Aprendendo a ser só, não! Aprendendo a lidar com as perdas!
Minha querida Marcelinha (Oliva), fez uma coisa que eu estou fazendo – ou tentando fazer – desde de 2001: ser feliz. Mas, ser feliz integralmente, sem se preocupar com o que vão falar. Afinal, como diz o Capital Inicial: “Se eu for ligar pro que vão falar não faço nada”. A vida tem de ser vivida desta forma. Como disse Jorge Amado: “Tão curta a vida!”. É realmente curta. Eu mais do que ninguém, estou tendo provas de que ela é muito efêmera.
Após a perda violenta de mais um tio (esse é o terceiro – na verdade os outros dois eram maridos de minhas tias), fico sabendo que um amigo meu – conhecido desde infância, vizinho de bairro, colega de escola, coroinha junto comigo nas missas de domingo da Igreja da Lapinha -, esta em como. Sua recuperação, que tanto comemorávamos, não foi real.
A doença, que o debilitou há seis anos voltou. Só que dessa vez com muito mais violência que anteriormente. Ele já perdeu uma visão e luta com todas as forças de um garoto de 20 e poucos anos para continuar a viver. Força de um rapaz jovem, bonito, bem relacionado, amigo, de bem com a vida, que sonhava em ser feliz com sua cura e poder constituir família. Força de alguém trabalhador. Força de um alguém especial que veio a Terra ensinar muitas coisas a humanidade.
É por tudo isso, que posto aqui o link do magistral texto de desabado de Marcelinha. Quero que esse texto sirva, pelo menos como uma reflexão, para todos que reprimem seus sentimentos. Não sei se no receio de se magoarem ou magoarem alguém querido, deixam de viver suas vidas e aprenderem muitas lições que o destino nos ensina.
Estou cada vez mais acordando para a vida e me atirando de cabeça, provando, degustando, experimentando cada nova “possibilidade” que ela me oferece, sem medo de me machucar ou quebrar a cara. Sei que se isso acontecer fará parte de um processo de crescimento e amadurecido do meu intimo.