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Mostras fotográficas no Museu Tempostal expõem os encantos de Salvador
Exposições fotográficas no Museu Tempostal mostram os encantos de Salvador

Alguns dos encantos da primeira capital brasileira estão nas exposições fotográficas Olhares Plurais e Salvador de Múltiplos Encantos, no Museu Tempostal, no Centro Histórico da capital baiana. Com o objetivo de apresentar a pluralidade cultural de Salvador, promovendo um diálogo entre o acervo da instituição e obras de fotógrafas e fotógrafos contemporâneos que retratam a cidade, o projeto Museu Tempostal Convida marca a reabertura do equipamento cultural, a partir de 14 de janeiro de 2022. A exposição Olhares Plurais, montada pelo M.E. Ateliê da Fotografia, dá início a uma série de parcerias que serão desenvolvidas pelo Museu Tempostal. O espaço funcionará de terça a sexta-feira, das 10h às 16h, e aos sábados, das 12h às 16h. A entrada está condicionada à apresentação do comprovante de imunização contra a Covid-19.

Fotografias e cartões-postais datados da segunda metade do século XX compõem a exposição Salvador de múltiplos encantos, que, através de parte do acervo do Museu Tempostal, exibe diversos cenários e expressões culturais que pulsam na capital baiana. A mostra é uma oportunidade de revisitar as festas populares realizadas durante o verão, a exemplo da procissão do Bom Jesus dos Navegantes, Lavagem do Bonfim, Festa de Iemanjá e Carnaval. As imagens apresentam ainda o dia a dia em locais como o Mercado Modelo, a Avenida Contorno, o Parque de Pituaçu, o Farol da Barra e de Itapuã e diversas praias, além da culinária e religiosidade de matriz africana e práticas como a capoeira, o maculelê e a pesca de xaréu.

De um passado recente ao momento contemporâneo, o público pode conhecer variadas percepções sobre o Centro Histórico de Salvador que destacam seus aspectos humanos, culturais, artísticos e arquitetônicos na exposição Olhares plurais. A mostra reúne fotografias de Ale Fernandes, Alini Orathes, Cláudia Guanais, Heloisa Lima, Júlia Fernandes, Juray Castro, Lany Cruz, Mário Edson, Rosa Carvalho, Silvana Lima, Sonia Nepo, Tatiana Menezes e Vitória Régia. Com curadoria de Mário Edson, gestor do M.E. Ateliê da Fotografia, é resultado de uma caminhada fotográfica. Em julho deste ano, um grupo de 13 fotógrafos capturou imagens de um percurso que se estendeu da Igreja do Santo Antônio da Barra à Igreja do Santo Antônio Além do Carmo.

Requalificação – Ao longo de 2021, foram realizadas intervenções no Museu Tempostal com o intuito de requalificar o espaço e prepará-lo para receber os visitantes: serviços de pintura externa e interna, limpeza de paredes de alvenaria e troca dos painéis expositores. “Utilizamos esse tempo de pandemia para trabalhar ainda mais na requalificação não só do espaço expositivo, mas também firmamos parcerias para levar ao público exposições com conteúdo e discussões de temáticas contemporâneas”, explica Aiala Gonçalves, coordenadora do Museu Tempostal. 

Serviço:

O quê: Projeto Museu Tempostal e M.E. Ateliê da Fotografia apresentam a exposições Olhares Plurais e Salvador de Múltiplos Encantos

Onde: Museu Tempostal (Rua Gregório de Mattos, 33, Pelourinho, Salvador-BA).

Quando: a partir de 14 de janeiro com visitação de terça a sexta-feira, das 10h às 16h, e aos sábados, das 12h às 16h

Quanto: entrada gratuita

Galeria Solar Ferrão reabre com exposições da Flipelô, em Salvador
Galeria Solar Ferrão reabre com exposições da Flipelô, em Salvador

A Galeria Solar Ferrão, no Centro Histórico de Salvador, volta a receber visitantes com duas exposições que fazem parte da programação da Flipelô – Festa Literária Internacional do Pelourinho. As exposições Fluxo e Refluxo e Olhares plurais ficam em cartaz de 18 a 27 de novembro com entrada gratuita, mas condicionada ao uso de máscara. As mostras são uma realização da Fundação Casa de Jorge Amado, Fundação Pierre Verger e M.E. Ateliê da Fotografia.

A exposição Fluxo e Refluxo conta com 56 fotografias de Pierre Verger e é inspirada na sua obra Fluxo e refluxo: do tráfico de escravos entre o golfo do Benim e a Bahia de Todos-os-Santos, do século XVII ao XIX, publicada na França, em 1968, e no Brasil, em 1987. Com o livro, ele pretendia ir além do “fluxo”, o tráfico de seres humanos que forçou milhões de africanos a seguirem para o novo mundo, abordando também o “refluxo”, a vida de pessoas que retornaram para a África. A partir da experiência dos agudás, descendentes de africanos escravizados que nasceram na Bahia e voltaram à terra dos seus ancestrais, criando bairros brasileiros e levando consigo suas tradições, a exposição ilustra as influências mútuas das culturas a partir de aspectos como o cotidiano, a arquitetura e o contexto religioso.

Uma caminhada fotográfica que se estendeu da Igreja do Santo Antônio da Barra à igreja do Santo Antônio Além do Carmo deu origem à exposição Olhares plurais, que é composta por 24 fotografias e tem curadoria de Mário Edson, artista plástico, fotógrafo e gestor do M.E. Ateliê da Fotografia, localizado no bairro do Santo Antônio. Atentos às características humanas, culturais, artísticas e arquitetônicas do Centro Histórico de Salvador, os 13 artistas que participam da mostra coletiva apresentam os seus olhares plurais sobre essa região da cidade. São eles: Ale Fernandes, Alini Orathes, Cláudia Guanais, Heloisa Lima, Júlia Fernandes, Juray Castro, Lany Cruz, Mário Edson, Rosa Carvalho, Silvana Lima, Sonia Nepo, Tatiana Menezes e Vitória Régia.

Centro Cultural Solar Ferrão

Construído entre o fim do século XVII e o início do século XVIII e tombado pelo Iphan em 1938, seu conjunto arquitetônico é um dos mais importantes do Centro Histórico de Salvador e seu acervo engloba diversos materiais, técnicas e matrizes culturais. Nos seis pavimentos da edificação, estão instalados a Galeria Solar Ferrão, o Museu Abelardo Rodrigues e cinco coleções.

A Coleção de Arte Popular reúne peças representativas da cultura popular do Nordeste coletadas entre as décadas de 50 e 60; a Coleção de Arte Africana Claudio Masella mostra a riqueza estética e a diversidade da produção cultural africana do século XX; as Plásticas Sonoras de Walter Smetak unem música, escultura e misticismo e expressam as visões de mundo do suíço que marcou a história da música brasileira; e a Coleção de Instrumentos Musicais Tradicionais Emília Biancardi oferece um passeio pela experiência humana de criar sons através de peças coletadas nos cinco continentes.

Para modernizar e revitalizar o equipamento cultural, o Centro Cultural Solar Ferrão e mais três imóveis anexos passam por um amplo conjunto de intervenções. Por meio do projeto de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico, estão sendo instalados sistema de combate a incêndio, com sistema de detecção de fumaça, extintores, sinalização e iluminação de emergência, hidrantes, corrimãos, guarda-corpo, rotas de fuga e balizadores para a saída do público em segurança, no caso de sinistro. O projeto de revitalização inclui pintura externa e interna, revisão de esquadrias, instalações elétricas e de iluminação e adaptação do banheiro do Museu Abelardo Rodrigues de acordo com as normas de acessibilidade. O espaço contará ainda com um elevador que visa proporcionar melhorias de acesso aos diversos pavimentos do equipamento cultural.

Serviço:

O quê: Exposições Fluxo e Refluxo e Olhares Plurais – parte da programação da Festa Literária Internacional do Pelourinho – Flipelô

Onde: Galeria Solar Ferrão (Rua Gregório de Mattos, 45, Pelourinho, Salvador-BA)

Quando: 18 a 21 de novembro, das 10h às 17h, e de 22 a 27 de novembro, das 13h às 17h

Quanto: entrada gratuita