 17/08 (Estreia)

A Transsincorá é uma trilha que corta a Chapada Diamantina de ponta a ponta, passando por cinco municípios (Ibicoara, Mucugê, Andaraí, Lençóis e Palmeiras), que estão localizados ao longo da Serra do Sincorá, uma cadeia de montanhas com picos de grande altitude. A região forma um mosaico de biomas único no Brasil, com áreas de Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado. Durante quatro dias, a equipe do “Expedição Bahia” percorreu 75 km para desbravar rios, morros, vales e cachoeiras, fazendo da Transsincorá uma das trilhas mais bonitas e desafiadoras do Brasil.

Episódio 2 – Oeste Profundo

Exibição: 24/08

A segunda viagem foi para a região oeste, uma área de cerrado, bioma conhecido como “Berço das Águas”. Rios importantes que alimentam o São Francisco têm suas nascentes lá. Com o solo rico em calcário, uma rocha de fácil dissolução quando em contato com a água, a região possui uma das maiores concentrações de cavernas do Brasil. Em São Desidério, a equipe do “Expedição Bahia” passou 12 horas explorando a Garganta do Bacupari, uma caverna de difícil acesso que abriga rios subterrâneos e formações incríveis. As belezas do município também são visíveis na superfície, com muitos paredões que atraem escaladores de todo o país. Sérgio Pinheiro, aproveitando a oportunidade, aventurou-se numa escalada de 40 metros, altura equivalente a um prédio de 15 andares.

Episódio 3 – Radicais Livres

Exibição: 31/08

No último episódio da temporada, o desafio será no mar. O jornalista Sérgio Pinheiro encarará o batismo de fogo dos remadores baianos: 60 km de remada entre Salvador e Morro de São Paulo. Na sequência, a equipe mostrará a Ilha dos Pássaros, um refúgio de milhares de aves que proporcionam um espetáculo de cores e sons no arquipélago de Cairu. Além disso, haverá um mergulho para conferir as consequências do aquecimento das águas da Baía de Todos-os-Santos nos corais. Na Ilha de Itaparica, uma plantação subaquática está ajudando a recuperar corais afetados pelo problema.

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A luz de várias lâmpadas esquenta o lugar, o pessoal da técnica avisa sobre uma mudança de no roteiro do programa. Mudou também a marcação das câmeras, o entrevistado ainda não chegou e o tempo do programa está estourado. Em suma, a confusão não é pouca. Da bancada de apresentação, é preciso dar um sorriso tranqüilo, dizer “boa noite” e começar mais um telejornal.

Tudo bem. Nem todo dia acontecem tantos imprevistos de uma só vez, mesmo assim, vida de apresentador não é moleza. Como acumulam a função de repórter ou editor com a de apresentador, esses profissionais são obrigados a alternar estados de ânimo. Num momento têm de ser ágeis, precisos na apuração da informação. Em outro, têm que estar calmos e seguros, para, a sempre cheia de imprevistos, apresentação do programa. E há ainda a questão da aparência.

Quem vê Kátia Guzzo apresentando o BA-TV na tranqüilidade, não imagina que ela passou a tarde num corre-corre danado, escrevendo notas, apurando informações e organizando as entradas do Bahia Agora. “Eu já saio de casa com uma maquiagem mais leve, para apresentar os fleshes. Na hora do jornal, reforço com uma mais adequada às luzes do estúdio”. Por conta do trabalho Kátia não toma sol: “a pele bronzeada brilha mais. Fica mais oleosa, dificultando a aderência da maquiagem. Além disso, sol faz mal a saúde”, explica.

Quem também se preocupa com o sol é Adriana Nogueira que, além de fazer reportagens, ainda tem que estar prontinha para a apresentação do Band Cidade, a cada começo de noite. “Adoro praia, mas hoje em dia, sempre que vou coloco um bonê e filtro solar”. Por causa da maquiagem pesada Adriana conta que, ao contrário das outras garotas, prefere sair de casa de cara limpa “com rosto lavado, sem maquiagem, já que, à noite, vou receber uma carga de cosméticos”.

A preocupação com o rosto é explicável. Enquadrados sempre em plano fechado, os apresentadores têm motivos de sobra para redobrar os cuidados com o rosto. “Na apresentação da reportagem, só conto com a expressão do meu rosto e a entonação da minha voz”, explica Adriana. Quem já se deu mal com tantos cuidados com a aparência foi Marcos Murilo, repórter e apresentador do Aratu Notícias. De tanto fazer a barba diariamente, uma irritação na pele encravou um fio da barba, resultado a região infeccionou e ele acabou no Hospital Aliança por vários dias.

Kátia e Adriana optaram por usar cabelos curtos. “na bancada, qualquer fio de cabelo fora do lugar chama atenção e distrai o telespectador, o que não pode acontecer”, explica Kátia. Jóias devem ser discretas, roupas estampadas e com listras nem pensar (as listras finas viram cobrinhas animadíssimas e aí, adeus atenção ao que está sendo dito). O mínimo gesto e cada detalhe da roupa são pensados. Tudo deve ser sóbrio, ainda que descontraído, evitando que o telespectador preste mais atenção ao apresentador do que à notícia.

Há, ainda, a questão dos erros. Gaguejar ou pronunciar uma palavra errada, denota insegurança, portanto a habilidade de locução é necessária para ler sem errar, tem que ser articulada com a capacidade de improvisação. “Às vezes o roteiro muda e uma reportagem que iria entrar no terceiro bloco, entra no primeiro. É preciso mudar as páginas e as chamadas para o comercial”, diz Marcos Murilo. Nesse momento é preciso estar atento à nova seqüência de chamada das reportagens. “sempre antes de começar a apresentação, me preparo fazendo uma oração. Respiro fundo, procuro relaxar. Para que a apresentação ganhe em credibilidade”, revela.

“Tenho que ficar calma, para passar bem a informação, com espontaneidade”, completa Adriana. “Por ter um tempo muito curto, o BA-TV permite, no máximo, expressões de olhar. É preciso muita habilidade para fazer a locução sem errar”, arremata Kátia.

 

*Reportagem publicada originalmente no Revista da TV, do jornal A TARDE, em 1° de julho de 2001.