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Margareth Menezes faz show de abertura do Festival de Morro de São Paulo
Margareth Menezes faz show de abertura do Festival de Morro de São Paulo

Dona de uma das vozes mais potentes da música baiana, Margareth Menezes faz show de abertura da segunda edição do Festival Gastronômico & Musical de Morro de São Paulo, no dia 15 de outubro, às 16h. O repertório do espetáculo musical traz uma seleção eclética de canções que marcaram os 35 anos de carreira da cantora e compositora. A violinista Hosana Ibarra e o grupo OnLive Bahia completam a programação musical da noite.

O show para apenas 500 pessoas vai acontecer na Fortaleza de Tapirandú, mais conhecida como Forte de Morro de São Paulo, monumento histórico do período do Brasil Colônia, construído por volta de 1630, e um dos cartões postais da ilha. O primeiro lote dos ingressos, que custam R$ 150, já podem ser adquiridos pelo aplicativo Viva Cairu. A plataforma, disponível para smartphones, também traz informações turísticas sobre a ilha e rendeu o reconhecimento de pioneirismo por parte do projeto Destinos Turísticos Inteligentes (DTI), do Ministério do Turismo.

Show Eletroacústico

Margareth Menezes irá apresentar o novo show Eletroacústico em formato mais compacto que soma à potente voz da artista, violão, guitarra, baixo e “percuteria”, uma mistura de bateria e percussão. No repertório estarão músicas do álbum Autêntica, seu trabalho mais recente, indicado ao Grammy Latino 2020. O setlist ainda presta uma homenagem a grandes nomes da Música Popular Brasileira que influenciam a trajetória da artista.

Serviço:

O quê: show de abertura da 2ª edição do Festival Gastronômico & Musical de Morro de São Paulo com Margareth Menezes e o grupo musical OnLive Bahia e a violinista Hosana Ibarra

Onde: Fortaleza de Tapirandú – Forte de Morro de São Paulo (Ilha de Morro de São Paulo, Cairu – BA)

Quanto: os ingressos custam R$ 150 (1º Lote) e estão à venda pelo aplicativo Viva Cairu

Mais informações: no perfil do Festival no Instagram @festivaldemorro

Morre, aos 91 anos, o cineasta franco-suíço Jean-Luc Godard

O cineasta franco-suíço Jean-Luc Godard morreu, nesta terça-feira (dia 13), aos 91 anos. A informação foi confirmada pela família do diretor à imprensa francesa. “Jean-Luc Godard morreu pacificamente em casa, cercado por entes queridos”, afirmou sua esposa Anne-Marie Mieville e os produtores em comunicado enviado aos meios de comunicação franceses. O texto afirmou, ainda, que Godard será cremado e não haverá cerimônia oficial.

Jean-Luc Godard, nasceu em Paris, em 1930, mas foi morar em Nyon, na Suíça. Retornando a capital francesa em 1949, já com 19 anos, para se dedicar ao cinema, sua grande paixão. Um dos pioneiros do movimento Nouvelle Vague, Godard estreou como diretor com o longa-metragem O Acossado, em 1960. Seus filmes ficaram conhecidos por romper com convenções já estabelecidas do cinema francês, em 1960, contribuindo com o início de uma nova forma de fazer cinema, utilizando câmara portátil, cortes de salto e diálogos existenciais.

O diretor foi vencedor de importantes premiações, inclusive, do Oscar pelo conjunto de sua obra, em 2010. Entre as obras que marcaram a brilhante trajetória do diretor, estão filmes como: O Despreza (1963), estrelado pela atriz Brigitte Bardot, Bando à Parte (1964), Pedro, o Louco (1965) e o mais recentes Filme Socialismo (2010) e Adeus à Linguagem (2014).

A página oficial do Festival de Cannes no Twitter lembrou que desde sua primeira aparição no Festival, ao todo 21 filmes de Jean-Luc Godard foram exibidos em Cannes, um dos mais importantes festivais de cinema mundial. “É com imensa tristeza e gratidão, bem como profundo respeito, que o Festival saúda uma última vez este artista sem cujo trabalho o cinema não teria hoje a mesma cara”, disse a publicação.

O diretor do premiado filme Bacurau, Kleber Mendonça Filho, também usou suas redes sociais para lamentar a morte do cineasta franco-suíço e ressaltar seu legado para a sétima arte. “Jean Luc Godard faleceu. E não vai morrer nunca. Obrigado”, afirmou o cineasta brasileiro.

Show da turnê "Ana Cañas canta Belchior" chega a Salvador
Show da turnê “Ana Cañas canta Belchior” chega a Salvador

O show da turnê Ana Cañas canta Belchior chega a Salvador em única apresentação no dia 15 de outubro, no Teatro Castro Alves, às 21h. Dirigido pela cantora e compositora paulistana, o espetáculo traz clássicos do cancioneiro de Belchior (1946 – 2017) em versões com a assinatura de Ana Cañas. O projeto nasceu de uma live com canções do compositor cearense durante a pandemia, virou um álbum e segue turnê brasileira com casas lotadas. Os ingressos para o show em Salvador, que custam entre R$ 140 e R$ 40, estão à venda nas bilheterias do teatro e na Sympla.

Segundo Cañas, o repertório inclui, além de clássicos como Alucinação, Sujeito de Sorte, Coração Selvagem e Como Nossos Pais, algumas canções menos conhecidas, mas favoritas da cantora. “Só é possível emocionar alguém se a gente se emociona primeiro, então esse foi o critério principal. A poesia de Belchior é muito profunda, metafísica e existencial. Ela nos atravessa de um jeito único”, justifica.

Os arranjos do show em Salvador serão um pouco diferentes dos apresentados no disco gravado durante a pandemia, que imprimiam certo minimalismo e um sentimento de recolhimento. No Teatro Castro Alves, a cantora promete novas leituras “mais para fora”, expressando este novo momento, que já foi registrado e será lançado em formato de DVD e disco ao vivo no mês de novembro. Neste show, Ana Cañas estará acompanhada no palco pelos músicos Fabá Jimenez (guitarra e violão), Adriano Grineberg (teclado), Fernando Nunes (baixo) e Loco Sosa (bateria).

“Será nossa primeira vez na Bahia cantando Belchior e tenho certeza que será muito emocionante. Adoro o público baiano e sei que Belchior também atravessa o coração dele. O Teatro Castro Alves é um dos lugares mais icônicos do país, e poder levar o projeto para este palco, para o público de Salvador, me deixa muito emocionada”, comenta a artista Cañas.

Serviço:

O quê: Show da turnê Ana Cañas Canta Belchior em Salvador

Quando: sábado (dia 15/10, às 21h

Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande, Salvador – BA)

Quanto: Os ingressos custam R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia-entrada) – filas A a P, R$ 110 (inteira) e R$ 55 (meia-entrada) – filas Q a Z, e R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada) – filas Z1 a Z11 e estão a venda no Sympla

Classificação indicativa: 10 anos 

Show da turnê "Ana Cañas canta Belchior" chega a Salvador
Foto: Iara Marinho
Ana Cañas canta Belchior
Fundação Aleixo Belov abre ao público biblioteca com mais de 400 títulos
Fundação Aleixo Belov abre ao público biblioteca com mais de 400 títulos

A Fundação Aleixo Belov abre ao público, a partir desta terça-feira (dia 13), sua biblioteca com mais de 400 títulos, que estarão à disposição de estudantes e pesquisadores, no Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico de Salvador. Entre esses, estão publicações de autores nacionais e internacionais, incluindo de grandes navegadores, como Amyr Klink e o próprio Aleixo Belov.

Os interessados em consultar as obras com a temática do mar e de literatura em geral poderão acessar o espaço de terça a sexta-feira, das 13h às 17h, mediante cadastro com RG na entrada. Na biblioteca, os admiradores do navegador ucraniano naturalizado brasileiro poderão encontrar os livros A Volta ao Mundo em Solitário, Alaska: Muito Além da Linha do Horizonte e Minhas Viagens com Outros Comandantes, dentre outros.

Cursos gratuitos

A fundação funciona como um centro de pesquisa, fomento e debates sobre temas ligados ao mar. Além da biblioteca, a fundação, que é uma instituição sem fins lucrativos que estimula a educação e a cultura, oferece cursos gratuitos de informática e de xadrez para adolescentes e adultos de baixa renda de Salvador. Para participar, basta se inscrever pelo e-mail educativo@fundacaoaleixobelov.org.br ou pelo WhatsApp: 71 98455-5871.

Os cursos de informática básica, em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi), acontecem às terças e quintas-feiras, no turno da tarde, com duração de cerca de dois meses.  Já as aulas de xadrez ocorrem às quintas-feiras, das 15h às 17h, e aos sábados, das 10h às 12h. A Fundação Aleixo Belov fica na rua Direita de Santo Antônio, 368, no Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico de Salvador.

Serviço:

O quê: abertura da Biblioteca da Fundação Aleixo Belov

Quando: de terça a sexta-feira, das 13h às 17h

Onde: rua Direita de Santo Antônio, n° 368, Santo Antônio Além do Carmo, Salvador – BA

Quanto: Ingresso gratuito mediante cadastro com RG na entrada

Festa em Salvador vai reunir Pedro Pondé, Adão Negro e Os Informais
Festa em Salvador vai reunir Pedro Pondé, Adão Negro e Os Informais

A festa Origens vai reunir o cantor Pedro Pondé e os grupos Adão Negro e Os Informais, neste sábado (dia 10), no Clube Espanhol, em Salvador. Os shows acontecem no espaço Nossa Vila, a partir das 22h, os ingressos custam R$ 50 e estão à venda no Sympla.

Com quase de 20 anos de carreira, o cantor, compositor e ator Pedro Pondé promete levar ao palco toda a sua inquietação, criatividade e domínio de cena, que o consagrou como um dos mais importantes representantes no cenário independente baiano. Na bagagem, além de fãs em todo o país, ele traz uma música pop autoral e autêntica, com influências da MPB, reggae e DUB.

Já a banda de reggae baiana Adão Negro vai apresentar seu repertório que mescla elementos do rap, reggae raiz e novas tendências musicais. Na discografia da banda liderada por Serginho, álbuns como Adão Negro e Pele Negra, além de grandes sucessos, como as músicas Anjo Bom, Eu Louvei, Louco Louco, Adão Negro, Bota Um, Boa Malandragem, Feed Back e Pele Negra.

Na estrada há 15 anos, o grupo baiano Os Informais, formado pelos músicos Camilo Bica (baixo), Daniel Calumbi (voz e guitarra), Mário Borba (guitarra) e Elton Cardoso (bateria), sobe ao palco da festa com vontade de tocar as pessoas através de suas canções. Os Informais já dividiram palco com artistas, como Nando Reis, Edson Gomes, O Teatro Mágico, entre outros. A banda, inclusive, já fez dueto com Pedro Pondé, que gravou a participação nos vocais da música Respiro Fundo, uma das oito faixas de Em Busca do Som, primeiro EP da banda, lançado em 2010.

Serviço:

O quê: Festa Origens com shows de Pedro Pondé, Adão Negro e Os Informais

Onde: Nossa Vila no Clube Espanhol (Av. Oceânica, 1.404, Ondina, Salvador – BA)

Quando: neste sábado (dia 10/09), a partir das 22h

Quanto: o ingresso custa R$ 50 e está à venda no Sympla

Espetáculo “Do Outro Lado do Mar” volta ao Teatro Vila Velha em Salvador
Espetáculo “Do Outro Lado do Mar” volta ao Teatro Vila Velha, em Salvador

O espetáculo Do outro lado do mar volta ao palco do Teatro Vila Velha, em Salvador, antes de embarcar para temporada no Rio de Janeiro. Depois de uma temporada de sucesso nos meses de janeiro e fevereiro de 2022, o público soteropolitano terá nova chance para assistir ao trabalho: entre 10 e 25 de setembro, aos sábados e domingos, sempre às 16h. Primeira versão brasileira da obra de Jorgelina Cerritos, aclamada autora de El Salvador, a montagem tem encenação de Marcio Meirelles, elenco formado pelos atores Andrea Elia e Edu Coutinho, e trilha sonora executada ao vivo pelo músico Ramon Gonçalves. Os ingressos custam R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada) e estarão à venda no site sympla.com.br/vilavelha.

Montada em países como Cuba, Guatemala, Costa Rica e Estados Unidos, a peça ganhou a sua primeira tradução para o português pelas mãos de Edu Coutinho com a colaboração de Marcio Meirelles. Montada pela Companhia Teatro dos Novos junto ao Toró Teatro, essa é também a primeira versão no país de uma obra da autora salvadorenha Jorgelina Cerritos, que em 2010 conquistou o importante prêmio Casa de las Américas pela dramaturgia de Do outro lado do mar, originalmente intitulada “Al otro lado del mar”.

A trama se desenvolve em uma praia deserta, onde foi instalado um balcão de atendimento de um cartório municipal. Ali, uma funcionária pública dedicada e prestes a se aposentar espera sozinha alguém que apareça precisando do seu trabalho. De um barco chega um homem jovem, sem nome ou sobrenome, que não sabe onde nasceu, em busca da emissão de um documento que comprove a sua existência. Assim surge uma história carregada de poesia que, com aparente simplicidade, provoca uma profunda reflexão sobre o trabalho, a solidão e a identidade.

“A peça parte do conflito de um jovem personagem que, por não ter certidão de nascimento, oficialmente não existe. Embora pareça absurda, essa situação é realidade para 3 milhões de brasileiros e brasileiras que, sem registro civil, não têm acesso aos direitos mais básicos, como por exemplo o atendimento nos sistemas de saúde e educação”, comenta o ator Edu Coutinho. Ele lembra que, além do sentido literal do documento de identificação, o conceito de identidade é abordado pela obra em seus múltiplos significados e simbologias. “É um texto que capta o público pela beleza, pela poesia, e que aos poucos vai o fazendo pensar sobre os diferentes lugares sociais que as pessoas ocupam ou são levadas a ocupar”.

Depois da temporada em Salvador, o grupo viaja ao Rio de Janeiro e permanece em cartaz de 6 a 30 de outubro, de quinta a domingo, no Teatro Poeira, espaço fundado e gerido pelas atrizes Andréa Beltrão e Marieta Severo. “Esse é um projeto que nasceu no Teatro Vila Velha, que é uma grande incubadora de jovens atores e atrizes empreendedores. Quem vive da cultura em Salvador e em qualquer lugar, tem que fortalecer a natureza empreendedora. Esse projeto hoje está viajando porque tem o diretor Marcio Meirelles, e outras pessoas de referência no cenário teatral baiano que, com a força do empreendedorismo que nasce desde a formação do ator e da atriz, tem viabilizado o deslanchar desse espetáculo”, afirma a atriz Andrea Elia.

Espetáculo “Do Outro Lado do Mar” volta ao Teatro Vila Velha em Salvador
Os atores Andrea Elia e Edu Coutinho encenam o espetáculo “Do outro lado do mar”. A trilha sonora é executada ao vivo pelo músico Ramon Gonçalves – Fotos: João Milet Meirelles
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Teaser do espetáculo “Do Outro Lado do Mar”, que volta em curta temporada ao Teatro Vila Velha, em Salvador

Serviço:

O quê: espetáculo Do outro lado do mar

Onde: Teatro Vila Velha (Passeio Público, Av. Sete de Setembro, Campo Grande, Salvador – BA)

Quando: sábados e domingos (de 10 a 25 de setembro), sempre às 16h

Quanto: os ingressos custam R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada) e estarão à venda no site sympla.com.br/vilavelha.

Artista plástico baiano Emanoel Araujo morre em São Paulo
Artista plástico baiano Emanoel Araujo morre em São Paulo

O artista plástico baiano Emanoel Araújo morreu nesta quarta-feira (dia 7), aos 81 anos, em São Paulo. Emanoel que também era escultor, fundador e curador do Museu Afro Brasil foi encontrado sem vida por um funcionário do museu em sua residência, no bairro da Bela Vista, região central da cidade de São Paulo. O velório, aberto ao público, está sendo realizado no Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera, na capital paulista. O sepultamento ocorre às 16h, no Cemitério da Consolação, na região central de São Paulo.

Emanoel Araujo nasceu em Santo Amaro da Purificação, na região do recôncavo baiano, em 15 de novembro de 1940. Em 1959 realizou sua primeira exposição individual ainda em sua terra natal. Mudou-se para Salvador na década de 1960 e ingressou na Escola de Belas Artes da Bahia (UFBA), onde estudou gravura. Sua primeira premiação nacional foi em 1966, por sua participação na II Exposição Jovem Gravura Nacional no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo e, no circuito internacional, foi premiado, em 1972, com a medalha de ouro na 3ª Bienal Gráfica de  Florença, Itália. No ano seguinte, recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) de melhor gravador, e, em 1983, o de melhor escultor.

De 1981a 1983 dirigiu o Museu de Arte da Bahia. Entre 1992 e 2002 foi diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Emanoel Araujo expôs em várias galerias e mostras nacionais e internacionais, somando cerca de 50  exposições individuais e mais de 150 coletivas. Nas redes sociais, artistas e autoridade lamentaram a morte de Emanoel Araujo. O cantor e compositor Caetano Veloso lembrou que foi colega de escola do artistas plástico. “Morreu meu amigo, colega do ginásio, companheiro de adolescência, conterrâneo santamarense, xará, mestre e discípulo Emanoel Araújo”, escreveu o Caetano.

O músico e imortal da Academia Brasileira de Letras, Gilberto Gil ressaltou a importância artística de Emanoel Araujo: “a sua arte e o seu talento alcançaram projeção nacional e internacional. Desejamos paz e conforto para familiares e amigos”. O governador da Bahia, Rui Costa, também lamentou a morte de Emanoel Araújo. “A Bahia, que se orgulha de tantos filhos talentosos, hoje se entristece com a morte, aos 81 anos, do ilustrador, cenógrafo, pintor, escritor e museólogo Emanoel Araújo”.

https://twitter.com/caetanoveloso/status/1567590779912163328?s=20&t=rCpc0fKl0moZlYRIAFXsnw