Pesquisar por:
Forró é reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil
Forró é reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu as matrizes tradicionais do forró como Patrimônio Cultural do Brasil. A decisão unânime aconteceu durante reunião extraordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan, nesta quinta-feira (dia 9). O conselho, formado por representantes de instituições públicas, privadas e da sociedade civil, também elegeu o forró como um supergênero musical, por reunir ritmos nordestinos, entre eles, o xote, xaxado, baião, chamego, a quadrilha, o arrasta-pé e o pé-de-serra.

O pedido de registro para tornar o forró patrimônio cultural foi feito em 2011 pela Associação Cultural Balaio do Nordeste, do estado da Paraíba. Nos últimos 10 anos, em parceria com comunidades detentoras, foi realizada a descrição detalhada das matrizes tradicionais com registro documental e audiovisual. O reconhecimento do Forró acontece dias antes ao aniversário de nascimento do músico Luiz Gonzaga (13 de dezembro de 1912 – 2 de agosto de 1989), conhecido como “Rei do Baião” e principal representante do ritmo tradicional nordestino.

A conselheira Maria Cecília Londres, relatora da proposta, fez uma ampla explanação sobre as origens do ritmo musical nordestino e da palavra forró. A relatora destacou a relevância do forró por englobar atividades como artesanatos, orquestras sanfônicas, escolas de dança, preservação de instrumentos (rabeca, sanfona, triângulo, pífanos, zabumba etc). Maria Cecília citou também a importância das organizações de forrozeiros, criadas em vários estados para manter vivo o forró. Ao concluir seu voto, a relatora disse ser plenamente a favor do registro das matrizes tradicionais do forró como patrimônio cultural do Brasil.

“Com o reconhecimento, as matrizes foram inscritas no Livro de Registro das Formas de Expressão, assim como estão a ciranda do Nordeste e o repente. Esse bem cultural que é o nosso 52º bem registrado no país dispensa apresentações e está em incontáveis eventos e festivais por todo o Brasil. Em especial, nos festejos do ciclo junino, gerando em renda e empregos diretos e indiretos além de um sentimento muito forte de pertencimento”, comentou Larissa Peixoto, presidente do Iphan.

Com informações da Agência Brasil.

Tradição nordestina, o Repente é reconhecido como patrimônio cultural do Brasil - Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
Tradição nordestina, o Repente é reconhecido como patrimônio cultural do Brasil

Referência para a identidade e tradição nordestina, o Repente foi reconhecido como patrimônio cultural do Brasil pelo Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, nesta sexta-feira (dia 11), por unanimidade. O repente é conhecido também como cantoria e tem como fundamentos verso, rima e oração. Os repentistas ou cantadores se espalham pelas capitais e interior dos estados do Nordeste brasileiro e também nas regiões para onde ocorreram migrações de nordestinos.

A votação foi feita pelos 22 membros do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão vinculado ao Iphan. “O Nordeste está em todo o Brasil. Existe influência nordestina em todos os lugares. É um bem cultural do qual já se tem notícia no século 19. Isso é muito caracterizador da cultura nordestina. É um negócio muito bonito mesmo”, declarou Tassos Lycurgo, diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) do Iphan.

O pedido de registro do repente como patrimônio cultural foi formalizado em 2013 durante a gestão do repentista Chico de Assis à frente da Associação dos Cantadores Repentistas e Escritores Populares do DF e Entorno (Acrepo). “A gente vem nessa luta há muito tempo”, relembrou Assis. O dossiê de registro elaborado documenta mais de 50 modalidades de repente, nas quais estão incluídos os versos heptassílabos, cuja acentuação tônica obrigatória está na sétima sílaba; e versos decassílabos, em que o acento obrigatório está na terceira, sexta e décima sílabas de cada verso.

Com o reconhecimento pelo conselho consultivo, o repente foi inscrito no Livro de Registro das Formas de Expressão, onde também estão catalogados bens como a roda de capoeira, o maracatu nação (PE), o carimbó (PA) e a literatura de cordel. A partir de então, o repente passa a ser alvo de políticas públicas para a salvaguarda da manifestação, que devem incidir ainda sobre um universo de bens associados que inclui a embolada, o aboio, a glosa e a poesia de bancada e declamação.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

Enade: Jornalismo da FIB é o melhor curso do Nordeste
Enade: Jornalismo da FIB é o melhor curso do Nordeste

O curso de Comunicação Social – Jornalismo do Centro Universitário da Bahia – FIB é o melhor do Nordeste, conforme resultado do Enade – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes de 2006. Os alunos da FIB tiraram Conceito Enade 4, de uma escala de 1 a 5, superando a média obtida por instituições como a tradicional Cásper Líbero, que tem 60 anos e a PUC-São Paulo. O curso obteve conceito geral similar ao da Universidade Federal do Maranhão – UFMA e da Universidade Federal de Sergipe – UFSE (4), mas alcançou melhores índices com relação à contribuição do curso para o desenvolvimento do estudante do que ambas (conceito 4 também).