O amor entre uma judia e um umbandista na comédia “Amarração do Amor” que chega aos cinemas

Um folheto escrito “Trago seu amor em 3 dias” foi o que uniu de maneira despretensiosa o casal Bebel e Lucas. Apaixonados e juntos há um ano, eles decidem se casar de maneira simples, numa cerimônia com o jeitinho dos dois. Mas não é bem assim que suas famílias idealizaram esse momento. Esse é o enredo da comédia Amarração do Amor, dirigida por Caroline Fioratti e que estreia nesta quinta-feira (dia 14), em cinemas de 250 cidades brasileiras, entre elas: Salvador, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte, Belém, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Palmas, Porto Alegre, Curitiba e Vitória.

Com distribuição da Paris Filmes, a comédia reúne os protagonistas Bebel, vivida pela atriz Samya Pascotto e Lucas, interpretado pelo ator Bruno Suzano, casal de religiões diferentes, e seus pais Regina (Cacau Protásio) e Samuel (Ary França) que vão entrar numa disputa que vai dificultar bastante o momento mais sonhado pelos filhos: o dia do casamento. Pai de Bebel, Samuel fará de tudo para que o casamento siga a tradição judaica, com direito a rupá e rabino. Mas, para isso, ele vai ter que enfrentar a determinação de Regina, mãe de Lucas e dedicada mãe de santo, que já chega fazendo planos e pedindo que a união aconteça no seu terreiro. É a partir daí que os dois protagonizam uma divertida disputa para que o rito de suas religiões prevaleça, mesmo contra a vontade dos filhos.

Também estão no elenco Malu Valle, Maurício de Barros, Lorena Comparato, Vinícius Wester, Bel Kutner e Cassio Pandolfh. O longa conta ainda com a participação especial de Berta Loran e Clementino Kelé. Com roteiro de Carolina Castro, Marcelo Andrade e Caroline Fioratti, o filme tem produção da Migdal Filmes, coprodução da Fox Film do Brasil e distribuição da Paris Filmes/Downtown Filmes.

“Essa mistura de religiões e tradições tem tudo a ver com a essência do povo brasileiro. Amarração do Amor é um filme original, inovador e que traz de volta às telonas o gênero que tanto faz sucesso aqui: a comédia romântica. O filme promete fazer o público rir e se emocionar com as diferenças culturais deste casamento para lá de inusitado”, adianta Márcio Fraccaroli, diretor Geral da Paris Filmes.

A produtora Iafa Britz, da Midgal Filmes, destaca a consultoria de Mãe Nancy (Umbanda) e de Michel Gherman (Judaísmo) que os auxiliaram desde a concepção do roteiro até as filmagens. “É uma comedia divertidíssima, mas tivemos todo o cuidado ao abordar as tradições de cada uma das religiões”, explica. “Todos temos alguma história para contar de embate com a própria sogra, ou o próprio sogro. Quisemos contar a história de um casamento como qualquer outro, mas uma união que possivelmente traria uma crise somente no Brasil. Logo neste país tão sincrético, o patriarca judeu e a matriarca umbandista travam uma disputa hilária de controle sobre os filhos. Eles vão descobrir que há mais coisas em comum que diferenças, mas são muito teimosos, e esse será o grande desafio para a celebração de amor”, conclui Iafa Britz.

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