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Natura Musical abre em setembro inscrições para edital 2021

O Natura Musical, plataforma de cultura da marca Natura, confirmou a abertura do edital 2021. A previsão é que as inscrições ocorram no mês de setembro, entre os dias 8 e 28. A plataforma busca por projetos musicais de todo o país e terá seleções específicas para a região Amazônica e para os estados da Bahia, Minas Gerais, Pará e Rio Grande do Sul.

O edital Natura Musical procura por projetos artísticos e iniciativas de fomento à cena que já atuam profissionalmente no mercado da música e que estejam comprometidos com a geração de impacto positivo. “Além de buscar experiências musicais que representam a nossa riqueza cultural e a pluralidade do que está sendo produzido artisticamente no Brasil, nosso olhar está voltado para projetos e iniciativas que possam gerar impacto positivo, com poder de promover a pluralidade, a inclusão, a sustentabilidade e a mobilização de público”, explica Fernanda Paiva, responsável global pela área cultural da marca.

Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu cerca de R$ 174,5 milhões no mercado da economia criativa. Em seus 16 anos de atuação, o Natura Musical patrocinou mais de 518 projetos em diversos estados do país, entre trabalhos de grandes nomes da música brasileira, lançamento e consolidação de novos artistas e projetos de fomento às cenas e impacto social positivo.

Em 2020, o edital do Natura Musical selecionou 43 projetos entre 2.647 inscritos em todo o Brasil. A seleção ocorreu por meio da curadoria de 22 profissionais do mercado da música em um processo que durou dois meses. Foram promovidos mais de 300 produtos e experiências musicais, entre lançamentos de álbuns, clipes, festivais digitais, oficinas e conferências. Atualmente, a plataforma tem 100 projetos ativos de artistas, bandas e iniciativas de fomento à cena, além da manutenção da Casa Natura Musical, em São Paulo, e de parcerias com fundos de cultura nos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Pará.

Arena Fonte Nova anuncia primeiras atrações do Carnavalito 2022
Arena Fonte Nova anuncia primeiras atrações do Carnavalito 2022

A Arena Fonte Nova, em Salvador, acaba de anunciar a realização e as primeiras atrações do Carnavalito 2022. O evento que já está na sua terceira edição e acontece no período de Carnaval, vai ganhar mais um dia de festa, sendo realizado na sexta-feira, sábado e segunda-feira de Carnaval. As bandas baianas Os Barões da Pisadinha e Harmonia do Samba são as primeiras atrações confirmadas e vão levar para dentro da Arena Fonte Nova o melhor da folia de rua de Salvador. 

O público poderá viver a festa, aproveitando de perto um mix de ritmos de artistas nacionais e internacionais, que se apresentam nos trios-elétricos panchões, percorrendo o circuito cenográfico que reproduz os principais pontos turísticos da capital baiana. O Carnavalito tem acesso controlado e será realizado obedecendo todos os protocolos vigentes de biossegurança das autoridades sanitárias.

O evento está com o cadastro de pré-venda aberto, com descontos exclusivos. Os ingressos podem ser adquiridos no site oficial da festa (www.carnavalito.com.br) e dos principais balcões de ingressos. Os foliões podem escolher dois setores: o Atrás do Trio e curtir o clima de Carnaval pertinho do seu ídolo, com open bar de cerveja Itaipava; e o setor Camarote Open Bar, com serviço de garçom volante e bebidas selecionadas como gin, vodca e whisky importados, cerveja Itaipava, água, refrigerante e energético TNT.

O Carnavalito conta também com a Praça do Rango, com diversas opções de alimentação, customização de abadá, banheiros higienizados e climatizados e acessibilidade.

Três museus de Salvador reabrem à visitação pública
Três museus de Salvador reabrem à visitação pública

Fechados há um ano e meio, devido à pandemia, os museus de Arte da Bahia (MAB), de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) e o Palacete das Artes, em Salvador, reabrem à visitação pública, nesta terça-feira (dia 17). Os espaços culturais administrados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), vinculado à Secretaria de Cultura do Estado (Secult-BA), voltam a abrir suas portas agora em virtude da flexibilização das atividades determinada pelas autoridades públicas municipal e estadual.

A reabertura acontece no Dia Nacional do Patrimônio Histórico, celebrado neste 17 de agosto. Os museus terão horários de funcionamento diferenciados e continuarão seguindo as regras de prevenção à Covid-19, com o uso obrigatório de máscara, álcool em gel, distanciamento social e limitação do número de visitantes. A visitação ao MAB acontece de terça a sábado, das 12h às 18h, no MAM-BA ocorre de terça a sábado, das 13h30 às 17h30; e no Palacete das Artes, de terça a sexta-feira, das 13h às 19h; sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h.

No interior, o Museu do Recolhimento dos Humildes e o Parque Histórico Castro Alves voltam a funcionar na quinta-feira (dia 19). Os museus Tempostal e Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica, localizados no Pelourinho, seguem fechados para readequação dos espaços até setembro, com programação especial comemorativa para a Primavera dos Museus. O Centro Cultural Solar Ferrão está em obras de revitalização e retornará em data a ser anunciada em breve.

“Estou muito feliz em chegarmos nessa fase de reabertura dos museus, depois de tantas limitações e perdas. Chegamos neste dia tão esperado e desejado por nós ao voltarmos a oferecer arte e viver a arte. Os museus estão de braços abertos esperando pelos seus visitantes, que são os responsáveis por dar vida aos equipamentos, que são a verdadeira razão deles existirem”, afirmou diretor-geral do Ipac, João Carlos de Oliveira.

Desde o início do isolamento social, os museus do Ipac têm desenvolvido ações nas redes sociais para manter a divulgação de seus acervos e atividades, além da comunicação com o público. Foram realizadas centenas de ações, a exemplos de lives, exposições e oficinas, sempre com temas ligados ao patrimônio artístico e cultural do estado. Com a reabertura, os museus passarão, dentro dos protocolos de segurança, a receber o público também para acompanhar a agenda educativa.

Serviço:

Onde: Museu de Arte da Bahia – MAB (Corredor da Vitória, 2.340)

Quando: de terça a sábado, das 12h às 18h


Onde: Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM-BA (Av. Lafayete Coutinho, conhecida como “Av. Contorno”, s/n, Comércio)

Quando: de terça a sábado, das 13h30 às 17h30


Onde: Palacete das Artes (Rua da Graça, 284, Graça)

Quando: de terça a sexta-feira, das 13h às 19h; sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h

Teatro Popular de Ilhéus comemora 25 anos com programação especial no Vila Velha
Teatro Popular de Ilhéus comemora 25 anos com programação especial no Vila Velha

Para comemorar os 25 anos de fundação do Teatro Popular de Ilhéus, o grupo promove uma programação especial durante o mês de agosto no palco virtual do Teatro Vila Velha no YouTube. Serão exibidos gratuitamente os espetáculos Teodorico Majestade – a última live de um prefeito, neste sábado (dia 14), e intimIDADES, nos dias 21 e 28 (sábado e domingo), sempre às 20h, no YouTube do Vila. Rodas de conversa para debater sobre a trajetória do grupo e a resistência da cena teatral na Bahia completam a programação. Romualdo Lisboa, um dos fundadores do Teatro Popular de Ilhéus, juntamente com Marcio Meirelles, diretor teatral e gestor cultural do Vila Velha, se reúnem com Sonia Robatto (dia 16/08), e com Carl Von Hauenschild (dia 30/08). As conversas acontecem sempre às 19h, também no YouTube do Vila.

O espetáculo Teodorico Majestade – a última live de um prefeito abre a programação de comemoração do Teatro Popular de Ilhéus, neste sábado (dia 14). Indicada para o Prêmio Braskem de Teatro em 2008 e inspirada na literatura de cordel, na xilogravura e no cancioneiro nordestino, a peça narra o drama do prefeito Teodorico Majestade, da fictícia Ilha Bela. Acuado em seu gabinete e cercado pela população revoltada com suas trapaças, o prefeito tenta negociar com o povo num ato de desespero para se manter no poder. O espetáculo tem texto e direção de Romualdo Lisboa e no elenco os atores Ely Izidro, Takaro Vítor, Tânia Barbosa, Aldenor Garcia e Cabeça Isidoro.

Nos dias 21 e 28 acontece a exibição da performance audiovisual IntimIDADES, que apresenta o relato de três atrizes sobre o tempo, o corpo e o sonho. A partir das cenas, o público fará uma viagem na memória das três atrizes/personagens, sua relação com o corpo que se transforma no tempo, as lutas diárias contra o patriarcado e os seus sonhos. A performance busca refletir sobre os conflitos que o tempo nos impõe, abrindo uma janela num diálogo entre passado, presente e futuro. Com Tânia Barbosa, Iara Colina e Mãe Ilza Mukalê, o espetáculo tem dramaturgia coletiva, músicas de Eloah Monteiro, encenação e letras de Romualdo Lisboa e arranjos de Pablo Lisboa.

O Teatro Popular de Ilhéus inclui na programação rodas de conversa com temas relacionados à história e realizações do grupo, bem como o movimento de resistência do campo do teatro e dos equipamentos culturais, que por sua vez são importantes centros de criação e difusão das artes cênicas. No primeiro encontro, dia 16/08, Romualdo Lisboa, Marcio Meirelles e Sonia Robatto, atriz e escritora, se reúnem para uma live com o tema “Équio Reis – do Teatro Vila Velha ao Teatro Popular de Ilhéus“. Já no dia 30/08, Lisboa, Meirelles e Carl Von Hauenschild, arquiteto do Teatro Vila Velha, participam da conversa com o tema “TPI + 25 anos de (re)existência“.

https://youtube.com/watch?v=GwBSpax3wDk
Pedro Luís faz show em homenagem a Luiz Melodia no Inhotim em Cena
Pedro Luís faz show em homenagem a Luiz Melodia no Inhotim em Cena

Luiz Melodia, um dos maiores nomes da música brasileira, recebe homenagem em show do cantor e compositor Pedro Luís na próxima edição do projeto Inhotim em Cena. Acompanhado por sua banda e pela Orquestra de Câmara Inhotim, regida pelo maestro César Timóteo, o artista apresenta novos arranjos para canções do álbum Vale Quanto Pesa – Pérolas de Luiz Melodia, em show gravado na cobertura da Cosmococa – galeria que abriga obras do artista Hélio Oiticica, no Instituto Inhottim, em Minas Gerais. A apresentação terá transmissão neste sábado (dia 14), às 11h, no site e no canal do instituto Inhotim no YouTube.

“Em um momento de extremas restrições e pouquíssimas oportunidades para a arte e a cultura se darem de forma plena, gravar minha homenagem a Luiz Melodia, ampliada pela grandeza de uma orquestra jovem e formada no Inhotim, é pra virar medalha no quadro de mega desejos realizados. Sabe aquela história: plantar uma árvore, escrever um livro? Pois! Já cantei as canções de Luiz Melodia com minha banda parceira e a Orquestra de Câmara Inhotim, sobre a Cosmococa de Oiticica e Neville. Tudo devidamente gravado em áudio e vídeo, num entardecer deslumbrante”, comemora o cantor e compositor. Além dos músicos da Orquestra de Câmara Inhotim, Pedro Luís (voz e a guitarra) será acompanhado por Élcio Cáfaro (bateria), Miguel Dias (baixo) e Pedro Fonseca (teclados).

Entre os destaques do repertório está a canção Feto, Poeta do Morro. Originalmente criada por Luis Melodia para o disco Pérola Negra, de 1973, a música foi censurada pela ditadura e só foi liberada em 2020 pela esposa de Melodia, Jane Reis, para que Pedro pudesse gravá-la. Feto, Poeta do Morro traça paralelos entre o Rio de Janeiro no qual o Luiz Melodia cresceu e as peculiaridades do Brasil setentista. Já passaram pela programação do Inhotim em Cena 2021 nomes como Arnaldo Antunes e Otto. Ambos os shows estão disponíveis no canal do Instituto Inhotim no YouTube.

Serviço:

O quê: Inhotim em Cena com Pedro Luís e Orquestra de Câmara Inhotim

Quando: sábado, dia 14 de agosto, às 11h

Onde: transmissão pelo site e no canal do instituto Inhotim no YouTube

Teatro do SESI-SP retoma programação presencial com espetáculo “Se Existe Eu Ainda Não Encontrei”
Teatro do SESI-SP retoma programação presencial com espetáculo “Se Existe Eu Ainda Não Encontrei”

Após vários meses sem programação presencial em razão da Covid-19, parte dos assentos do Teatro do SESI-SP voltarão a ser ocupados a partir do próximo sábado (dia 14), com o espetáculo teatral Se Existe Eu Ainda Não Encontrei. A montagem do dramaturgo inglês Nick Payne, será encenada pelos atores Helena Ranaldi, Luciano Gatti, Gustavo Trestini e Rafaela Ferreira, nos dias 14, 15, 21 e 22 de agosto. Aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h; com tradução em Libras, no dia 21/08.

Se Existe Eu Ainda Não Encontrei tem entrada é gratuita, com ingressos reservados pelo site Meu SESI. A apresentação seguirá todos os protocolos de segurança e terá capacidade reduzida a apenas 125 lugares para manter o distanciamento social necessário.

Na peça teatral os personagens mostram como as pessoas, mesmo que estejam preocupadas em salvar a humanidade, encontram subterfúgios para fugir dos problemas íntimos na própria casa. Nesse contexto, os filhos são muitas vezes negligenciados por seus pais. A narrativa retrata o cotidiano de George, Fiona e Anna, uma família aparentemente perfeita, mas que vê seu castelo de cartas abalado pela chegada de Terry – irmão mais novo de George, um jovem inquieto e problemático.

Os pais da adolescente Anna, ausentes, não percebem a vida solitária e o bullying que ela sofre por estar acima do peso, na escola onde a mãe trabalha. O pai é um pesquisador ambicioso, escreve um livro sobre as emissões de carbono, o que o torna distante aos problemas familiares. A chegada de Terry abala a forma como enxergam seus relacionamentos interpessoais.

Serviço:

O quê: Espetáculo Se Existe Eu Ainda Não Encontrei

Onde: Teatro do SESI-SP, no Centro Cultural Fiesp (Av. Paulista, 1.313, São Paulo)

Capacidade: 125 lugares

Classificação indicativa: 16 anos

Informações: 0800 055 1000

Quanto: entrada gratuita com ingressos reservados antecipadas pelo site Meu SESI. Os assentos remanescentes serão disponibilizados 15 minutos antes do início do espetáculo.

Filósofo Luiz Felipe Pondé lança livro sobre a esperança e o desespero
Filósofo Luiz Felipe Pondé lança livro sobre a esperança e o desespero

O filósofo brasileiro Luiz Felipe Pondé lança o livro Notas sobre a esperança e o desespero, em que recorre à filosofia, teologia e literatura para trazer pensamentos sobre esses dois sentimentos opostos. “Não pretendo oferecer um roteiro de como entender o desespero e daí postular alguma forma de esperança. […] Talvez cheguemos, no fim, a contemplar algum tipo de esperança, mas não terá sido uma ideia construída antes da escrita em si. A escrita, aqui, segue atormentada pela possível vitória do desespero. Este é meu convite a você”, escreve Luiz Felipe Pondé em uma das 20 notas nas quais divide seu novo livro.

Ao discorrer sobre os temas nas 104 páginas do livro, Pondé nos lembra de que é um “filósofo, muitas vezes, cético, irônico e niilista”. Entretanto, admite: “Devo confessar, apesar do meu niilismo ser sincero, ele não é pleno. Laivos de esperança me acometem algumas vezes, e, até hoje, não sei de onde vêm. Toda vez que pressinto o bem, suspeito de um milagre. E isso me levou a estudar mística, filosofia da religião e teologia. Fui a essas disciplinas para não me sentir só.”

“O tema do desespero me acompanha desde muito jovem. O da esperança passou a me espantar há pouco tempo. Para mim, a esperança nasce do solo do desespero, da falta absoluta de razão para tê-la. Por isso é uma virtude (como se diz no catolicismo, uma virtude teologal) improvável. Um milagre. Mas a virtude sempre guarda uma relação muito próxima com seu oposto, assim, toda ética é um combate”, conclui Luiz Felipe Pondé, que é doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutor pela Universidade de Tel Aviv, em Israel.

Notas sobre a esperança e o desespero é uma obra inédita com publicação pela Globo Livros. Luiz Felipe Pondé é diretor do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), professor de filosofia na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), e autor também de diversas outras obras, como A era do ressentimentoCrítica e profecia – a filosofia da religião em Dostoiévski A filosofia da adúltera.