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Polo Industrial de Camaçari continua atraindo engenheiros químicos

Conforme dados do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), cerca de 45 mil profissionais, sendo 15 mil diretos e mais de 30 mil indiretos, fazem parte do quadro do Polo Industrial de Camaçari. Localizado na Região Metropolitana de Salvador, o Polo é composto aproximadamente por 90 empresas, sendo 35 unidades industriais no segmento químico-petroquímico e 27 organizações do segmento automotivo. Muitos desses profissionais são Engenheiros Químicos. Atraídos pela demanda crescente, o número de matrículas nos cursos de Engenharia, Produção e Construção subiu 52% nos últimos quatro anos, de acordo com dados do Ministério da Educação (MEC).

Com uma área de atuação abrangente, o engenheiro químico pode trabalhar em setores como automação industrial, ambiental, processos, produção, produtos, segurança, além das áreas de gestão, treinamento e vendas. Em indústrias, como a Braskem – a maior do Polo de Camaçari e um dos mais importantes empreendimentos privados do país – os profissionais de engenharia representam 10,8% dos integrantes. Eduardo Cavalcanti é um desses profissionais. Atualmente, ele coordena a Planta em Aromáticos I e lidera uma equipe composta por 70 pessoas. “Meu papel de líder é manter a busca constante do aumento da nossa competitividade industrial. Por isso, boa parte da minha rotina está associada com o dia a dia operacional para garantir uma gestão eficaz dos recursos”, afirma Cavalcanti, engenheiro químico formado em 2001 pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), que iniciou como estagiário na Copene, uma das empresas que deram origem à Braskem.

Mesmo que o cenário político-econômico no Brasil não esteja favorável, o mercado de trabalho para o engenheiro químico encontra-se em expansão para os próximos anos. Segundo a engenheira e coordenadora de Produção da planta de Monômero na unidade de PVC da Braskem na Bahia, Iana Guimarães Santos, esse crescimento se deve “à diversidade de áreas de atuação, já que o profissional com boa formação técnica terá espaço no mercado de trabalho”, analisa. Essa opinião é compartilhada por Eduardo Cavalcanti. “Vivemos um processo de renovação do quadro de engenharia, com alguns profissionais importantes completando sua trajetória de carreira. Isto resultará em abertura de novas oportunidades para os engenheiros recém-formados”, conclui. Outro fator de destaque, é o crescimento da participação da mulher na profissão no segmento industrial. “As mulheres tem mostrado cada vez mais que geram resultado e agregam valor, por isso a participação está aumentando também em cargos de lideranças, em posições que antigamente eram exclusivamente masculinas”, garante.

Mercado de trabalho

Faz parte da rotina do engenheiro químico elaborar projetos conceituais, realizar acompanhamento de processos, acompanhar testes industriais, realizar análises de segurança de processo, desenvolver estudos técnicos, além de cuidar das demandas da planta e cumprir outras atividades. O piso salarial de um engenheiro para uma jornada de trabalho de oito horas é de R$ 7.092,00, segundo o Sindicato dos Engenheiros da Bahia (SENGE-BA).

De acordo com Wendell Pereira dos Santos, engenheiro de produção da planta baiana de Polietileno (PE – 3), o principal desafio da profissão é propor e implementar soluções cada vez mais inovadoras, atendendo aos critérios de segurança e sustentabilidade. “Para alcançar esta excelência é necessário ter um aprendizado multidisciplinar, que vai além dos conhecimentos teóricos aprendidos na universidade. Um bom profissional é aquele que consegue entender de todas as engenharias que circundam os processos produtivos no qual ele atua”, salienta Santos, que se formou em 2007, pela Escola Politécnica da Universidade São Paulo (USP) e trabalha na Braskem há oito anos.

Saveiro O Tal Foto Luis Pereira - IMG_3662
Capitania dos Portos da Bahia realiza a 43ª Regata de Saveiros João das Botas

Aproximadamente 100 saveiros devem cruzaram o mar da Baía de Todos-os-Santos, durante a 43ª Regata João das Botas, no próximo dia 25 de janeiro. O evento, que é realizado pelo Comando do 2º Distrito Naval, através da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) e com patrocínio da Braskem, já que se tornou a mais importante competição de saveiros regionais à vela do Norte e Nordeste. As embarcações regionais dos tipos: saveiros de vela, de vela de içar e de pena, distribuídos nas respectivas classes, largarão às 13h, da praia do Porto da Barra, em Salvador. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na Capitania dos Portos (Av. das Naus, s/nº, Comércio, Salvador ou pelo telefone 71 3507-3777).

As embarcações vencedoras receberão prêmios que variam de R$ 700 a R$ 200, além de troféus. A regata segue até próximo da Ilha de Itaparica, prossegue para a Cidade Baixa e retorna ao ponto de início. A chegada das primeiras embarcações está prevista para às 15h30. A partir das 6h, integrando a programação desta edição da regata, o Grupo de Escoteiros João das Botas realizará a limpeza da praia do Porto da Barra. Além disso, mergulhadores militares e de empresas de mergulho recolherão o lixo depositado no mar que será posteriormente reciclado. O objetivo da ação é conscientizar a população quanto à preservação do meio ambiente marinho e, em especial, despertar a importância de se manter limpa a areia das praias.

História da Regata João das Botas

Até a década de 1940, os saveiros eram o principal meio de transporte no Recôncavo baiano, responsáveis por quase 90% do abastecimento da capital. Nesta época mais de mil embarcações cruzavam o mar da Baía de Todos-os-Santos. A regata teve origem a partir de uma viagem de volta ao mundo realizada por baianos, a bordo de uma escuna. O visual da despedida dos iatistas, em 1969, composto por inúmeras embarcações, dentre elas vários saveiros, impressionou o então Capitão dos Portos da Bahia, que resolveu, a partir daquela época, organizar uma regata de saveiros. A regata foi realizada naquele ano e nos anos seguintes, até que, em 1972, foi nomeado seu patrono João Francisco de Oliveira, conhecido como João das Botas, herói da independência da Bahia e Oficial de Marinha que lutou contra as forças navais portuguesas na Baía de Todos os Santos, à frente de uma esquadra composta de saveiros.

 
Serviço:
O quê: 43ª Regata João das Botas;
Data: 25 de janeiro (domingo);
Horário: Largada a partir das 13h;
Largada: Praia do Porto da Barra.

44ª Regata de Saveiros João das Botas Foto: Mauricio Cunha
Saveiros colorem o mar da Baía de Todos-os-Santos na 42ª Regata João das Botas

Mais de 70 saveiros cruzaram o mar da Baía de Todos-os-Santos, durante a 42ª Regata João das Botas, na tarde do último domingo, dia 26 de janeiro. A tradicional competição realizada pelo Comando do 2º Distrito Naval, através da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) e com patrocínio da Braskem, encantou baianos e turistas que lotaram a praia do Porto da Barra, local de largada e chegada da prova. Nesta edição, o grande vencedor ou “Fita Azul” (primeira embarcação a cruzar a linha de chegada), foi o saveiro vela de içar “Novo Cruzeiro”, que também conquistou a primeira posição na classe popa torada. O primeiro lugar da classe saveiro vela de içar pequeno foi conquistado pelo “Vencedor das Lutas” e na classe saveiro vela de içar – lancha, o posto mais alto do pódio ficou com o barco “Rompe Nuvem”.

Além da entrega de troféus e da premiação em dinheiro para os três primeiros colocados de cada categoria, foram sorteados ainda eletrodomésticos para os participantes da regata. “Graças ao patrocínio da Braskem, que nos permite inclusive ofertar um prêmio em dinheiro para os três primeiros colocados, nos últimos anos temos conseguido manter a maioria dos saveiros não só de vela de içar, como os peneiros, em atividade, buscando manter vivo esse pedaço da nossa gloriosa historia”, lembra o comandante José Antonio Freitas Costa, Capitão-de-Mar-e-Guerra e organizador da Regata João das Botas.

Segundo Emmanuel Lacerda, gerente de relações institucionais da Braskem na Bahia, o patrocínio de ações e iniciativas culturais faz parte da política de Responsabilidade Social da petroquímica. “Ao apoiar a Regata João das Botas, temos como objetivo contribuir para a preservação de umas das mais belas tradições náuticas da Bahia, que são os saveiros de vela”, ressalta Lacerda.

Origem da Regata João das Botas

Até a década de 1940, os saveiros eram o principal meio de transporte no Recôncavo baiano, responsáveis por quase 90% do abastecimento da capital. Nesta época, mais de mil embarcações cruzavam o mar da Baía de Todos-os-Santos. Em 1969, o Comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN), por intermédio da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA), resolveu organizar uma regata de saveiros para que a população pudesse apreciar o belo espetáculo dasvelas ao mar. Em 1972, a Regata recebeu como patrono o Almirante João Francisco de Oliveira Botas, mais conhecido como João das Botas – herói da Guerra da Independência, na Bahia.

 
CONFIRA A LISTA COMPLETA DOS VENCEDORES:

  • Classe Fita Azul (Saveiro de Vela de Içar)

Novo Cruzeiro

  • Classe Saveiro de Vela de Içar Pequeno

1º Lugar – Vencedor das Lutas
2º Lugar – Feliz Ano Novo
3º Lugar – Cruzeiro da Vitória

  • Classe Saveiro de Vela de Içar Lancha

1º Lugar – Rompe Nuvem
2º Lugar – Mensageiro do Destino
3º Lugar – Ideal

  • Classe Saveiro de Vela de Içar Popa Torada

1º Lugar – Novo Cruzeiro
2º Lugar – Sombra da Lua
3º Lugar – É Da Vida

  • Saveiro Classe “A”

1º Lugar – Litutriba
2º Lugar – Fênix
3º Lugar – PIngote

  • Saveiro Classe “B”

1º Lugar – Ago
2º Lugar – Eva Mar
3º Lugar – Thutherirys

  • Saveiro Classe “C”

1º Lugar – Mestre Tampão
2º Lugar – Caixa Prego
3º Lugar – Mestre Lidio

  • Saveiro Classe “D”

1º Lugar – Spartack

  • Saveiro Classe “E” 2 Velas

1º Lugar – Bambolê

  • Saveiro Classe “Pesca”

1º Lugar – Sol Nascente
2º Lugar – Brinco da Costa
3º Lugar – Manezinho Pescador

  • Classe Catraia

1º Lugar – Celebridade
2º Lugar – O Guri
3º Lugar – Faz Parte

  • Classe Canoa “A”

1º Lugar – A Nova

  • Classe Canoa “B”

1º Lugar – Zuca

Regata João das Botas mantém tradição dos saveiros no mar da Baía de Todos-os-Santos

Imortalizados nos romances do escritor Jorge Amado e nos versos do compositor Dorival Caymmi, os saveiros da Bahiaresistem ao tempo e aos avanços tecnológicos. Até a década de 1940, os saveiros eram o principal meio de transporte no Recôncavo baiano, responsáveis por quase 90% do abastecimento da capital. Nesta época mais de mil embarcações cruzavam o mar da Baía de Todos-os-Santos. Ainda hoje os saveiros despertam o interesse em muitos apaixonados por esse tipo de embarcação, como o administrador carioca Ricardo Vega. Há quatro anos ele sai do Rio de Janeiro, onde mora, e vem a Salvador participar da tradicional Regata João das Botas com o saveiro de vela de içar Mensageiro do Destino. Organizada pelo Comando do 2º Distrito Naval, através da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) e com patrocínio da Braskem, a competição realiza sua 42ª edição neste domingo, dia 26, com largada da praia do Porto da Barra, a partir das 13h. A regata segue até próximo da Ilha de Itaparica, prossegue para a Cidade Baixa e retorna ao ponto de início.

Foto: Luis Pereira
Foto: Luis Pereira

“Considero os saveiros um dos barcos mais bonitos, apesar da simplicidade e rusticidade dos equipamentos de navegação. Nesse tipo de embarcação o que mais importa é a sensibilidade do mestre em velejar”, afirma Ricardo Vega, que levou nove meses para construir o Mensageiro do Destino, no município de Valença, distante 119 km da capital baiana. O saveiro, que têm 15 metros de convés e vela principal com 18 metros de altura é a caçula das embarcações do tipo e já ganhou a Regata João das Botas na categoria saveiro de vela de içar em três oportunidades.

Outro aficionado por saveiros é Antenor Neto do Nascimento Paixão, mais conhecido como “Palito”. O empresário do setor de transportes marítimos é o atual proprietário do O Tal, saveiro construído em 1949, pelo médico José Figueiredo, na comunidade de Amoreiras, na Ilha de Itaparica. “Esse saveiro foi comprado por meu pai que utilizava para transportar pescados e frutas de Salinas da Margarida para Salvador, além de participar dascompetições”, explica Palito. Desde 1969, a embarcação compete na Regata João das Botas, se destacando desde a primeira edição, ficando em 2º lugar, quando o percurso da competição saía da Praia da Inema em direção ao Porto da Barra. “Já ganhamos 10 regatas consecutivas”, ressalta o orgulhoso proprietário do barco, que têm 8,2 metros de comprimento e vela principal de 16 metros de altura, sendo uma das quatro embarcações deste modelo que ainda resiste. “Iguais ao O Tal, só existe o Ciclone, o Bambolê e o Noroeste”, afirma.

Um dos representantes mais antigos da categoria vela de pena é o saveiro Ciclone, que desde 1956 cruza o mar da Baía de Todos-os-Santos. A embarcação pertencente ao mergulhador profissional aposentado, Edson Rodrigues Saldanha, o “Abelha”, que integra o Clube dos Saveiros da Ilha de Itaparica. “Temos registrados no Clube 52 saveiros, mas atualmente esse número está reduzindo a 36 embarcações que ainda são utilizadas no transporte de produtos e na pesca artesanal”, diz Abelha.

Em 2010, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), órgão do Ministério da Cultura, tombou o saveiro Sombra de Lua como Patrimônio Nacional. Com o tombamento, a embarcação que têm 85 anos, deverá ser conservada e restaurada apenas com peças originais. O saveiro que tem 12,5 metros de comprimento e um mastro com cerca de 18 metros de altura, semanalmente transporta cerâmicas produzidas em Maragogipinho para a Feira de São Joaquim, em Salvador.

“O Sombra de Lua, junto com o É da Vida e o Vendaval, são os únicos saveiros originais ainda existentes. Eu e meus sócios investimos R$ 20 mil na compra do barco e mais R$ 26 mil no restauro, incluindo calafate e pintura do barco”, explica Pedro Bocca, um dos donos da embarcação. Ele preside a Associação Viva Saveiro, que reúne os mestres e proprietários de saveiros de vela de içar da Bahia. Segundo inventário realizado pela Associação, em 2008, apenas 20 embarcações desse tipo estão em atividade no Estado.

Origem da Regata João das Botas

Em 1969, o Comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN), por intermédio da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) resolveu organizar uma regata de saveiros para que a população pudesse apreciar o belo espetáculo das velas ao mar. Em 1972, a Regata recebeu como patrono o Almirante João Francisco de Oliveira Botas, mais conhecido como João das Botas – herói da Guerra da Independência, na Bahia. “O patrocínio de ações e iniciativas culturais faz parte da política de Responsabilidade Social da Braskem. Ao apoiar a Regata João das Botas, temos como objetivo contribuir para a preservação de umas das mais belas tradições náuticas da Bahia, que são os saveiros de vela”, ressalta Emmanuel Lacerda, gerente de relações institucionais da Braskem na Bahia.

O comandante José Antonio Freitas Costa, Capitão-de-Mar-e-Guerra e organizador da prova, afirma a importância do patrocínio para a manutenção da Regata. “Graças ao patrocínio da Braskem, que nos permite inclusive ofertar um prêmio em dinheiro para os três primeiros colocados, nos últimos anos temos conseguido manter a maioria dos saveiros não só de vela de içar, como os peneiros, em atividade, buscando manter vivo esse pedaço da nossa gloriosa historia”, lembra o comandante.

Serviço:

O que: 42ª Regata João das Botas;

Data: 26 de janeiro (domingo);

Horário: A partir das 13h;

Largada: Paia do Porto da Barra.

Broncas do Rafa - O Anão errado
Broncas do Rafa – O Anão errado

Acabou o sonho do Hexa campeonato, pelo menos, na Copa do Mundo de Futebol da África do Sul 2010. Agora só em 2014, aqui no Brasil. Nem enfrentando, na primeira fase, as seleções mais fracas do mundial, a equipe de Dunga conseguiu mostrar a que veio. Desde o início todos os brasileiros já criticavam a convocação do Zangado… Ops… Anão errado. O arrogante técnico Dunga saiu do mundial bem humilde. Pena que aprendeu a lição tarde demais.  Agora é hora dos brasileiros acordarem para a vida, e não fazerem nas urnas o mesmo que a seleção fez na Copa.

* * *

E a volta, nesta segunda-feira (dia 5), das imagens do caboclo e da cabocla – símbolos da Independência do Brasil na Bahia -, para ao Pavilhão do 2 de junho, no bairro da Lapinha, em Salvador, atrasou a minha volta do trabalho para casa. E agora, nos pés de quem eu reclamo o congestionamento enfrentado?