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Espetáculo Capitães da Areia, da Cia Baiana de Patifaria - Foto Divulgação
Cia Baiana de Patifaria volta a transmitir versão on-line de Capitães da Areia

A encenação para o teatro de um de um dos maiores clássicos da literatura brasileira, Capitães da Areia, romance escrito em 1937 por Jorge Amado (1912-2001), poderá ser assistido em versão digital. A peça poderá ser vista, neste sábado (24/04), às 19h, na tela do celular, do computador ou da TV, com transmissão on-line pela plataforma Zoom e ingressos no Sympla.

Adaptado para o palco por Roberto Bomtempo, o espetáculo foi gravado no Teatro Isba, em Salvador, no ano de 2003 e reúne no elenco nomes como: Pisit Mota (“Volta Seca”), Igor Epifânio (“Pedro Bala”), Jarbas Oliver (“Professor”), Ricardo Fagundes (“Sem Pernas”), Fabrício Boliveira (“João Grande”), Nilson Rocha (“Pirulito”), Francisco Pithon (“Boa Vida”), Alan Miranda (“Gato”), e Kalassa Lemos (“Almiro” e “Dora”).

A montagem da Cia Baiana de Patifaria ganhou narração inconfundível da cantora Maria Bethânia. A direção é de Fernanda Paquelet e Lelo Filho, com trilha sonora original assinada por Bira Reis, coreografias de Zebrinha, cenário de Maurício Pedrosa, figurinos de Miguel Carvalho e design de luz de Eduardo Tudella.

Desde que a pandemia fechou os teatros, artistas em cada canto do planeta têm tentado novas formas de se comunicar com suas plateias e sobreviver. Com 34 anos de trajetória e sem poder se apresentar presencialmente, a Cia Baiana de Patifaria se lançou, em julho de 2020, no universo da transmissão digital de algumas das oito montagens de seu repertório. A transmitida online e ao vivo de Fora da Ordem abriu os trabalhos, seguida de SiricoticoA BofetadaNoviças Rebeldes e A Vaca Lelé em versões gravadas.

Serviço:

O quê: Peça “Capitães da Areia”, da Cia Baiana de Patifaria

Quando: sábado (dia 24/04), às 19h

Onde: Transmissão virtual pela plataforma Zoom

Quanto: ingressos de apoio a partir de R$ 33 a venda pelo Sympla

Cia Baiana de Patifaria estreia transmissão on-line de Capitães da Areia
Cia Baiana de Patifaria estreia transmissão on-line de Capitães da Areia

A Cia Baiana de Patifaria estreia transmissão on-line da adaptação teatral de Roberto Bomtempo para o clássico livro de Jorge Amado, Capitães da Areia. A produção com direção de Fernanda Paquelet e Lelo Filho terá narração da cantora Maria Bethânia. A trilha sonora da peça foi composta pelo músico Bira Reis e a coreografia é assinada por Zebrinha. A transmissão digital de Capitães da Areia, que acontece neste sábado (dia 27), às 19h, será feita em fibra ótica através do Zoom e os ingressos, que custam a partir de R$ 33, estão à venda no Sympla.

Desde que a pandemia fechou os teatros, artistas em cada canto do planeta têm tentado novas formas de se comunicar com suas plateias. Com 34 anos de trajetória e sem poder se apresentar presencialmente, a Cia Baiana de Patifaria se lançou, em julho de 2020,  no universo da transmissão digital de algumas das oito montagens de seu repertório. Tudo começou com Fora da Ordem transmitida online ao vivo, seguida de Siricotico, A Bofetada, Noviças Rebeldes e A Vaca Lelé em versões gravadas.

Exposição Ser Feliz é Para Quem Tem Coragem, em homenagem a Dona Canô, na Caixa Cultural Salvador - Foto: Ulisses Dumas
Últimos dias da exposição em homenagem a Dona Canô na Caixa Cultural Salvador

Um convite à cidade de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo baiano, e à casa – sempre de portas abertas – da família Velloso, a exposição Ser Feliz É Para Quem Tem Coragem fica em cartaz até o dia 27 de maio, na Caixa Cultural Salvador, no Centro Histórico da capital baiana. A mostra homenageia Claudionor Viana Teles Velloso (1907 – 2012), ou simplesmente Dona Canô, uma das mais notáveis mulheres centenárias da Bahia. Ser Feliz É Para Quem Tem Coragem reúne objetos pessoais, fotografias, textos, canções, poemas, vídeos e depoimentos que perpassam os 105 anos de vida da matriarca da família Velloso.

Visitada por mais de 8 mil pessoas, a exposição conta com seis espaços cenográficos, criados pela cenógrafa Ana Kalil, que retratam o casarão branco e azul da família Velloso, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação e a feira da cidade. Com curadoria assinada por Elaine Hazin, Ju Velloso Mesquita e Tania Fraccaroli, a mostra traz peças importantes do acervo pessoal de Dona Canô.

Os destaques vão para a coleção de terços e um altar de orações da homenageada, além de fotografias raras da família, textos em verso e prosa assinados por filhos e netos, além de depoimentos em vídeo – inclusive com falas dos filhos ilustres Maria Bethânia e Caetano Veloso – exibidos em projeções mapeadas em pratos dispostos sobre uma grande mesa, que reproduz o quintal da casa de Canô, um dos espaços mais afetivos da exposição.

Serviço:
O quê:
Exposição Ser Feliz é Para Quem Tem Coragem
Quando:
 de terça a domingos, das 9h às 18h, até 27 de maio 
Onde: Caixa Cultural Salvador (Rua Carlos Gomes, 57, Centro)
Entrada: Gratuita
Informações:
 (71) 3421-4200
Classificação: livre

Exposição Ser Feliz é Para Quem Tem Coragem, em homenagem a Dona Canô, na Caixa Cultural Salvador - Foto: Ulisses Dumas
Exposição em homenagem a Dona Canô é aberta na Caixa Cultural Salvador

Está aberta para visitação gratuita, na Caixa Cultural Salvador, na rua Carlos Gomes, no Centro, a exposição Ser Feliz é Para Quem Tem Coragem. A mostra, inédita, homenageia Dona Canô, uma das mais notáveis mulheres centenárias da Bahia, símbolo da cidade de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, e matriarca da família Velloso. A exposição reúne objetos pessoais, fotografias, textos, canções, poemas, vídeos e depoimentos que perpassam os seus 105 anos de vida.

Com um convite à aprazível cidade baiana e à casa – sempre de portas abertas – dos Velloso, a exposição tem como nome a mais memorável das frases da homenageada, que transporta os visitantes para o universo simbólico de amor e fé dessa mulher que resume em si a força e a representatividade de um povo. Como em um bordado, os mais de cem anos de Canô são costurados em instalações multissensoriais delicadamente concebidas para a exposição.

A mostra conta com peças como objetos pessoais de Dona Canô, com destaque para a sua coleção de terços e um altar de orações, fotografias raras do acervo familiar, textos em verso e prosa assinados por filhos e netos, além de depoimentos em vídeo – inclusive com falas de Maria Bethânia e Caetano Veloso – exibidos em projeções mapeadas.

Lugares de afeto

Na ambientação, Ser Feliz É Para Quem Tem Coragem propõe um passeio, atento e sem pressa, à cidade de Santo Amaro e à morada de Dona Canô. Seis espaços se alinhavam numa costura cuidadosa de amor, fé, família e força feminina. Lá estão representadas as ruas e casas características de Santo Amaro, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação, a Feira da cidade e, claro, a casa da família Velloso.

Os 105 anos de vida de Canô ganham um espaço dedicado: uma linha do tempo que se revela em reproduções de suas caixinhas de terço. No quintal da casa da Rua do Amparo, representado em um dos ambientes, o público pode sentar-se à mesa de refeições e alimentar a alma com depoimentos que revelam Canô aos olhos de filhos – entre eles Maria Bethânia e Caetano Veloso, netos e amigos. Em projeções mapeadas, os vídeos serão exibidos nos pratos dispostos à mesa.

O vídeo mapping está também no Teatro Dona Canô, que contará com projeções em tecido. A festa do Terno de Reis – para a qual a homenageada se dedicava fortemente todos os anos e que celebrava o seu casamento de mais de 50 anos com o esposo Zeca – também aparece com cores vibrantes e estandartes.

Menina centenária

Claudionor Viana Teles Velloso, a Dona Canô, nasceu em 16 de setembro de 1907, na cidade de Santo Amaro, pela qual tinha amor declarado. A vida alegre fez com que aos 105 anos ainda fosse, aos olhos de quem a conhecia de perto, uma menina que queria consertar o mundo. Mãe de oito filhos, entre biológicos e adotivos, viveu 53 anos de um feliz casamento com José Telles Velloso, o seu Zeca.
Inquieta, amorosa, festiva e atuante, cumpriu um importante papel social, político e cultural para todo o Recôncavo Baiano, tornando-se símbolo de sua cidade e referência de seu povo. A receptividade era um dom. Sua casa vivia de portas aberta para quem chegasse. Era entrar, comer algo, conversar e receber os conselhos do ‘bem viver’.

A cozinha era o ponto alto da casa, em meio às receitas de maturi. Lutou pela limpeza das águas do Rio Subaé, conseguiu reformar a Igreja Matriz e, graças à boa relação que mantinha com autoridades e personalidades, levou o nome de Santo Amaro para todo o país, tornando a cultura popular da região conhecida e valorizada.

Serviço:
Exposição: Ser Feliz É Para Quem Tem Coragem
Visitação: de terça a domingo (Até 27 de maio)
Horário: das 9h às 18
Local: Caixa Cultural Salvador (Rua Carlos Gomes, 57, Centro)

Eduardo Alves faz show em homenagem aos 45 anos de carreira de Maria Bethânia
Eduardo Alves faz show em homenagem aos 45 anos de carreira de Maria Bethânia

Maria Bethânia, Tu És pra mim… é o título do show que o cantor e compositor santo-amarense Eduardo Alves, estreia nesta sexta-feira (04), às 21h, no Tom do Sabor (Rio Vermelho). Criado e concebido pelo próprio artista, o show marca os 45 anos de carreira de Bethânia. “Vim fazer essa homenagem sem pretensão alguma, além de mergulhar em seu vasto universo de sentidos e sentimentos, em sua história incrível de menina interiorana que foi ser estrela no mundo”, afirma Eduardo.

Conterrâneo de Bethânia, Eduardo Alves cresceu admirando a interprete. “As primeiras lembranças que tenho dela são de quando, ainda muito pequeno, tomei conhecimento de que morava na mesma cidade daquela grande estrela. Uma mulher que cantava de forma áspera e ao mesmo tempo perolada, e fazia clipes para o ‘Fantástico’, interpretando canções de amor com letras pungentes, e também outras em que falava de fé e devoção”, lembra.

No repertório do show Maria Bethânia, Tu És pra mim… um apanhado dos grandes sucessos da cantora, com foco principalmente nos sambas. Serão apresentadas, ainda, algumas composições do próprio Eduardo, inspiradas na artista como o bolero Cafonice, Da Maré, Amargo Flor, entre outros. O cantor e compositor será acompanhado pelos músicos Márcio Valverde (violão e direção musical), Sinho do Cavaco (cavaquinho), Agnaldo e Didio (percussão).

Carreira – Como 18 anos de carreira, Eduardo Alves já participou de festivais musicais e inúmeros shows. Temos composições gravadas pelas cantoras Stella Mares e Noeme Bastos, vencedoras do Troféu Caymmi. Parceiro musical de Márcio Valverde, Luciano Salvador Bahia, Alexandre Leão, entre outros.

Serviço:

O quê: Show Maria Bethânia, Tu És pra mim… de Eduardo Alves

Onde: Tom do Sabor- Pirâmide do Rio Vermelho (Rua João Gomes, 249, Rio Vermelho)

Quando: Sextas-feiras (dias 04, 11 e 18 de junho), às 21h

Quanto: Ingresso a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

Informações: (71) 3334-5577

Assista Eduardo Alves cantando Se puder tocar no Rádio com Noeme Bastos

Vinicius, o poeta da boêmia ganha documentário
Vinicius, o poeta da boêmia ganha documentário

Está entrando na segunda semana de exibição nos cinemas da cidade, o excelente documentário Vinícius. Dirigido por Miguel Faria Jr., mesmo diretor de O Xangô de Baker Street, o filme traz uma mescla de depoimentos e cenas de arquivo com imagens de um show em homenagem ao poeta e compositor Vinícius de Moraes. A apresentação mostra releituras da obra de Vinícius feita por nomes da MPB contemporânea como: Adriana Calcanhotto, Mônica Salmaso, Miucha, Luciana de Moraes (filha do próprio Vinícius), além de poemas interpretados pelos atores Camila Morgado e Ricardo Blat.

O documentário exalta a busca constante do “poetinha” pela felicidade, o que levou a casar-se nove vezes. Eterno apaixonado e amante da vida, Vinícius de Moraes soube conquistar amores e “reconhecer” amigos e são esses amigos como: Tônia Carreiro, Maria Bethânia, Francis Hame, Chico Buarque de Holanda, Gilberto Gil, entre outros, que em depoimentos, relembram fatos e traçam um perfil do boêmio das noites cariocas.

Abaixo um dos mais conhecidos poemas de Vinícius que durante muitos anos exerceu carreira diplomática:

Soneto de Fidelidade
(Vinícius de Morais)
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

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Trailer do documentário Vinícius, sobre o poeta da boêmia