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Últimos dias para ver a exposição da Orquestra Plástica do Neojiba no Teatro Castro Alves - Foto: Ulisses Dumas / Ag: BAPRESS
Últimos dias para ver a exposição da Orquestra Plástica do Neojiba no Teatro Castro Alves

Será encerrada, na próxima terça-feira, dia 20/10, no Teatro Castro Alves, em Salvador, a exposição Orquestra Plástica, projeto do Neojiba (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), em parceria com a Braskem e Governo do Estado da Bahia, que desenvolve a tecnologia de construção de instrumentos sinfônicos de cordas com plásticos PVC. Localizada no foyer do teatro, a mostra apresenta 16 fotografias do processo de capacitação dos luthiers e confecção dos instrumentos, protótipos de violino, viola e violoncelo, fôrmas e utensílios utilizados no decorrer do ofício, além da exibição de vídeos sobre o programa. A produção audiovisual e fotográfica é assinada por Matheus Pirajá e a cenografia por Lorena Peixoto.

O projeto da Orquestra Plástica surgiu da iniciativa de Natan Paes, maestro da Filarmônica Filhos do Oeste, de Angical, município de 14 mil habitantes do extremo oeste baiano, a 840 km de Salvador. Em 2006, para suprir a carência de instrumentos musicais de seus alunos de iniciação musical, o maestro passou a produzir tambores e flautas a partir do aproveitamento de canos PVC de diferentes espessuras. A partir de 2010, experimentou a produção de violinos e violas, usando a mesma matéria prima, construindo os primeiros protótipos. Estes protótipos foram conhecidos pelo Neojiba que abraçou a proposta, com o patrocínio da Braskem, através do programa Fazcultura do Governo do Estado da Bahia. O desafio de aperfeiçoar a ideia foi dado ao luthier suíço André-Marc Huwyler ao lado de David Matos e Alan Jonas, luthiers do Neojiba.

Serviço:

O quê: Exposição Orquestra Plástica

Quando: Até 20 de outubro, das 12 às 18h

Onde: Foyer do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande)

Produção audiovisual e fotográfica: Matheus Pirajá

Cenografia: Lorena Peixoto

Mais informações: www.orquestraplastica.org

Iniciada venda antecipada de ingressos para o último filme de “Jogos Vorazes”

Os fãs da trilogia Jogos Vorazes já podem garantir os ingressos antecipados para a estreia do último filme da saga, Jogos Vorazes: A Esperança – O Final. A estreia do longa será no dia 18 de novembro e quem realizar a compra antecipada dos ingressos nas bilheterias dos cinemas da Rede UCI Orient receberá um mini pôster exclusivo do filme.

Jogos Vorazes: A Esperança – O Final mostra a nação de Panem vivendo uma guerra em grande escala na qual a jovem arqueira Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) confronta o presidente Snow (Donald Sutherland) em uma batalha final. Para isso, ela contará com o apoio dos seus amigos mais próximos, como Gale (Liam Hemsworth), Finnick (Sam Claflin) e Peeta (Josh Hutcherson). Só que a Capital é o jogo mais perigoso que eles já enfrentaram.

Os ingressos estão à venda na bilheteria e nos terminais de atendimento do UCI Orient nos shoppings da Bahia, Barra e Paralela. A programação completa dos cinemas está disponível pelos sites (www.ucicinemas.com.br e www.orientcinemas.com.br).

Ficha técnica:
Jogos Vorazes: A Esperança – O Final (The Hunger Games: Mockinjay Part 2, 2015)
Diretor: Francis Lawrence
Elenco: Jennifer Lawrence, Natalie Dormer, Julianne Moore, Elizabeth Banks, Sam Claflin, Liam Hemsworth, Jena Malone, Josh Hutcherson, Gwendoline Christie
Gênero: Ação / Aventura
Censura: 12 anos

“A grande época do ideal casamenteiro, onde a felicidade está atrelada ao outro está acabando”, afirma Contardo Calligaris

O psicanalista e cronista italiano encerrou a temporada 2015 do Fronteiras Braskem do Pensamento, em Salvador

Fronteiras do pensamento Braskem, realizado no Teatro Castro Alves em Salvador(BA). Foto: Ulisses Dumas / Ag: BAPRESS
Foto: Ulisses Dumas / Ag: BAPRESS

“Somos tão perdidamente convencidos das recompensas da vida coletiva, que não queremos proporcionar as nossas crianças a solidão. Deveria ser estabelecido no Estatuto da Criança e do Adolescente o direito ao tédio”. Com essas afirmações, o psicanalista e cronista italiano Contardo Calligaris, encerrou a temporada 2015 do projeto Fronteiras Braskem do Pensamento, em Salvador. A conferência, que teve como tema Juntos seria sempre melhor?, lotou na noite dessa quinta-feira, dia 01/10, a plateia do Teatro Castro Alves. Durante o evento, Calligaris falou sobre como é difícil ficar sozinho, principalmente do ponto de vista feminino e de como o sonho da felicidade plena, que só seria alcançada com o casamento, cerceou muitas mulheres. “Esperamos que o outro seja a cura dos nosso males quando, na verdade, será a quem vamos acusar de não estarmos felizes, de não ser o que poderíamos ou queríamos ser”, aponta.

Segundo o especialista, foi entre as décadas de 1960 e 1970 que o ideal de convivência nos conquistou. Mas, para ele a grande época do ideal casamenteiro, onde a felicidade está atrelada ao outro está acabando. “Em 1890, por exemplo, 34% das mulheres americanas eram solteiras. Em 1960 eram só 17% e em 2013, o percentual de mulheres não casadas nos Estados Unidos era de 53%”, ressaltou. O evento, que teve o patrocínio da Braskem e do Governo da Bahia, através do Fazcultura, e Secretarias de Cultura e da Fazenda, com realização da Telos Cultural e Caderno 2 Produções, foi apresentado pelo jornalista Fernando Sodake e teve como debatedor, o psicanalista Marcelo Veras, diretor da Escola Brasileira de Psicanálise e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Foto: Ulisses Dumas / Ag: BAPRESS
Foto: Ulisses Dumas / Ag: BAPRESS

Casamento X Felicidade

Contardo Calligaris, que é doutor em psicologia clínica pela Universidade de Provence, citou uma pesquisa realizada em 1962, em que cerca de 90% das mulheres americanas casadas se diziam extremamente felizes com o matrimonio. Mas, apenas 10% dessas mulheres gostariam que suas filhas cassassem ou que cassassem tão cedo. “Estamos redescobrindo que o outro não é e nunca foi o horizonte de nossas vidas e que a intimidade com o outro é sempre ameaçadora para nossa autonomia”, adverte.

Quando perguntado pelo público se acreditava que os contos de fadas eram os responsáveis pelo ideal de casamento perfeito, Calligaris respondeu que, “são apenas histórias de encontros e não de casamentos. Os autores encerram os contos na parte do casamento e dizem que foram ‘felizes para sempre’, mas sem mostrar como, justamente porque essa parte da história seria uma comédia”, diverte-se. O psicanalista explica ainda que “as mulheres não podem acreditar que os homens são príncipes encantados, até porque as mulheres também não são princesas”, provoca.

Salvador recebe um novo teatro com 260 lugares

Localizado no Villa Campus de Educação, na Avenida Paralela, o local será inaugurado oficialmente em cerimônia programada para 02 de outubro

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira, 2 de outubro, será entregue à comunidade baiana o Teatro da Cidade, um novo e moderno espaço de arte, cultura e entretenimento. Um projeto contemporâneo que integra o Villa Campus de Educação, localizado na Avenida Paralela, em Salvador. Com direção artística de Andréa Elia, o local será inaugurado com uma cerimônia envolvendo música, teatro e poesia. Neste dia, às 19h, acontecerá um encontro de artistas locais, com destaque para a presença do ator João Miguel – premiado em Cannes, com participação em peças, filmes e novelas brasileiras – apresentações da cantora Ana Mametto com o multi-instrumentista Yacoce Simões, além dos atores Ricardo Bittencourt e Cyria Coentro, conhecidos pela atuação no grupo Los Catedrásticos. Cyria Coentro foi premiada como a melhor atriz de 2015 pelo Prêmio Braskem de Teatro. A cerimônia para convidados vai reunir autoridades, classe artística, imprensa, formadores de opinião e colaboradores.

O Teatro da Cidade, que recebeu investimentos na ordem de R$ 2 milhões, ocupa uma área total de 490 m² e comporta 260 espectadores em uma plateia única, além de estrutura com mecanismos cênicos de alto padrão, com destaque para a iluminação e sonorização acústica. O palco, em estilo italiano, está projetado com área total de 100 m², pé direito de cinco metros, boca de cena de cinco metros, largura de 12 metros e com profundidade de seis metros.

O equipamento é um espaço versátil, que permite receber peças teatrais, shows, palestras, oficinas e workshops, oferecendo ainda um foyer capacitado a receber exposições de artes visuais e lançamentos de livros. “O espaço pretende ocupar sua pauta com temporadas de espetáculos em turnê nacional e também receber e valorizar os artistas locais proporcionando uma rotatividade de peças do centro da cidade à Paralela, integrando uma nova área da cidade ao circuito cultural”, reforça Andréa Elia.

Para comodidade do público, o local oferece vagas de estacionamento próprio, segurança e acessibilidade. Na parte interna, assentos para obesos e espaços reservados para cadeirantes, com visão clara e favorável em qualquer ponto da plateia. O backstage é formado por dois camarins. O público terá acesso à compra antecipada de bilhetes através da parceria com a empresa Compre Ingressos, referência de comodidade e segurança.

Segundo a sócia-diretora do Villa Campus de Educação, Viviane Brito, além da instituição de ensino ter um ambiente próprio para realizar formaturas e outros eventos acadêmicos, vai oferecer para a comunidade um novo point cultural. “A missão de educar se amplia além das nossas famílias, contribuindo para a construção de uma nação mais afinada aos novos conceitos de educação. Salvador é uma cidade que expressa de forma natural a sua cultura, a alegria é presente nas mais variadas formas de expressão. Por isso, tivemos a ideia de batizar o local como ‘Teatro da Cidade’, ratifica Viviane Brito.

O teatro já está sendo utilizado para a formação diferenciada dos alunos do Villa através das oficinas ministradas pela professora, atriz e diretora Andréa Elia, em parceria com o Curso ATO, que visam potencializar a criatividade dos estudantes e a capacidade de expressar emoções, valorizando ideias e pensamentos. Em 2016, as aulas serão estendidas a jovens, crianças e adultos, e também para o público externo, com a realização de palestras e workshops com profissionais de diversos campos do conhecimento. “Desejamos atuar junto à nossa cidade como agentes de educação, contribuindo para a formação de indivíduos cada vez mais sensíveis aos benefícios da arte”, finaliza Viviane Brito, sócia-diretora.

Foto: Luiz Evangelista
Contardo Calligaris encerra temporada 2015 do Fronteiras Braskem do Pensamento

Juntos seria sempre melhor? Esse questionamento é proposto pelo psicanalista e cronista italiano Contardo Calligaris, como tema de sua conferência que encerra a temporada 2015 do projeto Fronteiras Braskem do Pensamento, em Salvador. O assunto é uma provocação ao tema central do projeto deste ano, que é Como Viver Juntos. “O que lhe faz pensar que viver juntos seria bom? O que lhe faz pensar que quanto mais juntos e não estou falando do ponto de vista numérico claro, porque vamos ser cada vez mais numerosos. Mas, nós temos uma ideia quase que preconceituosa de que o fato de convivermos, estarmos juntos fisicamente ou não, seja bom. Eu não sei se é”, questiona-se Calligaris.

O evento, que tem o patrocínio da Braskem e do Governo da Bahia, através do Fazcultura, e Secretarias de Cultura e da Fazenda, com realização da Telos Cultural e Caderno 2 Produções, será realizado nesta quinta-feira, dia 1º de outubro, às 20h30, no palco principal do Teatro Castro Alves, no Campo Grande. Os ingressos já estão esgotados. A conferência será apresentada pelo jornalista Fernando Sodake e terá como debatedor, o psicanalista Marcelo Veras, diretor da Escola Brasileira de Psicanálise e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Durante a conferência, Contardo Calligaris falará um pouco sobre seu trabalho, que conduz as pessoas à reflexão sobre a existência humana, contribuindo para amenizar as angústias provocadas pelos desafios contemporâneos e pelo confronto com o outro, que pode limitar os prazeres e contradizer as certezas e seguranças.

TRAJETÓRIA

Radicado no Brasil, Contardo Calligaris é doutor em psicologia clínica, pela Universidade de Provence, e iniciou seus estudos nas áreas das letras e da filosofia. Em 1975 foi aceito como membro da Escola Freudiana de Paris, onde morou até 1989. Lecionou na Universidade Paris 8 e teve aulas com os filósofos franceses Roland Barthes e Michel Foucault, além de acompanhar os seminários ministrados pelo psicanalista francês Jacques Lacan, uma grande influência em sua formação.

Em 1985, veio ao Brasil para o lançamento de seu primeiro livro de psicanálise, Hipótese sobre o fantasma. Posteriormente, acabou fixando residência no País, onde reside até hoje. Suas reflexões se concentram na condição humana da sociedade marcada pela obrigatoriedade da felicidade, do gozo, da beleza e dos excessos. Estudioso das questões da adolescência, considera esta a etapa da vida que possui uma intensa carga cultural e que se caracteriza como uma das mais potentes fontes de energia da atualidade. A adolescência é um dos seus livros mais lidos e estudados.

Além de atender nos seus consultórios em São Paulo e Nova York, é colunista do caderno Ilustrada da Folha de S. Paulo, no qual escreve sobre psicanálise e cultura. Publicou mais de dez livros, incluindo dois romances e uma peça teatral. Criou a série de televisão intitulada Psi, exibida no canal a cabo HBO. Foi professor de estudos culturais na New School de Nova York e professor convidado de antropologia médica na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Também faz parte do corpo docente do Institute for the Study of Violence, em Boston.

FRONTEIRAS BRASKEM DO PENSAMENTO SALVADOR 2015

CONFERÊNCIA: Contardo Calligaris, 01/10 (vagas esgotadas).

LOCAL E HORÁRIO: Teatro Castro Alves, às 20h30.

INFORMAÇÕES: 4020.2050 e salvador@fronteiras.com

Foto: Luiz Evangelista
Ingressos esgotados para conferência de Contardo Calligaris no Fronteiras Braskem do Pensamento

O psicanalista e cronista italiano encerra a temporada 2015 do projeto em Salvador no dia 1º de outubro

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A conferência do psicanalista e cronista italiano Contardo Calligaris, que encerra a temporada 2015 do Fronteiras Braskem do Pensamento, já está com os ingressos esgotados. O evento será realizado na próxima quinta-feira, dia 1º de outubro, às 20h30, no Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. Durante a conferência, que tem como tema Juntos seria sempre melhor?, Calligaris falará um pouco do seu trabalho, que conduz as pessoas à reflexão sobre a existência humana, contribuindo para amenizar as angústias provocadas pelos desafios contemporâneos e pelo confronto com o outro. O evento será apresentada pelo jornalista Fernando Sodake e terá como debatedor, o psicanalista Marcelo Veras, diretor da Escola Brasileira de Psicanálise e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O Fronteiras Braskem do Pensamento tem o patrocínio da Braskem e do Governo da Bahia, através do Fazcultura, e das Secretarias de Cultura e da Fazenda, com realização da Telos Cultural e Caderno 2 Produções.

Polo Industrial de Camaçari continua atraindo engenheiros químicos

Conforme dados do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), cerca de 45 mil profissionais, sendo 15 mil diretos e mais de 30 mil indiretos, fazem parte do quadro do Polo Industrial de Camaçari. Localizado na Região Metropolitana de Salvador, o Polo é composto aproximadamente por 90 empresas, sendo 35 unidades industriais no segmento químico-petroquímico e 27 organizações do segmento automotivo. Muitos desses profissionais são Engenheiros Químicos. Atraídos pela demanda crescente, o número de matrículas nos cursos de Engenharia, Produção e Construção subiu 52% nos últimos quatro anos, de acordo com dados do Ministério da Educação (MEC).

Com uma área de atuação abrangente, o engenheiro químico pode trabalhar em setores como automação industrial, ambiental, processos, produção, produtos, segurança, além das áreas de gestão, treinamento e vendas. Em indústrias, como a Braskem – a maior do Polo de Camaçari e um dos mais importantes empreendimentos privados do país – os profissionais de engenharia representam 10,8% dos integrantes. Eduardo Cavalcanti é um desses profissionais. Atualmente, ele coordena a Planta em Aromáticos I e lidera uma equipe composta por 70 pessoas. “Meu papel de líder é manter a busca constante do aumento da nossa competitividade industrial. Por isso, boa parte da minha rotina está associada com o dia a dia operacional para garantir uma gestão eficaz dos recursos”, afirma Cavalcanti, engenheiro químico formado em 2001 pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), que iniciou como estagiário na Copene, uma das empresas que deram origem à Braskem.

Mesmo que o cenário político-econômico no Brasil não esteja favorável, o mercado de trabalho para o engenheiro químico encontra-se em expansão para os próximos anos. Segundo a engenheira e coordenadora de Produção da planta de Monômero na unidade de PVC da Braskem na Bahia, Iana Guimarães Santos, esse crescimento se deve “à diversidade de áreas de atuação, já que o profissional com boa formação técnica terá espaço no mercado de trabalho”, analisa. Essa opinião é compartilhada por Eduardo Cavalcanti. “Vivemos um processo de renovação do quadro de engenharia, com alguns profissionais importantes completando sua trajetória de carreira. Isto resultará em abertura de novas oportunidades para os engenheiros recém-formados”, conclui. Outro fator de destaque, é o crescimento da participação da mulher na profissão no segmento industrial. “As mulheres tem mostrado cada vez mais que geram resultado e agregam valor, por isso a participação está aumentando também em cargos de lideranças, em posições que antigamente eram exclusivamente masculinas”, garante.

Mercado de trabalho

Faz parte da rotina do engenheiro químico elaborar projetos conceituais, realizar acompanhamento de processos, acompanhar testes industriais, realizar análises de segurança de processo, desenvolver estudos técnicos, além de cuidar das demandas da planta e cumprir outras atividades. O piso salarial de um engenheiro para uma jornada de trabalho de oito horas é de R$ 7.092,00, segundo o Sindicato dos Engenheiros da Bahia (SENGE-BA).

De acordo com Wendell Pereira dos Santos, engenheiro de produção da planta baiana de Polietileno (PE – 3), o principal desafio da profissão é propor e implementar soluções cada vez mais inovadoras, atendendo aos critérios de segurança e sustentabilidade. “Para alcançar esta excelência é necessário ter um aprendizado multidisciplinar, que vai além dos conhecimentos teóricos aprendidos na universidade. Um bom profissional é aquele que consegue entender de todas as engenharias que circundam os processos produtivos no qual ele atua”, salienta Santos, que se formou em 2007, pela Escola Politécnica da Universidade São Paulo (USP) e trabalha na Braskem há oito anos.