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Dois de Julho: a importância feminina na Independência do Brasil na Bahia
Dois de Julho: a importância feminina na Independência do Brasil na Bahia

Para marcar os 198 anos da Independência do Brasil na Bahia começamos em nossas redes sociais uma série de vídeos sobre as heroínas do Dois de Julho. Mulheres que contribuíram de alguma forma para a consolidação da Independência do Brasil em solo baiano. A partir desta quinta-feira (dia 1º), contamos com a ajuda de três professores de História que, até o próximo sábado (dia 3), irão nos acompanhar ao longo dessa pequena jornada histórica.

Abrindo a série de três episódios, a mestra em História Social pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), professora e coordenadora dos cursos de Letras e História da Unijorge, Luciana Onety, conta a história de Joana Angélica (1762-1822). A freira baiana se tornou mártir da Independência do Brasil, ao ser morta por tentar impedir que os soldados portugueses invadissem o Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa, no bairro de Nazaré, em Salvador.

Na sexta-feira, feriado de 2 de julho, a doutora em História pela UFBA e professora dos cursos de História e Relações Internacionais da Unijorge, Jacira Cristina Primo, destaca a importância histórica de Maria Quitéria (1792-1853), que disfarçada como Soldado Medeiros, lutou bravamente nas batalhas em território baiano pela consolidação da Independência do Brasil.

Encerrando a série, no sábado (dia 3), o mestre em História Social pela UFBA e professor há 20 anos nas redes públicas e particulares no Ensino Médio, Joel Nolasco, aborda a história de Maria Felipa (data incerta-1873). A heroína negra teria liderado um grupo de mulheres na Ilha de Itaparica, que seduziram, embriagaram e surraram com a planta cansanção soldados da tropa portuguesa, culminando com a queima de embarcações portuguesas na região.

Não deixe de acompanhar a série 2 de Julho – Heroínas da Independência na Bahia em nosso Instagram, Facebook e Twitter.

Olodum, Boi Garantido e Mídia Ninja debatem a cultura como resistência popular e política
Olodum, Boi Garantido e Mídia Ninja debatem a cultura como resistência popular e política

Nesta sexta-feira, dia 2 de julho, o Olodum em parceria com o Boi Garantido da Amazônia e a Mídia Ninja debatem a cultura como resistência popular e política. O evento on-line terá a participação do sociólogo, ex-secretário municipal de Cultura de São Paulo e de Belo Horizonte e ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira; do filósofo e presidente do Boi Garantido, Antônio Andrade Barbosa; da doutora em História Econômica pela Universidade de São Paulo (USP) e professora de História do Brasil Colonial na Universidade Federal da Bahia (UFBA), Patrícia Valim; e do mestre em Direito Público pela Universidade de Brasília (UnB) e presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues.

Os participantes irão relatar suas experiências enquanto gestor público da área cultural (Juca Ferreira) e como gestores de instituições culturais de relevância cultural reconhecida no Brasil e no exterior (Olodum e Boi Garantido). Patrícia Valim abordará o tema na política e na cultura insurgente no Brasil. Marcelo Gentil, vice-presidente do Olodum, fará a mediação do encontro. O debate, que acontece no dia da Independência na Bahia, importante data para baianos e brasileiros, será transmitido a partir das 19h, pelos canais oficias do Olodum, Boi Garantido e da Mídia Ninja no YouTube.

“A pandemia provocada pelo Covid-19 nos impede, neste 2 de julho de 2021, de ir para as ruas de Salvador comemorar, cantar, dançar, tocar, protestar e, principalmente, fazer política, como sempre ocorre. Então, faremos tudo isso, só que de maneira não presencial e com a aglomeração costumeira”, explica João Jorge, presidente do Olodum.

Serviço:

O quê: Debate sobre a cultura como resistência popular e política

Quem: Juca Ferreira, sociólogo, ex-secretário municipal de cultura de São Paulo e Belo Horizonte e ex-ministro da Cultura; Antônio Andrade Barbosa, filósofo e presidente do Boi Garantido; Patrícia Valim, doutora em História Econômica e professora da UFBA; e João Jorge Rodrigues, mestre em Direito Público e presidente do Olodum. Com mediação de Marcelo Gentil, vice-presidente do Olodum.

Quando: sexta feira, dia 2 de julho, às 19h

Onde: nos canais oficiais do Olodum, Boi Garantido e da Mídia Ninja no YouTube

Grupo fará encenação sobre a história do 2 de julho
Grupo fará encenação sobre a história do 2 de julho

Com o intuito de manter viva memória ao 2 de julho, o grupo Museu Vivo na Cidade apresenta, nesta sexta-feira (dia 1º), o espetáculo Dois de Julho – Uma História de Liberdade. A encenação terá como cenário a Câmara Municipal de Salvador, no Centro Histórico, utilizando suas sacadas, portas e varandas. O público, além de assistir, também poderá interagir com as cenas.

Com duração de 45 minutos, a encenação contará histórias dos principais personagens da Independência na Bahia como a freira Joana Angélica, Maria Quitéria, Maria Filipa e o Corneteiro Lopes. O espetáculo contará ainda com a participação do coral da Câmara que encerará a apresentação cantando o Hino do 2 de Julho.

Além do espetáculo Dois de Julho – Uma História de Liberdade, os integrantes do Museu Vivo na Cidade participarão do Te Deum e também do Desfile da Independência, neste sábado, dia 2.

Serviço:

O quê: Espetáculo Dois de Julho – Uma História de Liberdade

Quando: sexta-feira, dia 1º de julho, às 11h

Onde: Câmara Municipal de Salvador (Praça Thomé de Souza s/nº, Centro Histórico, Salvador – BA)

Quanto: Ingresso gratuito

Iniciados os festejos do 2 de julho
Iniciados os festejos do 2 de julho

Uma missa presidida pelo cardeal dom Geraldo Majella, na Catedral Basílica de Salvador, deu início nesta terça-feira (dia 1º) a festa cívica comemorativa dos 185 anos da Independência na Bahia. Às 16h, o fogo simbólico chegou ao bairro de Pirajá quando os prefeitos de Salvador e Simões Filho hastearam as bandeiras do Brasil e da Bahia, em frente ao panteão do general Labatut.

O desfile ao 2 de julho está programado para começar às 9h com as presenças do governador Jaques Wagner, do prefeito de Salvador João Henrique, da presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), professora Consuelo Pondé, e outras autoridades estaduais e municipais. Pela manhã, o desfile sairá do Largo da Lapinha até a Praça da Sé. À tarde, o desfile segue da Praça Municipal até o Campo Grande, onde os carros do Caboclo e da Cabocla ficaram em exposição até sábado (dia 5).

Independência do Brasil na Bahia – No dia 2 de Julho de 1823, o Exército Pacificador entrou na cidade de Salvador, que era ocupada pelo exército português, tomando a cidade de volta e consolidando a Independência do Brasil, proclamada em 7 de setembro de 1822.