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Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei no Domingo no TCA

O documentário Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei, será exibido, neste domingo (dia 1º/08), no projeto Domingo no TCA. A sessão começa às 11h, com os ingressos a preços populares de R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia-entrada), sendo vendido a partir das 9h, com acesso imediato do público a Sala Principal do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. O filme conta a história de vida e da carreira do cantor carioca Wilson Simonal (1939-2000), que conheceu a glória do sucesso nos anos 1960 e 1970 e depois caiu no ostracismo, envolvido em um polêmico episódio da ditadura militar. A direção do documentário é de Micael Langer, Claudio Manoel e Calvito Leal.

Zumbi dos Palmares e Carybé no "Cinema, Capoeira e Samba" desta sexta (28)
Zumbi dos Palmares e Carybé no “Cinema, Capoeira e Samba” desta sexta (28)

Os documentários Ganga Zumba – Rei dos Palmares, de Carlos Mendes, e O Capeta Cariyé, de Agnaldo Siri serão exibidos no projeto Cinema, Capoeira e Samba, da Academia de João Pequeno de Pastinha, nesta sexta-feira (28), a partir das 19h, no Forte de Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador.

O filme de Mendes é baseado no livro Ganga Zumba, de João Felício dos Santos, e conta o sonho de liberdade de Zumbi dos Palmares, escravo que no século XVII se rebelou contra os colonizadores e tentou estabelecer uma comunidade para abrigar seus irmãos de cor, que ficou conhecida como o Quilombo dos Palmares.

Já o documentário de Siri se inspirou no livro O Capeta Carybé, de Jorge Amado, sobre o artista plástico Caribé (o argentino Hector Júlio Páride Bernabó), que fez de Salvador o seu lar e da Bahia fonte de inspiração para a sua produção artística de reconhecimento internacional.

O projeto Cinema, Capoeira e Samba acontece todas as últimas sextas-feiras de cada mês e exibe filmes e documentários em DVD sobre a capoeira e aspectos da história e da cultura baiana. Depois da projeção é realizada uma roda-de-samba tradicional com o Grupo Botequim, que co-realiza o evento.

TVE reprisa documentário sobre a ascensão e a queda da lavoura cacaueira
TVE reprisa documentário sobre a ascensão e a queda da lavoura cacaueira

Por causa da grande repercussão, a TVE Bahia reprisa neste sábado (dia 30), às 18h, o documentário Os Magníficos, do diretor francês radicado em Salvador, Bernard Attal. O documentário retrata a ascensão, a queda e a superação da lavoura cacaueira no sul da Bahia, através do drama de três personagens, que tiveram uma queda vertiginosa em seu padrão social e precisaram se adaptar e reconstruir suas vidas a partir de uma nova realidade.

Os Magníficos foi um dos projetos baianos selecionados pela quarta edição do DOCTV (Programa de Fomento à Produção e Teledifusão do Documentário Brasileiro), parceria do Ministério da Cultura com as TVs públicas de todo o país e a produção audiovisual independente. A iniciativa garante exibição em rede nacional dos 55 documentários da atual temporada (seis deles baianos). Este é o primeiro documentário de Attal, autor dos curtas-metragens 29 Polegadas (2005), Ilha do Rato (2006) e A Bicicleta (2009).

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Evandro Teixeira - Instantâneos da Realidade (Resenha)
Evandro Teixeira – Instantâneos da Realidade (Resenha)

A história de vida e a trajetória profissional de um dos mais renomados fotógrafos do jornalismo brasileiro é o que mostra o documentário Evandro Teixeira – Instantâneos da Realidade (2003), dirigido por Paulo Fontenelle.

O diretor, através de uma minuciosa pesquisa sobre a vida e obra do fotojornalista, o desde sua infância humilde na cidade de Irajuba – BA e através de depoimentos de amigos, colegas e familiares de Evandro Teixeira, a exemplo da mãe, dona Nazinha e suas filhas, a também fotógrafa Adryana Almeida e a jornalista Carina Caldas, chega aos dias atuais.

O documentário conta o inicio da carreira no jornal carioca Diário da Noite em 1958, sua ida para o Jornal do Brasil, em 1963, onde trabalhou com o fotógrafo Rogério Reis, então editor de fotografia do JB.

Instantâneos da Realidade coleciona histórias e imagens, na sua maioria em preto e branco, que congelaram momentos marcantes da carreira de Evandro Teixeira. Momentos que se misturam com a história cultural e política mundial. A importância internacional do fotógrafo, algumas vezes mais valorizado fora do país do que aqui dentro, é apontada no depoimento de sua filha Carina Caldas. Entre os demais entrevistados no documentário estão os fotógrafos Sebastião Salgado e Walter Lessa, com quem Evandro teve suas primeiras noções de fotografia.

Estão presentes, ainda, o cantor e compositor Chico Buarque, que relembra um esforço de reportagem de Evandro para fotografa-lo ao lado de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, deitados sobre uma mesa de bar.

Através de suas lentes Evandro Teixeira, registou os mais variados temas, como os horrores da Ditadura Militar no Brasil, em 1964; o golpe no Chile que culminou com a queda do presidente Salvador Allende, em 1933; a primeira visita do Papa João Paulo II ao Brasil, em 1980. Cobriu também desfiles de moda em Paris, Copas do Mundo, Jogos Olímpicos, além de ter acompanhado vários presidentes da República.

Vanguardista

O fotógrafo passou a ditar moda nas coberturas esportivas da Fórmula I, quando em 1992, fotografou o piloto brasileiro Aírton Sena em um super close. A partir deste momento, esse recurso passou a ser largamente utilizado por outros profissionais, para mostrar toda a tensão e expectativas dos pilotos minutos antes das corridas.

Foi também no ano de 1992, que durante a Conferencia Mundial de Ecologia – mais conhecida como “Eco 92” -, que conseguiu furar o bloqueio da organização do evento e do alto de um guindaste fotografou os principais chefes de Estado posando para a fotografia oficial do encontro.

Até hoje na ativa como fotógrafo do Jornal do Brasil, Evandro continua nos encantando com o seu olhar apurado. Seus ensaios fotográficos já foram lançados em alguns livros, como Canudos 100 anos (1997) e Fotojornalismo, uma coletânea de sua carreira jornalística.

Filha Técnica:

Título Original: Evandro Teixeira – Instantâneos da Realidade

Gênero: Documentário

Origem/Ano: BRA/2003

Duração: 76 min

Produção: Canal Imaginário

Direção e Roteiro: Paulo Fontenelle

Direção de Produção: Mariângela Furtado

Assistência de Direção: Carolina Antonucci

Produção Executiva: Cleyde Afonso

Pesquisa: Paulo Fontenelle e Patrícia de Gomensoro

Trilha Sonora: Marcos Souza

Fotografia: Cleisson Vidal e Marcio Bredariol

Som: Joel Hilário


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Acesso em: Fevereiro/2007

Acesso em: Fevereiro/2007

Acesso em: Fevereiro/2007

Vinicius, o poeta da boêmia ganha documentário
Vinicius, o poeta da boêmia ganha documentário

Está entrando na segunda semana de exibição nos cinemas da cidade, o excelente documentário Vinícius. Dirigido por Miguel Faria Jr., mesmo diretor de O Xangô de Baker Street, o filme traz uma mescla de depoimentos e cenas de arquivo com imagens de um show em homenagem ao poeta e compositor Vinícius de Moraes. A apresentação mostra releituras da obra de Vinícius feita por nomes da MPB contemporânea como: Adriana Calcanhotto, Mônica Salmaso, Miucha, Luciana de Moraes (filha do próprio Vinícius), além de poemas interpretados pelos atores Camila Morgado e Ricardo Blat.

O documentário exalta a busca constante do “poetinha” pela felicidade, o que levou a casar-se nove vezes. Eterno apaixonado e amante da vida, Vinícius de Moraes soube conquistar amores e “reconhecer” amigos e são esses amigos como: Tônia Carreiro, Maria Bethânia, Francis Hame, Chico Buarque de Holanda, Gilberto Gil, entre outros, que em depoimentos, relembram fatos e traçam um perfil do boêmio das noites cariocas.

Abaixo um dos mais conhecidos poemas de Vinícius que durante muitos anos exerceu carreira diplomática:

Soneto de Fidelidade
(Vinícius de Morais)
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

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Trailer do documentário Vinícius, sobre o poeta da boêmia