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Ana Mametto faz reverência à importantes nomes da MPB no show "Saudação”, em Salvador
Ana Mametto faz reverência à importantes nomes da MPB no show “Saudação”, em Salvador

A cantora e atriz baiana Ana Mametto faz reverência à importantes nomes da MPB no show Saudação, no palco do Wish Hotel da Bahia, em Salvador. O espetáculo, que integra a programação do projeto Estação Rubi, será realizado no dia 4 de novembro (sexta), às 20h30, e o couvert artístico custa R$ 100.

O show leva o mesmo nome do mais recente álbum da cantora, gravado durante a pandemia. No repertório, Mametto traz releituras de canções de Vinícius de Moraes, Baden Powell, Aldir Blanc, Mateus Aleluia e Dorival Caymmi. Músicas que marcaram uma geração e representam a força e a poesia de um dos maiores movimentos artísticos do país, iniciado na década de 1960 com o estrondoso sucesso de Elis Regina.

Saudação vai além da sofisticação da MPB, convoca a força do sagrado e reverencia a cultura afro-brasileira em músicas como Canto de Xangô, de Baden Powell e Vinícius de Moraes; Canoeiro, de Dorival Caymmi, e Nação, de Aldir Blanc e João Bosco, além de canções eternizadas na voz de Clara Nunes. Um tributo de Ana Mametto às suas raízes artísticas.

“Revisitei a minha casa interior com esse álbum. Relembrei a infância e me conectei com o sagrado. Agora, quero dividir no palco a experiência de mergulhar na música afro-brasileira, saudando esses nomes que fazem parte da minha trajetória como artista e mulher”, destaca Ana Mametto, que é acompanhada pelos músicos Citnes Dias, na percussão, e Yacoce Simões, no piano e na direção musical do trabalho.

Serviço:

O quê: show Saudação, com Ana Mametto

Quando: sexta, dia 4 de novembro, às 20h30

Onde: Estação Rubi – Wish Hotel da Bahia (Av. Sete de Setembro, 1.537, Campo Grande, Salvador – BA)

Quanto: couvert artístico custa R$ 100 e está à venda pelo WhatsApp (71) 9922-4545 e (71) 9692-4546 ou na bilheteria, de forma presencial: sexta e sábado, das 14h às 20h30

Mais informações: www.estacaorubi.com.br

*Texto atualizado em 01/11/2022, após o cancelamento da segunda apresentação, que ocorreria no dia 05/11

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Ana Mametto faz reverência à importantes nomes da MPB no show “Saudação”, em Salvador
Luiz Caldas lança mais um álbum mensal, desta vez dedicado a Bossa Nova
Luiz Caldas lança mais um álbum mensal, desta vez dedicado a Bossa Nova

O cantor e compositor baiano Luiz Caldas lança, nesta quarta-feira (dia 1º), mais um álbum do seu projeto mensal, desta vez dedicado a Bossa Nova. Com um cantinho, um violão e voz suave, o multi-instrumentista mergulha no universo do ritmo que consagrou nomes como João Gilberto, Tom Jobim e Vinícius de Moraes. O resultado é o álbum Elos, com 10 faixas dedicadas ao estilo musical brasileiro, “ideal para o momento em que precisamos reafirmar e lutar por nossa cultura”. O lançamento é o 115º do projeto de discos mensais que o artista realiza desde 2013, e poderá ser acessado nas principais plataformas de streaming e no site do artista.

A faixa que abre o disco, GG, é uma homenagem ao compositor e amigo Gilberto Gil e passeia pelos tantos papéis e atributos suscitados pelo artista e sua obra. Gil é violão, Gilberto é tambor / Gil é união, Gilberto é tutor/ Gil é bossa nova, Gilberto Rock and Roll /Gil é alegria, Gilberto é fulgor. A canção é apenas a primeira de mais nove composições que revisitam a Bossa Nova, estilo nascido na década de 1950 e eternizado para o mundo na voz de intérpretes brasileiros.

Em Elos, Luiz Caldas apresenta criações que recriam parcerias com César Rasec, Nagib, Ricardo Marques e Sergio Peres, além de também convidar o cantor e compositor Alexandre Leão e sua filha Paula Leão para assinarem com ele, a canção Meu e Seu. O disco também marca a estreia de uma parceria de Luiz Caldas com seu neto Luvi Caldas, de apenas 9 anos. O garoto, que já fazia parceria com o avô nos palcos, participa da canção Que os Dois Sejam Um.

“Quando tinha seis anos, ele brincou comigo, ‘Vovô, vamos fazer uma música?’, aí peguei gravador, liguei e disse vamos, comece, aí ele começou a cantar. O início foi bem interessante, depois ele foi inventando um monte de coisas da cabeça dele que eu tive que tirar, mas a partir daí fiz uma bossa nova que ficou muito bonita, e o início foi ele que criou”, conta o orgulhoso vovô Luiz Caldas.