Os quase 50 anos de carreira artística de um dos maiores escultores baianos está descrita no livro A Arte de Tatti Moreno. A publicação da P55 Edição, tem patrocínio da Braskem e do Governo do Estado, através do Fazcultura e do Bradesco Seguros, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet. A obra será lançada na próxima quinta-feira (dia 18), às 19h30, num coquetel para convidados, na sede da Odebrecht, na Av. Paralela, em Salvador. “Há muitos anos eu já vinha com meu trabalho tentando lançar esse livro. Estou ansioso para vê-lo nas mãos do público. Essa é uma sensação maravilhosa”, confidencia Tatti.
A religiosidade é uma característica marcante na obra do escultor de 72 anos, famoso pela criação dos 12 orixás instalados no Dique do Tororó, em 1998. “Essa obra levou três anos para ser concluída, mas foram 16 anos tentando convencer que algum governante topasse a ideia”. Outra obra que traz muito orgulho para Tatti é o Cristo com braços erguidos para o céu, com 70 toneladas em fibra de vidro e aço e que construiu há cinco anos, em Lima, capital do Peru.
Fruto de um estudo cronológico iniciado há três anos pela esposa do artista Gisele Fraga, A Arte de Tatti Moreno foi escrito por Claudius Portugal e destaca em suas 240 páginas a trajetória do artista plástico baiano, iniciada ainda aos 12 anos de idade. Dos bonecos da infância, feitos de arame, cola e sucatas, Tatti partiu para a utilização do latão, aço inoxidável e alumínio em suas obras já durante as aulas com o mestre Mário Cravo Júnior, na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Salvador. Uma foto de Mario Cravo Neto, inclusive, ilustra a capa do livro. Além do texto biográfico sobre Tatti Moreno, a publicação traz algumas reproduções de imagens que retratam diversas fases do processo criativo de suas obras, desde a modelagem em barro, passando pelas formas em gesso até a fase da resina.
Para Helio Tourinho, gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia, o registro da carreira de Tatti Moreno em um livro, incentiva a perpetuação de sua memória. “A Braskem tem muito orgulho em apoiar essa iniciativa, com o objetivo de imortalizar a produção desse grande artista, deixando-a como legado para futuras gerações”, ressalta o gestor. Além da noite de autógrafos, o público presente ao lançamento poderá conferir uma exposição com peças que foram retratadas no livro e obras recentes criadas pelo escultor, que poderão ser adquiridas no local.
O show que acontece nesta sexta-feira, dia 12, apresenta ao público de Salvador a banda MōrenaDub
Em uma parceria com a ONG Teto e Euzaria, a banda MōrenaDub vai realizar o MōrenaDub in Concert no dia 12 de agosto, às 21h, no Teatro da Cidade, localizado no Colégio Villa Campus, na Avenida Paralela, em Salvador. Na ocasião, a banda de baianos, que traz o SurfMusic como grande referência para as suas autorais, vai gravar um CD e um clipe audiovisual para dar continuidade à divulgação em terras brasileiras.
A MōrenaDub existe há pouco mais de um ano e já fez a sua primeira turnê internacional em março deste ano, na Nova Zelândia. O show no Teatro da Cidade, em Salvador, será a estreia da turnê MōrenaDub 2.0, em referência à nova e segunda formação da banda, que reúne Pedro Coelho (Guitarra e Voz), José Leal (DJ e percussão), Ian Lasserre (Violão), Eric Almeida (Saxofone) e Artur Paranhos (Baixo). “Tocar em um teatro sempre foi um grande desejo do Grupo e apresentar o nosso som ao público de Salvador será uma experiência com certeza inesquecível”, afirma Pedro Coelho, um dos idealizadores do projeto.
Mōrena é um termo que na língua Maori, da Nova Zelândia, significa “Bom dia”, remetendo à positividade. Além disso, o Grupo apresenta um repertório variado, que normalmente une a Bossa e o Rap, através do Dub, que é a alma do Grupo. Praticamente todas as suas faixas são apresentadas em forma de delays, reverbs e efeitos eletrônicos. No set list, estão composições de artistas como Caetano Veloso, Chico Buarque, Dorival Caymmi, O Rappa, Marcelo D2, Criolo e Charlie Brown Júnior, além de músicas autorais da banda, que lançou em março deste ano o seu segundo álbum, intitulado NZōTour, fazendo referência à bem sucedida turnê realizada na Nova Zelândia.
A função social da música tem peso para a turma da MōrenaDub, que acordou com a ONG Teto, focada na construção de casas temporárias em locais onde a situação é de extrema pobreza, que 40% da arrecadação do evento será destinado à Instituição, além da arrecadação em venda de produtos que estarão em exposição no teatro, no dia do evento. Os ingressos estão à venda por R$ 20 na sede da Teto e nas lojas da Euzaria dos Shoppings Paralela e Barra. Mais informações: (71) 2626-0032 / 99161-2358 / www.morenadub.com.
Serviço
Show: Estreia do MōrenaDub in Concert
Atração: MōrenaDub
Local: Teatro da Cidade (Colégio Villa Campus, na Avenida Paralela, em Salvador)
Data: 12/08/2016 (sexta-feira)
Horário: 21h
Ingressos: R$ 20
Pontos de venda: sede da Teto e nas lojas da Euzaria dos Shoppings Paralela e Barra
Mais informações: (71) 2626-0032 / 99161-2358/ www.morenadub.com
Os Correios lança no próximo dia 19, um selo comemorativo em homenagem aos seus 180 anos dp terreira de candomblé Casa de Oxumarê. O selo é ilustrado pelo artista plástico André Hora, que retrata as oito gerações religiosas que lideraram o terreiro desde a sua fundação em 1836. A cerimônia de lançamento acontece na Assembléia Legislativa da Bahia, às 9h30. O selo será comercializado através da Casa de Oxumarê.
Autoridades civis e militares do Estado da Bahia foram convidadas para participar do lançamento desse marco histórico para a comunidade da Casa de Oxumarê, além de parlamentares estaduais e federais, membros do poder executivo federal e artistas. Também estarão presentes no evento, a Superintendente dos Correios da Bahia, Jane Perroni e o Professor PhD em História da Cultura Negra, Jaime Sodré.
“De fato, me interessa pouco um livro que seja muito inteligente e aborrecido. Gosto da dimensão encantatória do texto, entendo o livro como algo mudador”, afirma o autor de o nosso reino, o remorso de baltazar serapião, o apocalipse dos trabalhadores e a máquina de fazer espanhóis, série de obras conhecida como a tetralogia das minúsculas, por ser escrita sem letras capitais. De personalidade carismática, sensibilidade ímpar e talento eclético, Valter Hugo Mãe foi reconhecido por seu conterrâneo José Saramago como um “tsunami literário” já na publicação de seu segundo romance.
Um dos autores de sua geração mais lidos em Portugal, Mãe se identifica com uma literatura que vai além do público médio e possui uma função na vida humana. “A literatura serve para alguma coisa. A poesia é, inclusive, terapêutica. Tudo deve ser escrito com a esperança de que o público atinja uma espécie de sabedoria, um outro tipo de inteligência emocional”, afirma. E completa: “O indivíduo só é tão importante como a pedra. Por isso, estou convicto de que só existimos pelos outros e com os outros, e a vida só nos recompensa verdadeiramente quando sabemos chegar a quem amamos”. Valter Hugo Mãe estará no palco do Fronteiras Braskem do Pensamentoem Salvador, no dia 5 de setembro, às 20h30. A conferência acontece no Teatro Castro Alves. Informações no site www.fronteiras.com/salvador ou pelo fone 4020-2050. Ingressos à venda a partir desta segunda-feira, vagas limitadas.
Licenciado em Direito e pós-graduado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea, Valter Hugo Lemos nasceu em Saurimo, Angola. Filho de portugueses, sua família retornou a Portugal antes de seus cinco anos. Passou a infância em Paços de Ferreira e, em 1980, mudou-se para Vila do Conde, onde vive até hoje. Desde criança se reconhece como um colecionador de palavras – e só foi convencido por sua mãe a frequentar a escola depois que ela lhe disse que estudar seria a melhor forma de “guardar as coisas na cabeça”. Adotou o pseudônimo “mãe” – que inicialmente escrevia também em minúsculas – por considerar a palavra repleta de um sentido de completude, do extremo da humanidade. “É um tipo de amor que não gastamos de outra forma a não ser que tenhamos um filho. É como haver um desperdício de nós mesmos”, reflete. Já o apreço pelas minúsculas é explicado por estas aludirem “a uma democracia das palavras”, comenta o escritor, que afirma ser o uso de letras maiúsculas algo inoperante na língua. “Não pensamos com muita sinalética. É uma utopia pensar que o texto escrito possa chegar perto da selvageria que representa o discurso do pensamento, mas é um desafio que me interessou viver. Depois, mudei para as maiúsculas pela oportunidade de fazer algo diferente após a tetralogia, e também porque era muito redutor ser reconhecido como o cara que escreve tudo em minúsculas”, reclama.
Entre as diversas láureas recebidas, destaca-se a conquista do Prêmio José Saramago por o remorso de baltazar serapião, em 2007, e o Prêmio Portugal Telecom, em 2012, por a máquina de fazer espanhóis. Suas obras se destacam pela variedade dos meios de expressão e de temática, que podem falar dos pequenos detalhes do cotidiano, dos problemas contemporâneos enfrentados por países como Portugal ou das paisagens da Islândia, combinando uma prosa apurada com histórias marcadas pela emoção. “Eu sempre fui convencido de que morreria cedo e tive várias datas-limite: os 18 anos, os 33 e os 40. Agora, acho que vou ser eterno”, brinca o escritor, ao explicar que a crescente idade das personagens principais de seus quatro mais importantes romances é o ponto de encontro destas obras.
Em o nosso reino, Valter Hugo Mãe conta a história de benjamin, um menino de oito anos que vive em uma pequena aldeia portuguesa durante o regime salazarista, buscando distinguir o bem e o mal em meio à repressão da igreja e aos trágicos acontecimentos que ocorrem a seu redor. Em o remorso de baltazar serapião, relata a desastrada existência dos sargas e as desventuras de seu primogênito, baltazar serapião, tragicamente enamorado por ermesinda, de extrema beleza. Em oapocalipse dos trabalhadores, conta a história de maria da graça e quitéria, duas empregadas domésticas que, apesar do trabalho duro e da rotina opressiva, mantêm as esperanças em uma vida melhor e vivem desventuras amorosas. Já em a máquina de fazer espanhóis, último livro da tetralogia das minúsculas, narra a história de antónio jorge da silva, um barbeiro de 84 anos que, depois de perder a mulher, passa a viver num asilo e se vê obrigado a investigar novas formas de conduzir a vida.
Em sua quinta obra, O filho de mil homens, Mãe volta às maiúsculas e narra a história do pescador Crisóstomo, que aos 40 anos tem uma vontade imensa de ser pai e conhece o órfão Camilo: ao redor dos dois, outros personagens testemunham a construção de uma família em uma aldeia rural, atravessando temas como solidão, preconceitos, vontades reprimidas, amor e compaixão. A obra guarda semelhanças com as memórias e os desejos de Valter Hugo Mãe, que diz já ter sentido o preconceito na pele por ter nascido em Angola. Na escola, relembra ter sido chamado de “preto”, e costuma contar que sua descoberta das pessoas negras se deu num supermercado, quando uma senhora o mandou retornar a sua terra. “Fui para casa e perguntei a minha mãe se as pessoas em Angola eram negras. Ela disse que sim. Perguntei se eu ia ficar negro. Mas minha mãe disse: Não, vais ser sempre assim, amarelinho. Fiquei frustrado. Pensei que, eventualmente, ser negro deveria ser incrível. Eu me olhava e pensava: Uau! E se eu fosse preto?! À noite ninguém iria me ver. Seria o homem-aranha de Paços de Ferreira”, conta o autor em uma de suas entrevistas, em um misto de emoção e divertimento.
Em um de seus mais recentes livros, Valter Hugo Mãe se desafia novamente ao contar uma história sob a perspectiva de uma menina de 11 anos: A desumanização se passa na paisagem inóspita dos fiordes islandeses e narra o que resta a uma jovem depois da morte de sua irmã gêmea. O livro – recentemente publicado na Islândia, alcançando a liderança de vendas no país – resgata a vontade constante de reinvenção, autoimposta pelo escritor: “Sinto que vou de arrasto. Sou a parte menos importante do começo das coisas. Eu só preciso estar atento”, fala o autor sobre seu processo de escrita. E completa: “Eu não pergunto em demasiado para me deixar impressionar pela intuição. A maior parte das minhas coisas começa com pessoas caladas. Observo e depois invento uma vida para aquela pessoa – o sapato, o gesto, como ela se penteia”, explica.
Com uma carreira marcada pela edição literária e por trabalhos na poesia, na crônica, na música, na televisão e nas artes plásticas, Mãe já apresentou um programa de entrevistas num canal português, atuou como vocalista da banda Governo e tem se dedicado esporadicamente ao desenho. Sua obra poética está revista e reunida no volume contabilidade, e escreve ainda a coluna “Casa de Papel”, no jornal Público.
Foto: Rita Rocha
SOBRE OS 10 ANOS DO FRONTEIRAS DO PENSAMENTO
Em uma década, muitos olhares. Em seus dez anos de existência, o Fronteiras do Pensamento realizou mais de 200 conferências internacionais, apresentadas para mais de 170 mil espectadores. Encontros que sempre tiveram como propósito a tradução do nosso mundo e do nosso tempo visando ampliar e diversificar o debate. Alguns dos mais instigantes e representativos intelectuais da atualidade estiveram no palco do Fronteiras, ressaltando a diversidade geográfica, a pluralidade de ideias e a liberdade de expressão em um trabalho que ultrapassou as fronteiras físicas do ciclo de conferências, transformando-se em uma conceituada plataforma de conteúdo, que já gerou 24 filmes de curta e média metragens, mais de 500 vídeos publicados no YouTube, séries de livros e mais de 30 mil fascículos educacionais distribuídos, além de diversas outras publicações que podem ser acessadas no portal www.fronteiras.com. Atualmente, o Fronteirasé realizado em três capitais – São Paulo, Porto Alegre e Salvador. O Fronteiras Braskem do Pensamento Salvador tem o patrocínio da Braskem, apoio da Rede Bahia e Unijorge, com realização da Caderno 2 Produções Artísticas.
SOBRE O FRONTEIRAS BRASKEM DO PENSAMENTO
Presente na capital baiana desde 2008, o Fronteiras Braskem do Pensamento já apresentou mais de 20 conferências internacionais na cidade, com nomes de destaque no cenário contemporâneo. A crítica cultural norte-americana Camile Paglia, o oceanógrafo francês Jean-Michel Cousteau, o jornalista norte-americano Tom Wolfe, o escritor britânico Salman Rushdie e o sociólogo espanhol Manuel Castells foram alguns dos convidados que mantiveram sempre repleta a plateia de um dos mais cultuados palcos do País, o Teatro Castro Alves.
Para marcar os 10 anos do projeto, referência na cena cultural brasileira, o Fronteiras Braskem do Pensamento traz este ano a Salvador o premiado escritor Valter Hugo Mãe para uma conferência especial que aposta na força da literatura como um importante processo de intervenção global e local. O encontro também celebra a primeira visita de Mãe, um dos escritores portugueses mais lidos na atualidade, a um dos berços históricos do Brasil.
O convidado confessa ser um apaixonado pela cultura brasileira, reafirmando em várias entrevistas que “a melhor coisa que os portugueses fizeram foi o Brasil”. Em uma de suas colunas no jornal Público narra um encontro emocionado com Ariano Suassuna: “Alguns homens fazem de todas as horas uma lição de vida. Ao visitar Ariano Suassuna, sei bem, visitei humildemente a alma de um certo Brasil. Que falou comigo. Falou comigo, simplesmente”, poetiza. Mãe protagonizou uma das mais belas e poéticas conferências do projeto na cidade de Porto Alegre em 2015, trechos que podem ser assistidos dentre os vídeos mais acessados do portal www.fronteiras.com, com mais de 20 mil visualizações.
A venda dos ingressos para o Fronteiras Braskem do Pensamento inicia nesta segunda, na bilheteria do Teatro Castro Alves e nos SACs do Shopping Barra e do Shopping Bela Vista, pelo sitewww.ingressorapido.com.br ou pelo telefone (71) 2626-5071.
PONTOS DE VENDA: A partir deste sábado, na bilheteria do Teatro Castro Alves, nos SACs do Shopping Barra e do Shopping Bela Vista, pelo site www.ingressorapido.com.br ou pelo telefone 4003-2051.
Neste sábado, dia 6, serão realizadas as provadas da segunda fase do evento, que é realizado pelo Instituto de Química da Ufba e tem patrocínio da Braskem, Dow Química e Brasilgás
Neste sábado, dia 6/08, às 14h, quase 4,5 mil alunos do Ensino Médio e Tecnológico de diversas cidades baianas participam da segunda fase da Olimpíada Baiana Química (OBAQ). O evento, que chega a sua da 11ª edição, é organizado pela Associação Brasileira de Química (ABQ-Bahia), com o apoio do Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Serviço Social da Indústria (SESI), Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e Fundação CEFET-BAHIA. A atividade tem patrocínio da Braskem, Brasilgás e Dow Química, empresas que incentivam ações de inovação e desenvolvimento sustentável.
O objetivo da Olimpíada Baiana Química é dar oportunidade para que jovens estudantes interessados na disciplina possam conhecer melhor os processos de separação de misturas, ligações, reações químicas, entre outros. Os portões serão abertos às 13h30 e a duração da prova é de quatro horas. O exame será aplicado em 62 municípios. Em Salvador, a prova ocorrerá no Pavilhão de Aulas Prof. Luiz Felippe Serpa, antigo PAF I da UFBA, localizado no bairro de Ondina.
Na primeira fase, que foi realizada nas escolas, mais de 16 mil estudantes concorreram às vagas disponibilizadas pela coordenação da OBAQ para a segunda fase do concurso. Os candidatos devem comparecer aos locais de prova munidos de documento de identificação com foto. Não será permitido o uso de celulares, calculadoras reprogramáveis e outros equipamentos eletrônicos. As questões devem ser respondidas com caneta esferográfica azul escura ou preta. Os alunos mais bem classificados na Fase II representarão a Bahia nas Olimpíadas Norte-Nordeste e Brasileira de Química de 2017. Mais informações no site www.obaq.ufba.br.
Um projeto que deve virar referência em design e sustentabilidade no Brasil será lançado em Salvador nessa quarta-feira (dia 3). Esta é a data em que resíduos de lonas plásticas serão mostrados na forma de peças de mobiliário e artigos de moda. O lançamento será em bate-papo sobre design e sustentabilidade no Teatro Eva Herz (Salvador Shopping), com exposição das coleções, a partir das 18h30.
A autoria reforça a riqueza dos produtos, que são assinados pelas estilistas Márcia Ganem e Luciana Galeão, e costureiras e tecelãs de grupos produtivos da cidade, a exemplo da Coopertêxtil. A iniciativa é idealizada e gerida pela Associação Fábrica Cultural, que inova ao investir no casamento entre design e sustentabilidade para promover sua missão de inclusão sócio-produtiva através da Economia Criativa. O patrocínio é da Braskem e Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.
Sandálias e bolsas de lona trançada e peças de mobiliário, como almofadas e puffs, chegarão ao consumidor final sob a grife Iaô Design e prometem ser tão surpreendentes quanto o processo social e criativo que está por detrás da sua produção. Tudo costurado, cerzido e alinhavado por mulheres que integram grupos produtivos de Salvador. Ao todo, cerca de 200 pessoas estão envolvidas no projeto.
As peças chegarão ao público com alto valor agregado ao revelar os resultados da união entre iniciativa social, profissionalismo, criatividade e a vontade de provar que ainda há muito a ser feito quando os assuntos são aproveitamento de resíduos, sustentabilidade, trabalho em rede e transformação social.
“O projeto IAÔ Design melhora a vida das pessoas por meio das soluções sustentáveis da química e do plástico e isso exemplifica muito bem o propósito da Braskem. O projeto transforma resíduos plásticos em moda e cultura, através do apoio à qualificação da comunidade, e esta é uma grande oportunidade de investimento social para a nossa empresa. Nós acreditamos que o plástico é um material revolucionário, que traz qualidade de vida para as pessoas e pode ser destinado de maneira sustentável através da reciclagem e do reaproveitamento”, declara Helio Tourinho, gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia.
Fábrica Cultural – Quem conhece o trabalho da Associação Fábrica Cultural, que tem na sua presidência a artista Margareth Menezes, sabe que o casamento entre moda e sustentabilidade já rendeu excelentes frutos para o Núcleo Produtivo de Moda da entidade. Foi lá que teve início a ideia de aproveitar resíduos de lonas plásticas de publicidade como matéria-prima para as costureiras da Península de Itapagipe, região alvo dos projetos da associação.
Inúmeros acessórios e artigos feitos de lonas plásticas – que iriam para o lixo – foram produzidos desde 2010, quando se iniciou o trabalho do Núcleo, com destaque para coleção de bolsas. Nesse tempo, mais de 2.000 peças foram produzidas e comercializadas, beneficiando cerca de 80 mulheres e funcionando como referência para o nascimento da marca Iaô Design.
Design autoral – A particularidade do projeto Iaô Design está no fato de investir no design autoral por meio da criação assinada por estilistas de renome, a exemplo de Márcia Ganem e Luciana Galeão. A experiência com transformação de resíduos orientou o convite. Sendo a marca uma evolução do Núcleo de Moda, o propósito é ocupar mais espaços, atrair novos olhares, expandir a comercialização e avançar em visibilidade. Para isso, o projeto conta com dois potentes motores: inclusão social e sustentabilidade.
“O projeto IAÔ Design dá a possibilidade de mostrarmos um novo desenho social, que tem a sustentabilidade como um valor a ser seguido. Ele foi criado a partir do núcleo produtivo de moda da Fábrica Cultural, da vocação, do trabalho em rede com costureiras e esse setor produtivo; e vem também utilizando resíduo como uma possibilidade, uma oportunidade de reinvenção”, realça a diretora de projetos da Fábrica Cultural, Teresa Carvalho.
Coleção África Gráfica – Assinada por Luciana Galeão, a coleção África Gráfica contou com o auxílio de 15 tecelãs da Coopertêxtil, que há 13 anos funciona no Pelourinho. “A história do tear vem da África e percebi, quando conheci as meninas da cooperativa, que elas tinham um perfil de trabalho bem étnico. Daí surgiu a proposta da coleção, que traz como referência tudo que remete ao contexto africano”, explica a estilista de onde partiu sua inspiração.
Para produzir as peças, foram utilizadas as técnicas de tecelagem com ponto balão e ponto escama de peixe, assim como a cestaria (trançado de filetes do banner), que têm formas geométricas bem étnicas. Os detalhes em franjas, nós, macramê e a descombinação das cores ressaltam também a temática nas peças, que vão do acessório ao utilitário, como bolsas-saco, sandálias, porta-cartão e luminárias. “Foi um desafio para todo mundo. O material parece simples, mas é bem complexo de trabalhar por precisarmos descobrir nele as possibilidades seguras de produção”, relata Galeão.
Mobiliário – Já a linha de mobiliário do Iaô design é assinada pela estilista Márcia Ganem e nasceu como solução para o desafio de apresentar produtos que utilizam matérias- primas de reuso, com a valorização cultural e identidade local. “Viabilizar soluções de ecodesign em mobiliário foi a melhor solução, porque é uma linguagem que permite cruzamentos interessantes, acolhendo bem as lonas descartadas e outras soluções ambientais como a utilização de pallets em sua estrutura, além de possibilitar a inclusão da linguagem artesanal”, explica a artista.
Além do mobiliário, Márcia propõe uma série de objetos artesanais, que fundem técnicas tradicionais, como o filé e a cestaria. Assim, os plásticos descartados são transformados em objetos como divisórias, biombos, florais, que dão acolhimento aos ambientes propostos.
“É um prazer ver uma nova marca surgir no mercado, se posicionando de forma propositiva com relação ao meio ambiente e à formação e profissionalização de jovens. Espero que as pessoas se abram para experiência de se relacionar com esses produtos, que trazem a proposta de associar um design de alto padrão com a utilização de materiais reciclados”’, avalia Ganem.
Por motivo de força maior, foi suspenso o 2º Encontro Regional das Agências de Propaganda, que seria realizado nesta quarta-feira (03/08), na cidade de cidade de Teixeira de Freitas, no Extremo Sul da Bahia. O Sindicato das Agências de Propaganda do Estado da Bahia (Sinapro-Bahia) informa que em breve uma nova data será anunciada.
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