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Natiruts faz show da turnê “Good Vibration” com Os Gilsons e Ministereo Público em Salvador
Natiruts faz show da turnê “Good Vibration” com Os Gilsons e Ministereo Público em Salvador

O grupo Natiruts se apresenta em Salvador com a turnê Good Vibration, em show com as bandas Os Gilsons e Ministereo Público Sound System. Os shows acontecem neste sábado (dia 3), a partir das 22h, no espaço Wet Salvador, na avenida Paralela, na capital baiana. Os ingressos, que custam de R$ 77 a R$ 320, estão à venda nos balcões do Pida dos shoppings Salvador, Piedade e Liberdade e no site e na loja Bora Tickets do Shopping da Bahia.

A turnê Good Vibration comemora os 20 anos da Natiruts, banda de reggae brasiliense liderado pelo cantor Alexandre Carlo. No repertório do show não vão faltar os principais sucessos que marcaram essas duas décadas de formação do grupo, como Liberdade Pra Dentro da CabeçaNatiruts Reggae Power, Andei SóDeixa o Menino Jogar e Presente de um Beija-Flor.

Já a banda Os Gilsons apresenta o show Pra gente acordar. O trio formado por José Gil, Francisco Gil e João Gil, filho e netos do cantor e compositor baiano Gilberto Gil, vem ganhando projeção nacional com canções que misturam ritmos dos blocos afro da Bahia com beats eletrônicos, violões suaves e o toque jazzístico dos metais.

Os pioneiros do Sound System em Salvador

O Ministereo Público Sound System vai levar ao palco do Wet Salvador o movimento responsável pela transformação musical ocorrida na Jamaica nos anos 1950, os sistemas de som. No país, berço do reggae, os donos de lojas de disco e DJs colocavam seus sistemas de som na rua como forma de divulgar a música produzida localmente e para o divertimento de quem não podia frequentar festas em clubes.

Em Salvador, o Ministéreo Público foi primeira equipe de Sound System e há quase 20 anos representando esse universo na capital baiana. O coletivo, formado pelos DJs Raiz e Pureza e pelo engenheiro de som Regivan Santa Bárbara, mescla reggae, dub, ragga, dancehall e jungle.

Serviço:

Serviço:

O que: Show Natiruts Good Vibration com Natiruts, Os Gilsons e Ministereo Público Sound System

Onde: Wet Salvador (Av. Luís Viana Filho, 9.581, Paralela, Salvador – BA)

Quando: sábado (03/09), a partir a partir das 22h

Quanto: os ingressos custam de R$ R$ 77 a R$ 320 e estão à venda nos balcões do Pida dos shoppings Salvador, Piedade e Liberdade, no site e na loja Bora Tickets do Shopping da Bahia

Natiruts faz show da turnê “Good Vibration” com Os Gilsons e Ministereo Público em Salvador
Ministereo Público Sound System – Foto: Fábio Bitão
Espetáculo “Um Vânia, de Tchekhov” volta a cartaz em Salvador
Espetáculo “Um Vânia, de Tchekhov” volta a cartaz em Salvador

O espetáculo Um Vânia, de Tchekhov, versão de um dos maiores clássicos do teatro mundial, volta a cartaz em Salvador. A nova temporada da peça integra a programação de aniversário de dois anos da Casa Rosa, espaço cultural situado no bairro do Rio Vermelho. A encenação acontece sábados e domingos, até o dia 18 de setembro, sempre às 19h. Os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada) e podem ser adquiridos através da plataforma Sympla, até 17h do dia do espetáculo.

Projeto da Companhia de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA) em parceria com o Teatro NU, Um Vânia, de Tchekhov foi o grande vencedor do Prêmio Braskem de Teatro 2017, quando conquistou as estatuetas de Melhor Espetáculo Adulto, Melhor Ator para Marcelo Praddo e Melhor Direção para Gil Vicente Tavares. Em cena, as atrizes Alethea Novaes e Isadora Werneck, e os atores Gideon Rosa, Marcelo Flores e Marcelo Praddo, dão vida aos personagens principais de Tio Vânia, obra original do dramaturgo russo Antón Tchekhov, datada de 1897.

A montagem, concebida para homenagear o ator Gideon Rosa, artista que tem no seu currículo atuações memoráveis em espetáculos na Companhia de Teatro da UFBA, destaca os cinco personagens centrais da trama de Tchekhov e retrata as cenas da vida do campo e as frustrações de uma decadente família na virada do século XIX para o XX, mostrando o cotidiano de amores não correspondidos e vidas não vividas. A proposta da direção foi buscar uma empatia com a plateia, trazendo o público para dentro da ação, fazendo com que o espectador se conecte com os atores e com Tchekhov, e se sinta fazendo parte da encenação.

Segundo Gil Vicente, “essa obra teatral é de uma beleza profunda. Trata da frustração dos sentimentos, da castração dos desejos, da impossibilidade da paixão. Temas eternamente atuais e poeticamente escritos por um dos maiores de todos”. Para Gideon Rosa, a volta aos palcos nesta montagem teve um gosto especial. Primeiro, por estar rodeado de amigos. Depois, por voltar à cena em um Tchekhov, um autor que esmiúça em profundidade as relações entre as pessoas, segundo as palavras do próprio ator. “Voltar à cena é um ato de generosidade coletivo sob a iniciativa de Gil Vicente. Em condições normais jamais esperei ter novamente a emoção de estar em cena. Eu sou muito grato a todos pela oportunidade e tolerância”.

Um Vânia, de Tchekhov tem concepção geral de Gil Vicente Tavares; luz de Eduardo Tudella; figurino de Miguel Carvalho e Anna Oliveira; produção de Marcelo Praddo e Alethea Novaes, integrantes dos grupos Teatro NU e Os Argonautas, respectivamente, à frente dessa nova empreitada.

Serviço:

O quê: Espetáculo teatral “Um Vânia, de Tchekhov”

Quando: sábado e domingo (de 20/08 a 18/09), às 19h

Onde: Casa Rosa – Teatro Cambará (Praça Colombo, 106, Rio Vermelho, Salvador – BA)

Quanto: ingressos a R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada) a venda no local (sábado e domingo) e através da plataforma Sympla, até 17h do dia do espetáculo. A partir desse horário, somente na bilheteria do local.

Festival da Cultura Japonesa de Salvador deve receber 55 mil pessoas
Festival da Cultura Japonesa de Salvador deve receber 55 mil pessoas

O Festival da Cultura Japonesa de Salvador – Bon Odori 2022, que começou nesta sexta-feira (dia 26), deve receber mais de 55 mil pessoas até domingo (dia 28), no Parque de Exposições, na capital baiana. A programação dos três dias de Festival inclui apresentações de música, dança, artes marciais, atividades lúdicas, exposição, gastronomia, oficinas e palestras. O tema dessa 14ª edição é o Ganbarimashou que significa “vamos fazer o nosso melhor” ou “vamos em frente, juntos”.

Neste sábado (dia 27), às 16h25, o público vai curtir canções de animes com a interpretação do cantor e sanfoneiro Denilson Felix. Às 19h10 acontece a apresentação do beatboxer internacional Reatmo e às 19h45, o concurso Miss Nikkey da Bahia com apresentação do Kendi Yamai. Já no domingo (dia 28), os destaques são: o concurso de Cosplay, às 17h20; a apresentação da banda percussiva Olodum New Generation, às 18h45; e a exibição do beatboxer internacional Reatmo, às 19h50. O Bon Odori Salvador está dividido em três espaços: o palco Haru (principal), Espaços Bon Odori e Artes Marciais e o Longevidade (oficinas culturais).

Os ingressos do fim de semana custam R$15 (meia entrada) e R$30 (inteira), mais R$25 do estacionamento para carros e motos. A venda está disponível nos principais shoppings da cidade (Balcão de Ingressos, lojas Pida e Pagoda) e através da plataforma online Ticket Maker. A relação completa dos locais pode ser consultada no site do evento www.bonodorisalvador.com.br. Crianças de até oito anos que não pagam.

O projeto é realizado através da Lei Federal de Incentivo à Cultura com patrocínio das empresas Brasquímica, Mondial e Gazin, em conformidade com a Lei nº 7.015, de 09 de dezembro de 1996, do Estado da Bahia. O Festival é promovido pela Associação Cultural Nippo-Brasileira de Salvador (ANISA) e com realização através da Secretaria Especial da Cultura, do Ministério do Turismo.

Serviço:

O quê: Bon Odori – XIV Festival de Cultura Japonesa de Salvador

Onde: Parques de Exposições de Salvador (Av. Luis Viana Filho, 1.222, Itapuã, Salvador-BA)

Quando: sábado (dia 27/08, das 10h às 22h) e domingo (dia 28/08, das 10h às 21h)

Quanto: ingressos a R$15 (meia entrada) e R$30 (inteira)

Mais informações: www.bonodorisalvador.com.br

Festival da Cultura Japonesa de Salvador deve receber 55 mil pessoas
Fotos: Raphael Muller
Festival debate em Salvador o futuro do jornalismo e seu papel na sociedade
Festival debate em Salvador o futuro do jornalismo e seu papel na sociedade

A terceira edição do FALA! – Festival de comunicação, culturas e jornalismo de causas será aberta nesta quinta-feira (dia 25), em Salvador. Nesta edição, serão debatidos temas relacionados ao papel dos meios de comunicação na democracia, direitos humanos, movimentos sociais, cultura, combate ao silenciamento, jornalismo posicionado e novas formas de ver o mundo. Entre os participantes do evento estão as jornalistas Aline Midlej (Globo News), Joyce Ribeiro (TV Cultura) e Valéria Almeida (TV Globo). Os debates e oficinas serão realizados de forma gratuita de 25 a 27 de agosto e com transmissão ao vivo pelo canal do festival no YouTube.

“Pensando no futuro do jornalismo e dos meios de comunicação em massa, o propósito do FALA! é abraçar a diversidade e a democracia a partir da perspectiva popular dentro da área e abrir espaço para que profissionais independentes atuem de forma conjunta, sendo capazes de desenvolver discussões amplas e democráticas sobre os temas atuais”, comenta Rosenildo Ferreira, idealizador do Festival FALA!

Nesta quinta-feira (dia 25), às 19h30, no Teatro Gregório de Mattos, acontece a mesa de abertura intitulada O lugar da utopia em um mundo distópico. O painel traz discussões sobre como os ideais de uma sociedade igualitária e verdadeiramente democrática podem impulsionar uma agenda política de oposição ao avanço do autoritarismo, do preconceito e da violência. A mediação do debate será realizada por Cristiane da Silva Guterres, jornalista, apresentadora e redatora; com participação de Helio Santos, doutor em administração e fundador do IBD (Instituto Brasileiro de Diversidade); e Cíntia Guedes, doutora em comunicação pela UFRJ, com ênfase em relações raciais, colonialidade do poder e produção de subjetividade.

Na sexta-feira (dai 26), abrindo o segundo dia do FALA!, às 10h15, o painel Entre redes e ruas: Que democracia é essa? apresenta uma discussão sobre a qualidade da democracia no Brasil a partir de um debate público promovido nas redes sociais e na vivência das ruas. Mediada por Rosane Borges, doutora em ciência da comunicação pela ECA-USP, a mesa também recebe Michel Silva, graduado em jornalismo pela PUC-RJ, é cofundador do jornal Fala Roça; Midiã Noelle, jornalista e mestra em cultura pela UFBA; e Célia Tupinambá, líder indígena, professora, intelectual e artista da aldeia Serra do Padeiro.

Novas resistências para velhas violações é o tema do segundo debate do dia, que começa às 15h, e será apresentado pela jornalista Valéria Lima, do Instituto Mídia Étnica e do Portal Correio Nagô. O painel irá abordar o papel da comunicação na construção de caminhos contra a barbárie. Para integrar a mesa, participam Guilherme Soares, jornalista, consultor em diversidade e criador do Guia Negro; Denise Mota, jornalista da Agence France-Press, No Toquen Nada e Folha de S. Paulo; e Claudia Wanano, comunicadora da Rede Wayuri, de São Gabriel da Cachoeira (AM).

Para finalizar os debates da sexta-feira (dia 26), às 18h45, a mesa Uma cidade para todas as histórias, mediada pela jornalista Mônica Santos, discute a ocupação de artistas, movimentos sociais e comunicadores em espaços gentrificados das grandes metrópoles. A artista visual e muralista Luna Barros; o coordenador do Centro Cultural Que Ladeira É Essa, Marcelo Teles; e a comunicadora e mestranda em educação pela USP Ana Flor, são os participantes convidados para o painel.

Iniciando a programação do último dia do Festival FALA!, às 10h30, a cofundadora do portal Nós, Mulheres da Periferia Semayat Oliveira apresenta a mesa Novas formas de ver e contar o mundo. Participam desta discussão Fabiana Lima, do Slam das Minas; Darwiz Bagdeve, professor universitário e escritor da história em quadrinhos Guerreiro Fantasma; e Yane Mendes, cineasta periférica e parte do time de coordenadores da Rede Tumulto, em Recife (PE).

O penúltimo painel do festival começa às 15h e tem como tema Nós por nós. Identidade, cultura ancestral e combate ao silenciamento. Nele participam Naira Santa Rita, profissional da área de direitos humanos e sustentabilidade; Erisvan Guajajara, jornalista, defensor dos direitos indígenas, fundador e coordenador da Mídia Índia; Joyce Cursino, jornalista, produtora e cineasta; e Natureza França, educadora, mestra em dança e produtora cultural, integrante do Quilombo Aldeia Tubarão e da Rede ao Redor.

Fechando os três dias de discussões e aprendizado sobre comunicação, cultura e democracia, às 18h, os grupos Alma Preta, Marco Zero Conteúdo, Ponte Jornalismo e 1 Papo Reto encerram o festival com o painel O jornalismo posicionado e suas subjetividades, que apresenta e defende a comunicação posicionada que dialoga com a arte e a cultura.

Oficinas

Além dos painéis, a programação do Festival FALA! promove oficinas presenciais, que acontecem no Espaço Cultural Boca de Brasa a fim de desenvolver atividades práticas sobre arte, cultura, pesquisa e comunicação. As primeiras oficinas Pesquisa em Jornalismo: Vamos conversar? O diálogo entre prática e pesquisa em Jornalismo e Arte e Cultura: a gente não quer só comida acontecem na sexta-feira (dia 26), às 14h e às 15h15, ministradas, respectivamente, por Fabiana Moraes, jornalista, professora e pesquisadora do núcleo de design e comunicação da UFPE, Denis de Oliveira, jornalista e professor da ECA-USP e pelos escritores Marcelino Freire e Miriam Alves.

Os workshops previstos para o sábado (dia 27) acontecem também às 14h e às 15h15, abordando os temas: Direito à Comunicação: Porque não me calo: o debate interditado sobre o direito à comunicação, por Charô Nunes, da organização Blogueiras Negras, e Daiene Mendes, do Repórteres Sem Fronteiras, e Pluralidade: representatividade e empoderamento no centro do debate, com Aline Midlej, jornalista da Globo News, Joyce Ribeiro, jornalista da TV Cultura e Valéria Almeida, jornalista da TV Globo.

Entre os debates e oficinas, também ocorrerão intervenções artísticas das musicistas Amanda Costa, Iane Gonzaga e Áurea Semiséria; declamação de poesias por Rilton Júnior e pelo grupo Slam das Minas; performance e dança de Diego Mamba Negra e Mano Sabota, além da apresentação do conjunto Pradarrum, que trabalha a preservação e valorização da musicalidade dos terreiros de candomblé.

Serviço:

O quê: FALA! – Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo e Causas

Onde: Teatro Gregório de Mattos (Praça Castro Alves, s/n, Centro, Salvador – BA) com transmissão ao vivo pelo canal do Festival FALA! no Youtube

Quando: de 25 a 27 de agosto (de quinta a sábado)

Quanto: inscrições gratuitas pelo Sympla (Necessário a apresentação da caderneta de vacinação contra a Covid-19)

Oficinas:

Local: Espaço Cultural Boca de Brasa (Praça Castro Alves, s/n, Centro, Salvador – BA)

Quando: de 26 a 27 de agosto, das 13h30 às 14h30

Quanto: inscrições gratuitas pelo Sympla. Sujeito a lotação

Consulte mais informação
Palestra debate a contribuição de Antônio Rebouças para arquitetura moderna na Bahia
Palestra debate a contribuição de Antônio Rebouças para arquitetura moderna na Bahia

Antônio Rebouças e a Arquitetura Moderna na Bahia é o tema da palestra que marca as comemorações pelos 100 anos de nascimento do arquiteto, engenheiro, artista e designer baiano. A palestra proferida pelo pós doutor em arquiteto Nivaldo Andrade, professor e pesquisador da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (FAU/UFBA). O evento acontece, nesta quinta-feira (dia 25), às 17h30, no Museu Carlos Costa Pinto, no Corredor da Vitória, em Salvador, com entrada gratuita.

A palestra trata do segundo capítulo do doutorado de Nivaldo no Programa de Pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Universidade Federal da Bahia (UFBA). “A tese analisa a arquitetura moderna produzida na Bahia entre 1947 e 1951 e a sua contribuição para a arquitetura moderna brasileira”, explica Nivaldo Andrade.

Segundo ele, o Escritório do Plano de Urbanismo da Cidade do Salvador, o famoso EPUCS, foi nesse período a principal instância de planejamento urbano e elaboração de projetos para a capital baiana, capitaneado de 1942 a 1947 por Mário Leal Ferreira e, depois, pelo arquiteto Diógenes Rebouças. E é nesse contexto que está inserido Antônio Rebouças.

Palestra debate a contribuição de Antônio Rebouças para arquitetura moderna na Bahia
As contribuições de Antônio Rebouças para a arquitetura moderna na Bahia é o tema da palestra do professor da FAU/UFBA e pesquisador, Nivaldo Andrade – Foto: Divulgação

Centenário

Nascido no município baiano de Itabuna em 1922, o escultor, decorador, engenheiro e arquiteto e designer, Antônio Rebouças (1922-2013) também foi designer de móveis de madeira e metal. Em 1930, vai para Salvador, onde se forma em engenharia. Em 1940, começa a pintar, como autodidata. Na década de 1940 integra o EPUCS. Entre 1961 e 1962, faz parte do programa Artistas em Residência, na Alemanha, onde realiza exposições coletivas e individuais. Além da Alemanha, participou ainda de coletivas em Salvador, Belo Horizonte e São Paulo.

“Neste ano de 2022 se completam os 100 anos de nascimento do meu pai e não poderia deixar de celebrar com participações tão honrosas, como a pesquisa do professor da FAU/UFBA, Nivaldo Andrade, a professora da EBA/UFBA, Nanci Novais e o artista Bel Borba, em um local tão especial como o Museu Costa Pinto”, relata Adelina Rebouças, filha caçula do homenageado. Adelina também é detentora de um acervo inédito deixado por Rebouças com quadros em acrílica e esculturas em madeira e bronze. Dois quadros desse acervo estarão em exibição na palestra desta quinta-feira (dia 25).

“Frente às fragilidades do único curso de graduação em arquitetura existente na Bahia, oferecido na época pela Escola de Belas Artes, o EPUCS se transformou também no principal centro de formação de uma geração de técnicos que assumiram papel de destaque no mercado profissional baiano pelas décadas seguintes e tem uma participação decisiva na autonomização do campo arquitetônico na Bahia”, completa o professor Nivaldo Andrade.

Nivaldo lembra que muitos arquitetos modernos da escola carioca passam a atuar na Bahia nesse período, muitas vezes a convite do próprio EPUCS, resultando em intenso intercâmbio de ideias e referências. “Esse é o contexto onde estão inseridos Antônio Rebouças, a redemocratização do Brasil, o chamado ‘renascimento’ da Bahia promovido pelo então governador Otávio Mangabeira e a eclosão da arte moderna na Bahia, resultando em um numeroso conjunto de obras e projetos de elevada qualidade”, finaliza o pesquisador.

Palestra debate a contribuição de Antônio Rebouças para arquitetura moderna na Bahia
O arquiteto Antônio Rebouças (1922-2013) ao lado de uma de suas pinturas – Foto: Divulgação

Serviço:

O quê: Palestra Antônio Rebouças e a Arquitetura Moderna na Bahia, com o professor e pesquisador, Nivaldo Andrade

Quando: quinta-feira (dia 25), às 17h30

Onde: Museu Carlos Costa Pinto (Av. Sete de Setembro, 2.490, Corredor da Vitória, Salvador – BA)

Quanto: Ingresso gratuito

Artista plástico Adilson Santos expõe no Palacete das Artes, em Salvador
Artista plástico Adilson Santos expõe no Palacete das Artes, em Salvador

Habitantes de Cidade – da cor da memória do tempo, do artista plástico Adilson Santos, entra em exposição no Palacete das Artes, em Salvador. A mostra, composta por cerca de 90 obras, em quadros em têmpera sobre tela e sobre papel, rememora a infância e adolescência do artista, nas cidades baianas de Poções e Vitória da Conquista, em traços que marcam a genialidade da cor, do desenho e da composição de diversos pintores que influenciaram a sua trajetória. Vídeos produzidos e textos escritos por críticos de arte, também integram a agenda da exposição, que ocupa a Sala Contemporânea do Palacete.

“Adilson expõe uma série de pinturas nas quais foi resgatar, no fundo da memória, recordações da meninice, sintetizadas no antiquíssimo brinquedo infantil do pião, de permeio com um tipo de religiosidade que tem no ex-voto um de seus símbolos maiores, externando-as através de um veículo, a têmpera, pouco utilizado pelos pintores brasileiros”, explica o crítico de arte José Roberto Teixeira Leite.

“Especialmente nessa fase, ‘Habitantes de Cidade’ tem toda uma identidade. Sua infância é revisitada de forma incansável. Traz à tona os seus treze anos e experiências vividas com três amigos na cidade de Poções, quando perdera sua mãe… momentos que têm sido revividos intimamente através da arte e do seu trabalho. Muitas lembranças ali”, destaca a arquiteta Lara Gusmão.

As obras de Adilson Santos estão incluídas nas mais importantes coleções de apreciadores da arte no Brasil e no exterior. Após 40 anos residindo no Rio de Janeiro, onde intensificou seu trabalho artístico, desde 2004 possui residência fixa em Vitória da Conquista, onde dedica seu tempo ao ofício de transmitir para as telas as suas memórias, ideias e sonhos.

“Venho me dedicando a essa temática, ligada à memória do tempo, há mais de 30 anos. Esta é uma exposição que celebra 70 anos de pintura. Retrata as saudades, as inocências, brincadeiras, a beleza dos casarios e das janelas, além da minha ligação com o cinema, com os fantasmas da infância, como a perda de minha mãe. É uma vida inteira dedicada a arte”, complementa o artista.

Serviço:

O quê: Exposição Habitantes de Cidade – da cor da memória do tempo, do artista plástico Adilson Santos

Quando: visitação de terça a sábado, das 13h às 18h, até o dia 23 de outubro

Onde: Palacete das Artes (Rua da Graça, 284, Graça – Salvador – BA)

Quanto: Ingresso gratuito. A entrada está condicionada a apresentação do cartão de vacinação contra a Covid-19.

Espetáculo "Aos 50 - Quem me Aguenta?" volta a cartaz em Salvador
Espetáculo “Aos 50 – Quem me Aguenta?” volta a cartaz em Salvador

A atriz Edvana Carvalho volta a cartaz com o espetáculo solo Aos 50 – Quem me Aguenta? em curta temporada no Teatro SESI Rio Vermelho, em Salvador. Sucesso desde a estreia, em dezembro de 2019, o espetáculo com direção de Marcelo Praddo, continua sua trajetória pelos palcos da cidade. Após uma temporada no Teatro Molière em julho, com ingressos esgotados, a peça chega ao Teatro SESI Rio Vermelho. As apresentações acontecem nas próximas quintas e sextas-feiras de agosto (dias 18, 19, 25 e 26/08), sempre às 20h. Os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada) e estão a venda na bilheteria do teatro e no Sympla.

Em cena, a atriz Edvana Carvalho interpreta diversas situações engraçadas, mas que trazem uma reflexão da situação da mulher negra na atualidade, após ultrapassar as barreiras trazidas pelos 50 anos. A maturidade, os aspectos sentimentais e sociais do empoderamento da mulher negra, envelhecimento, relacionamentos, sexo, filhos e sororidade, são temas abordados no espetáculo, que promove uma identificação imediata da plateia, que se diverte com as histórias contadas pela atriz.

Com muita versatilidade, Edvana trouxe para o palco as situações vividas no seu âmbito pessoal, suas experiências enquanto mulher negra, vivenciando as dores e as delícias da maturidade. A atriz – que também assina o texto do espetáculo – buscou inspiração na estética do Ted Talk, em que conversas curtas são apresentadas de forma bem humorada. Temas como machismo, misoginia, racismo e preconceitos diversos, servem como fonte para quebrar paradigmas e mostrar as novas possibilidades do feminino no contexto contemporâneo. Com uma abordagem crítica e consciente, o espetáculo, além de divertir, convoca o público à reflexão.

Serviço:

O quê: Espetáculo Aos 50 – Quem me Aguenta? com Edvana Carvalho

Onde: Teatro SESI Rio Vermelho (Rua Borges dos Reis, nº 9, Rio Vermelho, Salvador – BA)

Quando: quintas e sextas-feiras (dias 18, 19, 25 e 26/08), às 20h

Quanto: os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada) e estão a venda na bilheteria do teatro e no Sympla

Espetáculo "Aos 50 - Quem me Aguenta?" volta a cartaz em Salvador
Fotos: Diney Araújo