Pesquisar por:
Broncas do Rafa – Padre Pinto desiste de curtir o Carnaval

Da série: “Hipocrisia da igreja”

Nesta terça-feira (21), o padre Pinto voltou a aparecer na mídia, desta vez, com hematomas roxos no rosto. Segundo o ex-pároco da Igreja da Lapinha, em Salvador-BA, os machucados seriam consequência de uma queda que sofreu devido a problemas de pressão arterial. Por isso, padre Pinto desistiu da agenda de badalações no Carnaval de Salvador. Cancelou o desfile no bloco Filhos de Gandhy e as visitas que faria aos camarotes do ministro da Cultura, Gilberto Gil e da cantora Daniela Mercury. “Estou fisicamente cansado, vou aproveitar esses dias da festa para me dedicar aos trabalhos artísticos”, diz o religioso ao jornal A TARDE, do último dia 22.

Questionado sobre a mudança de planos, o pároco se limitou a dizer que o encontro desta manhã de quase duas horas com o superior geral da Congregação Vocacionista, Ludovico Cabultto, não o fez declinar. O padre disse ainda que Cabultto não criticou o modo de celebrar missas, as entrevistas à imprensa e a aparição em festas. “Pelo contrário. Me convidou para ir à Itália e outros países da Europa para difundir a minha arte e meu projeto evangelizador”, conta.

POLEMICA – Em 9 de janeiro passado, o padre recebeu um comunicado oficial da Congregação da Sociedade das Divinas Vocações para deixar a casa onde reside há 33 anos. Todo esse estardalhaço começou quando o pároco da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Lapinha celebrou missas na Festa dos Santos Reis (5 e 6 de janeiro) vestido com fantasias que lembravam Oxum (orixá das águas), um índio e indumentárias africanas, sempre com uma maquiagem carregada e com coreografias. Uma aparição no Festival de Verão de Salvador, onde rezou com a banda Psirico, danço com o Ilê Aiyê e deu um “selinho” em Caetano Veloso. “Quero ser visto como um rebelde. Ainda levanto a bandeira contra a hipocrisia da igreja”, afirma o padre.

Broncas do Rafa – Carnaval de participação popular?

Como popular se o número de camarotes cresceu 52%, como informa reportagem do jornal “A Tarde” de hoje (18/02)? Na mesma reportagem, o coordenador do Carnaval de Salvador 2006, Misael Tavares (empresário!), tenta justificar o aumento dos camarotes e a eminente diminuição de espaço físico para os “foliões pipoca” (aqueles que não tem dinheiro para pagar os abadás dos blocos, as camisas dos camarotes ou porque, simplesmente, preferem esse jeito de curtir o Carnaval), dizendo que grandes atrações como Salsalitro Gil Mêlandia estarão fazendo shows em bairros populares, como Cajazeiras, Liberdade e Periperi.

Seria essa uma estratégia da Prefeitura Municipal, para fazer uma segregação econômica na “maior festa popular do planeta”? A continuar neste ritmo, vamos desafogar os grandes circuitos e criar mais um cordão de isolamento entre ricos e podres na “capital da alegria”. Já não basta os blocos racistas e suas cordas, os camarotes para convidados vips, os foliões pipocas no aperto entre blocos e camarotes, agora vamos fazer com que os “pobres” nem saiam de seus bairros para não “enfearem” a avenida. Espetáculo para mídia nacional, só pode ter modelos-atrizes-apresentadoras Globais?

João, não esqueça que quem te elegeu como o maior percentual do país, foi a população empobrecida desta cidade e que amarga o título de ser “a capital do desemprego”. Aos menos favorecidos só resta apelar: “Me deixe, viu ‘seu Valela'”!

Primeiras impressões de 2006

Olá amigos,
Sei que não tenho aparecido muito por aqui, mas confesso que estou tirando umas semaninhas de férias, afinal também sou filho de Deus.
Tenho de dizer, aproveitando esse primeiro post do ano, que 2006 tem se mostrado muito promissor. Espero que essa também esteja sendo a impressão de todos!
Prometo que volto com mais calma, com um texto legal!