Pesquisar por:
Espetáculo "Koanza: do Senegal ao Curuzu” encerra temporada 2022 do "Domingo no TCA"
Espetáculo “Koanza: do Senegal ao Curuzu” encerra temporada 2022 do “Domingo no TCA”

O espetáculo Koanza: do Senegal ao Curuzu com o ator Sulivã Bispo encerra a temporada 2022 do Domingo no TCA, na sala principal do Teatro Castro Alves, em Salvador. O projeto, que está em seu 16º ano, abre as portas do principal complexo cultural baiano para grandes espetáculos e variados públicos ao preço de R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia-entrada). Nesta edição especial, Koanza terá as participações do Ilê Aiyê, AfroBapho e Nildinha Fonseca. A sessão será no dia 4 de dezembro, às 11h, e os ingressos serão vendidos apenas no dia do evento, no local, a partir das 9h, com acesso imediato à plateia do teatro.

Sucesso de público nas temporadas que fez no Teatro Sesi Rio Vermelho e na Sala do Coro do TCA, com ingressos esgotados, o espetáculo dirigido por Thiago Romero é protagonizado pela personagem Koanza, uma senhora riquíssima nascida no Senegal. Bem-sucedida no comércio de joias e tecidos senegaleses para a diáspora negra, makota (cargo feminino de grande valor no Candomblé), sofisticada e moradora do Corredor da Vitória, em Salvador, ela é uma mulher de saberes ancestrais, chique e consciente do mundo desigual em que vivemos, comprometida com um papel ativo na reafricanização e nas lutas antirracistas, que ela refina com empenho, elegância e humor.

“Koanza denuncia o racismo que sofro cotidianamente e tem uma força que eu não sei se tenho”, descreve Sulivã. “Ela trata as questões de uma forma muito didática e poética, e às vezes fala umas coisas difíceis que eu não sei o que ela está falando… E aí eu fico brincando se ela seria uma entidade ou o meu alter ego, mas a realidade é que eu admiro muito Koanza: ela é uma referência, como tantas mulheres que me cercam, me moldam e me ensinam muito”, completa o artista.

Para o diretor Thiago Romero, Koanza é mais um passo que Sulivã Bispo dá no sentido de trazer à cena narrativas que pautam sua vida. “Acredito que Koanza aprofunda minha parceria com Sulivã no sentido da construção de solos a partir de personagens que trazem como debate o racismo religioso e tantas intolerâncias. Seguimos procurando formas poéticas e de utilização do humor como ferramentas potentes para o encontro com o espectador”, comenta ele.

Em Koanza: do Senegal ao Curuzu, a personagem volta à Bahia, após um tempo morando na África, com a missão de combater o crescente domínio do cristianismo dos discursos que se voltam contra os cultos de matriz afro-brasileira. Ao chegar, ela encontra o Brasil imerso em um turbulento processo político e racial, tendo à frente um presidente evangélico. É quando ela se vê desafiada a salvar o Curuzu das mãos da opressão religiosa e política, e encontra muitas dificuldades para tal missão. Diante dessa encruzilhada, surge um espetáculo cômico.

Completam a ficha técnica Nildinha Fonseca (direção de movimento/coreografia), Filipe Mimoso (direção musical), Renato Carneiro (figurino), Guilherme Hunder (cenário), Alisson de Sá (iluminação), Beberes (maquiagem), Larissa Libório (direção de produção), Bergson Nunes e Sidnaldo Lopes (assistência de produção) e Carolina Magalhães (design/arte).

DOMINGO NO TCA

O Domingo no TCA é uma iniciativa do Teatro Castro Alves, Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), que se compromete em ampliar e diversificar o seu público frequentador, oferecendo-lhe acesso a espetáculos qualificados, das mais diversas linguagens artísticas. Desde 2007, com mais de 150 edições e cerca de 200 mil espectadores, o projeto engloba apresentações de música, teatro, dança, circo, cinema, de variados estilos e proposições estéticas, da Bahia, do Brasil e do mundo.

Serviço:

O quê: Espetáculo Koanza: do Senegal ao Curuzu encerra a temporada 2022 do projeto Domingo no TCA

Quando: domingo (dia 4/12), às 11h

Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande, Salvador – BA)

Quanto: ingressos a R$ 1,00 (inteira) e R$ 0,50 (meia-entrada) à venda na bilheteria do teatro somente no dia do espetáculo, a partir de 9h, com pagamento apenas em dinheiro e acesso imediato do público

Classificação indicativa: Livre

Espetáculo "Koanza: do Senegal ao Curuzu" volta a cartaz em Salvador
Espetáculo “Koanza: do Senegal ao Curuzu” volta a cartaz em Salvador

O ator baiano Sulivã Bispo volta a cartaz com o espetáculo Koanza: do Senegal ao Curuzu, no Teatro Sesi Rio Vermelho, em Salvador. Sucesso na Internet e de público em sua estreia no mês de julho, a personagem Koanza volta aos palcos em nova temporada a partir deste fim de semana, sábado (dia 17) e domingo (dia 18), sempre às 20h. O espetáculo fica em cartaz no Teatro Sesi Rio Vermelho até o dia 1º de outubro. Os ingressos custam R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada) e estão à venda no Sympla

O roteiro da nova temporada traz novidades e vem embalado por fofocas e reflexões acerca de acontecimentos recentes, e sobretudo pelo clima de proximidade das eleições presidenciais. “Fazer Koanza nesse ano político é muito importante porque é um espetáculo que fala do futuro, do futuro que a gente está construindo, que tem a ver com o que a gente faz com a floresta amazônica, com os nossos, com o racismo, com a representatividade nas políticas sociais… Tudo que estamos discutindo vai estar no espetáculo, ele se renova a cada temporada”, ressalta o ator Sulivã Bispo, que criou e dá vida à Koanza.

Sulivã lembra do receio que tinha de levar Koanza ao teatro e sorri ao comentar sobre as três sessões extras que foram abertas diante da procura do público na temporada de estreia. “Quando eu faço Koanza, estou descortinando o preconceito, militando, enegrecendo cada vez mais a minha arte. Temos um riso, mas temos a reflexão também. Você ri e se pergunta, era pra eu ter rido disso?”.

Koanza

Senhora riquíssima nascida no Senegal, bem-sucedida no comércio de joias e tecidos senegaleses para a diáspora negra, makota (cargo feminino de grande valor no Candomblé), sofisticada e moradora do Corredor da Vitória, em Salvador (BA), Koanza (nome de um rio angolano e da moeda de Angola) – é uma mulher de saberes ancestrais, chique e consciente do mundo desigual em que vivemos, comprometida com um papel ativo na reafricanização das lutas antirracistas na diáspora negra, que ela refina com empenho, elegância e humor.

“Quando estava construindo a personagem, queria fazer de Koanza uma senhora muito elegante, capaz de discutir o racismo sem descer do salto, com retidão, força e também encanto, e ela é assim, tem uma fineza e uma classe que incomodam, e minha inspiração para criá-la veio de muitas mulheres negras empoderadas. Uma delas é minha tia Arany Santana, principal referência para esse personagem, mas Koanza também se inspira em Elza Soares, Ruth de Souza, Jovelina Pérola Negra, Maíra Azevedo, Michelle Obama, Oprah Winfrey, Rita Batista, Maju Coutinho, Aline Midlej e tantas e tantas outras”, conta Sulivã.

Em Koanza: do Senegal ao Curuzu, a personagem volta à Bahia, após um tempo morando na África, com a missão de combater o crescente domínio do cristianismo dos discursos que se voltam contra os cultos de matriz afro-brasileira. Ao chegar, ela encontra o Brasil imerso em um turbulento processo político e racial, tendo à frente um presidente evangélico. É quando ela se vê desafiada a salvar o Curuzu das mãos da opressão religiosa e política, e encontra muitas dificuldades para tal missão. Diante dessa encruzilhada, surge um espetáculo cômico.

O espetáculo tem direção de Thiago Romero, direção de movimento e coreografia de Nildinha Fonseca, direção musical de Filipe Mimoso, figurino de Renato Carneiro e cenário de Guilherme Hunder. Alisson de Sá assina a iluminação de Koanza: do Senegal ao Curuzu, Beberes a maquiagem, Larissa Libório a direção de produção, Bergson Nunes e Sidnaldo Lopes, a assistência de produção, e Carolina Magalhães o design/arte.

Serviço:

O quê: Espetáculo Koanza: do Senegal ao Curuzu

Onde: Teatro Sesi Rio Vermelho (Rua Borges dos Reis, 9, Rio Vermelho, Salvador – BA)

Quando: sábados e domingos (de 17/09 a 1º/10), às 20h

Quanto: ingressos a R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada) à venda no Sympla