O jornalista e professor Sérgio Mattos é o convidado do curso Conversando com sua História, desta terça-feira (dia 19), às 17h, no auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, no bairro dos Barris, em Salvador. Na pauta do encontro estarão assuntos como a inauguração oficial da televisão no Brasil, as diversas fases da TV e seu desenvolvimento global . Sérgio Mattos é jornalista diplomado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mestre e doutor em Comunicação pela Universidade do Texas, em Austin, nos EUA, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e autor de 43 livros.
Começa nesta quinta-feira (dia 14) e vai até a próxima segunda-feira (dia 18) a primeira edição do Festival Universitário de Cinema da Bahia. Serão exibidos gratuitamente no Circuito Saladearte de Cinema, em Salvador, durante cinco dias, 50 produções de oito estados classificadas para a mostra. O festival irá premiar com R$12 mil os três primeiros colocados da Mostra Competitiva e nas premiações especiais Júri Popular e Prêmio Associação Baiana de Cinema e Vídeo (ABCV). Confira entrevista exclusiva com o professor universitário e diretor cinematográfico, Max Bittencourt, idealizador do festival.
Rafael Veloso (RV) – Como surgiu a ideia do Festival Universitário de Cinema da Bahia?
Max Bittencourt (MB) –Surgiu há muito tempo. Desde que me tornei professor universitário de disciplinas de produção audiovisual percebo um número crescente de jovens talentosos e cheios de vontade de fazer filmes. Mas depois de finalizados, os filmes não tinham uma vitrine para divulgação. O festival chegou para preencher essa lacuna, além de divulgar os bons filmes, é um grande incentivo aos cineastas iniciantes.
RV – Quantas inscrições o festival recebeu nesta primeira edição? Como foi o processo de escolha dos 50 filmes selecionados para participar do mostra?
MB – Foram quase 100 filmes e foram escolhidos por mim e mais cinco profissionais de audiovisual, entre realizadores, acadêmicos e profissionais da área, que utilizaram os seguintes critérios para avaliação dos filmes: originalidade, inovação, roteiro, desenvolvimento do tema e direção.
RV – Além da exibição dos filmes selecionados, o que mais terá na programação do festival deste ano?
MB – Teremos as mesas redondas “Novas formas de produção” e “Curta em Todas as Telas – Difusão e Distribuição do Conteúdo de Curta Duração”. Teremos também encontro com diretores para discutir temas como Cinema por Celular, Cinema e Baixo Orçamento e Suportes de captação e novas formas de exibição, oficinas de Cinema por Celular e Roteiro de Ficção.
RV – Como o senhor avalia a produção audiovisual brasileira e particularmente a baiana?
MB – Precisaria de muitas linhas para avaliar a produção audiovisual brasileira. Mas, o Brasil é muito grande e diversificado, oferecendo uma variedade enorme de temas e isso facilita a produção para cinema e TV. Não é difícil encontrar pessoas, assuntos e formatos. No entanto, ainda falta incentivo e canais de exibição. A Bahia tem muita gente talentosa que tem o que dizer e mostrar, e precisa ser vista, seja na TV ou no cinema. A produção local é diversificada, inteligente e bem-humorada. Alguns jovens cineastas baianos vêm trilhando um caminho bonito, mas de muito trabalho e persistência. Acho que é por aí mesmo.
RV – O que falta para que novos nomes surjam no cenário audiovisual?
MB – Produzir um filme hoje em dia talvez não seja a tarefa mais difícil. O grande problema começa quando o filme está pronto e o realizador, muitas vezes não tem como exibi-lo. Faltam canais de exibição. O festival chegou para preencher esse espaço, possibilitando que o jovem diretor universitário já produza com a certeza de que seu filme será visto. Se houver mais incentivo e lugares de exibição para esses filmes, mais pessoas se sentirão estimuladas a produzir. Muita gente boa apareceu assim.
RV – O senhor acha que falta mais apoio governamental e da iniciativa privada? É a favor de editais de fomento a produção audiovisual?
MB – Sou a favor, sim. Acho que deveriam sair mais editais que contemplem todo tipo de produção, nos mais variados formatos e temas. O que vejo muitas vezes é que os editais privilegiam produções com temáticas específicas, não deixando livre essa questão. A arte e a cultura sempre estarão carentes de mais incentivo. O governo pode facilitar criando mais leis de incentivo. Se não for assim, a iniciativa privada não se manifestará em relação a isso.
O professor Max Bittencourt, criador do 1º Festival Universitário de Cinema da Bahia (Foto: Divulgação)
Serviço
O quê: 1º Festival de Cinema Universitário da Bahia
Terminam no próximo dia 1° de outubro, o prazo de inscrições para oficina gratuita Fotos em Cena, realizada pelo Teatro Gamboa Nova, em Salvador. O ator e diretor Amarílio Sales, ministra o curso, que é baseado na construção de cenas por meio de fotos do cotidiano. O objetivo é que os participantes, além dos conhecimentos em interpretação, adquirem também experiência em dramaturgia.
As aulas começam no dia 4 de outubro e vão até 16 de dezembro, as segundas e quartas, das 9h às 12h. Os interessados devem ser maiores de 16 anos e as acontecem de 27/09 a 01/10, das 14h às 18h, no Teatro Gamboa Nova. As vagas limitadas. Outras informações pelo telefone (71) 3329-2418 ou no site www.teatrogamboanova.com.br.
Considerada pelo crítico musical Nélson Motta, como “uma das melhores revelações dos últimos tempos”, a cantora paulista Verônica Ferriani, faz show de lançamento do seu primeiro álbum, neste sábado (dia 25), às 21h, no Largo Pedro Arcanjo, no Pelourinho. “Adoro Salvador e acho a musicalidade daqui a mais incrível que temos no Brasil. Desde que conheci a cidade, em julho de 2009, estou voltando pela quarta vez. Agora para fazer o show de meu disco, por isso a alegria é ainda maior”, exulta a intérprete.
No repertório, a Verônica resgata clássicos de Paulinho da Viola, Gonzaguinha, João Donato e Assis Valente, músicas que integram o CD independente. Dona de uma voz suave e de uma presença de palco marcante, a cantora quase cedeu lugar a arquiteta. “Desde os 12 anos sonhava em ser arquiteta, pensar e construir os espaços. Quando menos esperei, veio uma vontade de estudar música a sério e aos poucos o entendimento de como concretizá-la como carreira. A música é meu dia a dia, a melhor parte de minha vida”, afirma.
A primeira apresentação profissional ocorreu em 2003, a convite do compositor e violonista Chico Saraiva. “Foi no Teatro do SESC Pompéia, em São Paulo, no show de lançamento do disco Trégua, de Chico, que ele gravou ao vencer o Prêmio Visa – Edição Compositores”, relembra. De lá para cá, essa parceria só rendeu frutos, o último foi à gravação de um disco inteiro com canções de Chico Saraiva e Mauro Aguiar, álbum vencedor do Projeto Pixinguinha 2008/2009.
A cantora já se apresentou ao lado de ferras da MPB como Beth Carvalho, Martinho da Vila, Monarco, Nélson Sargento, Riachão, Walter Alfaiate, Luiz Carlos da Vila, Guinga, Francis Hime, Paulinho Moska, Tom Zé, Marcelo D2, Mart’nália, entre outros. “Boa parte dos momentos mais emocionantes da vida passei no palco, alguns deles cantando ao lado de ídolos de infância e atuais. Nessas horas passa pela cabeça o privilégio que é estar ali e poder viver de meu cantar”, afirma.
O documentário Pati, o que vale esse povo?, dirigido por Sophia Mídian e Denise Santos é o destaque do projeto Quartas Baianas. O filme será exibido gratuitamente, nesta quarta-feira (dia 22), às 20h, na Sala Walter da Silveira, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia, no bairro dos Barris, em Salvador. O documentário retrata o universo da comunidade do Vale do Pati, na Chapada Diamantina, região a 425 km de Salvador.
Serviço:
O quê: Exibição do documentário Pati, o que vale esse povo?, no projeto Quartas Baianas
Quando: quarta-feira (dia 22), às 20h
Onde: Sala Walter da Silveira, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia (Rua General Labatut, 27, Barris, Salvador – BA)
É correto mentir para poupar o sofrimento de alguém que se ama? Esse é o debate central do espetáculo teatral Honra, que estreia nesta quinta-feira (dia 16), às 20h, no Café Teatro Sitorne, no Rio Vermelho, em Salvador. Com texto e direção de Teresa Costalima, a peça mescla poesia e drama para falar de ética, relações familiares e perdão.
O espetáculo conta a história de Pedro, rapaz que troca cartas com sua avó Emerenciana narrando uma vida gloriosa que não teve. A avó, por sua vez, responde suas cartas revelando apenas os aspectos positivos da vida da família, cujos “podres” começam a aparecer a partir da eminência de sua morte.
Escrita para ser um monólogo, Honra acabou tomando outro formato dramatúrgico, defendido em cena por quatro atrizes que se revezam em diferentes papeis. No elenco da peça estão as atrizes Daniela Onnis, Luiza Vianna, Tânia Abreu e a própria Teresa Costalima. O espetáculo faz parte do projeto Ação-Formação do Sitorne – Estúdio de Artes Cênicas. A entrada para o espetáculo é gratuita, limitada a capacidade máxima do espaço.
Serviço:
O quê: Espetáculo Honra
Onde: Café Teatro Sitorne (Rua Deputado Cunha Bueno, 55, Rio Vermelho)
Quando: de quinta a domingo (até 3 de outubro), às 20h
Os acordes do violão de Maria Gadú embalaram aproximadamente 10 mil baianos e turistas que lotaram a areia da Segunda Praia do Morro de São Paulo para prestigiar a segunda noite do Festival de Primavera. O ponto alto da noite deste sábado (dia 4), dedicada à ilha de Boipeba, ficou a cargo da paulista, destaque entre os novos talentos da MPB. Maria Gadú fez o público cantar e se emocionar com canções que marcam seus dois anos de carreira.
Cantora revelação de 2009, e vencedora do Prêmio Multishow 2010, Maria Gadú preparou um repertório variado com músicas como Trem das Onze de Adoniran Barbosa, Pequena Eva, da Banda EVA, Quase sem querer, de Renato Russo e a canção francesa Ne me quitte pas. O hit Shimbalaiê não ficou de fora. Após o show, Maria Gadú entregou o palco ao baiano Pablo Dominguez, natural de Valença. Inspirado no surf music, Pablo apresentou músicas autorais e sucessos do pop rock brasileiro.
Neste domingo (dia 5), as atrações do Festival de Primavera do Morro de São Paulo, são Nando Reis e a cantora baiana Thati. O Festival vai até a próxima terça-feira (dia 7). Ao todo serão mais de 15 horas de música. Os shows são gratuitos e acontecem em dois palcos, um armado na Vila, com apresentações folclóricas e outro na Segunda Praia, com as apresentações principais.
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