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França é o cenário do novo romance do escritor baiano Ticiano Leony
França é o cenário do novo romance do escritor baiano Ticiano Leony

O escritor baiano Ticiano Leony lança seu novo romance Monamour, quanto tempo o tempo tem?, nesta quinta-feira (dia 26), em Salvador. A obra atravessa duas gerações e três guerras, contando a história de um casal de bascos recém-chegado ao sul da França em estado de penúria, em plena Belle Époque. O livro passeia pela busca do casal por um lugar ao sol na elite intelectual, pela ambição e por um jogo de amor e sedução tipicamente parisiense.

Monamour, quanto tempo o tempo tem?. é o oitavo livro de Ticiano Leony e sai pela Garimpo Literário Editora. Segundo o escritor, a inspiração para seus livros vem de muitas pesquisas, memórias, casos e conversas com amigos. “Sou um observador muito atento, ouço os casos, converso com as pessoas e faça as adaptações e vou desenvolvendo. Não tenho uma ideia pré-concebida, pego aquela história, vou escrevendo, o negócio vai desenrolando e raramente eu sei como vai ser antes o final”, explica.

Apesar de ter se formado em Engenheiro Civil em 1975, pela Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Ticiano nunca exerceu a profissão e por 31 anos dedicou-se a cuidar das fazendas da família na região sul do estado da Bahia. “Eu desde muito novo gostava de escrever, mesmo sem publicar nada. Quando eu vendi as fazendas e na prática me aposentei desta vida de fazenda, eu peguei compilei os casos, reescrevi e fiz o livro que seria uma lembrança dos 31 anos que tomei conta de fazenda”, lembra o escritor sobre seu primeiro livro, Baraqueçaba – Casos do Acaso, lançado em abril de 2014. “Aí tomei gosto, as pessoas começaram a me chamar de escritor e eu só acredito, até hoje, que o sujeito é escritor se tiver escrito um romance. Eu então foi aí que escrevi Orobó – O Périplo Apoteótico de um Sertanejo Assinalado, em 2015″, afirma Leony.

Com o primeiro romance, o engenheiro e o fazendeiro deram lugar definitivamente ao escritor, que lançou o livro de contos Serinhaém – Azul do Mar Profundo (Editora Caramurê, 2016); e os romances Pirangy – Um Caso escuso (Editora Caramurê, 2017); Cafundó – Tempo de Vingança (Editora Caramurê, 2018); O Camaleão do Outro Mundo (Garimpo Editorial, 2019); e Assuruá – Todos temos os nossos segredos (Garimpo Editorial, 2020). Após o lançamento de Monamour, quanto tempo o tempo tem? , Ticiano Leony já terá um novo desafio, o lançamento de um livro infantojuvenil. “Eu nunca tinha entrado nessa seara. O livro já está pronto, ilustrado inclusive, sendo diagramado. Já tem outro livro produzido, mas ainda sem revisão e outro em processo de elaboração, mas caminhando lentamente”, destaca.

Jantar francês

O lançamento do livro Monamour, quanto tempo o tempo tem? será na Nino Nogueira Arte Plural, no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico de Salvador, nesta quinta-feira (dia 26), a partir das 18h, seguido de jantar assinado pelo restaurante Larriquerri. A chef Rosa Guerra servirá Steak Tartare e Voul-au-Vent de Mix de Cogumelos e Pasta de Gorgonzola como opções de entradas. Boeuf Bourguignon será um dos pratos principais, ao lado dos Raviolis de Brie com Molho de Emmental, Cogumelos Frescos e Vinho Branco. As sobremesas francesas serão representadas por uma Tarte Tatin e uma Crepe Suzette.

O investimento, por pessoa, é de R$ 150, com bebidas vendidas à parte. As reservas devem ser feitas antecipadamente, até o dia 23, pelo WhatsApp (71) 8810-8010 ou (71) 9112-9807.

Serviço:

O quê: Lançamento do livro Monamour, quanto tempo o tempo tem? , do escritor Ticiano Leony

Quando: quinta-feira (dia 26), a partir das 18h

Onde: Nino Nogueira Arte Plural (Largo do Carmo, nº 8,  Santo Antônio Além do Carmo)

Quanto: investimento do jantar, por pessoa, é de R$ 150, com bebidas vendidas à parte. O preço do livro é R$ 69.

Reservas: até o dia 23/08, pelo WhatsApp (71) 8810-8010 ou (71) 9112-9807.

Ouça no episódio #10 do podcast Destaques da Semana, a entrevista com o escritor Ticiano Leony sobre o seu oitavo livro, Monamour, quanto tempo o tempo tem?

Filósofo Luiz Felipe Pondé lança livro sobre a esperança e o desespero
Filósofo Luiz Felipe Pondé lança livro sobre a esperança e o desespero

O filósofo brasileiro Luiz Felipe Pondé lança o livro Notas sobre a esperança e o desespero, em que recorre à filosofia, teologia e literatura para trazer pensamentos sobre esses dois sentimentos opostos. “Não pretendo oferecer um roteiro de como entender o desespero e daí postular alguma forma de esperança. […] Talvez cheguemos, no fim, a contemplar algum tipo de esperança, mas não terá sido uma ideia construída antes da escrita em si. A escrita, aqui, segue atormentada pela possível vitória do desespero. Este é meu convite a você”, escreve Luiz Felipe Pondé em uma das 20 notas nas quais divide seu novo livro.

Ao discorrer sobre os temas nas 104 páginas do livro, Pondé nos lembra de que é um “filósofo, muitas vezes, cético, irônico e niilista”. Entretanto, admite: “Devo confessar, apesar do meu niilismo ser sincero, ele não é pleno. Laivos de esperança me acometem algumas vezes, e, até hoje, não sei de onde vêm. Toda vez que pressinto o bem, suspeito de um milagre. E isso me levou a estudar mística, filosofia da religião e teologia. Fui a essas disciplinas para não me sentir só.”

“O tema do desespero me acompanha desde muito jovem. O da esperança passou a me espantar há pouco tempo. Para mim, a esperança nasce do solo do desespero, da falta absoluta de razão para tê-la. Por isso é uma virtude (como se diz no catolicismo, uma virtude teologal) improvável. Um milagre. Mas a virtude sempre guarda uma relação muito próxima com seu oposto, assim, toda ética é um combate”, conclui Luiz Felipe Pondé, que é doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutor pela Universidade de Tel Aviv, em Israel.

Notas sobre a esperança e o desespero é uma obra inédita com publicação pela Globo Livros. Luiz Felipe Pondé é diretor do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), professor de filosofia na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), e autor também de diversas outras obras, como A era do ressentimentoCrítica e profecia – a filosofia da religião em Dostoiévski A filosofia da adúltera.

Livro resgata a trajetória do desenvolvimentista baiano Rômulo Almeida
Livro resgata a trajetória do desenvolvimentista baiano Rômulo Almeida

As contribuições do baiano Rômulo Almeida para o desenvolvimento econômico do Brasil, como a criação da Petrobrás, são destacadas no livro O Brasil Desenvolvimentista e a trajetória de Rômulo Almeida: projeto, interpretação e utopia. A publicação da Alameda Editorial tem autoria de Alexandre Freitas Barbosa e será lançada nesta sexta-feira (dia 6), às 18h, com transmissão pelo YouTube e Facebook do escritor. Ele é autor também do livro A formação do mercado de trabalho no Brasil, de 2008.

O lançamento virtual desta nova publicação irá contar com a presença do autor, que é doutor em Economia Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e professor de História Econômica e Economia Brasileira no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB/USP); do editor da Alameda Editorial, Haroldo Ceravolo; da professora e pós doutora em Arquiteta e Urbanista pelo IEB/USP, Ana Paula Koury; do doutor em Direito do Estado pela USP, Gilberto Bercovici; e do doutor em História Econômica pelo Instituto de Economia da Unicamp, Alexandre Saes. Os estudiosos acompanharam os trabalhos de pesquisa que duraram 12 anos e deram origem ao livro de 580 páginas.

Para Ana Paula Koury, a obra instiga debates polêmicos: “O desenvolvimentismo não foi o modelo econômico que aprofundou a dependência e a desigualdade no Brasil. Para quem interessa perpetuar essa versão anacrônica do conceito? Quais foram as disputas políticas travadas no nascimento do planejamento econômico social brasileiro? O livro reconstrói historicamente o conceito de desenvolvimento através da trajetória de Rômulo Almeida. Tive a honra de participar da pesquisa em meu estágio de pós doutorado no Instituto de Estudos Brasileiros”, ressalta.

Rômulo Almeida nasceu em Salvador (BA), em 18 de agosto de 1914  e faleceu em 23 de novembro de 1988 em Belo Horizonte (MG). Graduou-se em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mas atuou nas áreas de planejamento e desenvolvimento econômico. Foi professor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFBA, da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica e da Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Rômulo Almeida participou da idealização do Polo Petroquímico de Camaçari, do Porto e do Centro Industrial de Aratu, bem como no planejamento e desenvolvimento de obras importantes para a Bahia, a exemplo da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e da BR-116 (RJ-BA).

Rômulo ocupou diversos cargos públicos e participou nos anos 1950, da criação da Petrobras. Foi diretor da Companhia Ferro e Aço de Vitória e, em 1961, foi representante do Brasil junto à Comissão Internacional da Aliança para o Progresso. Em 1985 foi diretor de planejamento da área industrial do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No cenário político lutou pela aprovação das eleições diretas para presidente em 1984, e foi presidente de honra do PMDB baiano em 1985.

Serviço:

O quê: Lançamento do livro O Brasil Desenvolvimentista e a trajetória de Rômulo Almeida: projeto, interpretação e utopia, de Alexandre Freitas Barbosa.

Quando: sexta-feira (dia 6), às 18h

Onde: no canal do autor no YouTube e Facebook

Museu da Língua Portuguesa reabre após incêndio com exposição Língua Solta
Museu da Língua Portuguesa reabre após incêndio com exposição Língua Solta

Como imortalizou Cazuza, “eu vejo um museu de grandes novidades”. Assim promete ser o Museu da Língua Portuguesa, que reabre ao público neste sábado (dia 31), com a exposição temporária Língua Solta. Localizado no prédio da Estação da Luz, na região central de São Paulo, a edificação histórica teve dois andares destruídos num incêndio ocorrido em 2015. A mostra temporária, que tem curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos, revela a língua portuguesa em seus amplos e diversos desdobramentos na arte e no cotidiano.

“A língua é solta porque perturba os consensos que ancoram as relações de sociabilidade dominantes, tanto na vida privada quanto na pública. Incorporada em imagens e objetos diversos, ela sugere outros entendimentos possíveis do mundo. E tece, assim, uma política que é sua”, diz Moacir dos Anjos.  ”A exposição traz uma série de obras, entre obras de arte contemporâneas e também de arte popular, que dialogam entre si e que se unem a questão da língua portuguesa. São mais de 100 obras de artistas, desde o entendimento de cultura popular, a chamada ‘cultura de massa’, como por exemplo, os memes do ‘Saquinho de Lixo’, dialogando com obras do artista plástico Arthur Bispo do Rosário. Temos nomes mais celebrados e nomes menos conhecidos, como da escritora Maria de Lourdes, de Caruaru, que produz seus livros”, explica a curadora Fabiana Moraes.

Ao todo, 180 peças compõem a exposição, em cartaz no primeiro andar do museu até 3 de outubro de 2021. Logo no início, uma das pontas de entrada na sala exibe Eu preciso de palavras escritas, manto bordado por Arthur Bispo do Rosário e, na outra, quatro estandartes de maracatu rural, trazidos de Pernambuco para a mostra. Atrás dos estandartes, uma parede exibe a projeção de memes do coletivo Saquinho de Lixo  e, na parede oposta, o mural  Zé Carioca e amigos (Como almoçar de graça), de Rivane Neuenschwander. A exposição apresenta cartazes de rua, cordéis, brinquedos, revestimento de muros e rótulos de cachaça se misturam em todo o espaço às obras de Mira Schendel, Leonilson, Rosângela Rennó, Jac Leirner, Emmanuel Nassar, Elida Tessler e Jonathas de Andrade, dentre outros artistas contemporâneos.

Ambientes imersivos e audiovisuais

Um dos primeiros museus totalmente dedicados a um idioma no mundo, o Museu da Língua Portuguesa promove um mergulho na história e na diversidade do idioma através de experiências interativas, conteúdo audiovisual e ambientes imersivos. “Temos uma nova camada de informações, vídeos e vozes em toda a exposição de longa duração, exposição principal. Trazendo todas as atualizações de todas as funções contemporâneas da língua portuguesa, não só no Brasil, mas também em outros países falantes de língua portuguesa, com novos acadêmicos, mas também com representantes da cultura brasileira que tem uma contribuição fundamental, como Ailton Krenak, Mano Brown, Moacyr dos Anjos, que também é curador da exposição temporária”, destaca Marília Bonas, diretora Técnica do Museu da Língua Portuguesa.

Em sua renovada exposição de longa duração, que ocupa o segundo e terceiro andares do edifício, o Museu vai apresentar experiências inéditas, como Falares, que traz os diferentes sotaques e expressões do Brasil; e Nós da Língua Portuguesa, que aborda a diversidade cultural da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). E serão mantidas as principais experiências que marcaram os quase 10 anos de funcionamento do Museu (2006 a 2015) – como a Praça da Língua, espécie de ‘planetário do idioma’, que homenageia a língua portuguesa escrita, falada e cantada em um espetáculo de som e luz. “O Museu da Língua Portuguesa é um espaço muito conectado com as questões contemporâneas, com os debates e as disputas da língua. É o museu que reabre marcado pelo Black Lives Matter, marcado pela pandemia, pelo isolamento social, por novas relações da própria posição dos museus junto a sociedade”, afirma a gestora.

A diretora Técnica do Museu da Língua Portuguesa ressalta ainda o caráter mutável da instituição, assim como a própria língua portuguesa. “O Museu da Língua Portuguesa se pensa como um museu responsivo às urgências contemporâneas e comprometido com a questão da luta pelos direitos humanos, da luta pela diversidade, anti-racista, e trazendo em sua programação digital muitos debates, como a questão, por exemplo, do gênero neutro, do gênero não binário”, enumera.

“A gente entende que o Museu tem um papel especialmente central no debate sobre a língua portuguesa falada no Brasil e em países africanos que falam a língua portuguesa que estão muito próximos de dinâmicas de colonização como a nossa e também falar das heranças sem só celebrar, mas também pensando nas construções, nas violências e nas resistências que a gente traz nessa língua portuguesa que a gente fala”, conclui Marília Bonas, diretora técnica do Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Show de Negra Li

Para marcar esse momento de reabertura do Museu da Língua Portuguesa, a cantora Negra Li fará um show inédito para convidados neste sábado (dia 12), às 14h. O show Comando, que faz parte do projeto #CulturaEmCasa pertencente a plataforma de stream da Secretaria de Cultura de São Paulo e seguirá todas as normas sanitárias da Organização Mundial da Saúde (OMS). O show ficará disponível no site https://culturaemcasa.com.br, onde também poderá ser acompanhado ao vivo.

Museu da Língua Portuguesa reabre após incêndio com exposição Língua Solta
Foto: Divulgação

Ouça no podcast Destaques de Semana, desta sexta-feira (dia 30/07), entrevista com a curadora da exposição Língua Solta, Fabiana Moraes, com Marília Bonas, diretora Técnica do Museu da Língua Portuguesa.

Inscrições abertas para o Prêmio São Paulo de Literatura 2021
Inscrições abertas para o Prêmio São Paulo de Literatura 2021

Estão abertas as inscrições para a 14ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura, que promete a maior premiação individual para o gênero no país. Cada ganhador receberá um prêmio no valor de R$ 200 mil. Serão contemplados um autor pela categoria Melhor Romance de Ficção do Ano de 2020 e outro como Melhor Romance de Ficção de Estreia do Ano de 2020. As inscrições são gratuitas e abertas a autores lusófonos e editoras brasileiras. Os interessados têm até às 23h59 do dia 6 de setembro de 2021 para se inscrever pelo link da plataforma. O edital completo está disponível no site do Prêmio São Paulo de Literatura.

Criado em 2008 pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do estado paulistano, o Prêmio São Paulo de Literatura tem como objetivo estimular a produção literária de qualidade, valorizar o setor e favorecer a formação de leitores e escritores, reconhecendo grandes nomes e também novos talentos. Para concorrer, a obra de ficção deve ter sido escrita originalmente em português e ter sua primeira edição publicada entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2020. Somente obras no formato impresso, com ISBN, podem participar. Na categoria Melhor Romance de Ficção do Ano de 2020, poderão se inscrever autores que já publicaram romances anteriormente. Já na categoria Melhor Romance de Ficção de Estreia do Ano de 2020, os escritores podem ter obras publicadas em outros gêneros, desde que o livro inscrito seja o seu primeiro romance de ficção.

A 13ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura teve como vencedores a escritora Claudia Lage na categoria de Melhor Romance de Ficção do ano de 2019, com a obra O Corpo Interminável, publicada pela Editora Record; e Marcelo Labes, que venceu na categoria Melhor Romance de Ficção de Estreia de 2019, com o livro Paraízo-Paraguay, publicado pela Editora Caiaponte.

Chega às livrarias versão impressa de "Como Ser Um Rockstar", de Guga Mafra
Chega às livrarias versão impressa de “Como Ser Um Rockstar”, de Guga Mafra

Sucesso do mundo dos audiobooks e podcasts chega às livrarias a versão impressa de Como Ser Um Rockstar, livro de estreia de Guga Mafra. A publicação conta a história de um adolescente tímido, desajeitado e cronicamente apaixonado tentando enfrentar o mundo montando uma banda de rock. “Uma banda de rock nunca é só sobre o sucesso – é também sobre se expressar, encontrar o seu lugar no mundo e encontrar quem se identifica com você. Uma banda de garagem é como um canal do YouTube ou um podcast hoje em dia”, explica Guga Mafra.

Baseada na história real do próprio autor, Como Ser Um Rockstar é uma jornada cheia de cenários hostis e perigos como escolas, competições esportivas, professores malignos, crises econômicas e internet discada; mas que também é repleta de música, shows, pequenas vitórias, epifanias, amizades profundas e amores impossíveis. Tudo isso em meio às escolas, quadras de esporte e casas de shows de Brasília, um dos berços do rock brasileiro, nos anos 1990.

Guga é apresentador do Gugacast, um dos podcasts mais ouvidos do país e pela sua experiência com formatos em áudio lançou o Como Ser Um Rockstar primeiro em audiobook. “Na verdade, um podbook, um audiobook na qual a história é contada como uma conversa, não como uma narração”, esclarece o autor. O Podbook foi um fenômeno de audiência na plataforma de audiobooks Storytel, com milhares de ouvintes maratonando o conteúdo como se fosse uma série de TV. “É bem surpreendente o engajamento do Como Ser Um Rockstar no aplicativo. Muitos usuários já ouviram 4 ou 5 vezes seguidas”, ressalta André Palme, Country Manager da Storytel no Brasil.

Para não decepcionar os fãs que já conhecem a história do podbook, Guga Mafra preparou um conteúdo inédito especial: um capítulo extra, em áudio, contando tudo que aconteceu com os personagens depois do fim da história, que será acessível através de um código encartado no livro. A Editora Melhoramentos também preparou brindes especiais para a pré-venda, que começou em 13 de Julho, no Dia Mundial do Rock, como: palhetas personalizadas, credenciais de backstage e bottons.

Serviço:

Livro: Como Ser um Rockstar

Autor: Guga Mafra

Número de páginas: 256

Preço sugerido: R$ 49,90

Link de compra: https://amzn.to/3hPYv6y

Chega às livrarias versão impressa de "Como Ser Um Rockstar", de Guga Mafra
Guta Mafra, autor de Como Ser Um Rockstar
Foto: Reprodução Instagra

Dramaturgo Paulo Atto lança livro sobre censura ao teatro em 1980
Dramaturgo Paulo Atto lança livro sobre censura ao teatro em 1980

O dramaturgo Paulo Atto lança nesta quarta-feira (dia 14), o livro Atto em 3 Atos & Memórias da Censura. A publicação da Editora do Teatro Popular de Ilhéus, será lançada, de forma virtual, às 19h, no canal do YouTube do Festival de Teatro da Caatinga. Em um vídeo especialmente criado para o momento, o autor irá falar sobre sua obra, formada pela trilogia de textos teatrais nos anos 1980: A Confissão, As Máquinas ou A Tragédia em Desenvolvimento e Até Delirar / O Banquete. O livro é uma espécie de inventário emotivo, histórico, dramatúrgico e artístico do período em que um grupo de atores e artistas vivenciaram a sua produção na Bahia.

“A escolha desses textos para o livro é justamente porque, por coincidência, eles são todos da década de 1980 e acontecem nesse período de transição democrática, onde a gente tem a presença e o aparato da censura. Nós tínhamos de submeter os textos de teatro a um departamento da Polícia Federal, que era a Divisão de Censura de Diversões Públicas, onde primeiro eram analisados, geralmente se levava três semanas, depois emitido um certificado de censura”, explica o dramaturgo, que apresenta alguns desses documentos no livro. “Esses textos também trazem em uma certa constância de temas como: enfrentamento, liberdade, direito ao sonho, ao delírio, a livre expressão e ao poder, sobretudo em A Confissão. Por isso, a razão desse livro ser essa trilogia da minha origem como dramaturgo, como diretor de teatro”, ressalta Paulo.

Em suas 298 páginas, a obra recorre à trilogia inicial do autor – que completa em 2021 exatos 38 anos de carreira – para recuperar e contribuir com a história do teatro de grupo na Bahia, num período que, embora em processo lento e gradual de abertura, o teatro enfrentava a censura, que em alguns momentos chegou a ser branda, mas que criava um permanente conflito dos criadores e grupos com os censores. No livro, Paulo relata um episódio em Recife (PE), em que os censores não queriam aceitar o certificado de censura da Bahia. “Eles queriam ver o espetáculo, mas chegaríamos num sábado e eles não tinham censores que trabalhassem nesse dia para ir assistir. E, apesar da gente já tem um certificado de censura da Bahia, decidiram que não iam permitir apresentação do espetáculo sem ser novamente avaliado. Foi uma situação muito complicada”, desabafa.

Além dos textos, o livro apresenta as matérias publicadas na imprensa sobre as montagens, fotos dos espetáculos, relatos do próprio autor sobre as condições de produção, processos criativos e contexto da época. Fazem parte ainda do volume uma apresentação sobre cada montagem e uma espécie de “memorial afetivo” – como o próprio dramaturgo define, composto de bilhetes deixados pelos autores, histórias de bastidores, anotações de cena, fac-símiles dos programas, cartazes, convites, folhetos e panfletos, anotações da direção, pequenas histórias, cartas, observações sobre ensaios. Na obra estão descritas, ainda, as relações do dramaturgo com o grupo Artes & Manhas do diretor Paulo Cunha, em seus processos criativos de escrita e montagem e por outro lado, o autor apresenta uma série de fatos decorrentes da conturbada relação que vivenciou com os censores e o aparato da censura no período.

“Da década de 80 para cá, a obra artística de Paulo Atto vem se desenvolvendo numa escala ascendente, crescendo em complexidade estrutural e temática, ele sempre inventando voos. Na fornada da última década, vale destacar A Conferência (2013), escrita a partir do livro As Cidades Invisíveis, de Ítalo Calvino, e Teatro La independência (2018), ambas reconhecidas e indicadas ao Prêmio Braskem de Teatro de Melhor Texto. Justos reconhecimentos a quem vem na contracorrente da massificação, em busca de um teatro pleno de inquietações, que recusa o apelo fácil, e se impõe como marca de atitude e presença no mundo“, afirma o dramaturgo Luiz Marfuz, no prefácio do livro.

Lançamento e debate sobre a censura às artes cênicas

Para o lançamento o livro Atto em 3 Atos & Memórias da Censura, nesta quarta-feira (dia 14), foram gravados em vídeo depoimentos e interpretação de trechos do livro por atores e atrizes consagrados que participaram das montagens como Hebe Alves, Frank Menezes, Andrea Elia, Selma Santos, Hamilton Lima e Rafael Magalhães. Foram também especialmente convidados a atriz Claudia di Moura e o ator Ricardo Castro, que não atuaram nas montagens, mas que eram profissionais que Paulo Atto desejava ver interpretando seus textos. Os jovens atores de Irecê, Marcos de Assis e Mozar Nunes, do Núcleo Caatinga da Cia Avatar também interpretarão textos do livro.

Já no dia 21 de julho, às 19h, será transmitido um debate, também através do YouTube do Festival de Teatro da Caatinga, sobre teatro e censura, tendo como eixo o contexto do livro Atto em 3 Atos & Memórias da Censura. Participam do debate o diretor, professor e dramaturgo Luiz Marfuz e o próprio autor do livro, Paulo Atto. O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Serviço:

O quê: Lançamento do livro Atto em 3 Atos & Memórias da Censura

Quando: quarta-feira, dia 14 de julho, às 19h

Onde: no canal do YouTube do Festival de Teatro da Caatinga

Dramaturgo Paulo Atto lança livro sobre censura ao teatro em 1980
Capa do livro (Imagem: Reprodução)

Ouça no episódio #05 do podcast Destaques da Semana, a entrevista com o dramaturgo Paulo Atto fala sobre seu livro Atto em 3 Atos & Memórias da Censura