Pesquisar por:
Projeto TCA de Braços Abertos apresenta o espetáculo O Último Capítulo
Projeto TCA de Braços Abertos apresenta o espetáculo O Último Capítulo

O projeto TCA de Braços Abertos apresenta o espetáculo solo O Último Capítulo, do ator Danilo Cairo. O vídeo do monólogo, inspirado em um conto de Machado de Assis do século 19, será disponibilizado nesta sexta-feira (dia 21), às 19h, no canal de YouTube do Teatro Castro Alves, de Salvador.

O registro audiovisual de O Último Capítulo incorpora elementos cênicos e é uma realização do Toca Criações Artísticas. O público poderá assisti-lo até domingo, dia 23 de maio. A iniciativa TCA de Braços Abertos abriga nos seus canais digitais realizações da cena artística baiana, assim como acontece rotineiramente nos palcos do Complexo do TCA, maior equipamento cultural da Bahia.

Em cena, Danilo Cairo conta a tragicômica história de Matias Deodato, um estudante de direito que, em plena pandemia, pensa em colocar um ponto final na sua própria história. Para isso, ele planeja fazer a transmissão em suas redes sociais, compartilhando com o público reflexões sobre o sentido da existência, vida, morte. Tudo enquanto passeia entre os cômodos da casa que morou na infância. Esta obra é uma releitura contemporânea do conto homônimo de Machado de Assis, do ano de1884.

Ficha técnica

Em sua live, Matias aborda com humor e emoção a relação com cada elemento do lar, em objetos, memórias, e também com a plateia digital. A narrativa mistura ficção e realidade até a uma grande revelação, no final deste espetáculo-live. Em seu último capítulo, Matias Deodato transforma sua vida em uma espetacularização da realidade. Ao longo de uma trajetória de 15 anos, o Toca Criações Artísticas promove trabalhos em formação, pesquisa e produção teatral, onde dialogam poéticas ibéricas e regionais. Sobre o processo criativo de O Último Capítulo, Danilo Cairo conta que o público poderá se conectar com a história já que está em casa, onde a história se desenrola. “É um desafio bonito, que nos exige um novo olhar para o teatro nessa linguagem do audiovisual”.

O espetáculo O Último Capítulo o texto de Daniel Arcades e Danilo Cairo conta com a presença de Kleber Sobrinho e Rui Manthur na direção. Mônica Nascimento está na direção de movimento e Luciano Salvador Bahia na direção musical. A direção audiovisual é assinada por Dayse Porto e equipe. À frente do cenário, Erick Saboya e Agamenon de Abreu. Figurino sob a responsabilidade de Diana Moreira, com a modelista Dora Moreira. Iluminação por Allison de Sá e fotografia de Diney Araújo. Nos vídeos, Rogério Vilaronga assume, e Anderson Falcão assina o design gráfico do projeto. Danilo Cairo é o diretor de produção e idealizador do projeto, com produção executiva de Bergson Nunes.

Serviço:

O quê: Espetáculo O Último Capítulo, no projeto TCA de Braços Abertos

Quando: sexta-feira (dia 21), às 19h. Disponível até o domingo (dia 23).

Onde: Transmissão on-line do canal do Teatro Castro Alves no YouTube

Espetáculo musical O Encantado volta a cartaz em sessões on-line
Espetáculo musical O Encantado volta a cartaz em sessões on-line

O espetáculo cênico musical O Encantado – Uma Saga Nordestina em Busca de Dom Sebastião volta a cartaz com duas sessões únicas on-line. A peça, que tem direção de Edinilson Motta Pará, música ao vivo de Igor Reis e atuação de Ricardo Stewart, terá transmissão gratuita através do Facebook e YouTube do Coletivo Candura e Artes, nesta sexta e sábado (dias 21 e 22), sempre às 20h. Logo após a sessão de sexta-feira (dia 21), o público é convidado a participar de um bate-papo musical e interativo, através da plataforma Google Meet, na live intitulada Canções Encantadas.

Participam do encontro a pesquisadora da cultura popular Sálua Chequer, o autor e diretor de O Encantado Edinilson Motta Pará, o diretor musical e compositor Igor Reis e o ator Ricardo Stewart. Nesse encontro, serão apresentadas as composições feitas exclusivamente para espetáculo. Canções de cunho sertanejo que serviram de inspiração para a criação da peça e músicas de domínio público presentes no universo nordestino.

A trama de O Encantado – Uma Saga Nordestina em Busca de Dom Sebastião se baseia em acontecimentos históricos ocorridos no século 19, em Pernambuco, nos quais líderes messiânicos pregavam vida próspera para o povo do Sertão. Nessas localidades, comunidades eram formadas com centenas de pessoas comandadas por esses beatos, pregando que o rei português Dom Sebastião (morto no século 16 em batalha contra os mouros) ressuscitaria ali trazendo riqueza e prosperidade para os mais pobres e necessitados. Sendo assim, seria criado um reino encantado, liderado pelo monarca, cumprindo-se a lenda lusitana sobre o rei que retornaria para restaurar a soberania do Império Português, livrar o povo das mazelas, distribuir riqueza e terras, enriquecer os pobres e libertar os negros da escravidão.

A dramaturgia do espetáculo se constrói a partir de informações coletadas, principalmente, na obra Memória sobre o Reino Encantado na Comarca de Villa Bella, de Antonio Ático de Sousa Leite; primeiro registro escrito sobre os acontecimentos da Pedra Bonita. Também nas citações sobre os fatos presentes nas obras da literatura brasileira, como O Reino Encantado: Crônicas Sebastianistas, de Tristão de Alencar Araripe Jr.; Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, de Ariano Suassuna; Pedra Bonita, de José Lins do Rego, além de relatos de historiadores e artigos de pesquisadores.

Além de assinar o texto e a direção, Edinilson Motta Pará é também o responsável pela iluminação de O Encantado – Uma Saga Nordestina em Busca de Dom Sebastião. O espetáculo tem cenografia, figurino e adereços de Yoshi Aguiar, assistentes de cenografia, figurino e adereços de Milena Leite e Meire Marques, produção executiva de Geovane Nascimento, trilha sonora executada pelo músico Igor Reis.

As apresentações on-line do espetáculo O Encantado – Uma Saga Nordestina em Busca de Dom Sebastião integram a Ação de contrapartida da Canduras e Artes com uso do subsídio pago pelo Mapa Cultural de Salvador da Fundação Gregório De Mattos, Prefeitura de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

Trabalho de arte-educação

O Coletivo Candura e Artes foi criado em 2013 pelo diretor teatral Edinilson Motta Pará e pela atriz, escritora e arte-educadora Cilene Canda. O objetivo é construir um espaço do fazer artístico, através de montagens teatrais, espetáculos de contação de estórias, cursos e workshops. Com a música e educadora Sálua Chequer produziu, em 2013, o esquete de contação de estórias infantis Essa Toalha Tem Estória; em 2014, o espetáculo A Atriz Que Não Sabia Morrer, com Marcos Machado e Irema Santos; em 2015, o recital de poesia Nós por Acaso: Um Caso de Poesia, com os atores Marcos Machado, Alda Valéria, Cilene Canda e o músico Ives Sahar; o espetáculo teatral Quaderna, O Encantado, inspirado no protagonista do romance A Pedra do Reino de Ariano Suassuna, com o ator Ricardo Stewart, o músico Igor Reis e direção e texto de Edinilson Motta Pará.

Em 2018 o Coletivo Candura e Artes produziu O Encantado – Uma Saga Nordestina em Busca de Dom Sebastião, com Ricardo Stewart, texto e direção de Edinilson Motta Pará; no mesmo ano, A Menina que Queria Ter Asas, texto de Cilene Canda, direção de Edinilson Motta Pará e atuação de Cilene Canda, Ricardo Stewart e Vinícius Caires; em 2019, estreou Vincent… Um possível Van Gogh!, com texto e atuação de Lago Junior e direção de Edinilson Motta Pará; e o projeto de contação de estórias Sarauzinho para Crianças, idealizado por Cilene Canda, com Cilene Canda e Ricardo Stewart.

Serviço:

O quê: Espetáculo O Encantado, do Coletivo Canduras e Artes

Quando: sexta e sábado (dias 21 e 22 de março), às 20h

Quanto: ingresso gratuito

Onde: no Facebook e no YouTube do Coletivo Canduras e Artes

Classificação: 14 anos

O Ator Marcos de Assis no espetáculo A Travessia do Grão Profundo Foto: Jai Silva
Festival de Teatro do Interior da Bahia retoma programação on-line

O 4º Festival de Teatro do Interior da Bahia retoma sua programação a partir desta quarta-feira (dia 5), com transmissão on-line. Adiada em março do ano passado por conta da pandemia, a mostra volta a chamar atenção para a produção teatral do interior baiano, apresentando as montagens que foram selecionadas para concorrer ao Prêmio Braskem de Teatro, na categoria de Espetáculo do Interior. As apresentações acontecem entre os dias 5 e 28 de maio, com transmissão em tempo real, sempre às 16h. Todas as sessões serão gravadas e os espetáculos ficarão disponíveis no canal do Festival no YouTube.

O espetáculo A Travessia do Grão Profundo, da cidade de Irecê, reabre a mostra nesta quarta-feira (dia 5), às 16h. No domingo (dia 09), será a vez da peça Marama, do município de Lauro de Freitas participar do Festival de Teatro do Interior da Bahia. Dos 60 espetáculos inscritos nesta edição do festival, representando diferentes regiões do estado, 12 foram selecionados para as mostras competitivas, sendo que quatro foram apresentados em janeiro do ano passado, antes do início da pandemia, em Jequié. Das oito peças restantes que iriam se apresentar em Camaçari e Itabuna, sete terão a encenação transmitida no canal do Teatro da Bahia no YouTube, já que um dos grupos selecionados optou por não continuar no festival.

Oficinas

Com o retorno, o festival ganha novos cenários e as apresentações serão transmitidas remotamente, ampliando o público que pode ter acesso aos espetáculos. Inicialmente, as peças seriam apresentadas em Camaçari e Itabuna, mas com a pandemia essa programação foi adaptada e os trabalhos serão encenados em palcos de Salvador. O festival também terá oficinas, que serão realizadas a partir do dia 10 de maio e também foram adaptadas para o formato digital. As atividades serão ministradas por membros da comissão julgadora do festival nas plataformas Zoom e Google Meet.

De 10 a 13 de maio, de 9h às 12h, o dramaturgo e ator Luiz Antônio Sena Jr. ministra a oficina O Texto Dramático e As Novas Dramaturgias. Entre os dias 17 e 20, no mesmo horário, a produtora Lu Barreto realiza Produção Cultural. A última oficina acontece de 24 a 27 de maio, de 9h às 12h, com o tema Solo online Zoom – Atuação e processo criativo” com o ator e diretor Fábio Vidal. Os interessados devem se inscrever neste link. O 4º Festival de Teatro do Interior da Bahia é patrocinado pela Braskem e Governo da Bahia, por meio do Fazcultura, apoio institucional do Sindicato dos Artistas e Técnicos (Sated).

Confira a programação completa do 4º Festival de Teatro do Interior da Bahia:

05/05 | 16h – A Travessia do Grão Profundo (Irecê)
09/05 | 16h – Marama (Lauro de Freitas)
12/05 | 16h – Nelson em Jogo (Feira de Santana)
14/05 | 16h – Zambi (Lauro de Freitas)
16/05 | 16h – Lucas da Feira (Feira de Santana)
21/05 | 16h – As Fabulosas Viagens de Frederico (Itabuna)
28/05 | 16h – Nem Tanto, Nem Tão Pouco (Lauro de Freitas)

Oficinas:
10 a 13/05 | 9h as 12h – O Texto Dramático e As Novas Dramaturgias I Luiz Antonio
17 a 20/05 | 9h as 12h – Produção Cultural I Lú Baretto
24 a 27/05 | 9h as 12h – Solo online Zoom – Atuação e processo criativo I Fábio Vidal

Espetáculo Medeia Negra - Foto: Adeloya Oju Bara
Espetáculo Medeia Negra volta a cartaz em apresentação virtual

O espetáculo Medeia Negra, protagonizado pela atriz, cantora e performer Marcia Limma estreia nesta quinta-feira (dia 11), às 19h, no canal do Sesc Bahia no Youtube. A exibição gratuita ficará em cartaz virtualmente por sete dias.

Parte de uma leitura própria da tragédia grega de Eurípides e da invisibilização da voz feminina, Medeia Negra é um grito épico, lírico e musical, que traz o patriarcado como uma metáfora das mortes que as mulheres negras são obrigadas a carregar.

No tempo passado, presente e futuro, a personagem desconstrói o mito para convocar as mulheres à retomada do poder. A ancestralidade e a evocação aos cânticos negros de libertação disparam um embate entre público e personagem sobre as reflexões levantadas.

A dramaturgia do espetáculo solo é da atriz em parceria com Márcio Marciano e Daniel Arcades, com direção é de Tânia Farias.