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Festa Literária do Ceará debate relações homoafetivas em evento on-line
Festa Literária do Ceará debate relações homoafetivas em evento on-line

Depois de discutir racismo e inclusão social nos romances publicados por autores brasileiros no último ano, é a vez da Festa Literária do Ceará (FLAC) mostrar a sensibilidade de autores que tratam de relações homoafetivas em suas obras. A mesa Arde sem se ver, com Stênio Gardel e Flavio Cafiero acontece nesta quinta-feira (dia 18), às 19h30, com transmissão gratuita pelo canal da FLAC no YouTube.

Em A palavra que resta, seu romance de estreia, o cearense Stênio Gardel conta a história de Raimundo, que, criado na zona rural, nunca pôde assumir um relacionamento com outro homem. Aos 71 anos, já morando na capital, muito tempo depois daquele namoro brutamente interrompido, ele quer aprender a ler para saber o que há numa carta escrita pelo amor da adolescência.

Ao lado de Gardel, publicado pela Companhia das Letras, estará o carioca Flavio Cafiero. Radicado em São Paulo, finalista dos prêmios Jabuti e São Paulo de Literatura, Cafiero já recebeu elogios por Diga que não me conhece. No romance, lançado pela editora Todavia, o personagem Tato tenta superar o fim do relacionamento com Fabiano, mas a mudança para um novo apartamento em um bairro central da capital paulista não é suficiente para se recuperar da desilusão amorosa.

Serviço:

O quê: Festa Literária do Ceará (FLAC) – Mesa Arde sem se ver, com Stênio Gardel e Flavio Cafiero

Quando: quinta-feira (dia 18), às 19h30

Onde: transmissão ao vivo pelo canal da FLAC no YouTube

Quanto: gratuito

A sexta edição da Festa Literária do Ceará promoverá ainda mais cinco mesas de escritores do Brasil, e mais cinco encontros com autores cearenses.


SEMANA 4

Terça-feira (dia 23/11)

Ceará Protagonista – Entrevista aberta com Tércia Montenegro

Quinta-feira (dia 25/11)

Mesa Animalidade moral, com Antônio Xerxenesky (Uma tristeza infinita), Noemi Jaffe (O Que Ela Sussurra) e mediação de Humberto Pinheiro


SEMANA 5

Terça-feira (dia 30/11)

Ceará Protagonista

Entrevista aberta com Marco Severo

Quinta-feira, 02.12

Mesa O fabuloso Brasil, com Marcelo Vicintin (As sobras de ontem), Angélica Freitas (Canções de atormentar) e mediação de Juliana Diniz


SEMANA 6

Terça-feira (dia 07/12)

Ceará Protagonista

Entrevista aberta com Lorena Portela

Quinta-feira (dia 09/12)

Mesa Corpo Presente com Tatiana Salem Levy e Adriana Negreiros

Prêmio Jabuti revela os cinco finalistas de cada categoria da sua 63ª edição
Prêmio Jabuti revela os cinco finalistas de cada categoria da sua 63ª edição

Foi revelada nesta terça-feira (dia 16) a lista com os cinco finalistas de cada uma das 20 categorias da 63ª edição do Prêmio Jubuti. Os vencedores serão anunciados na cerimônia de premiação, que acontece no dia 25 de novembro, às 19h, pelo YouTube da Câmara Brasileira do Livro (CBL). O editor e tradutor Marcos Marcionilo é o responsável pela curadoria da grande premiação do livro brasileiro. Ana Elisa Ribeiro, Bel Santos Mayer, Camile Mendrot e Luiz Gonzaga Godoi Trigo integraram o conselho curador, que selecionou as publicações inscritas no prêmio.

Vitor Tavares, presidente da CBL, celebra o crescimento da procura das editoras no prêmio em uma edição tão importante. “Este ano houve 3.422 inscrições, 31% a mais de obras inscritas do que em 2020. E, nesta edição, que celebra o nosso grande escritor Ignácio de Loyola Brandão, esse número prova uma perspectiva cada vez mais otimista com o futuro da nossa literatura”, afirma Vitor. “São mais de seis décadas construindo notoriedade e estamos muito contentes em saber que o prêmio mantém-se relevante para os amantes da leitura e representantes da indústria produtiva e criativa do livro”, explica.

Neste ano, o Prêmio Jabuti homenageia o escritor Ignácio de Loyola Brandão. Autor de 47 livros e membro da Academia Brasileira de Letras, a Personalidade Literária do ano também coleciona prêmios, entre eles, cinco estatuetas do Jabuti. Outra novidades da premiação é que em 2021, o eixo Livro transforma-se em Produção Editorial. Já o eixo Ensaios, agora, é Não Ficção. As categorias, porém, continuam separadas em quatro eixos temáticos: Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação.

A categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior – uma parceria da CBL com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) – , que condecora as editoras nacional e internacional da obra vencedora, passa também por mudanças. A partir desta edição, além da famosa estatueta em forma de jabuti, a casa editorial brasileira é contemplada com uma Bolsa de Apoio à Tradução no valor de R$ 5.000,00. O montante poderá ser utilizado para traduzir um novo título do português para qualquer outro idioma. Caso a editora não seja participante do Projeto Brazilian Publishers, ela receberá a filiação completa por 12 meses. A editora estrangeira receberá a estatueta.

Confira a lista completa e em ordem alfabética com os livros finalistas da 63ª edição do Prêmio Jabuti:

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MAM Bahia é palco de performance teatral do dramaturgo Leno Sacramento - Foto: Heraldo de Deus
MAM Bahia é palco de performance teatral do dramaturgo Leno Sacramento

O Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-Bahia), em Salvador, será o palco para a performance teatral Nas Encruza, do ator e dramaturgo Leno Sacramento. A apresentação gratuita do artista baiano, que integra o Bando de Teatro Olodum, será neste domingo (dia 14), às 15h30. A performance integra a programação criada pela Pinacoteca do Beiru para o Programa de Residências Artísticas do MAM. A ação ocupa a Galeria 3 do MAM-Bahia desde outubro e se prolongará até janeiro de 2022.

Nas Encruza é inspirada no espetáculo En(cruz)ilhada, monólogo de Leno que aborda problemas recorrentes na sociedade baiana e brasileira. “Com essa performance seguimos apontando mais problemas que atingem diretamente o povo preto, dessa vez o julgamento precoce e suas causas, genocídio, solidão de gêneros e morte declarada aos candomblecistas”, explica Leno.

O ator e dramaturgo fará também a leitura da publicação Para Desgraça – uma quarta para não esquecer. O livro escrito por ele, relata uma abordagem policial que Leno sofreu em 2018 na Avenida Sete de Setembro, na capital baiana, quando levou um tiro e foi parar no hospital. O título reproduz a fala do policial que o atingiu.

Leno Sacramento é ator e professor de teatro. Estreou aos 19 anos no Bando do Teatro Olodum, quando participou da peça Erê, sendo efetivado no grupo e iniciando carreira. Atuou nos espetáculos Ópera dos três mirréis (1996) e Ópera dos 3 reais (1998), baseados em A Ópera dos três vinténs (Brecht/Weill), além de Cabaré da RRRRaça e Ó paí, ó! Nascido na Liberdade, bairro carente de Salvador, Leno atuou nos filmes Cidade Baixa, Jardim das Folhas Sagradas, Besouro e Ó paí, ó! Participou da versão televisiva de Ó paí, ó, série da Rede Globo.

Ações da Pinacoteca do Beiru no MAM Bahia

Além de performances, como a de Leno, a Pinacoteca do Beiru promove na Galeria 3 a visitação gratuita ao ateliê montado pelo artista Anderson AC – criador da Pinacoteca – onde ele estará trabalhando, leituras públicas, aulas, oficinas, incluindo até uma apresentação de música jamaicana e DUB, além de rodas de conversa envolvendo música da diáspora. Nos próximos dias 21 de novembro, 5 e 19 de dezembro, continuam as Oficinas de Arte para Crianças – também gratuitas – em duas turmas: das 15h às 16h e das 16h às 17h. Para todas as atividades é obrigatório o uso de máscaras faciais.

Serviço:

O quê: performance teatral Nas Encruza, com o ator e dramaturgo Leno Sacramento

Onde: MAM-Bahia (Av. Contorno, s/nº, Solar do Unhão, Salvador-BA)

Quando: domingo (dia 14), às 15h30

Quanto: ingresso gratuito

Tradição nordestina, o Repente é reconhecido como patrimônio cultural do Brasil - Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
Tradição nordestina, o Repente é reconhecido como patrimônio cultural do Brasil

Referência para a identidade e tradição nordestina, o Repente foi reconhecido como patrimônio cultural do Brasil pelo Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, nesta sexta-feira (dia 11), por unanimidade. O repente é conhecido também como cantoria e tem como fundamentos verso, rima e oração. Os repentistas ou cantadores se espalham pelas capitais e interior dos estados do Nordeste brasileiro e também nas regiões para onde ocorreram migrações de nordestinos.

A votação foi feita pelos 22 membros do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão vinculado ao Iphan. “O Nordeste está em todo o Brasil. Existe influência nordestina em todos os lugares. É um bem cultural do qual já se tem notícia no século 19. Isso é muito caracterizador da cultura nordestina. É um negócio muito bonito mesmo”, declarou Tassos Lycurgo, diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) do Iphan.

O pedido de registro do repente como patrimônio cultural foi formalizado em 2013 durante a gestão do repentista Chico de Assis à frente da Associação dos Cantadores Repentistas e Escritores Populares do DF e Entorno (Acrepo). “A gente vem nessa luta há muito tempo”, relembrou Assis. O dossiê de registro elaborado documenta mais de 50 modalidades de repente, nas quais estão incluídos os versos heptassílabos, cuja acentuação tônica obrigatória está na sétima sílaba; e versos decassílabos, em que o acento obrigatório está na terceira, sexta e décima sílabas de cada verso.

Com o reconhecimento pelo conselho consultivo, o repente foi inscrito no Livro de Registro das Formas de Expressão, onde também estão catalogados bens como a roda de capoeira, o maracatu nação (PE), o carimbó (PA) e a literatura de cordel. A partir de então, o repente passa a ser alvo de políticas públicas para a salvaguarda da manifestação, que devem incidir ainda sobre um universo de bens associados que inclui a embolada, o aboio, a glosa e a poesia de bancada e declamação.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

Banda Afrocidade faz show de inauguração da Casa do Hip-Hop Bahia
Show da banda Afrocidade na inauguração da Casa do Hip-Hop Bahia é adiado

O show que a banda Afrocidade faria para marcar a inauguração da Casa do Hip-Hop Bahia, no Centro Histórico de Salvador, foi adiado. A abertura do espaço, que fica no Largo Quincas Berro D’Água, no Pelourinho, está mantida nesta sexta-feira, 12 de novembro, Dia Mundial do Hip-Hop. O evento começa às 15h, com discotecagem do DJ Leandro Vitrola e as participações do grupo Nova Era, Família Tríplice, Udi Santos, e apresentação de roda de breakdancing com Unidade All Star Crew (dança de rua) e pintura de painéis de graffiti ao vivo. O evento para convidados requer apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19.

A Casa do Hip-Hop Bahia será um polo de formação e produção cultural. Vai funcionar como um espaço de referência sociocultural e articulação estratégica da cultura hip-hop e da juventude negra. O espaço irá estimular o empreendedorismo, a pesquisa, aperfeiçoamento de técnicas e metodologias no trabalho coletivo.

A estrutura conta com um estúdio de multimídia, sala multiuso para palestras, cursos, oficinas, projeção de vídeos e reuniões, espaço de coworking com exposição de livros, uma loja colaborativa e um memorial da cultura hip hop baiana, além de área externa para eventos de pequeno porte. O uso do imóvel é uma concessão pública pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia – IPAC. O espaço será coordenado e administrado pela CMA HIP HOP – Comunicação, Militância e Atitude Hip-Hop.

De acordo com a assessoria de imprensa da Casa do Hip-Hop Bahia apresentação da banda Afrocidade será realizada numa nova data a ser divulgada.

Serviço:

O quê: Inauguração da Casa do Hip-Hop Bahia com Nova Era, Família Tríplice, Udi Santos, discotecagem com DJ Leandro Vitrola, roda de breakdancing com Unidade All Star Crew e Graffiti ao vivo

Quando: sexta-feira (dia 12), às 15h

Onde: Largo Quincas Berro D’Água, Pelourinho, Centro Histórico de Salvador

Quanto: apenas para convidados

Gilberto Gil é eleito para uma vaga na Academia Brasileira de Letras
Gilberto Gil é eleito para a Academia Brasileira de Letras

O músico baiano Gilberto Gil foi eleito para ocupar a Cadeira 20 da Academia Brasileira de Letras (ABL), na tarde desta quinta-feira (dia 11), em sucessão ao acadêmico e jornalista Murilo Melo Filho, falecido em 27 de maio de 2020. Gil, de 79 anos, recebeu 21 votos dos 34 acadêmicos que participaram da eleição de forma presencial ou virtual.

“Gilberto Gil traduz o diálogo entre a cultura erudita e a cultura popular. Poeta de um Brasil profundo e cosmopolita. Atento a todos os apelos e demandas de nosso povo. Nós o recebemos com afeto e alegria”, afirmou Marco Lucchesio, presidente da ABL.

Gil usou uma rede social para comemorar a eleição à ABL. “Muito feliz em ser eleito para a cadeira 20 da Academia Brasileira de Letras. Obrigado a todos pela torcida e obrigado aos agora colegas de Academia pela escolha”, escreveu o novo imortal, autor do livro Todas as letras, lançado em 1996 e que reúne cerca de 470 canções compostas por ele.

A cadeira 20 da Academia Brasileira de Letras, que tem como patrono Joaquim Manuel de Macedo, foi ocupada anteriormente por Salvador de Mendonça (fundador), Emílio de Meneses, Humberto de Campos, Múcio Leão e Aurélio de Lyra Tavares. Permanecem vagas ainda as cadeiras de número 12, do professor Alfredo Bosi, morto no dia 7 de abril de 2021; a 39, do vice-presidente da República Marco Maciel, morto no dia 12 de junho deste ano; e a cadeira 2, ocupada pelo professor Tarcísio Padilha, que morreu no dia 9 de setembro.

Um músico na política

Gilberto Gil iniciou sua carreira no acordeon, ainda nos anos 1950, inspirado por Luiz Gonzaga e pela sonoridade do Nordeste. Com a ascensão da Bossa Nova, Gil troca o instrumento pelo violão, e em seguida pela guitarra elétrica. Seu primeiro disco, Louvação, lançado em 1967, já trazia sua forma particular de apresentar elementos regionais, como nas canções Louvação, Procissão, Roda e Viramundo.

Em 1963 inicia com Caetano Veloso uma parceria e juntos lançam a Tropicália. O movimento gera descontentamento da ditadura vigente, que o considera nocivo à sociedade com seus gestos e criações libertárias, e acaba por exilar os parceiros. O exílio em Londres contribui para a influência do mundo pop na obra de Gil, que grava inclusive um disco em Londres, com canções em português e inglês. Ao retornar ao Brasil, Gil dá continuidade a uma bem sucedida produção fonográfica. Ao todo, são quase 60 discos e em torno de 4 milhões de cópias vendidas, tendo sido premiado com 9 Grammys.

Em janeiro de 1987, Gil assumiu a presidência da Fundação Gregório de Mattos, autarquia da Prefeitura de Salvador responsável pela gestão cultural do município. Em 1988, se elege vereador de Salvador pelo então PMDB. Em 1999, filia-se ao Partido Verde (PV). Em 2002 retorna a vida política, ao ser nomeado como titular do Ministério da Cultura, na primeira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Galeria Solar Ferrão reabre com exposições da Flipelô, em Salvador
Galeria Solar Ferrão reabre com exposições da Flipelô, em Salvador

A Galeria Solar Ferrão, no Centro Histórico de Salvador, volta a receber visitantes com duas exposições que fazem parte da programação da Flipelô – Festa Literária Internacional do Pelourinho. As exposições Fluxo e Refluxo e Olhares plurais ficam em cartaz de 18 a 27 de novembro com entrada gratuita, mas condicionada ao uso de máscara. As mostras são uma realização da Fundação Casa de Jorge Amado, Fundação Pierre Verger e M.E. Ateliê da Fotografia.

A exposição Fluxo e Refluxo conta com 56 fotografias de Pierre Verger e é inspirada na sua obra Fluxo e refluxo: do tráfico de escravos entre o golfo do Benim e a Bahia de Todos-os-Santos, do século XVII ao XIX, publicada na França, em 1968, e no Brasil, em 1987. Com o livro, ele pretendia ir além do “fluxo”, o tráfico de seres humanos que forçou milhões de africanos a seguirem para o novo mundo, abordando também o “refluxo”, a vida de pessoas que retornaram para a África. A partir da experiência dos agudás, descendentes de africanos escravizados que nasceram na Bahia e voltaram à terra dos seus ancestrais, criando bairros brasileiros e levando consigo suas tradições, a exposição ilustra as influências mútuas das culturas a partir de aspectos como o cotidiano, a arquitetura e o contexto religioso.

Uma caminhada fotográfica que se estendeu da Igreja do Santo Antônio da Barra à igreja do Santo Antônio Além do Carmo deu origem à exposição Olhares plurais, que é composta por 24 fotografias e tem curadoria de Mário Edson, artista plástico, fotógrafo e gestor do M.E. Ateliê da Fotografia, localizado no bairro do Santo Antônio. Atentos às características humanas, culturais, artísticas e arquitetônicas do Centro Histórico de Salvador, os 13 artistas que participam da mostra coletiva apresentam os seus olhares plurais sobre essa região da cidade. São eles: Ale Fernandes, Alini Orathes, Cláudia Guanais, Heloisa Lima, Júlia Fernandes, Juray Castro, Lany Cruz, Mário Edson, Rosa Carvalho, Silvana Lima, Sonia Nepo, Tatiana Menezes e Vitória Régia.

Centro Cultural Solar Ferrão

Construído entre o fim do século XVII e o início do século XVIII e tombado pelo Iphan em 1938, seu conjunto arquitetônico é um dos mais importantes do Centro Histórico de Salvador e seu acervo engloba diversos materiais, técnicas e matrizes culturais. Nos seis pavimentos da edificação, estão instalados a Galeria Solar Ferrão, o Museu Abelardo Rodrigues e cinco coleções.

A Coleção de Arte Popular reúne peças representativas da cultura popular do Nordeste coletadas entre as décadas de 50 e 60; a Coleção de Arte Africana Claudio Masella mostra a riqueza estética e a diversidade da produção cultural africana do século XX; as Plásticas Sonoras de Walter Smetak unem música, escultura e misticismo e expressam as visões de mundo do suíço que marcou a história da música brasileira; e a Coleção de Instrumentos Musicais Tradicionais Emília Biancardi oferece um passeio pela experiência humana de criar sons através de peças coletadas nos cinco continentes.

Para modernizar e revitalizar o equipamento cultural, o Centro Cultural Solar Ferrão e mais três imóveis anexos passam por um amplo conjunto de intervenções. Por meio do projeto de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico, estão sendo instalados sistema de combate a incêndio, com sistema de detecção de fumaça, extintores, sinalização e iluminação de emergência, hidrantes, corrimãos, guarda-corpo, rotas de fuga e balizadores para a saída do público em segurança, no caso de sinistro. O projeto de revitalização inclui pintura externa e interna, revisão de esquadrias, instalações elétricas e de iluminação e adaptação do banheiro do Museu Abelardo Rodrigues de acordo com as normas de acessibilidade. O espaço contará ainda com um elevador que visa proporcionar melhorias de acesso aos diversos pavimentos do equipamento cultural.

Serviço:

O quê: Exposições Fluxo e Refluxo e Olhares Plurais – parte da programação da Festa Literária Internacional do Pelourinho – Flipelô

Onde: Galeria Solar Ferrão (Rua Gregório de Mattos, 45, Pelourinho, Salvador-BA)

Quando: 18 a 21 de novembro, das 10h às 17h, e de 22 a 27 de novembro, das 13h às 17h

Quanto: entrada gratuita