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Espetáculo teatral e contação de história movimentam o Mercado Rio Vermelho neste fim de semana

Para alegrar o fim de semana da garotada, o Mercado Rio Vermelho preparou uma programação especial, com histórias recheadas de fantasia e aprendizado. A diversão começa neste sábado (24), com a apresentação da peça teatral UNO: O homem e o mundo. O espetáculo, produzido pelos artistas independentes do Grupo Persona de Teatro, estimula as crianças a participarem e tomarem decisões, de forma que influenciem o que acontece na peça.

O grupo se apresenta das 10h30 às 11h30, no Espaço Arte & Cultura do Ceasinha, e a classificação é livre para todos os públicos. Segundo a diretora do espetáculo, Maria Jatobá, entre os temas abordados pelos atores mascarados estão “a preservação do meio ambiente, por meio de atitudes simples, como jogar o lixo no lixo, ou mesmo transformar materiais que não nos servem mais em coisas úteis, como brinquedos”, explica.

Já no domingo (25), também das 10h30 às 11h30, o Espaço Arte & Cultura do Ceasinha recebe a escritora e professora Palmira Heine, para contar a história do livroChapeuzinho no Pelô. A publicação de autoria da própria Palmira, narra as aventuras da famosa Chapeuzinho Vermelho e de sua família, durante visita pelas ruas históricas de Salvador. “Notei que era preciso trazer elementos da nossa cultura para que as crianças baianas se sentissem parte da narrativa e conhecessem também o Pelourinho como um lugar cheio de história”, conta a autora. A programação é direcionada a crianças de todas as idades.

Serviço:

O quê: Espetáculo “UNO: O Homem e o Mundo”, com o Grupo Persona de teatro

Onde: Espaço Arte & Cultura do Ceasinha

Quando: Sábado (24/08), das 10h30 às 11h30

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

O quê: Contação de história: Chapeuzinho no Pelô, com a escritora Palmira Heine

Onde: Espaço Arte & Cultura do Ceasinha

Quando: Domingo (25/08), das 10h30 às 11h30

Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

Frank Menezes volta a cartaz com “O Corrupto”

O ator baiano Frank Menezes traz de volto aos palcos baianos o espetáculo solo O Corrupto. Vista por mais de 20 mil pessoas, a peça será encenada no Café-Teatro Rubi, no Wish Hotel da Bahia, em Salvador, nos dias 16, 17, 23 e 24 de agosto, às 20h30. Ingressos a R$ 50 (Couvert artístico).

Com direção do premiado ator Marcelo Praddo, Frank Menezes, que acabou de participar da série da TV Globo “Cine Holiúdy”, dá uma sacudida na plateia, com um texto escrito por ele mesmo, e faz todo mundo pensar, ao mesmo tempo que arranca gargalhadas, sobre como todos colaboram para a corrupção que tanto condenamos.

Neste solo, o ator fala dos políticos, é claro, mas fala também da corrupção perpetrada por líderes espirituais de várias religiões, da corrupção nas instituições públicas e nas empresas privadas, nos meios de comunicação e das pequenas corrupções do dia a dia, aquelas toleradas sem dores de consciência pelo cidadão comum, como estacionar na vaga de deficientes, furar fila e outras tantas “coisinhas”.

Serviço:

O quê: Frank Menezes – O Corrupto   
Quando: dias 16, 17, 23 e 24/8 (sexta e sábado), às 20h30
Onde: Café-Teatro Rubi (Wish Hotel da Bahia)
Quanto: Couvert artístico – R$ 50 Bilheteria: Café-Teatro Rubi – 71 3013-1011
segunda a sábado, das 14h às 19h (em dias de apresentação, até às 20h30)
Vendas onlinehttps://couvertartistico.cafeteatrorubi.com.br/

Anunciados os indicados ao Prêmio Braskem de Teatro em 2018
Anunciados os indicados ao Prêmio Braskem de Teatro em 2018

A Comissão Julgadora da 26ª edição do Prêmio Braskem de Teatro anunciou, nesta segunda-feira (dia 14/01), a lista dos espetáculos teatrais indicados em 2018. A mais tradicional premiação das artes cênicas destaca anualmente as melhores produções do teatro baiano em oito categorias: Espetáculo Adulto, Espetáculo Infantojuvenil, Direção, Ator, Atriz, Texto, Revelação e Categoria Especial. De 11 de abril a 23 de dezembro, foram avaliadas 61 peças teatrais baianas profissionais e inéditas, que estiveram em cartaz em Salvador neste período. Este ano, em parceria com o Festival de Teatro do Interior da Bahia, cinco espetáculos concorrerão na categoria Espetáculo do Interior.

Os espetáculos vencedores da 26ª edição do Prêmio Braskem de Teatro serão conhecidos durante cerimônia de premiação realizada na sala principal do Teatro Castro Alves. Além do troféu, os vencedores das categorias Espetáculo AdultoEspetáculo Infantojuvenil e Espetáculo do Interior receberão um prêmio no valor bruto de R$ 30 mil cada, enquanto os demais vencedores serão contemplados com um prêmio no valor bruto de R$ 5 mil cada. O Prêmio Braskem de Teatro é uma realização da Caderno 2 Produções e patrocinado pela Braskem e Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

Este ano, integram a comissão que irá eleger os destaques de 2018: Adelice Souza, diretora teatral, dramaturga e escritora; Fernanda Tourinho, produtora cultural; Fernando Marinho, músico, ator, diretor, artista visual e presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado da Bahia (SATED Bahia); Paulo Henrique Alcântara, dramaturgo, diretor teatral e professor doutor da Escola de Teatro da UFBA; e Zuarte Júnior, artista plástico e cenógrafo.

CONFIRA OS INDICADOS AO 26º PRÊMIO BRASKEM DE TEATRO:

ESPETÁCULO ADULTO

§  As Tentações de Padre Cícero

§  Em Família

§  Oxum

§  Por que Hécuba?

§  Teatro La Independência

ESPETÁCULO INFANTOJUVENIL

§  Gramelôs e Garatujas

§  O Barão Nas Árvores

§  O Mundo Das Minhas Palavras

§  Ponta D’areia, Pedaço Do Céu

§  Quem Vai é O Coelho

ESPETÁCULO DO INTERIOR DA BAHIA

§  Encarceradas (Feira de Santana)

§  Enquanto os Dias São Mortos (Paulo Afonso)

§  Mulheres Malês – Nas Margens do Rio (Lauro de Freitas)

§  O Grande Yorick (Ilhéus)

§  O Teatro é de Cordel (Jequié)

TEXTO

§  Gil Vicente Tavares, por As Tentações de Padre Cícero

§  Paulo Atto, por Teatro La Independência

§  Vinicius Bustani, por Criança Viada Ou De Como Me Disseram Que Eu Era Gay

§  Fernando Santana, por Frida Kahlo

§  Wanderley Meira, por O Mundo Das Minhas Palavras

DIREÇÃO

§  Diego Pinheiro, por Quasilhas

§  Gil Vicente Tavares, por As Tentações de Padre Cícero

§  Leandro Santolli, por Consertam-se Imóveis

§  Luis Alonso, por Teatro La Independência

§  Marcio Meirelles, por Por que Hécuba?

ATOR

§  Genário Neto, por Memórias do Mar Aberto – Medéia Conta Sua HistóriaTitus – Uma Reverberação da Obra de Shakespeare e Madame Satã

§  João Guisande, por Por Esse Amor e Retratos Imorais

§  Lúcio Tranchesi, por As Tentações de Padre Cícero

§  Marcos Lopes, por O Barão Nas Árvores

§  Rui Manthur, por Enfermaria Nº 6

ATRIZ

§  Chica Carelli, por Por que Hécuba?

§  Evelin Buchegger, por Teatro La Independência

§  Kátia Leal, por As Centenárias e Consertam-se Imóveis

§  Marcia Lima, por Medéia Negra

§  Vivianne Laerte, por Memórias do Mar Aberto – Medéia Conta Sua História

REVELAÇÃO

§  Bárbara Lais, pela Atuação em Jackie – A do Mal ou Nem Tudo é O Que Parece

§  Natalie Souza, pela Atuação em A Rede – Memórias Compartilhadas

§  Sophia Colleti, pela Direção de Enfermaria Nº 6

§  Vagner Jesus, pela Atuação em V de Viado

CATEGORIA ESPECIAL

§   Ubiratan Marques e André Oliveira, pela Direção Musical de Quasilhas

§  Andrea Rabelo e Joice Aglae, pelo Figurino de Confabulações

§  Luciano Bahia, pelo Conjunto das Direções Musicais do Ano de 2018

§  Thiago Romero, pela Direção de Arte de Oxum

§  Mônica Nascimento, pela Direção de Movimento nos espetáculos O Último CapítuloO Mundo das Minhas PalavrasConsertam-se Imóveis e Enfermaria Nº 6

Prêmio Braskem de Teatro comemora 25 anos e anuncia os destaques do teatro baiano
Prêmio Braskem de Teatro comemora 25 anos e anuncia os destaques do teatro baiano

Um Vânia, de Tchekhov e Virgulino Menino, Futuro Lampião venceram as categorias Espetáculo Adulto e Espetáculo Infantojuvenil, respectivamente, do 25º Prêmio Braskem de Teatro. O anúncio dos destaques do teatro baiano em 2017 foi feito durante cerimônia de entrega dos troféus, na noite dessa quarta-feira (13/06), no palco principal do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. Este ano, a mais importante premiação das artes cênicas do estado, completou 25 anos. O Prêmio Braskem de Teatro é uma realização da Caderno 2 Produções e patrocinado pela Braskem e Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

“Esta é mais uma noite que ficará marcada na história do teatro baiano. São 25 anos do Prêmio Braskem de Teatro, que não só reconhece o trabalho dos artistas e técnicos baianos que se destacam anualmente, como, ao longo desses anos, valoriza e incentiva toda a engrenagem que envolve a produção teatral em nosso estado”, afirma Milton Pradines, gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia e Alagoas.

Gil Vicente Tavares, conquistou o troféu de Direção pelos espetáculos Os Pássaros de Copacabana e Um Vânia, de Tchekhov; já Luiz Marfuz venceu na categoria Texto pela peça Traga-me a Cabeça de Lima Barreto. Marcelo Praddo levou a estatueta na categoria Ator, pelo desempenho nas peças Os Pássaros de Copacabana e Um Vânia, de Tchekhov, e Mariana Moreno foi escolhida melhor Atriz por Uma Mulher Impossível. Os vencedores das categorias de melhores espetáculos Adulto Infantojuvenil receberam R$ 30 mil, enquanto os contemplados nas outras seis categorias receberam R$ 5 mil cada, além de troféus.

Um ponto alto da noite foi a homenagem especial ao ator baiano Antonio Pitanga. “Quero pedir a benção à todas as entidades, no dia de Santo Antônio, meu Ogum, que continuem me abençoando”, abriu seu discurso. Pitanga lembrou que Glauber Rocha o aconselhou a fazer teatro e estendeu o conselho às novas gerações: “O ator tem que fazer teatro, sua casa, seu pilar. Tudo começa pelo teatro. Esse prêmio é uma revisitação à minha Bahia, ao meu povo, à minha família do teatro, das artes, da música, da literatura, do cinema, da capoeira. Neste templo sagrado, me chamam para ser homenageado em vida. Muito obrigado minha Bahia. Viva minha Bahia”, ressaltou o ator, bastante emocionado.

Letícia Bianchi, vencedora da categoria Revelação pela direção do espetáculo Eudemonia, dedicou o prêmio às grandes mulheres do teatro. O ator Lucas Sicupira, representando todo o elenco de Virgulino Menino, Futuro Lampião, espetáculo vencedor na categoria Infantojuvenil, agradeceu o Prêmio Braskem de Teatro e ressaltou a importância do teatro nas escolas para a formação de atores e principalmente de plateia.

A atriz Mariana Moreno agradeceu ao Prêmio Braskem de Teatro e ao olhar sensível da comissão julgadora pela avaliação do espetáculo Uma Mulher Impossível. “Ter um trabalho reconhecido é sempre bom, e por esse espetáculo que dá voz a muitas mulheres, em especial. Viva o teatro”, destacou. O ator Leno Sacramento, do Bando de Teatro Olodum, baleado na perna numa ação policial na tarde dessa quarta-feira foi lembrado, assim como o movimento em defesa da regulamentação da profissão de artista.

Foram avaliadas 61 peças teatrais baianas profissionais e inéditas, que estiveram em cartaz em Salvador de 1º de abril a 17 de dezembro de 2017. Essas montagens concorrem as oito categorias do Prêmio: Espetáculo Adulto, Espetáculo Infantojuvenil, Direção, Ator, Atriz, Texto, Revelação e Categoria Especial. Integraram a Comissão Julgadora da 25ª edição do Prêmio Braskem de Teatro: Bertrand Duarte, ator e apresentador; Cristiane Mendonça, atriz; Edvar Passos, arquiteto, diretor teatral e dramaturgo; Mauricio Pedrosa, ator, diretor, cenógrafo e bonequeiro; e Warney Jr., dançarino, ator, coreógrafo e professor de dança de salão.

Com direção artística de Luiz Marfuz, a cerimônia de premiação teve como tema A arte é livre. O espetáculo passeou pela rica história de 2.500 anos do teatro, para refletir sobre a liberdade da criação artística e o cerceamento artístico vividos nos últimos tempos. A condução da cerimônia ficou a cargo dos atores baianos Harildo Déda, Valdineia Soriano, Cyria Coentro e Hilton Cobra, além de Leandro Villa, como ator convidado. A atriz e cantora Laila Garin, junto com 12 dançarinos, foram responsáveis pelo um dos momentos mais emocionante da noite. Ela interpretou Cálice, canção de Chico Buarque e Gilberto Gil, censurada durante a ditadura militar no Brasil. Outra participação da Laila bastante aplaudida foi quando cantou Como Nosso Pais, de Belchior, acompanhada dos músicos Alexandre Lins (pandeiro) e Gelber Oliveira (piano).

A cerimônia do Prêmio Braskem de Teatro ainda reverenciou o trabalho do maquiador e cabeleireiro Deo Carvalho, que compartilhou a homenagem com todos que se dedicam ao teatro, em especial a Eliana Pedroso, Cristiane Mendonça e Vadinha Moura. A premiação prestou homenagens póstumas para a atriz e diretora teatral Ivana Chastinet, morta em agosto de 2017, aos 54 anos de idade; e para a atriz Frieda Gutmann, que morreu em janeiro de 2018, aos 67 anos.


CONFIRA OS VENCEDORES DO 25º PRÊMIO BRASKEM DE TEATRO:

ESPETÁCULO ADULTO

  • Um Vânia, de Tchekhov

 
ESPETÁCULO INFANTOJUVENIL

  • Virgulino Menino, Futuro Lampião

 
DIREÇÃO

  • Gil Vicente Tavares, pelos espetáculos Os Pássaros de Copacabana e Um Vânia, de Tchekhov

 
ATOR

  • Marcelo Praddo pelos espetáculos: Os Pássaros de Copacabana e Um Vânia, de Tchekhov

 
ATRIZ

  • Mariana Moreno pelo espetáculo Uma Mulher Impossível

 
TEXTO

  • Luiz Marfuz por Traga-me a Cabeça de Lima Barreto

 
REVELAÇÃO

  • Letícia Bianchi pela Direção do espetáculo Eudemonia

 
CATEGORIA ESPECIAL

  • Gerônimo Santana pela Composição Musical do espetáculo De Um Tudo
Prêmio Braskem de Teatro reúne atores baianos para refletir sobre a liberdade artística
Prêmio Braskem de Teatro reúne atores baianos para refletir sobre a liberdade artística

Seis atores baianos comandarão a cerimônia de entrega da 25ª edição do Prêmio Braskem de Teatro. A grande noite das artes cênicas baianas, será realizada na próxima quarta-feira (dia 13), às 20h, no palco principal do Teatro Castro Alves, em Salvador. Para a missão, o diretor artístico Luiz Marfuz, convocou os atores Harildo Déda, Valdineia Soriano, Cyria Coentro e Hilton Cobra, como mestres de cerimônia. Além do quarteto, integram o elenco do evento, Leandro Villa, como ator convidado e a atriz e cantora Laila Garin, que fará uma participação especial, junto com 12 dançarinos, que formarão o coro performático do espetáculo.

A cerimônia, que irá premiar os destaques nas artes cênicas baianas em 2017, além de comemorar os 25 anos do Prêmio Braskem de Teatro, terá como tema A arte é livre. O espetáculo, usará a rica história de 2.500 anos do teatro, para refletir sobre a liberdade da criação artística, considerando as manifestações e o cerceamento artístico vividos nos últimos tempos.

A arte livre será tema dos 25 anos do Prêmio Braskem de Teatro
A arte livre será tema dos 25 anos do Prêmio Braskem de Teatro

Refletir sobre as manifestações e o cerceamento artístico vividos nos últimos tempos. Esse será o tema principal da cerimônia de entrega dos troféus do Prêmio Braskem de Teatro. A tradicional premiação das artes cênicas baianas, que em 2018 comemora 25 anos, será realizada no próximo dia 13 de junho, no palco principal do Teatro Castro Alves, em Salvador.

“No ano passado, uma onda conservadora caiu em cima da produção dos artistas do país, em quase todas as áreas. Onda que se traduziu em proibições e manifestações contra obras de arte, acalorando o debate sobre a natureza, função, limites e (des)limites das artes”, lembra Luiz Marfuz, diretor artístico da cerimônia. Ele explica que o conceito da cerimônia, busca trazer, de algum modo, fagulhas do espírito de nosso tempo.

“O conceito da cerimônia será A arte é livre. Isso pode parecer óbvio, mas muitas vezes precisamos reafirmar o óbvio, para que não desapareça”, garante o diretor Artístico do Prêmio Braskem de Teatro, revelando que o evento terá música, dança, teatro e audiovisual, mas sem deixar escapar mais detalhes.

Comissão Julgadora do Prêmio Braskem de Teatro 2018 - Foto: Divulgação
Nova Comissão Julgadora já avalia espetáculos concorrentes ao Prêmio Braskem de Teatro em 2018

Enquanto os vencedores do 25º Prêmio Braskem de Teatro não são revelados, uma nova Comissão Julgadora já trabalha, desde o dia 10 de abril, avaliando os espetáculos concorrentes à 26ª edição da mais tradicional premiação do teatro baiano. Os cinco renomados profissionais ligados às artes cênicas estarão atentos até o dia 23 de dezembro, em todas as produções teatrais em cartaz em Salvador. Este ano, integram a comissão que irá eleger os destaques de 2018: Adelice Souza, diretora teatral, dramaturga e escritora; Fernanda Tourinho, produtora cultural; Fernando Marinho, músico, ator, diretor, artista visual e presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado da Bahia (SATED Bahia); Paulo Henrique Alcântara, dramaturgo, diretor teatral e professor doutor da Escola de Teatro da UFBA; e Zuarte Júnior, artista plástico e cenógrafo.

“Estar na comissão julgadora possibilita ter uma noção ampla de como anda o cenário teatral baiano no momento”, afirma Adelice Souza, que participa pela quarta vez da Comissão Julgadora do Prêmio Braskem de Teatro. Para o estreante na comissão, Zuarte Junior, a expectativa “é de ter um panorama real do reflexo atual do teatro feito na Bahia”. Sentimento comum a Paulo Henrique Alcântara, que integra a comissão pela terceira vez. “Estou com expectativa de sair muito de casa para ir, diversas vezes, aos teatros de Salvador, como indicativo de que essa arte, na nossa cidade, está pulsando, apesar de todas as dificuldades”, deseja o dramaturgo.

Para Fernando Marinho, o Prêmio Braskem de Teatro, que em 2018 completa 25 anos, é “um importantíssimo reconhecimento pela produção teatral baiana”. Opinião compartilhada por Fernanda Tourinho: “considero o Prêmio importantíssimo para o cenário baiano. Ele incentiva as produções, movimenta a cena, agrega valor ao trabalho dos indicados, revela talentos, chancela trabalhos. São 25 anos do Prêmio e sua manutenção deu provas da força da linguagem artística na Bahia”, garante a produtora cultural.

“O Prêmio é válido como estímulo aos talentos emergentes e como reconhecimento de trajetórias de artistas com larga experiência”, garante Paulo Henrique, afirmado ainda que a trajetória da premiação, confunde-se com a história do teatro baiano ao longo desses 25 anos. “Pelo histórico do Prêmio Braskem, é possível constatar como o teatro baiano se desenvolveu durante esse longo período” afiança. Para Zuarte Júnior, “a premiação torna-se um agente impulsionador, um reforço nesse trilhar tão árduo, onde cada vez se torna mais difícil produzir espetáculos. É união da classe e reconhecimento. Significa intensificação do fazer teatral Baiano”.

A diretora teatral Adelice Souza ressalta, também, a característica festiva do Prêmio Braskem de Teatro. “A festa de premiação também é um momento muito importante. Dia impar onde a classe teatral se vê, se reconhece. Com muitas montagens e os artistas em cena nos horários comerciais, a festa de premiação se torna uma grande oportunidade de encontro e celebração”, lembra Adelice. A coordenação da Comissão Julgadora continua a cargo de Vadinha Moura, atriz, diretora, produtora teatral, gestora cultural e arte educadora. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail coordenacao@premiobraskemdeteatro.com.br.

BREVE CURRÍCULO DOS JURADOS
  • Adelice Souza

Diretora teatral, dramaturga, escritora, instrutora de yoga e doutora em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Encenou Hamlet-Machine (1997), A Balsa dos Mortos (1998),De Alma Lavada (1999), Red não é vermelho (2001), Na solidão dos Campos de Algodão (2003/2004), Fogo Possesso, de sua autoria (2005); Metamorphos-in (2006), adaptação sua para o conto de Kafka e Jeremias, Profeta da Chuva (projeto do Núcleo do Teatro Castro Alves 2009). Em 2013, encena Kali, senhora da dança (2013/ 2017), drama-oração com artes cênicas e yoga, fruto de suas pesquisas acadêmicas. Escreveu os livros de contos As Camas e os Cães (2001), Caramujos Zumbis (2003), Fogo Possesso (teatro, 2005), Para uma certa Nina (2009) e o romance O homem que sabia a hora de morrer (2012), Kali, senhora da dança (teatro, 2013) e os infantis Adestradora de Galinhas (2014) e Cecéu, poeta do céu (2015).

  • Fernanda Tourinho

Formada em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), Fernanda Tourinho é produtora cultural com atividade na Bahia há 35 anos. Foi diretora Geral da Fundação Cultural do Estado da Bahia (2015-2017), conselheira de Cultura da Bahia (2015-2017), gestora do Teatro Jorge Amado por 17 anos (1997-2015), coordenadora do Centro de Formação do Projeto Axé por 18 anos (1994-2012) e produtora executiva do Balé Teatro Castro Alves (BTCA) por 9 anos (1988 a 1997).  Atualmente está responsável pela coordenação de pautas do Teatro Jorge Amado e é consultora do Projeto Teatro Escola Jorge Amado. Presta consultoria ao Programa Neojiba e assina a produção executiva dos espetáculos O Circo de Só Ler, vencedor do Prêmio Braskem na categoria Espetáculo infantojuvenil em 2014; e Escândalo, A Comédia da Mulher Só, em sua 7ª Temporada.

  • Fernando Marinho

Músico, ator, diretor, artista visual e diretor de produção, atuando no Brasil e no exterior desde a década de 1970 com desempenho nestas funções em dezenas de espetáculos de teatro, dança, circo, música, artes visuais, e diversos outros eventos na área cultural. Foi um dos fundadores da Companhia Baiana de Patifaria, gestor público por mais de oito anos, é o curador do Festival de Música Instrumental da Bahia, coordenador Geral da Associação Instrumental da Bahia, atualmente exerce o seu terceiro mandato como presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado da Bahia (SATED Bahia), e também é presidente do Conselho de Administração da Aliança Francesa de Salvador.

  • Paulo Henrique Alcântara

Dramaturgo, diretor, professor doutor da Escola de Teatro da UFBA e pesquisador, com artigos e livros publicados na área das artes cênicas e audiovisual. Em 1998 encenou o primeiro texto de sua autoria, Lábios que Beijei, com Nilda Spencer e Wilson Mello. Com este trabalho recebeu o Prêmio Braskem de Teatro, como Melhor Espetáculo de 1998, além do Prêmio de Melhor Autor, o qual voltou a receber, mais uma vez, em 2011 pela peça Partiste. Em 2016 dirigiu A Lira dos Vinte Anos, de Paulo César Coutinho e em 2017 escreveu e dirigiu Sublime é a noite, para os formandos em interpretação teatral da Escola de Teatro da UFBA. Esse espetáculo recebeu duas indicações ao Prêmio Braskem de Teatro em 2017, nas categorias: Atriz para Júlia Anastácia e Especial para os figurinos de Agamenon de Abreu.

  • Zuarte Júnior

Artista plástico graduado pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) em 1987, atua como cenógrafo e figurinista. Já realizou diversas montagens junto ao Núcleo de Teatro do Teatro Castro Alves (A Vida de GalileuOs IksHamletDias de Folia), com o Bando de Teatro Olodum (Sonhos de uma Noite de VerãoÁfricasBença), e em outros trabalhos como Lampião e Maria Bonita,BispoA Paixão de CristoCamila BakerJoana D’ArcMurmúriosO Amor ComeuUma Vez Nada Mais, entre outros. Com vários trabalhos premiados, também realiza cenografias para shows musicais e direção de arte para cinema, além de ministrar cursos de cenografia e figurino e de investigação da Criatividade. Tem trabalhos realizados em música e poesia.