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Revista especializada em psiquiatria é lançada em Salvador

A Bahia acaba de ganhar uma nova publicação especializada: trata-se da Revista Holiste, um veículo com circulação semestral produzido pela Clínica Holiste, que aborda o universo da psiquiatria e da saúde mental. O lançamento da publicação ocorreu durante coquetel realizado no último dia 11/05, que marcou a inauguração da nova sede do hospital dia da Holiste, localizado no bairro da Pituba. “Nosso objetivo ao lançarmos esta publicação é, através de nossos médicos psiquiatras, psicólogos, terapeutas, entre outros profissionais, poder desmistificar a psiquiatria e diminuir o preconceito que existe em relação ao tema, ajudando as pessoas a lidarem com seus transtornos mentais”, explica Bruno Trindade, diretor de Marketing da Clínica.

A primeira edição traz como matéria de capa uma entrevista com o médico psiquiatra Dr. Luiz Fernando Pedroso, diretor clínico da Holiste, que relembra a trajetória dos 15 anos da clínica, os projetos que estão em andamento e sua visão sobre a psiquiatria no Brasil. A revista também reúne reportagens sobre a nova estrutura do Hospital Dia, drogas e ambiente de trabalho, terapias de neuroestimulação, o conceito de ambientoterapia e muito mais. A produção é da AG Editora e conta com tiragem de 3.500 mil exemplares. Além da edição impressa, é possível ler todo o conteúdo na versão digital e fazer o download em formato PDF, através do site revista.holiste.com.br.

Novo hospital dia amplia em 50% capacidade de atendimento da Holiste

Comemorando dois anos de atividade, o hospital dia da Holiste ganhou uma nova sede na Rua das Rosas, 658, no bairro da Pituba, em Salvador Read Full Report. O espaço será apresentado ao público no dia 11 de maio e é especializado em serviço de reabilitação e suporte psicossocial para pacientes com transtornos mentais. A nova sede ampliou em quase 50% a capacidade de atendimento oferecida pela unidade, atendendo a crescente demanda. No próximo semestre, a Holiste também irá inaugurar a sua nova clínica no bairro de Pituaçu.

O Holiste Dia conta com uma equipe multidisciplinar formada por psicólogos, terapeutas, enfermeiros e médicos. São mais de 15 profissionais em atividade, desenvolvendo atividades de reabilitação em saúde mental. A nova estrutura potencializou a realização das diversas atividades terapêuticas, como musicoterapia, informática, relaxamento, meditação, arteterapia, salão de beleza e expressão corporal. O atendimento acontece das 8 às 16 horas, de segunda a quinta-feira.

Dentre as novidades da nova estrutura destacam-se uma varanda com espaço para atividades de jardinagem e horticultura, uma nova enfermaria e um amplo refeitório com copa para, além de oferecer refeições, servir como espaço de atividades culinárias. Toda a estrutura foi pensada para contemplar pacientes com dificuldades de locomoção, contando com elevador e banheiros adaptados para este público.

Planejamento terapêutico  O tratamento em hospital dia é indicado para a reabilitação e suporte psicoemocional de pacientes com limitações funcionais e, consequentemente, com dificuldades de reinserção e readaptação ao ambiente sócio familiar. A frequência do atendimento em hospital dia varia conforme o caso e o momento de cada paciente, podendo ser diária, em dias alternados ou apenas uma vez por semana, em período integral ou meio turno.

O objetivo do tratamento é fazer com que o paciente se mantenha psiquicamente estabilizado, responsável pelo seu próprio bem estar e inserido em seu ambiente familiar e social. Tudo é elaborado para que ele ganhe a maior autonomia possível dentro de suas limitações.

“Os pacientes encaminhados ao hospital dia são aqueles que ainda necessitam de suporte e vínculo institucional, e nossa missão é prepará-los para que possam se tornar pessoas ativas e produtivas, capazes de cuidar de si mesmas, com ganhos em sua própria qualidade de vida e dos que estão ao seu redor”, explica o médico psiquiatra André Gordilho, um dos coordenadores do hospital dia da Holiste.

Para Sandra Simon, diretora técnica da Holiste, a participação da família nesse processo é essencial. “Os planos terapêuticos elaborados para cada paciente constroem uma ponte com a família, para que ela perceba que não está sozinha e que deve ter participação e responsabilidade durante o tratamento”, afirma.