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O legado de um homem é o tema do espetáculo "Fantasia de Guerra" que estreia em Salvador
O legado de um homem é o tema do espetáculo “Fantasia de Guerra” que estreia em Salvador

“Todo homem tem que deixar um legado?”. Esse é o tema central de Fantasias de Guerra, espetáculo de pré-formatura do ator Marcos Lopes, que estreia em Salvador. A montagem tem texto inédito de autoria do dramaturgo Gil Vicente Tavares, também diretor do espetáculo e professor orientador do curso de Interpretação Teatral, na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A peça fica em cartaz no Teatro Martim Gonçalves, de 6 a 29 de janeiro, sextas e sábados, às 20h e domingos, às 19h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) e estão à venda na plataforma Sympla.

Marcos Lopes já é conhecido do público de Salvador, com atuação nas áreas de Teatro, Circo, Música e Produção Cultural. Integrante do Coletivo Duo Teatro e da Trupe Musiclauns, foi indicado ao Prêmio Braskem de Teatro nas categorias Ator e Espetáculo Infantojuvenil com seu espetáculo solo O barão nas árvores. Integrou o elenco das peças Redenção e As Tentações de Padre Cícero, essa última sob a direção de Gil Vicente Tavares. Em Fantasia de Guerra, o ator se volta a uma cena mais intimista, proposta pela dramaturgia do autor, centrada na interpretação e na relação do ator com o texto.

O espetáculo narra o encontro de dois homens, um Soldado e um Fugitivo, que se encontram em meio à guerra e passam a viver juntos para sobreviver. Estes, serão interpretados por Marcos Lopes e Marcelo Praddo, ator convidado para dividir o palco com Marcos. A questão do legado permeia o diálogo das personagens, onde visões de mundo, da guerra e da vida são postas à prova, durante os dias de convivência entre o Soldado e o Fugitivo.

Neste trabalho, Lopes passeia por um novo caminho interpretativo e exercita a sua diversidade de atuação. Feliz e com as melhores expectativas para a conclusão desse ciclo, ele espera que este trabalho “seja uma grande celebração, mas que também seja um espetáculo que de alguma forma impacte as pessoas pela sua temática, pelo que traz de reflexão, pelo momento que o país vive de total destruição, que é um pouco do que a peça fala, a saída desse processo de destruição para um processo de renascimento, tanto na peça quanto no país”.

A ficha técnica reúne um time de profissionais conhecidos e premiados da cena teatral soteropolitana, como Eduardo Tudella, que assina a cenografia e a iluminação do espetáculo. O músico Luciano Bahia é o responsável pela trilha e a direção musical. Já o figurino é de Guilherme Hunder. Fantasia de Guerra é uma realização da Escola de Teatro da UFBA, conta com a parceria do Teatro NU e apoio do estúdio Arroyo, sob a direção de produção de Letícia Aranha.

Serviço:

O quê: espetáculo Fantasia de Guerra, com os Marcos Lopes e Marcelo Praddo

Onde: Teatro Martim Gonçalves – Escola de Teatro da UFBA (Av. Araújo Pinho, 292, Canela, Salvador – BA)

Quando: sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h, de 6 a 29 de janeiro

Quando: os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$10 (meia-entrada) e estão à venda na plataforma Sympla

O legado de um homem é o tema do espetáculo "Fantasia de Guerra" que estreia em Salvador
O ator Marcelo Praddo contracena com Marcos Lopes no espetáculo Fantasia de Guerra – Fotos: Diney Araújo
Edital Salvador Cine investe R$ 750 mil em produções audiovisuais locais
Edital Salvador Cine investe R$ 750 mil em produções audiovisuais locais

Através do edital Salvador Cine, a Prefeitura de Salvador e a Fundação Gregório de Mattos (FGM) vão investir R$ 750 mil em produções audiovisuais locais. O objetivo do edital é promover a produção, distribuição e o acesso a conteúdos audiovisuais soteropolitanos. Os interessados podem submeter seus projetos até o dia 27 de janeiro de 2023, por meio do site da FGM: www.fgm.salvador.ba.gov.br.

O edital Salvador Cine irá premiar 10 propostas voltadas para a produção audiovisual local distribuídas em três eixos. O primeiro eixo vai contemplar a produção de cinco projetos de curtas-metragens no valor de R$ 100 mil; o segundo prevê o prêmio de R$ 50 mil para dois projetos que visem a finalização de longas-metragens de baixo orçamento; enquanto o terceiro eixo irá premiar três projetos de R$ 50 mil voltados ao desenvolvimento de obras em formato de seriados com, no mínimo, quatro episódios.

A ficha técnica dos projetos deve conter, obrigatoriamente, no mínimo cinco integrantes, podendo o representante do proponente ou titular MEI integrar essa lista, desde que tenha função técnica ou artística a ser realizada, medida que visa mitigar a concentração dos recursos, promovendo sua distribuição entre diferentes profissionais do setor do audiovisual.

Para o gerente de promoção cultural da Fundação Gregório de Mattos, Felipe Dias, o edital representa um importante passo para o fomento, a produção e a circulação de produtos audiovisuais realizados na capital baiana. “Estamos trabalhando para estimular o desenvolvimento de diversas áreas do audiovisual da cidade, com foco, principalmente, nas pequenas produtoras. Queremos criar condições para o desenvolvimento e a diversificação deste mercado”.

Os projetos podem desenvolver produções audiovisuais documentais, ficcionais ou de animação, cujo cronograma seja executado entre o dia 30 de abril a 30 de dezembro de 2023, compreendendo desde as etapas de pré e pós-produções. A implementação desse novo mecanismo de fomento busca fortalecer a cidadania cultural, ampliar a democratização e descentralização do acesso aos recursos públicos para iniciativas audiovisuais empreendidas por produtoras independentes, coletivos e organizações da Sociedade Civil atuantes no campo do audiovisual.

MAM-BA reabre espaço Rubem Valentim no centenário do artista baiano
MAM-BA reabre espaço Rubem Valentim no centenário do artista baiano

O Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) reabre o Espaço Rubem Valentim no centenário de nascimento do artista baiano (1922-1991), em Salvador. A reinauguração do espaço ocorre com a abertura da exposição permanente das 20 esculturas e 10 relevos de Rubem Valentim no museu. A sala de cerca de 200 m² de área foi reformada pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) – órgão ao qual o museu é ligado –, ambos da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA).

O Espaço, que fica na parte inferior do Mirante do MAM-BA, terá ainda vitrines com documentos originais do artista. O acesso é pelo gradil criado pelo artista Carybé, ainda na entrada do museu, no mesmo nível da Avenida Lafayete Coutinho. “A reinauguração desta sala traz para o museu mais uma exposição permanente e aberta à visitação gratuita do público. As peças expostas formam o conjunto Templo de Oxalá, doado pela esposa do artista, Lúcia Alencastro, em 1997, e considerado a mais emblemática realização da carreira de Valentim”, explica Pola Ribeiro, diretor do MAM-BA.

“O conjunto Templo de Oxalá, cujas obras são predominantemente brancas, representam o panteão dos orixás saudando Obàtálá – o ‘grande orixá’ criador dos humanos – e foi apresentado pela primeira vez, em 1977, na XIV Bienal Internacional de São Paulo, em uma sala especial dedicada a Valentim”, revela Daniel Rangel, curador do MAM-BA.

A reabertura do Espaço Rubem Valentim marca também o encerramento da programação do museu baiano em homenagem a Semana de Arte Moderna de 1922. No último mês de outubro o MAM-BA abriu outra mostra permanente do Museu de Arte Popular trazendo esse acervo definitivamente para seu local de origem, o Solar do Unhão.

Segundo Daniel Rangel, desde a reabertura oficial dos museus baianos na pandemia do Covid-19, ocorrida em agosto do ano passado (2021), o MAM-Bahia iniciou uma trilogia de exposições que tiveram proposta de resgatar pensamentos de Lina Bo Bardi (1914-1992), primeira diretora do Museu de Arte Moderna da Bahia (1960-1964), além de autora e coordenadora da restauração do complexo arquitetônico do Solar do Unhão.

“Reabrimos o MAM com a mostra O Museu de Dona Lina, que durou de agosto de 2021 a fevereiro de 2022 e foi vista por 70 mil visitantes, depois Encruzilhada que ficou de abril a julho de 2022 e desde setembro estamos em cartaz com a exposição Utopias e Distopias, completando uma trilogia que além de se inspirar em Lina, comemora 100 Anos da Semana de Arte Moderna, que aconteceu entre 13 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, criando um marco definitivo nas artes e na cultura brasileira”, completa Rangel.

Trajetória artística

Rubem Valentim nasceu em Salvador em 1922, começou sua trajetória nos anos 1940 como pintor autodidata e participou dos movimentos de correntes modernas da arte baiana, ao lado de Mario Cravo Júnior, Carlos Bastos e Sante Scaldaferri, dentre outros. Desde os anos 1950, iniciou pesquisa relacionada às matrizes africanas, sobretudo sobre símbolos e ferramentas dos Orixás. Em 1966, participou do Festival Mundial de Artes Negras no Senegal. Tem uma escultura em concreto na Praça da Sé de São Paulo e o Templo de Oxalá foi um dos grandes destaques da 16ª Bienal Internacional de São Paulo (1977).

De acordo com o curador do MAM-BA, Daniel Rangel, Valentim explicita o sincretismo religioso brasileiro de maneira abstrata e geométrica, a partir de elementos simbólicos da cultura popular e da semiótica afro-brasileira do candomblé. “Valentim buscava uma conexão sagrada sempre complementada com a estética e, com isso, temos esse conjunto de obras excepcional e seminal na arte brasileira que ele nos deixou”, diz Rangel.

Serviço:

O quê: MAM-BA reabre Espaço Rubem Valentim com exposição permanente

Onde: Museu de Arte moderna da Bahia – MAM-BA (Av. Lafayete Coutinho, s/n, Comércio, Salvador – BA)

Quando: de terça a domingo, das 13h às 17h

Quanto: visitação gratuita

Mais informações: (71) 3117-6132 / 3117-6139 / educativo@ipac.ba.gov.br.

Espetáculo "Koanza: do Senegal ao Curuzu” encerra temporada 2022 do "Domingo no TCA"
Espetáculo “Koanza: do Senegal ao Curuzu” encerra temporada 2022 do “Domingo no TCA”

O espetáculo Koanza: do Senegal ao Curuzu com o ator Sulivã Bispo encerra a temporada 2022 do Domingo no TCA, na sala principal do Teatro Castro Alves, em Salvador. O projeto, que está em seu 16º ano, abre as portas do principal complexo cultural baiano para grandes espetáculos e variados públicos ao preço de R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia-entrada). Nesta edição especial, Koanza terá as participações do Ilê Aiyê, AfroBapho e Nildinha Fonseca. A sessão será no dia 4 de dezembro, às 11h, e os ingressos serão vendidos apenas no dia do evento, no local, a partir das 9h, com acesso imediato à plateia do teatro.

Sucesso de público nas temporadas que fez no Teatro Sesi Rio Vermelho e na Sala do Coro do TCA, com ingressos esgotados, o espetáculo dirigido por Thiago Romero é protagonizado pela personagem Koanza, uma senhora riquíssima nascida no Senegal. Bem-sucedida no comércio de joias e tecidos senegaleses para a diáspora negra, makota (cargo feminino de grande valor no Candomblé), sofisticada e moradora do Corredor da Vitória, em Salvador, ela é uma mulher de saberes ancestrais, chique e consciente do mundo desigual em que vivemos, comprometida com um papel ativo na reafricanização e nas lutas antirracistas, que ela refina com empenho, elegância e humor.

“Koanza denuncia o racismo que sofro cotidianamente e tem uma força que eu não sei se tenho”, descreve Sulivã. “Ela trata as questões de uma forma muito didática e poética, e às vezes fala umas coisas difíceis que eu não sei o que ela está falando… E aí eu fico brincando se ela seria uma entidade ou o meu alter ego, mas a realidade é que eu admiro muito Koanza: ela é uma referência, como tantas mulheres que me cercam, me moldam e me ensinam muito”, completa o artista.

Para o diretor Thiago Romero, Koanza é mais um passo que Sulivã Bispo dá no sentido de trazer à cena narrativas que pautam sua vida. “Acredito que Koanza aprofunda minha parceria com Sulivã no sentido da construção de solos a partir de personagens que trazem como debate o racismo religioso e tantas intolerâncias. Seguimos procurando formas poéticas e de utilização do humor como ferramentas potentes para o encontro com o espectador”, comenta ele.

Em Koanza: do Senegal ao Curuzu, a personagem volta à Bahia, após um tempo morando na África, com a missão de combater o crescente domínio do cristianismo dos discursos que se voltam contra os cultos de matriz afro-brasileira. Ao chegar, ela encontra o Brasil imerso em um turbulento processo político e racial, tendo à frente um presidente evangélico. É quando ela se vê desafiada a salvar o Curuzu das mãos da opressão religiosa e política, e encontra muitas dificuldades para tal missão. Diante dessa encruzilhada, surge um espetáculo cômico.

Completam a ficha técnica Nildinha Fonseca (direção de movimento/coreografia), Filipe Mimoso (direção musical), Renato Carneiro (figurino), Guilherme Hunder (cenário), Alisson de Sá (iluminação), Beberes (maquiagem), Larissa Libório (direção de produção), Bergson Nunes e Sidnaldo Lopes (assistência de produção) e Carolina Magalhães (design/arte).

DOMINGO NO TCA

O Domingo no TCA é uma iniciativa do Teatro Castro Alves, Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), que se compromete em ampliar e diversificar o seu público frequentador, oferecendo-lhe acesso a espetáculos qualificados, das mais diversas linguagens artísticas. Desde 2007, com mais de 150 edições e cerca de 200 mil espectadores, o projeto engloba apresentações de música, teatro, dança, circo, cinema, de variados estilos e proposições estéticas, da Bahia, do Brasil e do mundo.

Serviço:

O quê: Espetáculo Koanza: do Senegal ao Curuzu encerra a temporada 2022 do projeto Domingo no TCA

Quando: domingo (dia 4/12), às 11h

Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande, Salvador – BA)

Quanto: ingressos a R$ 1,00 (inteira) e R$ 0,50 (meia-entrada) à venda na bilheteria do teatro somente no dia do espetáculo, a partir de 9h, com pagamento apenas em dinheiro e acesso imediato do público

Classificação indicativa: Livre

Wanderley Meira retorna à direção artística do Balé Teatro Castro Alves
Wanderley Meira retorna à direção artística do Balé Teatro Castro Alves

O produtor, diretor, ator e gestor Wanderley Meira retorno à direção artística do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), companhia oficial de dança da Bahia. Meira, que esteve no cargo entre abril de 2019 e julho de 2021, retorna à tarefa após uma breve passagem da bailarina e atriz Ana Paula Bouzas, que se afasta da função para investir em novos trabalhos de sua trajetória profissional.

Bouzas, que já havia integrado o elenco da companhia entre 1989 e 1990 e que participou de variados projetos especiais do BTCA desde então – a exemplo da direção de coreografia do filme Abraço no Tempo (2020) –, foi responsável, em pouco mais de um ano, por feitos relacionados à comemoração dos 40 anos do Balé, como o lançamento do premiado documentário em vídeo-dança A Cidade que Habita em Mim (2021). Ela foi responsável pela idealização e coordenação geral do espetáculo Viramundo, encenado em parceria com a Orquestra Afrosinfônica e estreado este ano para homenagear os 80 anos de vida de Gilberto Gil, incluindo mais uma grandiosa montagem ao repertório do BTCA.

Wanderley Meira foi coordenador de Teatro na Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) entre 2017 e 2019, desenvolvendo as políticas públicas estaduais deste setor, antes de se transferir ao BTCA. Na direção da companhia, além da estreia de A História do Soldado (2019), conduziu o desafio de gerir as atividades durante o período de isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19, criando estratégias para manter com eficiência as metas de criação, formação, qualificação, intercâmbio e difusão da dança.

Na formação artística, Meira é licenciado em Letras Vernáculas pela Universidade Católica do Salvador (UCSal), mas construiu sua carreira profissional nas artes cênicas. Iniciou-se como ator em Curso de Manoel Lopes Pontes em 1994 e trabalhou em diversas montagens, com nomes marcantes da cena local, como Harildo Déda, Fernando Guerreiro, João Sanches, Nadja Turenkko, Gil Vicente Tavares e Rino Carvalho.

O Balé da Bahia

Companhia pública de dança contemporânea fundada em 1981, o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) é um corpo artístico estável do Teatro Castro Alves (TCA), vinculado à Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA). Conta no seu repertório com mais de 100 montagens de importantes coreógrafos. Em sua história recente, destacam-se Lub Dub (2017), Urbis in Motus (2017), Tamanho Único (2018), CHAMA: Coreografia para artistas incendiárixs (2018), A História do Soldado (2019), em parceria com a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), e Viramundo (2022), junto à Orquestra Afrosinfônica.

Em 2020, em meio à pandemia da Covid-19, Balé Teatro Castro Alves e Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) mais uma vez se conectaram para promover colaborações artísticas em parceria, estreando seis criações inéditas encenadas e transmitidas ao vivo pela internet, dentro do projeto Voltando aos Palcos. Também neste período, BTCA e OSBA estrelaram os filmes Um Concerto para o Guarda-Roupa e Abraço no Tempo. Em 2021, celebrando seus 40 anos, o BTCA lançou o longa-metragem A Cidade que Habita em Mim.

Margareth Menezes e Majur participam de apresentação da Orquestra Sinfônica Heliópolis em Salvador
Margareth Menezes e Majur participam de apresentação da Orquestra Sinfônica Heliópolis em Salvador

As cantoras baianas Margareth Menezes e Majur participam da primeira apresentação da Orquestra Sinfônica Heliópolis em Salvador. Sob a regência do maestro Edilson Ventureli, o grupo artístico formado em 1996, na comunidade de Heliópolis, em São Paulo, e as cantoras irão interpretar grandes sucessos das duas artistas. O show gratuito abre a programação do projeto Unilever Sons do Brasil, no próximo dia 13 (domingo), às 17h, no Parque da Cidade e conta com a abertura da Orquestra Sisaleira.

Margareth Menezes se irá se apresentar ao lado da Orquestra Sinfônica Heliópolis pela primeira vez. “É um prazer esse encontro. Vejo que no Brasil há muitas orquestras, sobretudo as mais novas, fazendo esse trabalho de integração da música erudita com a música popular e isso é muito importante, assim como essa diversidade de orquestras que estão surgindo em uma crescente no nosso país”, destaca a cantora, que esse ano celebra 35 anos de carreira.

Essa também será a primeira vez que Majur se apresenta com a Orquestra. “É um sonho imensurável estar ao lado de Margareth – minha maior referência do Afropop – pela primeira vez acompanhada de uma orquestra, na nossa casa. Vai ser emocionante”, garante a artista, um dos novos nomes da música brasileira contemporânea, revelada por Caetano Veloso.

O projeto Unilever Sons do Brasil é promovido pelo Ministério do Turismo e Secretaria Especial da Cultura, junto à Unilever Brasil. Após dois anos da última edição devido a pandemia de Covid-19, o evento retorna com três apresentações gratuitas em três cidades do Brasil. Além do show em Salvador, no dia 13, a Orquestra Sinfônica Heliópolis se apresenta ao lado da banda Jota Quest, no dia 27 de novembro, às 18h30, em Pouso Alegre (MG), e de Elba Ramalho e Lenine no dia 11 de dezembro, às 17h, em Igarassu (PE).

Serviço:

O quê: Apresentação da Orquestra Sinfônica Heliópolis com participação das cantoras baianas Margareth Menezes e Majur

Quando: domingo, 13 de novembro, às 17h

Local: Parque da Cidade (Avenida Antônio Carlos Magalhães, s/n, Itaigara, Salvador – BA)

Quanto: entrada gratuita

Classificação indicativa: Livre

Espetáculo "[sem]DRAMA" ganha versão presencial em cartaz na Casa Preta, em Salvador
Espetáculo “[sem]DRAMA” ganha versão presencial em cartaz na Casa Preta, em Salvador

O espetáculo [sem]DRAMA ganha versão presencial em cartaz até o dia 18 de novembro, na Casa Preta, em Salvador. A encenação acontece todas as sextas-feiras (dias 28/10, 4, 11 e 18/11), sempre às 19h30, na Sala Ivana Chastinet do espaço de cultura localizado no bairro Dois de Julho, na região central da capital baiana. Os ingressos limitados custam R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada) e estão à venda pelo PagSeguro e bilheteria do local.

[sem]DRAMA tem texto do ator Caio Rodrigo, vencedor do 28º Prêmio Braskem de Teatro na categoria Texto pelo espetáculo Ensaio para uma redenção. Ele divide a direção de cena e a atuação com o ator Gordo Neto. O projeto surgiu de uma imersão artística realizada na Casa Preta, entre os meses de janeiro a setembro deste ano, cumprindo sua primeira etapa em versão digital em abril e, agora, volta a cartaz de forma presencial.

Na trama, dois irmãos, confinados sem motivo aparente, percebem que a casa onde moram está desaparecendo. Essa situação limite ancorada num elemento sobrenatural favorece uma constante dialética entre ficção e realidade, abrindo espaço para o debate sobre arte e vida, evidenciando o jogo teatral. Através do uso da metalinguagem, os personagens “Eu” e “Outro” propõem desvios dramatúrgicos por meio de uma constante discussão sobre a ação dramática.

O espetáculo é uma parceria entre Casa Preta Espaço de Cultura, Teatro Terceira Margem e artistas independentes. Erick Saboya assina a direção de arte e a iluminação fica por conta de Pedro Dultra Benevides. O projeto conta ainda com a produção de Raquel Bosi e Gerta Schultz, arte gráfica de Bruno Cassio.

Serviço:

O quê: espetáculo [sem]DRAMA, com os atores Caio Rodrigo e Gordo Neto

Quando: as sextas-feiras (dias 28 de outubro, 4, 11 e 18 de novembro), sempre às 19h30

Onde: Casa Preta Espaço de Cultura (Rua Areal de Cima, nº 7, Dois de Julho – Centro, Salvador – BA)

Quanto: os ingressos limitados custam R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada) e estão à venda pelo PagSeguro (https://linktr.ee/Casapreta) e bilheteria do espaço de cultura