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Emoção da plateia marca estreia de Salão, espetáculo de dança do coletivo Casa 4, no Teatro Vila Velha

Muita emoção e aplausos tomaram conta da plateia, que lotou o Teatro Vila Velha, em Salvador, na noite dessa terça-feira (dia 14), para assistir aos espetáculos de dança Generxs, do Balé do Teatro Castro Albes (BTCA) e Salão, que marca a estreia do Casa 4. Em cena, o coletivo apresentou Salão, espetáculo de muito amor, breguice e viadagem, com o intuito de repensar o jeito tradicional de dançar a dois. Em Generxs, o BTCA explora os limites simbólicos impostos aos indivíduos e as relações de poder estabelecidas entre eles dentro do contexto interperssoal. As duas montagens voltam a serem apresentadas, nesta sexta-feira e sábado (dias 17 e 18/11), às 19, no Teatro do Movimento, na Escola de Dança da UFBA, em Ondina. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 e podem ser adquiridos na bilheteria do próprio teatro no dia do evento.

Salão é a primeira montagem do Casa 4, coletivo de Salvador (BA) formado pelos dançarinos-criadores Alisson George, Guilherme Fraga, Jônatas Raine e Marcelo Galvão. Com direção de Leandro de Oliveira, este espetáculo busca romper com os estereótipos de gênero que tradicionalmente envolvem as danças de salão e excluem outras possibilidades de dançar a dois. O projeto busca refletir sobre as relações construídas pela dança de salão nos corpos dos artistas envolvidos. Os ensaios para a montagem começaram em junho deste ano e para viabilizar a realização do espetáculo, o grupo lançou em outubro uma campanha de financiamento coletivo pelo site www.catarse.me/casaquatro.

A equipe desta ação artística-política-amorosa reúne, exclusivamente, colaboradores LGBTQI+. Durante o processo de criação de Salão, os dançarinos do Casa 4 mergulharam em suas experiências, nos preconceitos velados e nas microviolências diárias para falar sobre ser gay neste universo. Em cena, a proposta é não se limitar a binarismos como condutor-conduzido, ativo-passivo, masculino-feminino. Desejos, amor, breguice e viadagem conduzem os “dois pra lá, dois pra cá” deste projeto. Para acompanhar o trabalho do Casa 4, sigam o grupo nas redes sociais @casa04producoes.
 
Ficha Técnica – Generxs
Concepção e direção coreográfica: Leandro de Oliveira
Assistência: Dina Tourinho
Design de Luz: Thelma Gualberto
Pesquisa de trilha sonora e figurino: Leandro de Oliveira
Intérpretes: Adriana Bamberg, Douglas Amaral, Felipe Silva, Leonardo Muniz, Lila Martins, Loreta Pelosi, Mônica Nascimento, Solange Lucatelli, Taís Alves e Tutto Gomes
 
Ficha Técnica – Salão
Direção: Leandro de Oliveira
Dançarinos criadores: Alisson George, Guilherme Fraga, Jonatas Raiane e Marcelo Galvão.
Figurino: Diego Solon
Cenário, fotografia e bondage: Davi Celuque
Iluminação: Leonardo Santos e Igor Nascimento
Designer: Diego Moreno
Produção de texto: Guilherme Fraga
Produção: Marcelo Galvão e Bergson Nunes
Assistente de produção: Marcelo Costa
Assessoria de comunicação: Guilherme Fraga e Rafael Veloso
 
Serviço:
Evento: Espetáculos Generxs e Salão – BTCA e Coletivo Casa 4
Local: Teatro do Movimento – Escola de Dança da UFBA (Av. Adhemar de Barros, S/N, Campus de Ondina)
Datas: 17 e 18 de novembro (sexta e sábado)
Horário: às 19h
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) a venda na bilheteria do próprio teatro no dia do evento.

Espetáculos de dança que abordam gênero e sexualidade serão apresentados no Teatro Vila Velha

As montagens Generxs, do Balé do Teatro Castro Alves e Salão, do Casa 4 – coletivo de dança formado por Alisson George, Guilherme Fraga, Jônatas Raine, Leandro de Oliveira e Marcelo Galvão -, serão apresentadas nos dias 14 e 15 de novembro.

Foto: Davi Celuque

Gênero e sexualidade compõem o universo dos espetáculos de dança Generxs e Salão, que serão apresentados nos dias 14 e 15 de novembro, às 19h, no Teatro Vila Velha, em Salvador. Nesta curta temporada, a proposta é aproximar a maturidade adquirida ao longo dos mais de 30 anos do Balé do Teatro Castro Alves (BTCA) com o Casa 4, coletivo que estreia seu primeiro espetáculo e é formado por intérpretes-criadores com experiência em dança de salão.
Em cena, o Casa 4 apresentará Salão, espetáculo que promete muito amor, breguice e viadagem, com o intuito de repensar o jeito tradicional de dançar a dois. Em Generxs, por sua vez, o BTCA explora os limites simbólicos impostos aos indivíduos e as relações de poder estabelecidas entre eles dentro do contexto interperssoal. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 e podem ser adquiridos nas bilheterias do próprio teatro ou pelo site ingressorapido.com.br.

Foto: Fábio Bouzas

Generxs discute identidade de gênero e sexualidade através da dança. As cenas tomam como base a criminalização e o preconceito contra a diversidade e apresenta corpos num trânsito que pretende levar o público a refletir sobre o tema a partir de imagens e contextos que revelam a crueldade a que os indivíduos são submetidos.
Salão é a primeira montagem do Casa 4, coletivo de Salvador (BA) formado pelos dançarinos-criadores Alisson George, Guilherme Fraga, Jônatas Raine e Marcelo Galvão. Com direção de Leandro de Oliveira, este espetáculo busca romper com os estereótipos de gênero que tradicionalmente envolvem as danças de salão e excluem outras possibilidades de dançar a dois.
O projeto busca refletir sobre as relações construídas pela dança de salão nos corpos dos artistas envolvidos. “O Casa 4 surge da necessidade de falar sobre dança de salão no século XXI, uma dança que foi criada a partir da cultura patriarcal, heterossexista e de padrões muito bem definidos. Não dá mais para pensar essa dança com um único padrão de comportamento”, afirma Marcelo Galvão, dançarino formado pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Os ensaios para a montagem acontecem desde junho deste ano e para viabilizar a realização do espetáculo, o grupo lançou em outubro uma campanha de financiamento coletivo pelo site www.catarse.me/casaquatro.
A equipe desta ação artística-política-amorosa reúne, exclusivamente, colaboradores LGBTQI+. Durante o processo de criação de Salão, os dançarinos do Casa 4 mergulharam em suas experiências, nos preconceitos velados e nas microviolências diárias para falar sobre ser gay neste universo. “As danças de salão têm uma perspectiva muito machista, em vários aspectos e nós enquanto dançarinos de salão, já passamos por várias ofensas nestes ambientes. Durante o processo foi possível recordar vários destes momentos e ver o quão agressivo eles foram. Agora, mais do que antes, é possível defender o que acreditamos através das nossas experiências”, ressalta Alisson George, técnico em Dança formado pela Escola de Dança da FUNCEB.
Para Jônatas Raine, o projeto é um reencontro com a linguagem da dança de salão. “As marcas negativas, como a heteronormatividade e as regras de ser e agir na dança de salão acabaram me afastando dela. Com o Caso 4 percebi que existe uma outra possibilidade de dançar a dois”, destaca o dançarino licenciado e bacharel em Dança pela Universidade Federal de Viçosa (UFV).
Em cena, a proposta é não se limitar a binarismos como condutor-conduzido, ativo-passivo, masculino-feminino. Desejos, amor, breguice e viadagem conduzem os “dois pra lá, dois pra cá” deste projeto. “Não me encaixo no padrão heteronormativo da dança de salão; não gosto de conduzir. E isso não é um problema. Nossas práticas me fazem repensar meu posicionamento no mundo e me levam a respeitar ainda mais minha sexualidade”, garante Guilherme Fraga, mestre em Dança pela UFBA e professor da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb).
Figurinos e cenários – Para a cenografia do espetáculo, o arquiteto e cenógrafo Davi Caluque, se apropria das amarrações bondage, enquanto elemento estético e conceitual em sua proposta. “As amarrações que a sociedade faz em nós, enquanto gays, e as amarrações que nós mesmo gays e detentores dos nossos corpos e das nossas vontades, fazemos uns nos outros com o fim do prazer e do gozo”, sentencia. Ele explica, ainda, que “a dualidade que as cordas e amarrações podem trazer contrasta com as flores que surgem no lugar da sutileza, poesia e romance diante de um contexto opressor ou empoderador”.
O figurino, assinado por Diego Solon, traz referências da estética Kitsch e signos do universo fetichista em uma mistura com peças clássicas do universo masculino. “O resultado é um mix de muito close”, orgulha-se Solon. Para acompanhar o trabalho do Casa 4, sigam o grupo nas redes sociais @casa04producoes.
 
Ficha Técnica – Generxs
Concepção e direção coreográfica: Leandro de Oliveira
Assistência: Dina Tourinho
Design de Luz: Thelma Gualberto
Pesquisa de trilha sonora e figurino: Leandro de Oliveira
Intérpretes: Adriana Bamberg, Douglas Amaral, Felipe Silva, Leonardo Muniz, Lila Martins, Loreta Pelosi, Mônica Nascimento, Solange Lucatelli, Taís Alves e Tutto Gomes
 
Ficha Técnica – Salão
Direção: Leandro de Oliveira
Dançarinos criadores: Alisson George, Guilherme Fraga, Jonatas Raiane e Marcelo Galvão.
Figurino: Diego Solon
Cenário, fotografia e bondage: Davi Celuque
Iluminação: Leonardo Santos e Igor Nascimento
Designer: Diego Moreno
Produção de texto: Guilherme Fraga
Produção: Marcelo Galvão e Bergson Nunes
Assistente de produção: Marcelo Costa
Assessoria de comunicação: Guilherme Fraga e Rafael Veloso
 
Serviço:
Evento: Espetáculos Generxs e Salão – BTCA e Coletivo Casa 4
Local: Teatro Vela Velha (Av. Sete de Setembro, s/n, Passeio Público)
Datas: 14 e 15 de novembro (terça e quarta-feira)
Horário: às 19h
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) a venda nas bilheterias do Teatro Vila Velha e no site ingressorapido.com.br
Informações da bilheteria: (71) 3083-4600

Coletivo propõe dança de salão entre homens gays

Em quê implica ser homem e gay na dança de salão? Este é um dos questionamentos que vem provocando o Casa 4, projeto artístico desenvolvido em Salvador pelos dançarinos-criadores Alisson George, Guilherme Fraga, Jônatas Raine, Leandro de Oliveira e Marcelo Galvão. No formato de espetáculo de dança e com estreia prevista para novembro, o projeto busca refletir sobre as relações construídas pela dança de salão nos corpos dos artistas envolvidos. “Corpos viados, afeminados, fechativos, brutos, sensíveis e mais um bocado de coisa”, ressalta Marcelo Galvão, dançarino formado pela Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Os ensaios acontecem desde junho deste ano e agora o grupo lança uma campanha de financiamento coletivo para viabilizar a realização do espetáculo pelo site www.catarse.me/casaquatro. Tradicionalmente as danças de salão carregam signos e regras que reforçam os estereótipos de gênero e excluem outras possibilidades de dançar a dois. Neste sentido, os dançarinos do Casa 4 têm mergulhado em suas experiências, nos preconceitos velados e nas microviolências diárias para falar sobre ser gay neste universo. “Acreditamos não dá mais para gente não fazer, não falar, não dançar respeitando o que a gente é”, afirma Guilherme Fraga, mestre em Dança pela UFBA e professor da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb).

Em cena, a proposta é não se limitar a binarismos como condutor-conduzido, ativo-passivo, masculino-feminino. Desejos, amor, breguice e viadagem conduzem os “dois pra lá, dois pra cá” deste projeto em processo de criação. Destaque para a equipe desta ação artística-política-amorosa que reúne, exclusivamente, colaboradores LGBTQI+. Integram o Casa 4, Caio Figueiredo (artista visual), David Calluque (arquiteto/cenógrafo) Diego Moreno (designer gráfico), Diego Solon (estilista) e Maiana Brito (cineasta). Para acompanhar o trabalho sigam o grupo nas redes sociais @casa04producoes.

Comissão julgadora do Prêmio Braskem de Teatro já avalia espetáculos concorrentes em 2017
Comissão julgadora do Prêmio Braskem de Teatro já avalia espetáculos concorrentes em 2017

Cinco renomados profissionais ligados às artes cênicas já estão atentos a todas as produções teatrais em cartaz em Salvador para eleger os destaques de 2017. Eles compõem a Comissão Julgadora da 25ª edição do Prêmio Braskem de Teatro, que até 17 de dezembro, irão avaliar e indicar os espetáculos concorrentes a mais tradicional premiação do teatro baiano. Este ano integram a comissão, Bertrand Duarte, ator, apresentador e titular da Diretoria de Audiovisual do Governo do Estado da Bahia (DIMAS); Cristiane Mendonça, atriz; Edvard Passos, arquiteto, diretor teatral e dramaturgo; Mauricio Pedrosa, ator, diretor, cenógrafo e bonequeiro; e Warney Jr., dançarino, ator, coreógrafo e professor de dança de salão.

“É uma honra ser destacado para uma tarefa que certamente – e novamente – será muito difícil, com tantos talentos nos nossos tablados”, ressalta Bertrand Duarte, que já foi jurado na 10ª edição do Prêmio Braskem de Teatro, em 2002. O mesmo sentimento é compartilhado por Mauricio Pedrosa, novato na função. “Será a oportunidade de vivenciar o lugar oposto ao meu, visto que sempre estive na condição de julgado no Prêmio Braskem”, explica Pedrosa, vencedor da 24ª edição do Prêmio Braskem de Teatro, na Categoria Especial, pelo desenho de cenário do espetáculo Mágico Mar. Para ele, fazer parte da comissão será a possibilidade de discutir e contribuir para o crescimento do Prêmio, além de observar com isenção e respeito todos os espetáculos.

Para Edvard Passos, a responsabilidade também se estende ao compromisso de fazer jus à própria reputação do prêmio que celebrará bodas de prata em 2018. “Avaliar o trabalho artístico dos nossos colegas é uma grande responsabilidade que é dada àqueles por quem a própria classe desenvolveu algum tipo de confiança”, explica Edvard, ganhador do Prêmio Braskem em 2015, pela direção da peça Compadre de Ogum. A importância do trabalho da Comissão Julgadora também é reconhecida pela Cristiane Mendonça, outra estreante na função. “Julgar os mais variados espetáculos e todos os profissionais envolvidos em seus processos de elaboração, execução e encenação é um trabalho delicado e de enorme responsabilidade. Fico feliz em inspirar a confiança para fazê-lo”, orgulha-se a atriz.

Segundo Warney Jr., outro integrante da comissão, os meses serão intensamente dedicados à observação e apreciação da cena teatral baiana. Para o dançarino, “o prêmio oxigena, transforma e impulsiona a produção baiana, assim como, resgata a autoestima daqueles que escolhem o fazer artístico como ofício”, conclui. A supervisão da comissão julgadora continua a cargo de Vadinha Moura, atriz, diretora, produtora teatral, gestora cultural e arte educadora. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail coordenacao@premiobraskemdeteatro.com.br.

BREVE CURRÍCULO DOS JURADOS

  • Bertrand Duarte

Ator e titular da Diretoria de Audiovisual da Fundação Cultural do Estado da Bahia (DIMAS/FUNCEB), Bertrand Duarte, iniciou sua carreira no teatro em 1980. Participou de encenações de importantes diretores teatrais como Ewald Hackler, Antonia Adorno, Luiz Marfuz, Manoel Lopes Pontes, Álvaro Guimarães, Arly Arnaud e Walter Seixas Júnior. Protagonizou o filme “Superoutro”, sob a direção de Edgar Navarro e outros quatro longas metragens. Enveredou pelo audiovisual e publicidade. Na televisão, apresenta atualmente o programa infantojuvenil “O Teco Teco”, da TV Brasil.

  • Cristiane Mendonça

Graduada em Dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Cristiane Mendonça começou a trabalhar com música em 1989 e, aos poucos, foi conquistada para o mundo teatral. Trabalhou com diversos diretores de destaque, à exemplo de João Falcão, Fernando Guerreiro, Paulo Dourado, Deolindo Checcucci, dentre outros. Comemorou em 2009 seus 20 anos de carreira com o monólogo musical Escândalo – A Comédia da Mulher Só. Foi indicada duas vezes ao Prêmio Braskem de Teatro na categoria Atriz, pelos espetáculos Alta Noite e Escândalo – A Comédia da Mulher Só. Venceu o Prêmio Braskem na categoria Atriz Coadjuvante, em 2007, pelo espetáculo Vixe Maria! Deus e o Diabo na Bahia e, em 2014, na categoria Espetáculo Infantojuvenil, com O Circo de Só Ler.

  • Edvard Passos

Bacharel em Arquitetura e Urbanismo e Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia, Edvard Passos atualmente dedica-se a investigação e prática continuada de encenações em espaços não convencionais. Em 2015, foi vencedor do Prêmio Braskem de Teatro, na categoria Direção, com o espetáculo Compadre de Ogum. É diretor e dramaturgo dos espetáculos A Prole dos Saturnos (Portugal, 2015); Aventuras do Maluco Beleza (Salvador, 2010); Flamengo (Rio de Janeiro, 2015); e A Voz do Campeão (Salvador, 2011). Desde 2014, integra a Federação Internacional de Pesquisa em Teatro (IFTR), onde é colaborador do Grupo de Trabalho Teatro-Arquitetura. É autor dos livros Aventuras do Maluco Beleza (EDUFBA, 2015); A Cidade Efêmera do Carnaval (Organizador, EDUFBA, 2016); Nomadic Theatre Experiment One: Compadre de Ogum (LAP, 2016).

  • Mauricio Pedrosa

Ator, Diretor, Cenógrafo e Bonequeiro, Maurício Pedrosa é bacharel em Direção Teatral, com licenciatura e mestrado em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia (PPGAC-UFBA). Formado em Pedagogo pela Universidade Católica do Salvador (UCSal), Pedrosa trabalha desde 1992 com teatro profissionalmente. Desde 2001 é professor Adjunto da Escola de Teatro da UFBA e coordenador do Ateliê Cenográfico MP, tendo participado efetivamente de 150 espetáculos.

  • Warney Jr.

Dançarino, ator, coreógrafo, preparador corporal e professor de Dança de Salão, Warney Junior iniciou sua trajetória profissional em 1979 na TV Aratu. Ingressou no teatro em 1986. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Católica de Salvador (UCSAL), cursou a Faculdade de Interpretação Teatral. Dirigiu e coreografou inúmeros espetáculos teatrais, de dança e de música. Foi diretor da área de Dança do Sindicato dos Artistas e Técnicos (SATED-Ba), e realizou em 2003 a coordenação geral da 9th da Ci International Conference. Em 2009, criou o Projeto Deixa EU Dançar. Atualmente é diretor Artístico do Projeto Dancidade.

Comissão julgadora do Prêmio Braskem de Teatro já avalia espetáculos concorrentes em 2017
Edvard Passos, Mauricio Pedrosa, Cristiane Mendonça, Warney Jr. e Bertrand Duarte (Foto: Ag. BAPress)
Prêmio Braskem de Teatro destaca os melhores nas artes cênicas baianas em 2016
Prêmio Braskem de Teatro destaca os melhores nas artes cênicas baianas em 2016

Rebola e Avesso são os vencedores nas categorias Espetáculo Adulto e Espetáculo Infantojuvenil, respectivamente, da 24ª edição do Prêmio Braskem de Teatro. A cerimônia de entrega dos troféus, que escolheu os destaques do teatro baiano em 2016, foi realizada na noite dessa quarta-feira (dia 19/04), no palco principal do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador.

Um momento inesperado marcou a noite. Alisson de Sá, vencedor da categoria Revelação, pela direção do espetáculo Malva Rosa, aproveitou o palco para fazer o pedido de casamento para sua noiva Rafaela. Outro ponto alto foi a homenagem aos funcionários do Teatro Castro Alves, cujos 50 anos foi o tema central da cerimônia. Com a direção artística de Márcio Meirelles, a história do TCA foi recontada num espetáculo, que uniu diversas linguagens artísticas, como música, teatro e audiovisual.

Pariré, de Vitoria da Conquista, foi a escolhida na categoria Espetáculo do Interior. O troféu de Direção ficou com Rino de Carvalho, por Mágico Mar, e Daniel Arcades venceu pelo texto de Rebola. Igor Epifânio conquistou a estatueta na categoria Ator, por seu desempenho na peça Egotrip, e Simone de Araújo foi escolhida melhor Atriz por Mágico Mar. Os vencedores das categorias de melhores espetáculos Adulto, Infantojuvenil e do Interior receberam R$ 30 mil, enquanto os contemplados nas outras seis categorias receberam R$ 5 mil cada, além de troféus.

“Mais do que um reconhecimento para o trabalho de artistas e técnicos envolvidos na produção teatral baiana, o Prêmio Braskem de Teatro, ao longo desses 24 anos de realização, se consolidou como uma referência para as artes cênicas no estado, o que resulta em uma grande realização para todos nós”, afirma Helio Tourinho, gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia. O Prêmio Braskem de Teatro é uma realização da Caderno 2 Produções e patrocinada pela Braskem e Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

A trilha sonora do espetáculo foi executada ao vivo pelos músicos da Orquestra Castro Alves (OCA), que integra o Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba), com a participação da cantora Manuela Rodrigues. A entrega dos troféus de cada categoria foi permeada pela exibição de vídeos que lembravam momentos memoráveis, que ocorreram no palco ou nos bastidores do Castro Alves ao longo das últimas cinco décadas. O evento ainda homenageou os atores Fernando Fulco e Nadja Turenkko, falecidos em 2016.

Foram avaliados 53 espetáculos adultos e infantojuvenis baianos considerados profissionais e inéditos, que estiveram em cartaz em Salvador no período de 1º de abril a 18 de dezembro de 2016. A indicação e a escolha dos vencedores ficaram a cargo da comissão julgadora, que nesta 24ª edição foi composta por Bertho Filho, ator, diretor teatral e dramaturgo; Gordo Neto, ator, diretor teatral e autor; Hilda Nascimento, diretora teatral, preparadora corporal e educadora; Jackson Costa, ator e apresentador e Kátia Borges, jornalista e doutoranda em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

CONFIRA OS GANHADORES DO 24º PRÊMIO BRASKEM DE TEATRO:
 
ESPETÁCULO ADULTO

  • REBOLA

ESPETÁCULO INFANTOJUVENIL

  • AVESSO

ESPETÁCULO DO INTERIOR

  • PARIRÉ, da Cia OperaKata (Vitória da Conquista)

DIREÇÃO

  • RINO DE CARVALHO, por MÁGICO MAR

ATOR

  • IGOR EPIFÂNIO, pela atuação em EGOTRIP

ATRIZ

  • SIMONE DE ARAUJO, pela atuação em MÁGICO MAR

TEXTO

  • DANIEL ARCADES, por REBOLA

REVELAÇÃO

  • ALISSON DE SÁ, pela direção de MALVA ROSA

CATEGORIA ESPECIAL

  • MAURÍCIO PEDROSA, pelo desenho de cenário do espetáculo MÁGICO MAR
Espetáculo "Besame Mucho" faz últimas apresentações em Salvador
Espetáculo "Besame Mucho" faz últimas apresentações em Salvador

A Companhia Total de Teatro faz as últimas apresentações do espetáculo Besame Mucho no Espaço Xisto Bahia (Biblioteca Pública dos Barris), em Salvador. Com texto de Mario Prata e direção de Marcos OliveiraBesame Mucho é uma história de amor entre amigos, cercada de desejos reprimidos, frustrações, tensões, encontros e desencontros, em pleno regime militar. Últimas apresentações nesta quinta-feira (dia 27), sexta-feira (dia 28) e sábado (dia 29), às 20h. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada).

Escrito em 1987 e ambientado durante o regime militar iniciado em 1964, a peça aborda a “família tradicional brasileira” do período. Nesse contexto, a obra desnuda, com humor e “sem censura”, questões ligadas ao sexo, à política e à religião. Como revelou Mário Prata, Besame Mucho é uma história sobre ternura entre amigos, algo que ele chamou de “homoternurismo”, sem as quatro paredes.

Em cena, estão os atores Isaac Ribeiro, Taric Marins, Raissa Xavier, Cássia Domingos, Lorena Bastos e Gabriel Gonçalves. O espetáculo tem maquiagem é de Marie Thauront, figurino de Léo Terra e Cássia Domingos, trilha sonora de Leo Rocha e coreografia de Simone Bomfim. Já a assistência de direção é de Daniel Vinicius.

Serviço:

O quê: Besame Mucho Show

Quando: Quinta, sexta e sábado, de 27 a 29 de outubro, às 20h

Quanto: ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada)

Onde: Espaço Xisto Bahia (Biblioteca Central do Estado da Bahia – Rua General Labatut, 27, Barris, Salvador – BA)

Classificação: 16 anos

Espetáculo "Besame Mucho" faz últimas apresentações em Salvador
Fotos: Diney Araújo