Feliz Ano Novo!
Neste novo ano, quero desejar a todos vocês muita PAZ, AMOR, SAÚDE, TRABALHO, CARÁTER, HUMILDADE, SINCERIDADE E e tudo de BOM!!!
Neste novo ano, quero desejar a todos vocês muita PAZ, AMOR, SAÚDE, TRABALHO, CARÁTER, HUMILDADE, SINCERIDADE E e tudo de BOM!!!
Assistindo hoje (dia 20) a maratona televisiva em prol da construção de mais um centro de assistência e reabilitação de portadores de deficiência física da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), os telespectadores puderam me emocionar inúmeras vezes ao ver verdadeiras lições de vida. Durante quase 28h, o SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) mostrou exemplos de garra e força de vontade de crianças sem pernas e braços lutando para serem felizes e se tornarem independentes do auxilio de seus familiares.
Essas imagens nos fazem refletir sobre a gana pela vida que nós, tidos como pessoas “normais” – como se eles também não fossem -, não estamos tendo. Porque reclamar se estamos sem emprego neste momento, se tivemos que parar temporariamente os estudos ou se estamos sem aquela pessoa amada perto da gente, diante a grandiosidade dos problemas enfrentados por essas pequenas criaturas na sua face inicial de suas vida? Somos dotados de pernas e braços e assim, capazes de reescrever nossa história. Dar a volta por cima e enfrentar esses pequenos percalços que a vida nos impõe.
O INÍCIO – A AACD foi fundada em 1950 pelo Dr. Renato da Costa Bonfim e tem como missão: “tratar, reabilitar e reintegrar à sociedade crianças, adolescentes e adultos portadores de deficiência física”. Desde sua primeira edição há sete anos, o TeleTon, mostra sua transparência e credibilidade, sendo auditado pela Trevisan. Em suas sete edições já foram arrecadados R$ 86 milhões. Dinheiro revertido para a construção de cinco centros de atendimento a deficientes físicos, descentralizando o atendimento na sede da AACD, em São Paulo.
Recife (PE), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS), já contam com o atendimento da AACD, além da ampliação das instalações da sede da AACD na capital paulista. Todos frutos das doações do povo brasileiro através de ligações telefônicas e de grande empresas parceiras como Votorantim, Microsoft, Siemens e Bradesco.
No dia 28 de setembro de 2004, graças ao 6º Teleton, a AACD pode inaugurar a sua unidade no estado do Rio de Janeiro. Com 1.661 m² de área construída em um terreno de sete mil m² doado pela Prefeitura de Nova Iguaçu, a unidade opera hoje, com um quadro de 58 funcionários e terá capacidade para realizar diariamente até 650 atendimento.
Devemos vestir realmente a camisa de projetos e iniciativas como TeleTon ou o Criança Esperança, porque a sociedade civil tem sua parcela de culpa e não é só dever cristão repartirmos o que temos, mas também agradecermos a Deus por nossa missão neste mundo ter sido menos penosa quanto dessas crianças.
Não é agouro, mas vale lembrar que ninguém está imune de sofrer algum tipo de deficiência física durante a vida ou ter algum familiar nesta condição, por isso vale se solidarizar e tentar amenizar o sofrimento dos deficientes físicos, dando-lhes o direito a tratamento digno e de qualidade. Outras informações no site da AACD.
Quando fui procurar meu primeiro emprego, em 2001, aos 18 anos, não achava que seria tão difícil, afinal, eu já havia me qualificado para as exigências do famigerado mercado de trabalho. Sabendo que para ingressar no hall dos assalariados, deveria atender alguns pré-requisitos impostos por meu futuro patrão, então, aos 16 anos, resolvi começar a me preparar.
Sabia que naquela época, as condições necessárias para ocupar um posto de trabalho eram ter conhecimento em informática e noções básicas em inglês. Fui à busca desses certificados. Pensei em fazer um curso de informática básico e depois “um ano e meio com prazer” de aula de inglês. Só que nem tudo saiu como eu planejava. Primeiro descobri que o valor do curso de língua estrangeira não era compatível ao orçamento de meus pais. Depois, o curso de informática se prolongou em uma doce e adorável trilogia: Office I, Office II e Editoração Eletrônica.
Fiz o primeiro curso, em maio de 2000, contrariando vários discursos desfavoráveis. Inclusive de meu irmão, que afirmava, que por não possuir um computador em casa e nem ter acesso a ele na escola, esqueceria em apenas um mês, tudo que aprendesse. Durante o intervalo de cinco meses entre o primeiro e o segundo curso, não esqueci absolutamente nada que meu instrutor Deri Rozario, havia ensinado.
Os primeiros contatos com aquela máquina tinham ocorridos no PC do padrasto de um colega da 8ª série. Era o ano de 1999, quando meu colega Igor, passou a me ajudar a fazer os trabalhos da escola no computador. Antes disso, eu datilografava todos os meus trabalhos escolares e ainda produzia o jornal mensal “O Mundo”. A vida dessa publicação foi efêmera, durou apenas cinco meses.
Amava o contato com o “micro”. Foi nessa época do curso, que pude navegar pela primeira vez na Internet. Até aquele momento, só nos conhecíamos por nome (eu e a Internet).
Primeiro emprego
Terminada a safra de cursos de informática, apesar de ainda ter a vontade de fazer o de WebDesign, era hora de procurar emprego. Mesmo que o curso de Inglês tenha ficado de lado, relegado a possibilidade de conciliá-lo com a faculdade no futuro, eu já me sentia qualificado para o mercado de trabalho. Foi assim, que em maio de 2001, comecei a fazer artes-finais n’A Casa do Estudante Informática Ltda., no fim de linha do bairro da Ribeira. Mas, como também sou movido a desafios e o trabalho de fazer cartões de visita, tirar cópias, atender clientes de encadernação, plastificação ou em busca de materiais de escritório e escolar, não me entusiasmava e acabei pedindo demissão em setembro do mesmo ano.
Dessa vez o vilão do desemprego só me assustou por um mês e meio. No início de outubro, já estava trabalhando na Casario Editora e Serviços Ltda. A princípio, cobriria apenas os 15 dias de férias do programador visual. Mas, como os projetos eram muitos, acabei ficando lá sete meses. Foram momentos muito agradáveis, onde pode conhecer dezenas de pessoas e lugares legais, que eu jamais pensaria em conhecer. Além, de ter exercitado várias funções dentro da pequena produtora.
Em agosto de 2002, após minha demissão da Casario, me dedique exclusivamente ao vestibular no final do ano. Fiz curso pré-vestibular no Sagrado de Nazaré. Foram quatro meses de intensivão, onde o objetivo era estudar, mas que serviram também para eu descobrir que a vida fica tão mais leve com a presença de amigos e que não é necessário estar com eles 24 horas por dia ou todos os dias do ano. Basta saber simplesmente que eles existem e que estão sempre a lhe apoiar.
A Faculdade
Em 2003, ingressei na Faculdade Integrada da Bahia (Agora, a FIB é Centro Universitário da Bahia), no curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Foi em 2003, também um dos melhores anos da minha vida (pelo menos até agora!). Estava completamente apaixonado pelo curso e entusiasmado com a faculdade. No primeiro semestre fui representante de turma. Envolvi-me na organização da 1ª SECOM – Semana de Comunicação, trazendo para Salvador o jornalista Carlos Dornelles.
O repórter da Rede Globo proferiu uma palestra e lançou o livro “Deus é inocente, a imprensa não”, sobre a cobertura da imprensa nos atentados aos torres gêmeas do Wold Trade Center, em 11 de setembro de 2001. Participei da oficina de Webjornalismo organizada pelo Site UOL e pela Revista Imprensa e ministrada pelo jornalista Cássio Politi.
Foi na FIB, que aprendi que faculdade não é só uma escola com nível elevado e sim o local onde pessoas de diferentes culturas se reúnem para discutirem o seu tempo e extrair dos seus mestres o melhor que eles têm a nos passar. Foi na FIB, também, que conheci Agnes Mariano, jornalista premiada várias vezes e a qual me conquistou pelos conselhos, ensinamentos, experiência de vida e boa vontade. Tomo aqui a iniciativa de publicar uma mensagem eletrônica que ela me enviou e que guardo com muito carinho em meu computador e também no meu coração:
Oi Rafa,
Soube pelos seus colegas que você tinha trancado (o semestre letivo na faculdade). Não desanime tá? Lembre dos seus sonhos todos os dias, procurando uma brecha para concretizá-los. É inevitável que às vezes a gente precise parar algumas coisas, dar atenção a outras. É só um teste da vida, para ver se estamos alertas e se somos determinados o suficiente para ter paciência e retomar o caminho depois.
Você é uma das pessoas mais apaixonadas por jornalismo que já conheci. Você é sério, dedicado, inteligente, por isso nada poderá impedi-lo de fazer o que você desejar.
Um grande beijo,
Agnes”
A FIB que me deu Silvia Rebeca. A menina-mulher mais levada na breca e centrada ao mesmo tempo, que já conheci. Admiro seu autocontrole, sua capacidade de tomar decisões rápidas e certeiras. A FIB me deu o Marilia Ramos (Lilão), minha panda de estimação. A aluna em que vejo um futuro brilhante, devido a sua concentração e capacidade. Te cobrarei a amizade eterna que prometeste.
A FIB me deu a pessoa que escolheria para ser o meu irmão, se isso fosse possível. Olavo Coelho, se eu pudesse lhe prometer alguma coisa: seria que a nossa amizade ultrapassaria os murros da faculdade. Não tenho vergonha de dizer que te amo, e que suas loucuras e até os seus rompantes de mau humor, alegria e êxtase, são provas de que você não é perfeito, assim como os melhores seres humanos.
Pena que com o passar dos semestres o entusiasmos com a faculdade diminuiu. Fruto de minha incompetência em administrar o tempo, dividindo-o entre a elaboração trabalhos acadêmicos com a jornada de trabalho como agente de telemarketing na TNL Contax Ltda., empresa do grupo Telemar.
Mercado cruel de trabalho
Aos 16 anos não conseguia emprego, porque não tinha conhecimento em inglês e informática. Aos 19, era calouro da faculdade e aspirante a “foca” – termo dado aos recém-formados em jornalismo -, e agora, aos 21 anos, o mercado me exige ter concluído a faculdade, sem nem querer me explicar de onde eu devo tirar dinheiro para custear meus estudos. A educação de qualidade no Brasil é cada vez mais cara, tornando-se privilégio de poucos, apenas de uma elite.
Outra exigência é experiência no cargo. Como ter experiência se ninguém deseja me dar à primeira oportunidade? Eu fico me perguntando, se aos 25 anos para atender as exigências cada vez mais ávidas do mercado de trabalho, terei que ter MBA’s e doutorado em Havard ou Sorboune. Até parece a que remuneração oferecida ao trabalhador brasileiro compensa. Depois, pesquisadores e psicólogos vão aos programas de entrevistas na TV, debaterem o “Efeito Canguru” na sociedade atual.
Efeito Canguru
O efeito canguru é a denominação que foi dada para a saída tardia dos jovens da casa dos pais. Mas, como sair do conforto, da segurança e até, em alguns lares, da privacidade de poder passar a noite com o (a) namorado (a) na casa dos pais, se o mercado de trabalho do país “Petracampeão de Futebol”, discrimina os negros, as mulheres, os idosos e desacredita em seus jovens?
(…)
Tempos depois Manuela encontrou um disquete com o nome de Renatinho, colocou no computador e encontrou algo como se ele quisesse escrever um livro. Pediu que eu colocasse isso no livro:
Deságua essa dor que queima no meu peito que invade a minha alma com lampejos de raiva e ódio pela vida que não é vida, é sobre-vida.
Que força é essa que existe dentro de mim, que me faz passar por tudo isso e chegar a uma consciência de que eu estou assim e não adianta desespero durante uma crise, mas, como evitar esse sentimento tão emergente dentro da alma? Tento me adaptar a um estilo de vida Bastante difícul para mim!”
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Toda manhã é um parto. Me parto em mil pedaços E entro num túnel no qual não sei onde vai dar. Escuto o zunido do vento a bater no meu rosto. Onde está o prazer de senti-lo? Onde está o reconhecimento de um dia feliz! Nem que seja por algumas horas, Eu quero ser invadido pela leveza do ser, Sem ter que ter algum mal que habite na minha carne. Desmunda pela praga que toma conta De todos os cantos da minha moradia!”
Autor: Renato Junior (Renatinho)
*Texto transcrito da página 213 do livro “A Tua Presença – O doloroso relato de uma mãe ao cuidar do seu filho com AIDS“, de Dida Rodrigues; editor J.J. Randam – Salvador: Contexto & Arte, 2003.
Neste domingo (dia 31), 27 milhões de brasileiros foram novamente as urnas para escolher o prefeito de 44 municípios. Salvador era uma das 15 capitais, onde a decisão da sucessão municipal se arrastou para o segundo turno. A cidade é o terceiro maior colégio eleitoral do país, com 1.558.346 eleitores. O candidato eleito com 74,7%, João Henrique Carneiro (PDT), garantiu que já começa os trabalhos de transição na Prefeitura de Salvador, na próxima semana. Ele obteve no segundo turno 876.278 votos válidos, contra 296.986 (25,3%), que o senador César Borges, candidato pelo PFL recebeu. Percentual menor que o de eleitores que deixaram de comparecer as suas seções eleitoras. A abstenção chegou a 335.262 eleitores, 21,15%.
Essa foi a maior derrota já sofrida na Bahia, pelo grupo política do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL). Ainda em seu local de votação, no Clube Bahiano de Tênis, o senador ACM, afirmou aos repórteres: “apresentamos o melhor candidato, o melhor para a cidade. Se o resultado não for bom, será pior para a Bahia, porque o governo de João Henrique será um fracasso. O ódio que os que sempre eu derrotei nutrem por mim levou eles a se unir. Isso já foi visto. A Bahia sofrerá, mas mais adiante eles sofrerão derrota”, garantiu o senador, referindo-se aos candidatos derrotados no primeiro turno, Lídice da Mata (PSB) e Nelson Pellegrino (PT) que apoiaram o candidato do PDT.
Em entrevista ao programa Jogo Aberto da TV Band Bahia, o prefeito eleito não quis comentar as afirmações do senador, se limitando apenas a dizer que o resultado de sua administração “só será possível depois dos quatro anos de mandato a frente da prefeitura”.
O que o novo prefeito enfrentará
A partir de 1° de janeiro, o prefeito eleito de Salvador João Henrique Carneiro terá que administrar uma cidade com um orçamento apertado de R$1.180 bilhões e uma despesa de R$1.296 bilhão, além de inúmeros problemas. Salvador é a segunda cidade mais endividada do Brasil. A dívida total é de R$1.284 bilhão (em junho de 2004), sendo que 96% desse total é com a União, segundo dados de 2003, da Secretaria da Fazenda do Município.
Saúde – Os gastos com a saúde representam 11% do orçamento total da prefeitura. A partir de 2004, uma lei determina que esse percentual alcance 15% do orçamento dos municípios. Salvador é a única capital do Nordeste que ainda não está na Gestão Plena do Sistema de Saúde, por isso parte das verbas federais para o setor deixa de vir direto para o município, sendo repassada ao Estado primeiro.
Educação – Existem hoje na cidade 100 mil analfabetos absolutos e 300 mil analfabetos funcionais – aqueles que não completaram o quarto ano do ensino básico). Entre 1991 e 2001, o índice de analfabetismo entre jovens de 7 a 14 anos diminui de 19,3% para 10,3%. Salvador têm o maior índice de evasão escolar no ensino fundamental (1ª a 8ª série), do Nordeste. Cerca de 21,4%. Detém ainda, o maior índice de alunos com atraso escolar (distorção idade/série): 61,6%.
Segundo o Censo Escolar do MEC, somente 43,3% das escolas municipais têm livros em suas estantes.
Saneamento básico – Apenas 62% da população de Salvador é atendida por rede de esgoto. A maioria dos domicílios não atendidos por rede de esgoto localiza-se em bairros e regiões periféricas. A área do subúrbio Ferroviário engloba 21 bairros e sete praias. Esta região residem cerca de 25% da população da cidade. Apenas uma praia (São Tomé de Paripe) apresenta condições ambientais próprias para banho de mar.
Violência – Em dez anos, de 1991 a 2001, o número de homicídios em Salvador saltou de 26,7 para 54,7 casos para cada 100 mil habitantes. Somente no 1° semestre de 2004, 1.306 assaltos a ônibus foram registrados na cidade.
Trânsito – As obras do metrô têm a previsão para conclusão do primeiro trecho só em 2007. Outro problema relacionado ao novo sistema e que poderá gerar novos atrasos é com relação à tarifa a ser cobrada. Hoje, seria cerca de R$ 3. O meio de transporte utilizado por 72% da população de Salvador é ônibus. A frota é de 2.228 ônibus para cerca de 425 linhas a uma velocidade média de 12 km/h. A tarifa de R$ 1,50 é considerada alta pela população e, no ano passado, provocou protestos de estudantes que pararam a cidade. Outros 2% utilizam a ferrovia, que liga a Calçada ao subúrbio Ferroviária, que conta com cinco trens em operação.
Por Rafael Veloso*
Dos dez fatores de prevenção à mortalidade humana, cinco estão ligados à nutrição, segundo relatos da Organização Mundial da Saúde (OMS). É essa contribuição dada pelos profissionais responsáveis por orientar a população para uma alimentação saudável e equilibrada, lembrada ontem em ato religioso em comemoração ao Dia do Nutricionista. “Esses fatores reforçam a importância da nutrição na saúde”, afirma Jamary Costa Souza, presidente do Conselho Regional de Nutrição – 5ª Região (CNR 5).
O papel do profissional também foi lembrado pelo reitor e guardião do Convento de Nossa Senhora da Piedade, frei Jorge Rocha, na missa em homenagem aos nutricionistas, na Igreja da Piedade. O nutricionista tem a missão de perceber e apontar os erros alimentares nas diferentes faixas etárias, além do acompanhamento de atletas para uma educação alimentar. “Através de uma dieta balanceada, orientada por um profissional, pode-se evitar a utilização de anabolizantes para melhorar o desempenho do competidor”, garante Joselina Martins Santos, presidente da Associação de Nutricionistas do Estado da Bahia (Anba).
Para marcar a data, a Associação de Nutricionistas do Estado da Bahia e o Conselho Regional de Nutrição da 5ª Região realizam às 18h um coquetel comemorativo no Memorial das Baianas – Belvedere da Sé, onde foi lançado o I Congresso de Nutrição da Bahia, dias 21, 22 e 23 de novembro, além de uma mesa redonda na Associação Baiana de Medicina (ABM), organizada pelo Departamento de Nutrição da instituição.
Programas Segundo Joselina Martins Santos e Jamary Costa Souza as dificuldades enfrentadas pelos profissionais da área em todo o país são muitas e começam pelos programas do governo, como o Fome Zero e o Saúde da Família, onde oficialmente não há profissionais da nutrição trabalhando. “O município de Itabuna é a exceção neste caso, não por determinação da prefeitura, mas por conquistas dos profissionais locais”, afirma Joselina Martins Santos. Na Bahia e em Salvador, alguns postos de saúde municipal e estadual mantém profissional de nutrição em seus quadros. O paciente pode encontrar atendimento gratuito, também, no Posto do SUS na Avenida Carlos Gomes.
Segundo Jamary Souza, que também é professor na Escola de Nutrição da UFBA, houve um aumento na procura pelo curso, que pode ser vista no crescente número de faculdades no Estado. Atualmente são sete instituições tanto na capital, quanto no interior. No total são 220 cursos espalhados pelo país. O estudante do 7° semestre de Nutrição pela UNEB, Anderson Carvalho, 21 anos, é um desses jovens atraídos pela profissão. “As perspectivas de trabalho em diversos setores, além dos consultórios é atraente para os estudantes”, disse Anderson Carvalho, também, representante da Executiva Nacional de Estudantes de Nutrição.
Segundo o nutricionista recém-formado pela UFBA, Emerson Palmeira, 28 anos, os nutricionistas enfrentarão grandes dificuldades se o projeto Ato Médico de autoria do ex-senador Geraldo Altaf e defendido pelos senadores Tião Viana (PT-AC) e Papaléo Paes (PMDB-AP) , for aprovado. “Esse projeto limita o profissional a atender a população somente depois de encaminhado por outro profissional de saúde”, enfatiza o nutricionista.
*Reportagem publicada em 1° de setembro de 2004, no jornal “Tribuna da Bahia”.Frase na traseira de um veículo kombi – “é velho, mas está pago e não foi financiado” – , me fez refletir sobre a ditadura de ter que estar motorizado. Uma vez minha mãe me perguntou como seria o tratamento das pessoas no trabalho e na faculdade se eu tivesse um carro?
Nesses meus devaneios catando peças aqui e acolá, juntando frases, músicas, sonhos, insight, etc…comecei a refletir sobre essa ditadura do “tem que ter”. Segundo meu professor de Língua Portuguesa João Edson, passamos por uma fase de “tem quer ser”, outra do “tem que ter” e agora estaríamos vivendo a fase do “perecer ter”. Será que se eu tivesse olhos azuis ou verde, fosse mais alto, malhado, tivesse saldo no banco, carro do ano, morasse na Barra, Graça, Vitória ou Horto Florestal teria tratamento diferente do que eu tenho hoje?
Alex Góes crítica esse monopólio na letra de sua música “Sou como sou”, e nos afirma que: “Olho pela janela e não é o que vejo não / Seria muito mal se fosse essa a situação / Chega de preconceito e viva a união / De toda raça, toda cor, sexo e religião / Quer saber? Sou como sou / Não quero me encaixar em qualquer padrão / Pode crer, sou como sou / Não preciso ser galã de televisão“.
Estamos vivendo realmente a ditadura dos galãs globais? As meninas tem de ter um corpo igual ao Gisele Bünchen. Se não der para ter o corpo, podem se contentam com a sandália que ela anuncia nos outdoors, fazer o quê? Você, o que acha dessa polêmica toda? Você concorda com esses “padrões” facilmente difundido e cada vez mais impregnado em nossa sociedade contemporânea, criados pela mídia? Devemos seguí-los?
Você namoraria uma pessoa que possuísse alguma deficiência física? Um gari ou vendedor ambulante? Alguém que não tenha o mesmo nível econômico ou cultural que o seu? Ou teclaria em uma sala de bate papo ou MIRC com uma pessoa que mora no subúrbio? Ou que se chama “João” ou “Hermenegildo”? E Romilda?