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Livro sobre os reais colégios jesuítas será lançado em Salvador

A publicação é vencedora da 13º edição do Prêmio Odebrecht de Pesquisa Histórica – Clarival do Prado Valladares, que patrocina pesquisas e publicações de obras que resgatam a historiografia do país.

Responsáveis por grande parte do processo de ocupação do território brasileiro, através de uma ação que se prolongou de maneira ininterrupta durante mais de dois séculos, os reais colégios jesuítas são tema do livro Arte Jesuíta no Brasil colonial – Os reais colégios da Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco (Versal Editores). A publicação da historiadora Anna Maria Fausto Monteiro de Carvalho, é fruto da 13ª edição do Prêmio Odebrecht de Pesquisa Histórica – Clarival do Prado Valladares. A premiação, criada em 2003, patrocina pesquisas e publicações de obras que resgatam a historiografia do país.

O coquetel de lançamento, em Salvador, será realizado no próximo dia 13 de dezembro, às 19h, no Instituto Feminino da Bahia e contará com uma palestra da autora, seguido de sessão de autógrafos. Em sua pesquisa, Anna Maria Fausto Monteiro de Carvalho foca nos três grandes centros administrativos da Companhia de Jesus no Brasil durante o período colonial – o Real Colégio de Salvador, no Terreiro de Jesus -, o Real Colégio do Rio de Janeiro e o Real Colégio de Olinda. Na Bahia, as instalações do Real Colégio de Salvador incluíam a atual Catedral Basílica, a área da atual Faculdade de Medicina, no Terreiro de Jesus, e o Pátio dos Estudos Gerais, onde está situada hoje em dia a Praça da Sé.

Anna Maria Fausto Monteiro de Carvalho é professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e membro do Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA) e Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade (CEPESE – Portugal). Formada em História desde 1975, têm mestrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutorado em Faculdade de Letras – História da Arte pela Universidade de Coimbra (2003), se dedica ao estuda da arte jesuítica, arte franciscana e artes plásticas.

 

Sobre a Premiação

O trabalho de pesquisa de Anna Maria Fausto Monteiro de Carvalho foi selecionado pela Comissão Julgadora do Prêmio Odebrecht de Pesquisa Histórica – Clarival do Prado Valladares, que é formada por três historiadores, um escritor e integrantes da Odebrecht e da Versal Editores. Para a 13ª edição, o prêmio recebeu 251 inscrições, vindas de 21 estados brasileiros, e de outros cinco países. São Paulo liderou o ranking com 76 inscritos, seguido pelo Rio de Janeiro (40), Bahia (23) e Minas Gerais (22).

Instituído em 2003, o Prêmio Odebrecht de Pesquisa Histórica – Clarival do Prado Valladares já viabilizou a geração e o registro de conhecimentos originais sobre o período pré-colombiano do território brasileiro, o comércio do açúcar nos primeiros anos de efetiva colonização, a participação de ordens religiosas na formação nacional, a engenharia e a urbanização de nossas cidades nos séculos XIX e XX, entre outros. O prêmio é reconhecido pela comunidade acadêmica como um dos mais importantes incentivos à pesquisa histórica no Brasil. Desde sua criação, já recebeu mais de 1,5 mil projetos, enviados por pesquisadores de instituições de 23 estado brasileiros. Entre os livros publicados, seis receberam o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, o mais prestigiado prêmio editorial do pais.

O gerente de Comunicação da Odebrecht na Bahia, Marcelo Gentil, lembra que o grupo foi pioneiro na adoção do patrocínio cultural ao lançar, em 1959, o livro Homenagem à Bahia Antiga. “É um compromisso da Política de Sustentabilidade do Grupo Odebrecht apoiar e contribuir para a preservação do patrimônio cultural das comunidades e países onde atuamos”, destaca Gentil. O gestor ressalta que, ao longo de sua história, a Odebrecht lançou ou patrocinou mais de 400 livros sobre diversos temas. São publicações que valorizam a preservação do conhecimento e o acesso à informação.

 

Sobre Clarival do Prado Valladares

Pesquisador, crítico de arte e professor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, o médico Clarival do Prado Valladares (1918-1983), pós-graduado em Patologia pela Harvard University, combinou metodologia científica e sensibilidade na abordagem sociológica do objeto artístico. Seu importante legado para a compreensão do patrimônio artístico e arquitetônico brasileiro encontra-se em obras como Arte e sociedade nos cemitérios brasileiros, Nordeste histórico e monumental, Aspectos da arte religiosa no Brasil, Rio barroco – Rio neoclássico e The impact of African culture on Brazil. Mentor das Edições Culturais Odebrecht, que dirigiu por vários anos e que hoje reúnem mais de 200 obras sobre vários temas relevantes para a cultura nacional, Clarival do Prado Valladares inspira o Prêmio Odebrecht de Pesquisa Histórica.

 

Cronologia do Prêmio Clarival do Prado Valladares

2016

O CONHECIMENTO CIENTÍFICO DO MUNDO PORTUGUÊS DO SÉCULO XVIII

Magnus Roberto de Melo Pereira

(Universidade Federal do Paraná)

Ana Lúcia Rocha Barbalho da Cruz

(Universidade Federal do Paraná)

 

2015

UM SERTÃO ENTRE TANTOS OUTROS

Nathália Diniz

(Universidade Federal do Rio Grande do Norte)

 

2014

LUÍS DE ALBUQUERQUE – VIAGENS E GOVERNO NA CAPITANIA DE MATO GROSSO / 1771-1791

Janaina Amado

(Universidade de São Paulo)

Leny Caselli Anzal

(Universidade de Brasília)

 

2013

O MAPA QUE INVENTOU O BRASIL

Júnia Ferreira Furtado

Universidade Federal de Minas Gerais

 

2012

O COMÉRCIO DO AÇÚCAR – BRASIL, PORTUGAL E PAÍSES BAIXOS (1595-1630)

Daniel Strum

(Universidade de São Paulo)

 

2011

O MOSTEIRO DE SÃO BENTO DA BAHIA

Dom Gregório Paixão

Universidade Livre de Amsterdã

 

2010

THEODORO SAMPAIO – NOS SERTÕES E NAS CIDADES

Ademir Pereira dos Santos

(Centro Universitário Belas Artes de São Paulo)

 

2009

IGREJA E CONVENTO DE SÃO FRANCISCO DA BAHIA

Maria Helena Ochi Flexor

(Universidade Federal da Bahia)

Frei Hugo Fragoso, OFM

(Pontifício Ateneo Antoniano)

 

2008

A HISTÓRIA DO BRAZIL DE FREI VICENTE DO SALVADOR – HISTÓRIA E POLÍTICA NO IMPÉRIO PORTUGUÊS DO SÉCULO XVII

Maria Lêda Oliveira Alves da Silva

(Universidade Nova de Lisboa)

 

2007

ESCRITO NA PEDRA – COR, FORMA E MOVIMENTO NOS GRAFISMOS RUPESTRES DA BAHIA

Carlos Alberto Etchevarne

(Universidade Federal da Bahia)

 

2006

A TALHA NEOCLÁSSICA NA BAHIA

Luiz Alberto Ribeiro Freire

(Universidade Federal da Bahia)

 

2005

50 ANOS DE URBANIZAÇÃO – SALVADOR DA BAHIA NO SÉCULO XIX

Consuelo Novais Sampaio

(Universidade Federal da Bahia)

 

SERVIÇO:

Evento de lançamento do livro: Arte jesuíta no Brasil colonial – Os reais colégios da Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco, de Anna Maria Fausto Monteiro de Carvalho

Data: 13 de dezembro (quarta-feira)

Horário: 19h

Local: Instituto Feminino da Bahia (Rua Monsenhor Flaviano, nº 2, Politeama)

Editora: Versal Editores

Páginas: 576

Diversidade e responsabilidade social são temas discutidos em evento organizado pela Bahia Norte


“Dificuldades, lições aprendidas e desafios em projetos comunitários”, “a inserção da mulher negra no mercado de trabalho” e “a diversidade enquanto indicador de desempenho em responsabilidade social empresarial”. Esses foram alguns temas que foram debatidos durante a 6ª edição do Café com Responsa, evento que foi organizado pela Concessionária Bahia Norte, na manhã desta terça-feira (05/12).

Segundo a advogada familista Luise Reis, integrante do Conselho Consultivo da Jovem Advocacia OAB, a mulher negra é vista três formas – ultrasexualizada, aquela que vende o Brasil, a subalterna – doméstica, e a louca. Quem também discursou foi o Presidente da Associação Beneficente dos Moradores Nova Esperança (Abene), Oswaldo Santos, ao relatar o seu trabalho diário junto à comunidade. “Nossa casa vira gabinete e abrimos mão de muita coisa, da nossa família, em prol da humanidade. Nós aprendemos a ser mais humanos, a pensar mais no próximo”, afirma.

De acordo com Leana Mattei, assessora de desenvolvimento socioambiental da Concessionária Bahia Norte, é gratificante ouvir depoimentos como o de Oswaldo Santos, pois “pequenas ideias transformam a vida das pessoas. O Café com Responsa tem esse objetivo de estimular a reflexão das pessoas acerca dos assuntos que estão aí para ser debatidos, seja a diversidade de gênero, seja o compromisso social das empresas”, fala.

Participaram da 6ª edição do Café com Responsa, representantes de secretarias do Governo do Estado da Bahia, fornecedores, parceiros, comunidades e funcionários da Bahia Norte.

Capitania dos Portos lança campanha de conscientização da utilização segura dos mares e rios

A campanha, que chega a sua 22ª edição, será lançada nesta quinta-feira, dia 23/11. A iniciativa integra uma série de ações da Braskem voltadas a cuidar do bem-estar do meio ambiente e das comunidades no entorno das plantas.

 

Orientar o público sobre a utilização segura dos mares e rios. Esse é propósito da campanha “Legal no Mar – Navegue com Segurança”, ação educativa realizada durante o verão pela Capitania dos Portos da Bahia (CPBA). A campanha, que chega a sua 22ª edição, será lançada nesta quinta-feira, dia 23/11, a partir das 18h, na sede da Capitania, no bairro do Comércio, em Salvador. A edição 2017/2018 da “Legal no Mar – Navegue com Segurança” conta com o patrocínio da Braskem, Secretaria Municipal de Trabalho, Esporte e Lazer (SEMTEL), Lumar Agência Marítima e Transportes, Dow Brasil, Belov Engenharia e Ford.

A campanha inclui a distribuição de material informativo sobre as normas de segurança da navegação e sinalização náutica, além da realização de palestras em colônias de pescadores e entidades náuticas. Também serão produzidos anúncios para TV, rádio e internet, chamando atenção do público para a importância de seguir as Normas da Autoridade Marítima. Os cantores Bel Marques, Margareth Menezes, Gerônimo, Ana Mametto, irmãos Macedo do Trio Armandinho, Dodô e Osmar, além dos atletas Mateus Tavares, Gustavo Carvalho, Amanda Santo Sé e Juliana Duque, campeões mundiais de vela, participam da campanha cedendo suas imagens gratuitamente.

Para esta edição da campanha, está prevista a realização de palestras em 18 cidades: Salvador, Itaparica, Camaçari, Valença, Ituberá, Igrapiúna, Camamu, Cairu, Madre de Deus, Maragopipe, Ilhéus, Itacaré, Canavieiras, Porto Seguro, Caravelas, Prado, Alcobaça e Nova Visçosa.

Maré Boa – O patrocínio à campanha Legal no Mar integra uma série de ações da Braskem voltadas a cuidar do bem-estar do meio ambiente das comunidades no entorno das plantas. Entre essas iniciativas está o Programa Maré Boa, promovido pela empresa, em parceria com Instituto Maré Global (IMG), nas comunidades do entorno do Porto de Aratu, em especial as de Ilha de Maré. Entre os objetivos do Programa estão a promoção da sustentabilidade pesqueira, educação ambiental, ações de saúde e segurança, apoio a ações socioculturais e vocações regionais e apoio ao empreendedorismo e iniciativas para geração de renda nas comunidades.

Para o gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia, Hélio Tourinho, faz parte do compromisso da empresa buscar a constante integração com as comunidades onde atua, promovendo ações socioambientais e fomentando as vocações regionais. “Com esta parceria com a Capitania dos Portos da Bahia, conseguimos promover iniciativas que impactam positivamente as comunidades do nosso entorno, além de facilitar o acesso gratuito a iniciativas transformadores de saúde e cidadania para milhares de pessoas”, ressalta o gestor.

 

Sobre o Programa Maré Boa

Maré Boa é a marca que reúne as ações do Programa de Comunicação e Responsabilidade Social do projeto de TUP – Terminal de Uso Privativo da Braskem no Porto de Aratu. Através do Maré Boa serão realizadas ações sociais, de educação ambiental e valorização da cultura nas comunidades de Candeias e Ilha de Maré, com foco no desenvolvimento regional.

 

Sobre a Braskem

Com uma visão de futuro global, orientada para o ser humano, os 8 mil Integrantes da Braskem se empenham todos os dias para melhorar a vida das pessoas, criando as soluções sustentáveis da química e do plástico. É a maior produtora de resinas das Américas, com produção anual de 20 milhões de toneladas, incluindo produtos químicos e petroquímicos básicos, e faturamento de R$ 55 bilhões em 2016. Exporta para Clientes em aproximadamente 100 países e opera 41 unidades industriais, localizadas no Brasil, EUA, Alemanha e México, esta última em parceria com a mexicana Idesa.

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Livraria LDM lança livro sobre historiografia dos sertões da Bahia
Livraria LDM lança livro sobre historiografia dos sertões da Bahia

A história das histórias dos sertões da Bahia é o tema do livro Crônica, memória e história: formação historiográfica dos sertões da Bahia, do pesquisador e historiador Erivaldo Fagundes Neves. A publicação será lançada na Livraria LDM, do Shopping Paseo, em Salvador, no próximo sábado (dia 25), das 17 às 20h.

A obra aborda, de forma global, a historiografia dos sertões baianos, disposta cronologicamente, desde as crônicas coloniais aos contemporâneos recortes temáticos resultados da fragmentada desconstrução epistemológica da “crise de paradigmas”. Também focaliza essa historiografia baiana sobre os sertões de modo a alcançar os diversos rincões sertanejos em suas comunidades, municipalidades e regionalidades.

“O livro constitui um painel do que se pensou, se verbalizou e se registrou sobre a construção de territórios, as formações sociais, as atividades econômicas, as evoluções políticas e as manifestações culturais desses agrupamentos humanos dispersos entre serras, planaltos e baixios, articulados no pertencimento espacial de baianidade”, declara Erivaldo Fagundes Neves.

O autor tornou-se um dos pioneiros no registro histórico de pequenas comunidades, amparando-se em farta documentação existente no Arquivo Público da Bahia. Seus trabalhos vêm influenciando a moderna historiografia, não apenas no Brasil como no exterior. Atualmente, leciona na Universidade Estadual de Feira de Santana, na Bahia, instituição onde foi vice-reitor por uma gestão. Em 2004, tomou posse como Acadêmico Correspondente na Academia de Letras, em sua terra natal, o município de Caetité.
 
Serviço:

O quê: Lançamento do livro Crônica, memória e história: formação historiográfica dos sertões da Bahia, de Erivaldo Fagundes Neves.

Quando: sábado, dia 25/11, das 17 às 20h

Onde: Livraria LDM do Shopping Paseo (Rua Rubens Guelli, 135, Itaigara).

Espetáculos de dança que abordam gênero e sexualidade voltam a cartaz

Depois de emocionar e arrancar muitos aplausos da plateia que lotaram o Teatro Vila Velha, nos dias 14 e 15, os espetáculos de dança Generxs, do Balé do Teatro Castro Alves (BTCA) e Salão, do coletivo Casa 4, voltam a cartaz. As duas montagens serão apresentadas nesta sexta-feira e sábado (dias 17 e 18/11), às 19, no Teatro do Movimento, na Escola de Dança da UFBA, em Ondina, em Salvador. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 e podem ser adquiridos na bilheteria do próprio teatro uma hora antes do evento.

Em cena, o Casa 4 apresenta Salão, um espetáculo de muito amor, breguice e viadagem, com o intuito de repensar o jeito tradicional de dançar a dois. Em Generxs, o BTCA explora os limites simbólicos impostos aos indivíduos e as relações de poder estabelecidas entre eles dentro do contexto interperssoal.

Salão é a primeira montagem do Casa 4, coletivo de Salvador (BA) formado pelos dançarinos-criadores Alisson George, Guilherme Fraga, Jônatas Raine e Marcelo Galvão. Com direção de Leandro de Oliveira, este espetáculo busca romper com os estereótipos de gênero que tradicionalmente envolvem as danças de salão e excluem outras possibilidades de dançar a dois. O projeto busca refletir sobre as relações construídas pela dança de salão nos corpos dos artistas envolvidos. Os ensaios para a montagem começaram em junho deste ano e para viabilizar a realização do espetáculo, o grupo lançou em outubro uma campanha de financiamento coletivo pelo site www.catarse.me/casaquatro.

A equipe desta ação artística-política-amorosa reúne, exclusivamente, colaboradores LGBTQI+. Durante o processo de criação de Salão, os dançarinos do Casa 4 mergulharam em suas experiências, nos preconceitos velados e nas microviolências diárias para falar sobre ser gay neste universo. Em cena, a proposta é não se limitar a binarismos como condutor-conduzido, ativo-passivo, masculino-feminino. Desejos, amor, breguice e viadagem conduzem os “dois pra lá, dois pra cá” deste projeto. Para acompanhar o trabalho do Casa 4, sigam o grupo nas redes sociais @casa04producoes.
 
Ficha Técnica – Generxs
Concepção e direção coreográfica: Leandro de Oliveira
Assistência: Dina Tourinho
Design de Luz: Thelma Gualberto
Pesquisa de trilha sonora e figurino: Leandro de Oliveira
Intérpretes: Adriana Bamberg, Douglas Amaral, Felipe Silva, Leonardo Muniz, Lila Martins, Loreta Pelosi, Mônica Nascimento, Solange Lucatelli, Taís Alves e Tutto Gomes
 
Ficha Técnica – Salão
Direção: Leandro de Oliveira
Dançarinos criadores: Alisson George, Guilherme Fraga, Jonatas Raiane e Marcelo Galvão.
Figurino: Diego Solon
Cenário, fotografia e bondage: Davi Celuque
Iluminação: Leonardo Santos e Igor Nascimento
Designer: Diego Moreno
Produção de texto: Guilherme Fraga
Produção: Marcelo Galvão e Bergson Nunes
Assistente de produção: Marcelo Costa
Assessoria de comunicação: Guilherme Fraga e Rafael Veloso
 
Serviço:
Evento: Espetáculos Generxs e Salão – BTCA e Coletivo Casa 4
Local: Teatro do Movimento – Escola de Dança da UFBA (Av. Adhemar de Barros, S/N, Campus de Ondina)
Datas: 17 e 18 de novembro (sexta e sábado)
Horário: às 19h
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) a venda na bilheteria do próprio teatro uma hora antes do evento.

Emoção da plateia marca estreia de Salão, espetáculo de dança do coletivo Casa 4, no Teatro Vila Velha

Muita emoção e aplausos tomaram conta da plateia, que lotou o Teatro Vila Velha, em Salvador, na noite dessa terça-feira (dia 14), para assistir aos espetáculos de dança Generxs, do Balé do Teatro Castro Albes (BTCA) e Salão, que marca a estreia do Casa 4. Em cena, o coletivo apresentou Salão, espetáculo de muito amor, breguice e viadagem, com o intuito de repensar o jeito tradicional de dançar a dois. Em Generxs, o BTCA explora os limites simbólicos impostos aos indivíduos e as relações de poder estabelecidas entre eles dentro do contexto interperssoal. As duas montagens voltam a serem apresentadas, nesta sexta-feira e sábado (dias 17 e 18/11), às 19, no Teatro do Movimento, na Escola de Dança da UFBA, em Ondina. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 e podem ser adquiridos na bilheteria do próprio teatro no dia do evento.

Salão é a primeira montagem do Casa 4, coletivo de Salvador (BA) formado pelos dançarinos-criadores Alisson George, Guilherme Fraga, Jônatas Raine e Marcelo Galvão. Com direção de Leandro de Oliveira, este espetáculo busca romper com os estereótipos de gênero que tradicionalmente envolvem as danças de salão e excluem outras possibilidades de dançar a dois. O projeto busca refletir sobre as relações construídas pela dança de salão nos corpos dos artistas envolvidos. Os ensaios para a montagem começaram em junho deste ano e para viabilizar a realização do espetáculo, o grupo lançou em outubro uma campanha de financiamento coletivo pelo site www.catarse.me/casaquatro.

A equipe desta ação artística-política-amorosa reúne, exclusivamente, colaboradores LGBTQI+. Durante o processo de criação de Salão, os dançarinos do Casa 4 mergulharam em suas experiências, nos preconceitos velados e nas microviolências diárias para falar sobre ser gay neste universo. Em cena, a proposta é não se limitar a binarismos como condutor-conduzido, ativo-passivo, masculino-feminino. Desejos, amor, breguice e viadagem conduzem os “dois pra lá, dois pra cá” deste projeto. Para acompanhar o trabalho do Casa 4, sigam o grupo nas redes sociais @casa04producoes.
 
Ficha Técnica – Generxs
Concepção e direção coreográfica: Leandro de Oliveira
Assistência: Dina Tourinho
Design de Luz: Thelma Gualberto
Pesquisa de trilha sonora e figurino: Leandro de Oliveira
Intérpretes: Adriana Bamberg, Douglas Amaral, Felipe Silva, Leonardo Muniz, Lila Martins, Loreta Pelosi, Mônica Nascimento, Solange Lucatelli, Taís Alves e Tutto Gomes
 
Ficha Técnica – Salão
Direção: Leandro de Oliveira
Dançarinos criadores: Alisson George, Guilherme Fraga, Jonatas Raiane e Marcelo Galvão.
Figurino: Diego Solon
Cenário, fotografia e bondage: Davi Celuque
Iluminação: Leonardo Santos e Igor Nascimento
Designer: Diego Moreno
Produção de texto: Guilherme Fraga
Produção: Marcelo Galvão e Bergson Nunes
Assistente de produção: Marcelo Costa
Assessoria de comunicação: Guilherme Fraga e Rafael Veloso
 
Serviço:
Evento: Espetáculos Generxs e Salão – BTCA e Coletivo Casa 4
Local: Teatro do Movimento – Escola de Dança da UFBA (Av. Adhemar de Barros, S/N, Campus de Ondina)
Datas: 17 e 18 de novembro (sexta e sábado)
Horário: às 19h
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) a venda na bilheteria do próprio teatro no dia do evento.

Espetáculos de dança que abordam gênero e sexualidade serão apresentados no Teatro Vila Velha

As montagens Generxs, do Balé do Teatro Castro Alves e Salão, do Casa 4 – coletivo de dança formado por Alisson George, Guilherme Fraga, Jônatas Raine, Leandro de Oliveira e Marcelo Galvão -, serão apresentadas nos dias 14 e 15 de novembro.

Foto: Davi Celuque

Gênero e sexualidade compõem o universo dos espetáculos de dança Generxs e Salão, que serão apresentados nos dias 14 e 15 de novembro, às 19h, no Teatro Vila Velha, em Salvador. Nesta curta temporada, a proposta é aproximar a maturidade adquirida ao longo dos mais de 30 anos do Balé do Teatro Castro Alves (BTCA) com o Casa 4, coletivo que estreia seu primeiro espetáculo e é formado por intérpretes-criadores com experiência em dança de salão.
Em cena, o Casa 4 apresentará Salão, espetáculo que promete muito amor, breguice e viadagem, com o intuito de repensar o jeito tradicional de dançar a dois. Em Generxs, por sua vez, o BTCA explora os limites simbólicos impostos aos indivíduos e as relações de poder estabelecidas entre eles dentro do contexto interperssoal. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 e podem ser adquiridos nas bilheterias do próprio teatro ou pelo site ingressorapido.com.br.

Foto: Fábio Bouzas

Generxs discute identidade de gênero e sexualidade através da dança. As cenas tomam como base a criminalização e o preconceito contra a diversidade e apresenta corpos num trânsito que pretende levar o público a refletir sobre o tema a partir de imagens e contextos que revelam a crueldade a que os indivíduos são submetidos.
Salão é a primeira montagem do Casa 4, coletivo de Salvador (BA) formado pelos dançarinos-criadores Alisson George, Guilherme Fraga, Jônatas Raine e Marcelo Galvão. Com direção de Leandro de Oliveira, este espetáculo busca romper com os estereótipos de gênero que tradicionalmente envolvem as danças de salão e excluem outras possibilidades de dançar a dois.
O projeto busca refletir sobre as relações construídas pela dança de salão nos corpos dos artistas envolvidos. “O Casa 4 surge da necessidade de falar sobre dança de salão no século XXI, uma dança que foi criada a partir da cultura patriarcal, heterossexista e de padrões muito bem definidos. Não dá mais para pensar essa dança com um único padrão de comportamento”, afirma Marcelo Galvão, dançarino formado pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Os ensaios para a montagem acontecem desde junho deste ano e para viabilizar a realização do espetáculo, o grupo lançou em outubro uma campanha de financiamento coletivo pelo site www.catarse.me/casaquatro.
A equipe desta ação artística-política-amorosa reúne, exclusivamente, colaboradores LGBTQI+. Durante o processo de criação de Salão, os dançarinos do Casa 4 mergulharam em suas experiências, nos preconceitos velados e nas microviolências diárias para falar sobre ser gay neste universo. “As danças de salão têm uma perspectiva muito machista, em vários aspectos e nós enquanto dançarinos de salão, já passamos por várias ofensas nestes ambientes. Durante o processo foi possível recordar vários destes momentos e ver o quão agressivo eles foram. Agora, mais do que antes, é possível defender o que acreditamos através das nossas experiências”, ressalta Alisson George, técnico em Dança formado pela Escola de Dança da FUNCEB.
Para Jônatas Raine, o projeto é um reencontro com a linguagem da dança de salão. “As marcas negativas, como a heteronormatividade e as regras de ser e agir na dança de salão acabaram me afastando dela. Com o Caso 4 percebi que existe uma outra possibilidade de dançar a dois”, destaca o dançarino licenciado e bacharel em Dança pela Universidade Federal de Viçosa (UFV).
Em cena, a proposta é não se limitar a binarismos como condutor-conduzido, ativo-passivo, masculino-feminino. Desejos, amor, breguice e viadagem conduzem os “dois pra lá, dois pra cá” deste projeto. “Não me encaixo no padrão heteronormativo da dança de salão; não gosto de conduzir. E isso não é um problema. Nossas práticas me fazem repensar meu posicionamento no mundo e me levam a respeitar ainda mais minha sexualidade”, garante Guilherme Fraga, mestre em Dança pela UFBA e professor da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb).
Figurinos e cenários – Para a cenografia do espetáculo, o arquiteto e cenógrafo Davi Caluque, se apropria das amarrações bondage, enquanto elemento estético e conceitual em sua proposta. “As amarrações que a sociedade faz em nós, enquanto gays, e as amarrações que nós mesmo gays e detentores dos nossos corpos e das nossas vontades, fazemos uns nos outros com o fim do prazer e do gozo”, sentencia. Ele explica, ainda, que “a dualidade que as cordas e amarrações podem trazer contrasta com as flores que surgem no lugar da sutileza, poesia e romance diante de um contexto opressor ou empoderador”.
O figurino, assinado por Diego Solon, traz referências da estética Kitsch e signos do universo fetichista em uma mistura com peças clássicas do universo masculino. “O resultado é um mix de muito close”, orgulha-se Solon. Para acompanhar o trabalho do Casa 4, sigam o grupo nas redes sociais @casa04producoes.
 
Ficha Técnica – Generxs
Concepção e direção coreográfica: Leandro de Oliveira
Assistência: Dina Tourinho
Design de Luz: Thelma Gualberto
Pesquisa de trilha sonora e figurino: Leandro de Oliveira
Intérpretes: Adriana Bamberg, Douglas Amaral, Felipe Silva, Leonardo Muniz, Lila Martins, Loreta Pelosi, Mônica Nascimento, Solange Lucatelli, Taís Alves e Tutto Gomes
 
Ficha Técnica – Salão
Direção: Leandro de Oliveira
Dançarinos criadores: Alisson George, Guilherme Fraga, Jonatas Raiane e Marcelo Galvão.
Figurino: Diego Solon
Cenário, fotografia e bondage: Davi Celuque
Iluminação: Leonardo Santos e Igor Nascimento
Designer: Diego Moreno
Produção de texto: Guilherme Fraga
Produção: Marcelo Galvão e Bergson Nunes
Assistente de produção: Marcelo Costa
Assessoria de comunicação: Guilherme Fraga e Rafael Veloso
 
Serviço:
Evento: Espetáculos Generxs e Salão – BTCA e Coletivo Casa 4
Local: Teatro Vela Velha (Av. Sete de Setembro, s/n, Passeio Público)
Datas: 14 e 15 de novembro (terça e quarta-feira)
Horário: às 19h
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) a venda nas bilheterias do Teatro Vila Velha e no site ingressorapido.com.br
Informações da bilheteria: (71) 3083-4600