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Cidade da Música da Bahia é inaugurado em histórico casarão de Salvador - Foto: Betto Jr. / Secom
Cidade da Música da Bahia é inaugurado em histórico casarão de Salvador

Foi inaugurado na noite desta quinta-feira (dia 23), a Cidade da Música da Bahia, novo museu instalado pela Prefeitura de Salvador no histórico Casarão dos Azulejos Azuis, no bairro do Comércio. Situado próximo ao Elevador Lacerda e ao Mercado Modelo, dois conhecidos cartões portais soteropolitanos, o imóvel foi completamente recuperado e apresenta a história da música desde os tempos da colonização da primeira capital do Brasil até a explosão de diversidades sonoras dos tempos contemporâneos. Além disso, também será um centro cultural de produção de novas linguagens musicais, com aparelhamento técnico e estúdios para promover novos movimentos.

O funcionamento da Cidade da Música da Bahia será de terça-feira a domingo, das 10h às 17h. O valor do ingresso é R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada). O benefício da meia entrada é extensivo a cidadãos residentes em Salvador, mediante comprovação de endereço. A visitação deverá ser feita através de agendamento prévio, a ser feito no site www.cidadedamusicadabahia.com.br.

Gerenciado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), a Cidade da Música da Bahia possui 1.914,76 m² de área construída e possui quatro pavimentos, cuja imersão dos visitantes é proporcionada através da mais moderna tecnologia utilizada atualmente. O piso térreo conta com hall de entrada, recepção e bilheteria, salão de estar, café, loja, biblioteca, midiateca, centro de pesquisa, área de infraestrutura do centro cultural, secretaria, depósito, copa e área de funcionários. A partir daí, a viagem ao universo sonoro da capital baiana é monitorada através do próprio smartphone do visitante, a partir do sistema da Cidade da Música a ser acessado através de QR Code e mediante preenchimento do cadastro.

Os pavimentos superiores abrigam acervos permanentes e estão sob as curadorias do antropólogo Antonio Risério e do arquiteto e artista Gringo Cardia, que também atuaram em outro equipamento municipal: a Casa do Carnaval da Bahia, na Praça da Sé. No primeiro andar da Cidade da Música, os visitantes se deparam com a exposição A Cidade de Salvador e Sua Música, que retrata bairros da cidade e suas músicas, histórias, depoimentos e novas tendências. O local dispõe de recursos audiovisuais através de uma grande maquete interativa, três grandes telas de projeção, estações de consulta e estúdio para gravação de depoimentos.

O segundo andar, por sua vez, possui na ambientação o tema da Tropicália com ilustrações gigantes de fragmentos da pintura modernista de Genaro de Carvalho. O local abriga a exposição História da Música na Bahia com nove cabines de vídeos, além de três salas. Uma delas é intitulada A Magia da Orquestra e exibe conteúdo voltado para a música clássica, mostrando como funciona uma orquestra passo a passo, quais os instrumentos a compõe e vídeo gravado com a Orquestra Sinfônica da Bahia.

A sala A Nova Música da Cidade traz experiência imersiva com grande tela de 80 polegadas, onde passam vídeos com grupos novos, cantores em ascensão e grupos periféricos de música. O sistema de iluminação desse local acompanha as luzes do show ou clipe, dando a sensação ao visitante que ele está dentro da tela. Já a sala Quem Faz a Música da Bahia é equipada com uma grande tela na qual são exibidos 260 depoimentos das pessoas mais importantes e representativas da música baiana.

O último pavimento da Cidade da Música da Bahia oferece entretenimentos educativos. Há três estúdios de gravação de clipes karaokê onde o visitante escolhe um fundo gráfico e, ao final, tem seu clipe pronto para postar em redes sociais. Uma estação de vídeo mostra todos os clipes que foram gravados. O conteúdo é acumulativo e dá para pesquisar quem gravou. O cardápio de variedades segue com a sala do Rap e Trap, poesia consciente que mostra vídeos de vários rappers, trappers e poetas de todo o Brasil, em especial os artistas jovens da Bahia. Esse espaço tem um pequeno tablado no qual o visitante pode recitar seu rap ou poesia.

O terceiro andar ainda tem sala especial de demonstração de um set de percussão onde as pessoas sentam em volta da mesa central. Um monitor do espaço cultural faz uma aula show com a participação final de todos os visitantes. Essa mesma sala está desenhada para ser um estúdio de gravação que acolherá o projeto “Novos Talentos”, no qual a Cidade da Música escolhe quatro jovens artistas por mês e produz a música e um clipe dos selecionados.

De hotel e supermercado a museu

O histórico Casarão dos Azulejos Azuis foi tombado em 30 de julho de 1969 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mas a história do imóvel é bem mais antiga. A fachada principal exibe dezenas de janelas de arcos em forma de ogiva, como em outros edifícios neogóticos. O Guia dos Bens Tombados Brasil, do Iphan, cita que não há informações precisas sobre as origens do sobrado. Acredita-se que ele tenha sido construído entre 1851 e 1855. De lá para cá, o imóvel passou por diversas transformações, abrigando o Hotel Muller, ainda no século XIX, e até o supermercado Paes Mendonça na segunda metade do século XX.

As intervenções no Casarão dos Azulejos Azuis tiveram investimento total de R$19,2 milhões, sendo R$11 milhões provenientes de financiamento junto à Corporação Andina de Fomento (CAF), através do Programa de Requalificação Urbanística de Salvador (Proquali), com intermediação da Casa Civil, e obras executadas pela Superintendência de Obras Públicas (Sucop), vinculada à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra).

Para efetivar as obras de recuperação no lugar que agora passa a abrigar a Cidade da Música da Bahia, a Prefeitura de Salvador promoveu estabilização do imóvel, em 2017, com a retirada dos escombros oriundos do desabamento da cobertura e consequentemente das estruturas em madeira abaixo dela. Os azulejos portugueses nas cores azul e branco que compõem a fachada do casarão passaram por um trabalho minucioso de restauração, realizado em mais de 21 mil peças de revestimento, espalhadas entre as ruas Portugal e Bélgica.

Os azulejos (que medem 13,5 x 13,5 cada), foram produzidos entre 1850 e 1860). Apesar de todos os cuidados na hora da remoção das pedras originais, nem todos os quadradinhos puderam ser reaproveitados devido à argamassa usada em diferentes períodos do passado. As peças com falta de pedaços foram restauradas, mas houve também produção de outras para substituir as que não puderam ser aproveitadas, de acordo com diretrizes do Iphan.

Serviço:

O quê: Cidade da Música da Bahia

Quando: terça a Domingo, das 10h às 18h. As visitas devem ser agendadas pelo site www.cidadedamusicadabahia.com.br

Onde: Praça Visconde de Cayru, 19, Comércio

Quanto: Ingressos a R$20 (Inteira) e R$10 (meia-estrada para estudantes, idosos acima de 60 anos e residentes em Salvador com apresentação de comprovante de residência individual)

Atriz Zeca de Abreu celebra 30 anos de carreira com espetáculo “A Filha da Monga” - Foto: Gabrielle Guido
Atriz Zeca de Abreu celebra 30 anos de carreira com espetáculo “A Filha da Monga”

A atriz Zeca de Abreu celebra seus 30 anos de carreira com a encenação do espetáculo A Filha da Monga, no Domingo no TCA, projeto dominical do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. O monólogo, que marca a formatura da artista na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), tem texto inédito e direção assinados por Luiz Marfuz. A exibição acontece neste domingo (dia 26), às 11h, no canal do TCA no YouTube e, por conta da classificação indicativa, às 22h, na TVE Bahia. A peça poderá ser assistida no YouTube do TCA até o dia 29 de setembro, quarta-feira.

A Filha da Monga nasceu na formatura de Zeca, resgatando um ciclo interrompido há três décadas, quando a artista deixava a graduação na UFBA para integrar elencos de peças profissionais. O espetáculo solo traça a história de uma jovem que é obrigada pelo padrinho a trabalhar num parque de diversões no papel da mulher que vira monstro, a Monga, seguindo os passos da mãe. Ela tenta quebrar essa cadeia de sucessão para poder viver os ritos de passagem de sua vida na infância, na adolescência e na vida adulta. Para isso, precisará enfrentar a hostilidade dos homens que, antecipadamente, reservaram um papel para ela. Entre a realidade e a imaginação, a trama percorre a jornada de afetos da história dessa mulher.

“A peça procura tocar algumas questões incômodas que atravessam temas e instituições como a escola, a família, a religião, a psiquiatria, a sexualidade, a violência doméstica e a indústria de entretenimento. Trata-se, no fundo, da reconstituição da jornada de afetos e agruras de uma mulher”, conta Luiz Marfuz, que escreveu a obra especialmente para Zeca após um pedido da atriz que aconteceu três anos atrás. Naquela época, os dois se reuniram, Marfuz escreveu algumas cenas, mas a história não avançava muito. Foi então que, em dezembro de 2020, já durante a pandemia, o projeto foi retomado.

“Escrevi o texto entre janeiro e março deste ano, a maior parte em Coaraci, minha cidade natal. Foi aí que me veio a lembrança da Monga, fenômeno que sempre acompanhei nos circos e parques de diversões do interior e que me intrigava muito. Eu ficava fascinado por aquela transformação e só mais tarde vim a saber que era um truque de espelho, que mulher nenhuma virava monstro”, ressalta Luiz Marfuz.

Para Zeca de Abreu, é uma estreia especialmente simbólica, pois marca o seu retorno à Escola de Teatro depois de uma carreira artística consolidada, premiada como atriz e diretora, com dezenas de trabalhos em teatro, cinema e televisão. “Estou ao mesmo tempo completando 30 anos de carreira e me formando no curso de Interpretação Teatral na Universidade Federal da Bahia. Me formar tem muitos significados. Voltei a estudar porque acredito que a vida é um eterno aprendizado”, comenta Zeca. Explorando o diálogo entre o teatro e a linguagem audiovisual, A Filha da Monga foi ensaiada remotamente e gravada no Galpão Wilson Melo, no Forte do Barbalho, em Salvador.

O espetáculo tem direção musical de Luciano Salvador Bahia, cenário de Zuarte Júnior, figurino de Maurício Martins, desenho de luz de Fernanda Paquelet, preparação vocal de Iami Rebouças, assistência de direção de Mateus Schimith, Lucas Modesto e Ícaro Bittencourt, câmera de Hilda Lopes Pontes, Klaus Hastenreiter  e Thiago Duarte, montagem de Klaus Hastenreiter, roteiro audiovisual de Luiz Marfuz e Lucas Modesto, produção executiva de Gabrielle Guido, coordenação de produção de Luiz Antônio Sena Jr, além da participação em voz off dos atores e atrizes Aicha Marques, André Tavares, Edu Coutinho, Iami Rebouças e Kaika Alves. O projeto é uma realização da Escola de Teatro da UFBA e da Ouroboros Companhia de Investigação Teatral.

Serviço:

O quê: Espetáculo “A Filha da Monga” no projeto Domingo no TCA

Quando: domingo (dia 26), às 11h no YouTube do TCA e às 22h na TVE Bahia

Quanto: Ingresso gratuito

Classificação: 14 anos

Rock in Rio 2022 inicia venda de ingresso nesta terça-feira (21)
Rock in Rio 2022 inicia a venda de ingresso nesta terça-feira (21)

O Rock in Rio 2022 inicia venda nesta terça-feira (21), do Rock in Rio Card, que equivale a um ingresso antecipado e garante a entrada ao evento antes mesmo do anúncio de todas as atrações. A compra poderá ser feita a partidas das 19h no site rockinrio.ingresso.com. O Rock in Rio 2022 acontece nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro de 2022. A organização do evento já divulgou os primeiros nomes do line up do Palco Mundo. Já estão confirmados na programação do festival Iron Maiden, Dream Theater, Megadeth e Sepultura + Orquestra Sinfônica Brasileira, que se apresentam no dia 2; Post Malone, Marshmello, Jason Derulo e Alok, no dia 3; Justin Bieber, Demi Lovato e Iza, no dia 4; e Dua Lipa e Ivete Sangalo fechando o festival no dia 11. Já no Palco Sunset, as atrações confirmadas são Joss Stone, Corinne Bailey Rae, Gloria Groove e Duda Beat que fazem shows no dia 8 de setembro.

Para a edição do Rock in Rio Brasil 2022, o valor da entrada será R﹩ 545,00 (inteira) e R﹩ 272,50 (meia-entrada).  O pagamento pode ser feito por cartão de crédito e o valor parcelado em até seis vezes. Para quem quer comprar, é preciso se planejar, já que na última edição a venda foi encerrada em menos de duas horas, quando os 198 mil ingressos disponíveis se esgotaram. O fã que adquirir o produto pode definir em qual data pretende usá-lo antes que a venda oficial de ingressos seja aberta ao público em geral, em abril do ano que vem – a escolha de data poderá ser feira de 23 de novembro de 2021 a 1º de abril de 2022.

Para a próxima edição, o ingresso do Rock in Rio 2022 será totalmente digital e substituirá as pulseiras das edições anteriores. O Rock in Rio e a Ingresso.com desenvolveram um ingresso seguro, anti-cópia, 100% rastreável, com bloqueio de utilização duplicada e que é compatível com a grande maioria dos smartphones do mercado. Para proteger ainda mais os fãs contra qualquer fraude, o ingresso não pode ser impresso em casa e o código para acesso ao festival será gerado perto da data do evento. Outra novidade é que a transferência de titularidade do ingresso será realizada somente através do sistema do Rock in Rio, garantindo assim a rastreabilidade do ingresso para que ninguém o utilize de forma indevida.

O limite de compra é de até  quatro entradas por CPF, sendo uma meia-entrada, com exceção para meia entrada de pessoas portadoras de necessidade especial, que têm direito a comprar com o benefício também para seu acompanhante. Os clientes que adquirirem meia-entrada terão que informar no próprio site todas as informações referentes ao documento que comprove tal condição, para posterior validação, assim como será necessário apresentá-lo no acesso à Cidade do Rock, no dia do evento. 

Carlinhos Brown e Fernanda Takai lançam música em apoio a doença rara - Foto: Divulgação
Carlinhos Brown e Fernanda Takai lançam música em apoio a causa de doença rara

Em parceria inédita, Carlinhos Brown e Fernanda Takai se unem para lançar a música Amor Raro. A iniciativa celebra a história de crianças e jovens com uma doença rara, a Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), caracterizada pela deterioração muscular progressiva, que afeta um a cada 3,5 mil a 5 mil meninos no mundo e ainda não tem cura. Setembro é o mês de conscientização sobre a doença.

A canção escrita pelos artistas foi inspirada no livro Amor Raro, obra também narrada por Carlinhos Brown e Fernanda Takai, em conjunto com outras personalidades como Daiane dos Santos, Márcio Canuto, Mario Sergio Cortella e Mauricio de Sousa. Lançado em dezembro de 2020, o projeto da Agência de Narrativas Construtores de Memória reúne histórias de famílias que convivem com a DMD e contornam as dificuldades do cotidiano para oferecer às crianças mais qualidade de vida e tempo para se desenvolverem da forma mais saudável e segura possível.

Toda renda arrecadada com a venda dos exemplares da obra é destinada à Aliança Distrofia Brasil, associação de pacientes que lidera ações nacionais em prol de inclusão, representatividade e melhores condições de acesso a cuidados de pessoas com distrofias musculares. Para dar vida ao livro composto por imagens capturadas por Lailson Santos, os artistas passaram o dia ao lado das famílias para que pudessem entrevistá-las e vivenciar os valores e vínculos fortes que as unem. A partir desse convívio, surgiu a inspiração para a canção que transforma em melodia as histórias de tantas famílias que enfrentam a DMD sem deixar o sorriso de lado.

“Doenças raras, como já revela o conceito, não afetam a grande maioria das pessoas, mas qualquer família pode ter que enfrentá-las. Por isso, é tão importante batalhar para que mais e mais gente conheça situações pelas quais quem tem DMD passa. E poder fazer isso por meio de obras tão delicadas e produzidas por artistas que se comoveram pela causa, é ainda mais especial”, pontua Karina Züge, presidente da Aliança Distrofia Brasil.

Assim como o livro, a composição busca chamar atenção para o diagnóstico precoce da Distrofia Muscular de Duchenne, além de sensibilizar a população brasileira em relação a doença genética. No videoclipe da música, essa mensagem é reforçada, ao exibir breves filmes das famílias junto aos artistas que narram o livro. Amor Raro já está disponível em todas as plataformas digitais e o livro pode ser adquirido no link https://comprarlivroamorraro.com.br.

Aliança Distrofia Brasil (ADB) é uma instituição privada, sem fins econômicos, que tem como finalidade agregar associações, fundações e outras formas de movimentos sociais, além de pessoas jurídicas representativas de pessoas com distrofia muscular, com o intuito de mudar a história destes pacientes, potencializando o advocacy e a defesa dos mesmos, seja pela cura, tratamento ou pela formulação e aperfeiçoamento de políticas públicas que possam melhor assistir pacientes, seus familiares, cuidadores e profissionais de saúde.

Atualmente, 16 associações integram a ADB, presentes nos estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Recife, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Serviço:

O quê: Livro Amor Raro

Preço: R$ 49,90

Link para compra: https://comprarlivroamorraro.com.br

Ouça a música Amor Raro, parceria de Carlinhos Brown e Fernanda Takai
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Assista ao clipe de Amor Raro, parceria de Carlinhos Brown e Fernanda Takai
Zeca Baleiro e Lia Sophia fazem shows em mais uma edição da #ViradaSP
Zeca Baleiro e Lia Sophia fazem shows em mais uma edição da #ViradaSP

Os cantores e compositores Zeca Baleiro e Lia Sophia fazem shows especiais em mais uma edição da #ViradaSP On-line, maratona de música, artes cênicas e cultura urbana, que acontece neste sábado (dia 18), a partir das 12h. A #ViradaSP On-line 2021 é transmitida, gratuitamente, durante 12 horas seguidas tanto pela plataforma #CulturaEmCasa como pelo aplicativo, disponível nas lojas Apple Store e Google Play para Iphone e Android. Os apresentadores Ellen Oléria e Luiz Ramalho comandam os shows gravados no Teatro Sérgio Cardoso especialmente para o evento.

Outro destaque da #ViradaSP On-line é o quadro especial Rolando Prosa, capitaneado por Rolando Boldrin, que permeia o programa com histórias, canções e causos. O evento é uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, em parceria com a Organização Social Amigos da Arte, e integra o programa de fomento e difusão cultural #JuntospelaCultura.

Esta edição da #ViradaSP On-line 2021 acontece em parceria com a cidade de Bertioga. O município paulista foi selecionado a partir de chamada pública do programa #JuntospelaCultura, realizada este ano. Diferentes linguagens artísticas compõem as atrações locais. Entre elas, a Orquestra Geek, apresenta Cordas da Cultura; o espetáculo musical Ô de Casa, com o Grupo Alma de Maré; o espetáculo Tempo de Histórias, com Luísa Helene, Robson Alexandre, Eriko Miranada (percussão) e Solange Oliveira (voz e violão)Além de valorizar os aspectos culturais de cada município, a #ViradaSP On-line 2021 apresenta peculiaridades e pontos turísticos das cidades.

Bertioga se soma a outros 19 municípios de São Paulo que tiveram suas propostas culturais selecionadas e que integram a #ViradaSP On-line 2021: Botucatu, Franco da Rocha, Ilha Solteira, Itapira, Mirante do Paranapanema, Mogi das Cruzes, Santa Fé do Sul, São Bento do Sapucaí, São João da Boa Vista, São Luís do Paraitinga, Serrana, Sete Barras, Ubatuba. O evento já foi realizado em parceria com São José dos Campos, Piracicaba, Itanhaém, Itapevi, Mairiporã e Ribeirão Preto.

Confira a programação completa da #ViradaSP On-line – Bertioga

Quando: sábado (dia 18)

Onde: na plataforma #CulturaEmCasa e pelo aplicativo, disponível nas lojas Apple Store e Google Play para Iphone e Android

12h20 – Saladinha de histórias, com Grupo Giralua

12h50 – Associação Cultural Quintal Aroeira apresenta: histórias no quintal, contos para diferentes setênios, com Rosângela Pereira e Floresta

14h – Ô de casa, com Grupo Alma de Maré

14h50 – Tempo de histórias, com Luísa Helene, Robson Alexandre, Eriko Miranada e Solange Oliveira

16h – Lia Sophia

18h – Rolando Boldrin, com Rolando Prosa

18h20 – O ano que tudo começou, com Cia Teatral Armageddon19h40 – Documentário Cultura Afro Brasileira

20h20 – Zeca Baleiro

21h40 – Escola de Capoeira Angola Raiz Negra – projeto Semeando Capoeira Angola no Meio Ambiente

22h10 – Tom Vieira

23h15 – Orquestra Geek – Cordas da Cultura

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Centro Cultural Coreano no Brasil promove festival on-line com filmes da Coreia do Sul
Centro Cultural Coreano no Brasil promove festival on-line com filmes da Coreia do Sul

O Centro Cultural Coreano no Brasil, em parceria com o Cine Belas Artes, de São Paulo, promove o festival de cinema on-line Volta ao Mundo: Coreia do Sul. De 16 a 30 de setembro, o público poderá assistir gratuitamente a grandes sucessos do cinema sul coreano através da plataforma de streaming À La Carte do cinema Belas Artes. A mostra vai contar com 12 longas-metragens, retratando diferentes décadas do país e seu desenvolvimento cultural ao longo dos anos. Para participar do festival, os interessados deverão inserir o código do voucher exclusivo (CULTURACOREIACCCBMES), que posteriormente deverá ser colocado no aplicativo À La Carte, para os usuários terem acesso exclusivo e gratuito aos filmes durante a mostra cultural.

Os títulos escolhidos são produções realizadas de 1961, mostrando a época do pós-guerra das Coreias, até 2016, apontando uma realidade cultural mais moderna. Os longas de destaque que estarão disponíveis na plataforma serão: Bala Sem Rumo (1961), de Yoo Hyun-mok; O Caminho para Sampo (1975), de Lee Man-hee; Amora (Classificação indicativa: + 18) (1985), de Lee Doo-young; Atrizes (2009), de Lee Jae-young; Paju (2009), de Park Chan-ok; A Empregada (2010), da Im Sang-soo; e Canola (2016), de Yoon Hong-seung.

O intuito do Centro Cultural Coreano no Brasil com o festival é celebrar o cinema coreano e colocar opções de longas-metragens aclamados pela crítica e inéditos no Brasil. Um dos destaques da mostra fica por conta dos filmes estrelados por grandes atrizes da atualidade como Youn Yuh-Jung (Atrizes, A Empregada e Canola), primeira atriz sul coreana a ganhar um Oscar.

Serviço:

O quê: Festival de Cinema Volta ao Mundo: Coreia do Sul

Onde: insira o código do voucher exclusivo (CULTURACOREIACCCBMES) na plataforma de streaming À La Carte do cinema Belas Artes. Baixe o aplicativo Belas Artes À La Carte na Google Play ou App Store. Disponível para Android, Android TV, Iphone, Apple TV e Roku

Quando: de 16 a 30 de setembro

Quanto: evento gratuito com cupom do CCCB exclusivamente disponível no Instagram do Centro Cultural Coreano no Brasil (@kccbrazil)

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- Foto: Leonardo Papini
Velejador Aleixo Belov lança o livro “Minhas viagens com outros comandantes”

O velejador e engenheiro civil Aleixo Belov lança o seu mais novo livro, Minhas viagens com outros comandantes. A publicação, concebida durante a pandemia, será lançada na próxima quinta-feira (dia 23), a partir das 18h, no salão de festas do Yacht Clube da Bahia, na Ladeira da Barra, em Salvador. O evento aberto ao público contará com uma sessão de autógrafos com o autor seguindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19. O lançamento de Minhas viagens com outros comandantes faz parte das ações para a inauguração prevista para o mês de novembro, do Museu do Mar, no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico de Salvador.

A mais recente obra de Belov, de 78 anos, mostra sua construção como navegador e o aprendizado que pôde adquirir, ao longo de sua juventude, em uma série de viagens que fez em barcos comandados por velejadores como o francês Oleg Bely, grande mentor do ucraniano que escolheu a Bahia como lar.

Essas experiências, que são compartilhadas com os leitores em ordem cronológica, contribuíram para que o velejador se tornasse um dos maiores navegadores do Brasil. Dentre os feitos que reforçam a importância desse baiano de coração estão cinco voltas ao mundo, sendo três delas em solitário a bordo do veleiro Três Marias. Por conta dessas viagens, ele ganhou um diploma da Marinha do Brasil por ter sido o primeiro a dar uma volta ao mundo sozinho em uma embarcação com a bandeira brasileira.

As outras duas viagens foram feitas com o veleiro-escola Fraternidade, construído pelo próprio Belov, assim como o Três Marias. Nas expedições, ele viajou acompanhado de mais 12 tripulantes – alunos entre 18 e 30 anos – pré-selecionados pelo próprio comandante para compreender as lições do mar, assim como aprendeu com os velejadores que constam na atual obra.

“Na época, não sabia da importância que Oleg iria exercer na minha vida de navegador, nem que se tornaria meu mentor e me ajudaria muito, dando sugestões no projeto e na construção do Fraternidade”, revela Belov, no capítulo intitulado A primeira viagem com Oleg Bely a bordo do Kotic.

No prefácio do livro, Belov, que venceu a Covid-19, ainda fala sobre como a crise sanitária que o mundo vive o ajudou na construção da obra. “Talvez este livro nunca tivesse sido escrito se não ocorresse a pandemia do novo coronavírus, que me deixou recolhido em casa. Revirando as coisas e separando o que ia ser exposto no Museu do Mar, que estava construindo, encontrei 11 cadernos com diários que escrevi, inclusive, quando ainda era jovem”, afirmou ele, antecipando que, para trazer à tona a veracidade presente nas anotações, manteve o estilo de escrita de cada época.

“Considerei mais importante manter como estava escrito para se ter a imagem do Aleixo Belov de cada época, nos diversos relatos em anos diferentes, e poder perceber como ele foi mudando com o tempo”, contou o velejador, que é autor de outros oito livros que narram suas as viagens ao redor do mundo.

Serviço:

O quê: Lançamento do livro Minhas viagens com outros comandantes, de Aleixo Belov

Quando: Quinta-feira (dia 23), às 18h

Onde: salão de festas do Yacht Clube da Bahia, na Ladeira da Barra

Foto: Reprodução