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O fim da violência contra homossexuais é tema da 9° Parada Gay da Bahia - Foto: Rafael Veloso
O fim da violência contra homossexuais é tema da 9ª Parada Gay da Bahia

Por uma Bahia sem homofobia, machismo e racismo é o tema da 9ª Parada do Orgulho Gay da Bahia que será realizada neste domingo (dia 12), a partir das 15h. A expectativa do evento, promovido pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) – que em 2010 completou 30 anos de fundação -, é de reuniu nas ruas do centro de Salvador entre 800 mil a 1 milhão de pessoas.

Apesar do clima de festa com o desfile de 13 trios elétricos do Campo Grande à Praça Castro Alves, o objetivo da Parada, este ano, é chamar atenção da população para o fim da violência homofóbica no país. Segundo dados do GGB, em 2009, quase 200 homossexuais foram assassinados no Brasil. Somente na Bahia, 21 gays, 3 travestis e 1 lésbica foram mortos.

Exames gratuitos – Durante a Parada a Secretaria Municipal da Saúde irá realizar testes rápidos anti-HIV, sífilis e de hepatites B e C. A expectativa é que o Serviço de Testagem e Aconselhamento no Centro de Saúde Carlos Gomes, na Rua Carlos Gomes, realize 300 testes ao longo do dia, além da distribuição de preservativos e materiais educativos sobre sexo seguro.

O trânsito ao longo do percurso será interditado pela Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador). O acesso dos moradores as vias interditadas será feito mediante comprovação de endereço.

A diversidade sexual retratada pelo cinema em debate sob a ótica psicológica
A diversidade sexual retratada pelo cinema em debate sob a ótica psicológica

A exibição de um filme que retrata a diversidade sexual do ser humano, seguido da discussão sobre a temática, pelo viés psicológico. Assim é o Psico-Sex-Cine, promovido gratuitamente pelo Grupo Vida em Ato. O projeto está de volta, nesta terça-feira (dia 1°/06), às 15h, na sede do grupo, na Travessa Padre Miguelinho, 32, Campo da Pólvora.

Desde março de 2008, o projeto já exibiu cerca de 80 filmes com temática LGBT (Lésbica, Gay, Bissexual e Transgênero), com uma média de 30 espectadores por sessão. Ao término do filme, sempre ocorre uma discussão de onde são retiradas três questões respondidas pelo psicólogo Uri Pellegrini, responsável pelo grupo.

Vida em Ato – Discutir o binômio psicologia e sexualidade foi o que motivou os psicólogos Heloisa Saback e Uri Pellegrini há criarem voluntariamente, em 2008, o projeto Vida em Ato. Trata-se de um serviço de atendimento psicológico com enfoque na teoria do psicodrama de J. L. Moreno, voltado à comunidade LGBT.

Serviço:

O quê: Projeto Psico-Sex-Cine – Exibição e discussão sobre o filme Shotbus

Onde: Grupo Vida em Ato (Travessa Padre Miguelinho, 32, Campo da Pólvora / Nazaré)

Quando: terça-feira, dia 1° de junho, às 15h

Quanto: ingresso gratuito

Mais informações: www.vidaemato.blogspot.com

ONU adia resolução que reconhece os direitos dos gays
ONU adia resolução que reconhece os direitos dos gays

Foi adiada para março de 2004, as discussões sobre a resolução apresentada pelo Brasil na Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Organização das Nações Unidas (ONU). A resolução, que pede que todos os países garantam os direitos à vida, à liberdade e à segurança das pessoas, seja qual for sua orientação sexual, causou estranheza na CDH, que reúne 53 país, pelo fato de não ter partido de mãos de europeus e nem de americanos – que são considerados “avançados” no assunto de direitos de homossexuais. A resolução é fruto do governo do presidente Luis Inácio Lula da Silva. O adiamento foi motivado pela intolerância de países islâmicos como a Arábia Saudita, Irã, Malásia, Iêmem e Paquistão.

“Esta é uma comissão que não pode ter tabus”, declarou em Genebra, onde aconteceu durante seis semanas a 59ª sessão da CDH, o embaixador brasileiro na ONU, Luis Felipe Seixas Correa. O embaixador garante que a resolução será reapresentada em 2004. “Não vamos desistir. As reações que observamos nesta reunião mostrou que o tema é relevante e que deve ser considerado”, declarou Luis Felipe Correa a jornalistas que cobriam o evento. A resolução do Brasil tinha o apoio de 19 países, entre os quais o Canadá e os integrantes da União Europeia (UE). Entre 10% e 14% da população mundial é composta por homossexuais, segundo estudos da ONU.

Fonte: Agências Internacionais