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Broncas do Rafa – Estelionato Federal

Você já parou para pensar que esta jogando dinheiro fora ou pagando duas vezes pelos mesmos serviços? Não seria o caso de denunciarmos os nossos governantes ao PROCON ou a outros órgãos de Defesa do Consumidor por propaganda enganosa?

O Brasil têm uma das maiores cargas tributarias do mundo e pouco, ou quase nada, recebemos em troca. No jogo de interesses, barganha e troca de favores, os únicos favorecidos em nosso país, tem sido os políticos corruptos e pessoas inescrupulosas.

Alguns exemplos – Você paga o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para ter uma rua com asfalto de boa qualidade, paga Taxa de Iluminação Pública (TIP) para ter ruas bem iluminadas, paga a Taxa de Lixo (TL) para ter uma cidade limpa, paga Previdência Social (INSS) para ter uma aposentadoria tranquila. Mas, você que paga seus impostos – se não em dia com juros e multa por atraso -, tem assegurado esses serviços?

Paga-se tributos ao erário público em todos os bens comprados ou em serviços contratados, mas quando o cidadão precisa se proteger contra a violência e a criminalidade tem que pagar empresas que prestam serviços de segurança particular. Se você sonha em ver seus filhos formados e com boas chances de ingressar no mercado de trabalho – cada vez mais competitivo -, tem que investir em estabelecimentos de ensino pagos (escolas e universidades).

Se o desejo é ter um atendimento médico digno e de boa qualidade, terá que pagar um plano de saúde. De preferencia que não faça parte da lista dos planos boicotados pelos Conselhos Regionais de Medicina. É ou não é um estelionato federal contra os cidadãos brasileiros?

A Crise e o Jornalismo Político

CPI é como investigar marido: se você procurar vai achar” (Tereza Cruvinel)

Utilização de caixa dois, acusações de compra de votos e pagamento de mesada a deputados da base aliada em malas recheadas de dinheiro, são algumas das denuncias que estão sendo apuradas pelas CPIs (Comissões Parlamentares de Inquéritos) em curso no Congresso Nacional. O papel da imprensa na atual crise política foi discutido em Salvador, nesta terça-feira (20/09), pelas analistas políticas Tereza Cruvinal e Dora Kramer, durante o painel “A Crise e o Jornalismo Político”.

O evento, que comemorou a passagem do Dia da Imprensa (10/09) e os 75 anos da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), representada por seu presidente, o jornalista Samuel Celestino, contou ainda com a presença de profissionais e estudantes da área, além de pessoas interessadas em entender melhor essa crise, que tem características diferenciadas das crises anteriores.

“Toda crise tem uma lógica de inicio ápice e esfriamento. Essa é diferente porque fugiu a essa lógica devido à velocidade de novos fatos, ao surgimento de novas denuncias e ao aparecimento de notícias pitorescas, como o petista preso com dinheiro nas roupas íntimas”, afirmou Dora Kramer, recusando-se a falar cuecas, “que é horrível”, justificou a jornalista do Jornal do Brasil, arrancando risos da platéia.

Para a analista política do jornal O Globo, Tereza Cruvinel, esse é um momento de desafio para a democracia brasileira e a imprensa tem um papel importante na cobertura da crise. “Há uns excessos, mas a imprensa esta cumprindo o seu papel. É melhor do que se fosse uma imprensa inibida”, afirma Cruvinal.

“A imprensa não existe para gostar ou desgostar do poder público. Jornalismo é a prestação de um serviço público. Garantindo o direito constitucional da população de ter acesso a informação e bem informada, forme sua opinião”, idealiza Tereza Cruvinel.

“A natureza da crise tem ligação com o sistema de financiamento de campanhas políticas. É um fluxo de dinheiro para financiamento de campanhas políticas e não patrimonialista, ao contrario do caso do ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf”, relata Cruvinel ao explicar o “valerioduto” como um programa financeiro para manter o PT (Partido dos Trabalhadores) no poder. “O financiamento da companha do PT cresceu 1300% em relação a campanha de 1998”, informa se perguntando: “de onde vem o dinheiro do ‘valerioduto’?”.

Broncas do Rafa – Cheiro de orégano no ar

Mais uma vez o deputado federal Severino Cavalcanti (PP-PE) mete os pés pelas mãos. Realmente o Brasil já estava sem governo há muito tempo, prova disso foi a eleição desastrosa desse ser das cavernas, que só sabe ser corrupto e faz questão de assumir isso ao dizer que contrata familiares, ao querer aumentar – os já gordos -, salários dos deputados, ao defender propostas esdrúxulas e de orientações conservadoras que beirando o arcaico.

A idéia do impeachment do presidente “Alice, No País das Maravilhas” Lula da Silva foi rejeitada até pela oposição, com certeza, porque todos temem o que poderia acontecer ao Brasil sendo governado – por 30 dias que seja -, pelo nobre Severino.

SEVERINO: ALGUÉM AVISA! – O Deputado Federal Fernando Gabeira (PV-RJ) disse nesta terça-feira (30/08), o que eu sempre quis dizer ao ver o presidente da Câmara discursar ou tentar dar um entrevista: “Não a nada melhor para aliviar o estresse, do que ouvir as besteira que o Severino tem a dizer”.

QUESTÃO DE ORDEM – O ilustre representante de Pernambuco (que representação!) tentou dar uma entrevista para um repórter da TV Câmara, afirmando que os trabalhos no Congresso continuavam seu ritmo normal, apesar da crise política e das três CPIs. Mas ao ser perguntado sobre quais projetos estariam na pauta para serem apreciação só lembro do projeto de tributação e ai desabafou, sem saber que estava ao vivo, que não daria para fazer a entrevista assim de improviso. Aja incompetência e inexperiência!

Como diz o apresentador Fausto Silva: “não faça de seu voto uma arma, a vitima pode ser você!”. Em 2006, vamos fazer valer nosso voto. Tentar escolher melhor nossos representantes e extirpar dos quadros políticos aqueles que só querem tirar vantagens dos cargos públicos. Espero que os eleitores, como eu, já tenha se convencido de que políticos “salvadores da pátria” não existem. O que temos de decidir agora: é quem é o menos ruim!

Broncas do Rafa – “Não me deixe sentar na poltrona num dia de domingo”

Por Rafael Veloso*

Não dá para assistir ao Domingão do Faustão, na Rede Globo. É nítido, transparente, claro como água, que o apresentador faz o programa meramente por obrigações contratuais e capitalistas. Somente para manter o seu elevado padrão de vida e pagar sua consumação diária de pizzas. Deslizes da produção – coisas normais para um programa ao vivo e cheio de improvisos do próprio apresentador -, tudo é motivo para o obeso comunicador reclamar deixando os convidados, músicos e atores globais, constrangidos com a situação.

Creio que muitos deles se vêem obrigados, também, a comparecerem a atração das tardes de domingo da emissora do plim-plim, para promover suas novelas ou ganhar seus discos de ouro pelas milhares de cópias vendidas e ainda fazem aquela cara de surpresa. Como se isso não tivesse sido combinado, previamente, entre a produção do programa, as gravadoras e os próprios artistas.

Nesse show de coisas bizarras, muitos personagens acabaram sendo criados. Quem não conhece o cinegrafista bigodudo Renato Laranjeiras, o músico Caçulinha ou a produtora Lucimara Parise, também apelidada por Fausto Silva, como a “paquita erótica da terceira idade”. Personagens já consagrados com as “brincadeiras” do apresentador e vítimas do seu mau humor dominical ao ver que algo não deu certo como previamente “acertado em reunião com a produção”. É como canta na música A minha Alma, o grupo musical O Rappa“não me deixe sentar na poltrona num dia de domingo, procurando novas drogas de aluguel nesse vídeo coagido”.

*Texto publicado parcialmente na coluna Canal de Idéias na Revista da TV do jornal A Tarde, em 14 de agosto de 2005.
Broncas do Rafa – Eu sou brasileiro e já desisti há muito tempo

De tanto ver triunfar as nulidades, prosperar a desonra, crescer a injustiça, agigantar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir da honra e a ter vergonha de ser honesto.” (Ruy Barbosa)

Por Rafael Veloso

Em primeiro lugar tenho que esclarecer uma questão: sempre quando lanço mão desse título parafraseando a citação de Câmara Cascudo na campanha de valorização do cidadão brasileiro do Governo Federal, no comunicador instantâneo (Messenger), meus contatos me perguntam se estou triste, depressivo e desiludido com a vida. Em relação a minha vida, não! Quanto as diversidades da vida tenho tentado fazer o “jogo do contente” da “Poliana”. Fazer limonada com os limões que o destino tem me oferecido. O “desistir a muito tempo”, tem relação direta com a situação caótica que se encontra o Brasil. O mar de lama que está imerso o nosso país. A frase do Ruy Barbosa, acima, é muito propícia, contemporânea e exemplifica essa minha desistência com o meu país.

Os escândalos pipocam graças a exigência de transparência por parte da população, que vê nos meios de comunicação sua única arma de fazer dos vários setores da sociedade um verdadeiro Big Brother da moralidade. É “mensalão” dos deputados federais e estudais de Roraima, licitações com cartas marcadas, obras superfaturadas, cervejaria sonegando impostos, adulterando placas de veículos, pagando propina a fiscais. Retaliação a obras de caráter emergencial para cidades cada vez mais inchadas por veículos e com sistemas de transportes públicos deficitários, como os atrasos de repasses de verbas e ameaça de não renovar o contrato com o Banco Mundial para o financiamento das obras do metrô de Salvador. Esse são alguns dos escândalos do momento e que nos dão a constante sensação de que todo esse circo vai acabar em pizza novamente.

Impunidade

São réus confessos sendo soltos através de habeas-corpus, como o caso de Suzane Richthofen. Porque que o juiz do caso entendeu que a confissão de envolvimento na morte dos pais, em 2002, não é suficiente para incrimina-la. Sem falar, naqueles que nem chegaram a serem presos, como relata a reportagem “Justiça lenta deixa criminosos livres”, de autoria do jornalista Deodato Alcântara, publicada na edição do último domingo, dia 26 de junho, no jornal A Tarde. É desesperador sabermos que vítimas inocentes pagam, muitas vezes, com a própria vida, em ações que demorarão para serem resolvidas, e se forem.

O mais estarrecedor é saber que esses bandidos logo estarão livres, como exemplifica a reportagem a respeito da condenação dos três acusados de sequestrar, estuprar e matar a jornalista Maristela Bouzas, de 28 anos, em novembro de 2000. O lavador de carros Robson Rodrigues Soares, hoje com 30 anos, responsável pela liderança em todo o evento criminoso, foi sentenciado em 32 anos de reclusão, mais um ano em regime aberto. Seu amigo, Valmir Farias Costa, da mesma idade, dono da casa em que a colunista foi seviciada e ficou encarcerada até o momento da execução foi absolvido. (…)

Pelo Código Penal Brasileiro (CPB), Robson teria de cumprir 30 anos de prisão, máximo de tempo de reclusão permitido no País.” “Porém devido aos benefícios previstos para progressão (redução) de pena, após o cumprimento de um sexto do tempo (cinco anos e quatro meses), apresentando bom comportamento, ele pode ser transferido ao regime semi-aberto e passado à Colônia Penal Lafayete Coutinho, onde poderia sair diariamente caso se empregue.

Alimentados por essa sensação de impunidade, bandidos continuam agindo livres, como ocorreu com a estudante de direito Érica Araújo Uberman, de 27 anos, que corre o risco de ficar paraplégica. Ela foi baleada nas costas em uma tentativa de assalto ocorrida em um semáforo da Av. Garibaldi, no último dia 9. Dias antes uma mulher de 60 anos, também levou um tiro no tórax, nas mesmas imediações. É por isso um cidadão no Rio de Janeiro entrou com uma ação cobrando indenização do Estado por ter sido assaltado e ter tido o carro levado por ladrões, a poucos metros de uma delegacia de policia. O júri entendeu o argumento do requerente de que pela Constituição Brasileira é dever do Estado dar segurança a população. O estado do Rio de Janeiro já informou que vai recorrer.

Sociedade Alternativa

Hoje (28/06) em entrevista ao programa TV Revista da TV Educativa da Bahia, o ator Gideon Rosa, integrante do elenco da peça teatral Raul Seixas – A metamorfose ambulante, lembrou o caráter anárquico do cantor e compositor “maluco beleza” que vivo estaria completando 60 anos, e exigiu dos brasileiro, atualmente, uma postura semelhante com a que Raul tinha diante de tanta bandalheira, até 1989 – ano de sua morte.

Não acho que cruzando os braços, ou abandonando o barco quando ele ameaça afundar – como fazem os ratos -, deva ser atitudes a serem seguidas a cada nova crise que o Brasil enfrente. Mas, também acho, que se todos os brasileiros fossem se inflamar a cada episódio, de duas uma: ou viveríamos em constante guerra cível, como Angola viveu durante três décadas; ou a porcentagem de brasileiros que sofreriam infarto com até 25 anos de idade, seria assustadora. Sendo tio pela primeira vez, fico pensando se não é uma questão de egoísmo colocar uma criança neste mundo, só para minha satisfação pessoal. Só por prazer de ser pai. E que mundo oferecemos a essas crianças?

DOIS ANOS DE MUITAS BATALHAS, mas continuo vencendo a guerra

Pois é, dois anos já se passaram e posso afirmar que sou uma nova pessoa e que compartilhar um pouco de minha vida com vocês, me ajudou a compreender meu papel neste mundo e a aceitar as perdas que sofri e dar valor aos momentos felizes. Quero agradecer a todos que passaram por minha sala de visitas e deixaram estampadas, como quadros maravilhosos, suas mensagnes e comentários. Valeu!
E em ritmo de comemoração pelo 2° aniversário do blog, neste mês de março e pelo Dia do Jornalista, em 7 de abril, estou colocando ar enquetessobre o jornalismo brasileiro a parte de hoje. Espero contar com os votos de todos. Serão três enquetes, onde estarei verificando a credibilidades dos telejornais brasileiros e dos seus apresentadores.
Durante esses dois meses, estarei colocando aqui, no blog, alguns fatos marcantes nestes dois anos e os resultados das enquetes deste período. Estou preparando um novo álbum de fotos, com imagens minhas mais recentes e pessoas queridas. Mas tudo em doses homeopáticas.
Então aguardem novidades!!!