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Banda Soma - Foto Divulgação
Soma é a nova revelação na música alternativa baiana

Formada em meados de 2001 de experiências inicias com música, os ex-colegas de faculdade Rafael Silva e Josué Souza (Josh), a Soma consolida-se, agora, como uma das mais novas revelações do rock local.

O seu nome é inspirado na droga homônima do livro de Aldous Huxley, Admirável Mundo Novo. A identificação com o som da banda depende bastante do ouvido de quem a escuta, devido à grande quantidade de influências musicais. Entretanto, não é difícil perceber que RadioheadOásis e parte da cena rocker inglesa dos anos 1990, encontram-se nas canções melancólicas da banda.

Depois de poucas apresentações no formato de um trio semiacústico e de algumas tentativas fracassadas em incorporar um baterista adequado, só no final de 2001, a Soma chegou a sua primeira formação sólida, composta por Rafael (voz e guitarra), Josh (guitarra), Rogério (baixo e backing vocals) e Duda (bateria).

Novos Públicos

Banda Soma
Fotos: Divulgação

Em 2002, a Soma participou do I Festival Goiânia New Undergroud e do London Burning Gosta de Crianças, no Rio de Janeiro numa experiência gratificante, como comenta o guitarrista Josh. “A recepção foi muito boa. Goiânia é outro mundo para as bandas indie. Existe realmente um movimento (bandas + público) e o fato da cidade ter uma população bem jovem e pouco conservadora ajuda muito”.

A passagem pelo Rio de Janeiro causou estranheza. “Não acreditava que a gente era da Bahia e tocava nosso tipo de som. Acho que ficaram assustados, principalmente porque estávamos muito loucos”, resumi. Os shows em outros estados rendeu bons frutos para a Soma. Os rapazes venceram na categoria banda indie revelação em 2002 no 2º Indie Destaque, realizado pelo selo carioca Midsummer Madness.

Cena indie baiana

Banda Soma

Mesmo com todo esse reconhecimento, ainda é difícil fazer um som alternativo na Bahia, com diz o guitarrista Josh. “Não há público suficiente para suportar uma cena comercialmente viável que não caia no axé, pagode, etc. Temos muitas bandas e pouco público, essa é a verdade. A cena indie daqui conta somente com as bandas, alguns produtores fazendo milagres e um séquito fiel, embora pequeno de seguidores. Falta dinheiro, locais adequados, equipamentos, público e atenção da mídia de massa (TV, rádio). É preciso conquistar espaços fora daqui também”, afirma.

Dentre os planos dos músicos está o lançamento do primeiro CD. “Devemos contar com a colaboração de algum selo independente na distribuição, estamos no início, compondo e definindo o trabalho. Vamos seguir com o mesmo estilo musical e participando de todos os processos, desde produção até a concepção gráfica do CD”.

As gravações devem continuar baseadas na nossa fórmula “caseira”, com exceção da bateria, que deve ser gravada em estúdio. “Preferimos trabalhar assim e temos tido bom retorno com isso. É muito importante ver que um CD produzido pela banda pode se destacar no mercado fonográfico independente”, e filosofa: “não somos só instrumentistas que sobem num palco e entram em estúdio para gravar. Nos preocupamos em estar envolvidos em tudo que diz respeito à banda”, afirma.

Conhecendo o trabalho do Instituto Oyá

O dia em que 16 alunos de Jornalismo visitaram a comunidade do Conjunto Pirajá I

Ontem (15),  não postei nada, porque estive, juntamente com mais 15 colegas da faculdade, uma visita ao bairro de Conjunto Pirajá I. Lá colhemos dados para uma série de matérias para a disciplina Oficina de Texto I, ministrada pelo professor e jornalista Manuel Angel Muñiz. Foi muito bom. Conheci um jovem muito legal, chamado Uanderson que salvou nossa matéria. Digo “nossa”, porque fiz dupla com Marilia (Lilão) Ramos.

Esse jovem é bem “eloquente”, como definiu Lilão ontem ao voltarmos da ONG Instituto Oyá. A ONG funciona num terreiro de candomblé comandado por Mãe Santinha e atende a crianças e adolescente em situação de risco da comunidade, tendo como parceiro o Instituto Ayrton Senna.

Quando a matéria ficar pronta posto aqui no blog. Uanderson nos convidou para uma de suas apresentações de dança no Teatro Castro Alves, nos dias 17, 20 e 21, às 20h. Ele é dançarino e sonha em fazer vestibular para Direito e conciliar as duas carreiras. Com certeza essa garoto vai longe.

O que seria do Azul se todos gostassem do vermelho?

Essa pergunta veio martelando em minha cabeça no trajeto de minha casa até o ponto de ônibus onde pego o transporte para ir à faculdade (cerca de vinte minutos andada). Vim com essa ideia em mente, pois outro dia uma colega de trabalho me disse que eu “não vivia”. Que eu era igual ao seu namorado, pois “ele é um rapaz jovem, mas que não sabe curtir a vida!”.

“Curtir a vida”, para essa criatura significa escutar pagode bem alto na rádio (tipo Empurrraaa Piatã), num domingo de sol. Para essa criatura o simples fato de não gostar de pagode, representa que estou perdendo os melhores anos da minha vida sendo infeliz! Nossa… como tem gente com mente pequena nesse mundo. Nada contra quem gosta de pagode, mas eu sou feliz ouvindo um jazz, blues, MPB, conversando com os meus amigos, etc.

A minha felicidade é realista. Não preciso de bengalas para me apoiar na felicidade. Não preciso beber para ser FELIZ! Não preciso usar qualquer tipo de “felicidade” artificial para ser FELIZ! Não preciso ouvir pagode bem alto e “quabrar tudo” para ser FELIZ!

A minha felicidade é sem sombra de dúvidas diferente da desta colega de trabalho. Assim, como tem gente que acha o azul melhor que o vermelho, tem gente que acha  jazz, blues, MPB, Rock ou qualquer outro estilo musical melhor que o pagode. Somos todos diferentes. Deus nos fez assim e assim que deve ser. Devemos aprender a respeitar as diferenças. Se começarmos pelo gosto musical ou pela etnia, brevemente não teremos mais discriminações entre brancos, negros e índios, preconceitos com homossexuais ou com classes sociais.

É muito ridículo, para não dizer infantil ouvir comentários de colegas de faculdade ou do trabalho sobre roupas de grifes. Uma vez presenciei um fato lamentável. Uma colega da 8ª séria ridicularizou um amigo porque ele estava com a camisa furada. Para que o garoto não ficasse tão constrangido, ou mais do que já estava, lhe disse: “não ligue para o que falam. Se a humanidade andasse nua, haveria pessoas que encontrariam defeitos para gozarem com os outros”.

Tente viver sua vida e aceitar – conviver com as diferenças dos outros. Afinal de contas, imaginem o quão chato seria se fossemos todos iguais e perfeitos. Viva as diferenças! Viva a diversidade! Vida a liberdade! Vida a imperfeição da humanidade!

Show do Kid Abelha e Babado Novo no Clube Espanhol

O meu fim de semana foi bem legal. Neste domingo (dia 05), após ter ido ao hospital visitar vovó – que graças a Deus está bem melhor -, fui ao show do Kid Abelha e Babado Novo, no Clube Espanhol.

Foi a primeira vez que fui a um show no Espanhol. A primeira vez que fui a um show do Kid. A primeira vez que fui a um show do Babado Novo. A primeira vez que sai com a nova namorada do meu irmão. Nossa… estou me sentindo uma garota após a primeira transa.

Por falar em garotas… a pirralhada toda estava lá! As meninas vestidas de rosa dos pés a cabeça, e os meninos tipicamente de bermudas floridas e camisetas de marca, com a “lupa” na cabeça. Agora queria saber qual o sol que estava fazendo às 18h30 – hora que o show começou.

Foi muito bom. O Kid Abelha estava perfeito. Paulo Toller, linda como sempre. Cláudia Leite (vocalista da Banda de axé – Babado Novo) fez uma apresentação magistral. Músicas como “To nem aí”, “Vou de Táxi” e vários pout-porri de axé fizeram uma platéia de aproximadamente 20 mil pessoas pularem até as 23h.

A melhor opção no fim de semana dos baianos

Mandei um e-mail para Revista da TV ,do Jornal A Tarde, em 24 de junho de 2003, e ontem (05/10) – para minha surpresa -, depois de quase três meses, eles publicaram o texto referente ao programa Bahia Náutica.

Rafael Veloso*

Um mix de belíssimas imagens e uma trilha sonora de sucesso, compõe o excelente programa “Bahia Náutica”. Um ótimo exemplo de que é possível se fazer programas locais e independentes de qualidade no Estado.

O telespectador, ao ver as imagens marítimas (verdadeiros cartões postais da natureza de nosso litoral), é transportado para os destinos que o programa nos remete, como ocorreu no último domingo (dia 22), na TV Educativa, ao ser relatado a rotina diária de uma viagem à bordo do veleiro “VMAX”, da Baía de Todos os Santos à Recife, capital pernambucana.

Parabenizo a toda equipe, em especial a seu apresentador Denis Peres, e desejo votos de vida longa ao programa, que já se caracterizou, por ser a melhor opção no fim de semana dos baianos.

*Rafael Veloso, 20 anos, é estudante de jornalismo.

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Resposta da produção do programa:

Olá Rafael!

Realmente é uma grande injeção de ânimo receber um mail como o seu, que foi lido aqui em voz alta, para que toda a nossa equipe tomasse conhecimento.

Você realmente foi muito gentil conosco, e por isso quero muito te agradecer. Realmente a jornada da produção independente no nosso estado não é nada fácil. Enfrentamos todo tipo de tempestade, mas, usando uma linguagem bem náutica, conseguimos realizar as manobras certas nas horas certas e mantivemos nosso rumo.

Ainda falta muito pra chegar onde pretendemos, mas hoje, perto de completarmos 100 programas exibidos, realmente receber uma crítica como a sua é muito estimulante.

Tudo aqui é feito com muito amor Rafael, com muita dedicação e principalmente com muito esforço, de toda nossa equipe. É uma verdadeira corrida de bastão.

Espero que você continue ligado, e que as nossas pautas sempre causem este tipo de sentimento em você.

Um grande abraço!

Denis Peres e toda Equipe do Bahia Náutica

Vitor Hugo: "O riso é o Sol que afugenta o inverno do rosto humano"

Quando chego cedo ao trabalho, fico sentado na balaustrada do estacionamento, em baixo do Sol escaldante. Os colegas de trabalho me perguntam qual foi o castigo que estou pagando. A resposta é simples: para mim o SOL representa VIDA. Nesses tempos em que estou tão cercado de coisas negativas, quero receber os bons fluidos que o nosso Astro Rei pode proporcionar-me.

Acho que o meu trauma com a chuva começou depois de ter visto, quando pequeno, aquelas enchentes e catástrofes que aconteceram no subúrbio de Salvador. A chuva me remete a algo melancólico, depressivo. Me faz mal quando o dia esta chuvoso. Tem gente que adora chuva. Dança e tudo em baixo dela, como disse uma vez o Bóris Casoy em uma entrevista. Realizem o vovô Bóris de short e camiseta regata tomando banho de chuva no jardim de sua mansão.

Chuva só é bom para mim em cena de filmes americanos. Uma lareira, um chocolate quente e uma bela mulher para amar. Lembrei-me de várias cenas de filmes assim e também do filme Como água para chocolate.