Pesquisar por:
Abertas inscrições para o 20º Cine Ceará
Abertas inscrições para o 20º Cine Ceará

Estão abertas, até 30 de abril, às inscrições para a Mostra Competitiva Ibero-Americana de Longa-Metragem e para a Competitiva Brasileira de Curta-Metragem do 20º Cine Ceará – Festival Ibero-Americano de Cinema. O evento é um dos principais festivais de cinema do Brasil e acontece de 24 de junho a 1º de julho de 2010. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no www.cineceara.com.br.

O resultado da seleção será divulgado pela organização do Cine Ceará até o dia 15 de maio. Na Competitiva Ibero-Americana de Longa-Metragem, o vencedor na categoria de melhor longa-metragem receberá o troféu Mucuripe e o prêmio de US$ 10 mil. Para a Competitiva Brasileira de Curta-Metragem serão premiados com o troféu Mucuripe os melhores nas categorias: melhor curta, direção, fotografia, edição, roteiro, som, direção de arte, ator e atriz.

TVE reprisa documentário sobre a ascensão e a queda da lavoura cacaueira
TVE reprisa documentário sobre a ascensão e a queda da lavoura cacaueira

Por causa da grande repercussão, a TVE Bahia reprisa neste sábado (dia 30), às 18h, o documentário Os Magníficos, do diretor francês radicado em Salvador, Bernard Attal. O documentário retrata a ascensão, a queda e a superação da lavoura cacaueira no sul da Bahia, através do drama de três personagens, que tiveram uma queda vertiginosa em seu padrão social e precisaram se adaptar e reconstruir suas vidas a partir de uma nova realidade.

Os Magníficos foi um dos projetos baianos selecionados pela quarta edição do DOCTV (Programa de Fomento à Produção e Teledifusão do Documentário Brasileiro), parceria do Ministério da Cultura com as TVs públicas de todo o país e a produção audiovisual independente. A iniciativa garante exibição em rede nacional dos 55 documentários da atual temporada (seis deles baianos). Este é o primeiro documentário de Attal, autor dos curtas-metragens 29 Polegadas (2005), Ilha do Rato (2006) e A Bicicleta (2009).

YouTube player
Quinta edição do CineMAM começa dia 2, em Salvador
Quinta edição do CineMAM começa dia 2, em Salvador

A quinta edição do projeto CineMAM começa na próxima terça-feira (dia 2), no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), em Salvador. De 2 a 10 e de 18 a 25 de fevereiro, será apresentada uma programação composta por vídeos compilados em quatro curadorias temáticas: Narrativas Emergentes, Outras Paisagens, Temporalidade Subvertida e Carnet de Voyage.

Todas são assinadas pela diretora do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), Solange Farkas, e integram as curadorias especiais da Associação Cultural Videobrasil. O CineMAM é realizado em parceria com o Circuito de Cinema Saladearte e as exibições serão sempre de terça a quinta-feira, das 14h às 18h, com entrada gratuita.

Serviço:

O quê: Quinta edição do projeto CineMAM

Onde: Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM-BA (Av. Lafayete Coutinho, s/n, Comércio, Salvador – BA)

Quando: de terça a quinta-feira (de 2 a 10 e de 18 a 25 de fevereiro), das 14h às 18h

Quanto: ingresso gratuito

Morre nos EUA o ator Patrick Swayze

O ator Patrick Swayze, 57 anos, morreu ontem (14/09) em Los Angeles vítima de um câncer no pâncreas diagnosticado em 2008. Swayze ficou conhecido por filmes como Dirty Dancing – Ritmo Quente (1987), Ghost – do Outro Lado da Vida (1990), Para Wong Foo, Obrigada Por Tudo! (1995), entre outros.
Clássica cena do filme Ghost – do Outro Lado da Vida


Séries americanas que marcaram minha vida

Anos incríveis

The Wonder Years ou Anos Incríveis, foi uma série norte-americana criado por Carol Black e Neal Marlens, que misturava drama e comédia. O seriado exibido originalmente pela rede ABC entre março de 1988 a maio de 1993, teve 115 episódios, em 6 temporadas. O seriado mostrava acontecimentos ocorridos entre 1968 a 1973, sob a visão de um garoto chamado Kevin Arnold (Fred Savage), que entrava em sua fase de adolescência ao lado do seu melhor amigo Paul Pfeiffer (Josh Saviano) e da garota Winnie Cooper (Danica McKellar), sua primeira namorada.

Elenco
Kevin Arnold – Fred Savage
Paul Pfeiffer – Josh Saviano
Winnie Cooper – Danica McKellar
Wayne Arnold – Jason Hervey
Karen Arnold – Olivia d’Abo
Norma Arnold – Alley Mills
Jack Arnold – Dan Lauria
Abertura Original


Episódio final

Barrados no Baile – Beverly Hills 90210

A série tem início quando uma família de classe média formado pelo casal Jim (James Eckhouse) e Cindy Walsh (Carol Potter) e os seus dois filhos adolescentes Brandon (Jason Priestley) e Brenda Walsh (Shannen Doherty), saem da cidade de Minessota e mudam-se para a glamurosa Beverly Hills, na Califórnia e tem que se acostumar com o novo padrão de vida. Brandon e Brenda vão estudar na West Beverly High School e logo fazem amizade com outros colegas da escola, como Dylan (Luke Perry), David (Brian Austin Green), Kelly (Jennie Garth), Donna (Tori Spelling), Andrea (Gabrielle Carteris) e Steve (Ian Ziering). E a rotina de Brandon, Brenda e seus amigos de colégio procurando divertimentos e namoros descompromissados, os encontros na lanchonete Peach Pit ou na danceteria After Dark, o local favorito do grupo, suas crises existenciais e auto-afirmação própria dos jovens adolescentes que a série aborda.

Abertura


Murphy Brown

Murphy Brown era uma comédia de situação (sitcom) da rede de televisão norte-americana CBS, criada por Diane English e exibida entre novembro de 1988 a maio de 1998. Foram 10 temporadas, num total de 247 episódios. No Brasil esta série foi apresentada pela Rede Record por pouco tempo, no final da década de 1990, depois voltou a ser exibida pelo canal por assinatura da Sony.

A série era protagonizada por Candice Bergen no papel da controvertida Murphy Brown, uma jornalista investigativa e âncora do noticiário da FYI, um telejornal fictício. No elenco original incluíam o âncora Jim Dial (Charles Kimbrough), um veterano profissional, ganhador de vários prêmios; o repórter investigativo Frank Fontana (Joe Regalbuto), audacioso, o melhor amigo de Murphy, e chegado em sensações perigosas; a distraída Corky Sherwood (Faith Ford), uma ex-miss América, agora jornalista, mas que foi contratada mais pelos seus dotes físicos e olhar atraente do que propriamente por sua capacidade jornalística e o estressado produtor Miles Silverberg (Gran Shaud).

The Nanny

Muito antes da super babá do SBT ajudar famílias a educarem seus filhos, essa Nanny já aprontava as maiotes confusões. The Nanny, foi uma série apresentada originalmente nos Estados Unidos, pela rede CBS, de novembro de 1993 a junho de 1999, num total de 146 episódios.

O seriado tem inicio quando o viúvo e famoso produtor da Brodway Maxwell Sheffeld (Charles Shaughnessy), resolve contratar uma babá para três filhos. O mordomo Niles (Daniel Davis), confundi a vendedora de cosméticos Fran Fine (Fran Drescher) como uma das canditadas. Uma mulher inteligente, de boa aparência, mas com uma terrível voz anasalada. Essa é a atrapalhada Nanny.

O sitcom foi criado e produzido pela própria Drescher e pelo seu marido Peter Marc Jacobson, com músicas de Ann Hampton Callaway e indicado para vários prêmios importantes.

MacGyver – Missão Perigo

MacGyver era uma série de aventuras, produzida em parceira Canadá/Estados Unidos, criado por Lee David Zlotoff e tendo como produtor executivo Henry Winkler e John Rich, filmada inicialmente em Vancouver, no Canadá. Os 139 episódios da série foi apresentados originalmente pela rede ABC, entre setembro de 1985 a maio de 1992. Protagonizado por Richard Dean Anderson como MacGyver, um curioso personagem a serviço da Fundação Fênix, na luta do bem contra o mal, usando somente sua inteligência. A fama de MacGyver vinha de sua habilidade para improvisar qualquer artifício utilizando elementos simples e variados, como clipes, pneus, solventes, etc., além de seu inseparável canivete Victorinox, multiuso do exército suíço.

Abertura

Fonte: Site TV Sinopse 
Evandro Teixeira - Instantâneos da Realidade (Resenha)
Evandro Teixeira – Instantâneos da Realidade (Resenha)

A história de vida e a trajetória profissional de um dos mais renomados fotógrafos do jornalismo brasileiro é o que mostra o documentário Evandro Teixeira – Instantâneos da Realidade (2003), dirigido por Paulo Fontenelle.

O diretor, através de uma minuciosa pesquisa sobre a vida e obra do fotojornalista, o desde sua infância humilde na cidade de Irajuba – BA e através de depoimentos de amigos, colegas e familiares de Evandro Teixeira, a exemplo da mãe, dona Nazinha e suas filhas, a também fotógrafa Adryana Almeida e a jornalista Carina Caldas, chega aos dias atuais.

O documentário conta o inicio da carreira no jornal carioca Diário da Noite em 1958, sua ida para o Jornal do Brasil, em 1963, onde trabalhou com o fotógrafo Rogério Reis, então editor de fotografia do JB.

Instantâneos da Realidade coleciona histórias e imagens, na sua maioria em preto e branco, que congelaram momentos marcantes da carreira de Evandro Teixeira. Momentos que se misturam com a história cultural e política mundial. A importância internacional do fotógrafo, algumas vezes mais valorizado fora do país do que aqui dentro, é apontada no depoimento de sua filha Carina Caldas. Entre os demais entrevistados no documentário estão os fotógrafos Sebastião Salgado e Walter Lessa, com quem Evandro teve suas primeiras noções de fotografia.

Estão presentes, ainda, o cantor e compositor Chico Buarque, que relembra um esforço de reportagem de Evandro para fotografa-lo ao lado de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, deitados sobre uma mesa de bar.

Através de suas lentes Evandro Teixeira, registou os mais variados temas, como os horrores da Ditadura Militar no Brasil, em 1964; o golpe no Chile que culminou com a queda do presidente Salvador Allende, em 1933; a primeira visita do Papa João Paulo II ao Brasil, em 1980. Cobriu também desfiles de moda em Paris, Copas do Mundo, Jogos Olímpicos, além de ter acompanhado vários presidentes da República.

Vanguardista

O fotógrafo passou a ditar moda nas coberturas esportivas da Fórmula I, quando em 1992, fotografou o piloto brasileiro Aírton Sena em um super close. A partir deste momento, esse recurso passou a ser largamente utilizado por outros profissionais, para mostrar toda a tensão e expectativas dos pilotos minutos antes das corridas.

Foi também no ano de 1992, que durante a Conferencia Mundial de Ecologia – mais conhecida como “Eco 92” -, que conseguiu furar o bloqueio da organização do evento e do alto de um guindaste fotografou os principais chefes de Estado posando para a fotografia oficial do encontro.

Até hoje na ativa como fotógrafo do Jornal do Brasil, Evandro continua nos encantando com o seu olhar apurado. Seus ensaios fotográficos já foram lançados em alguns livros, como Canudos 100 anos (1997) e Fotojornalismo, uma coletânea de sua carreira jornalística.

Filha Técnica:

Título Original: Evandro Teixeira – Instantâneos da Realidade

Gênero: Documentário

Origem/Ano: BRA/2003

Duração: 76 min

Produção: Canal Imaginário

Direção e Roteiro: Paulo Fontenelle

Direção de Produção: Mariângela Furtado

Assistência de Direção: Carolina Antonucci

Produção Executiva: Cleyde Afonso

Pesquisa: Paulo Fontenelle e Patrícia de Gomensoro

Trilha Sonora: Marcos Souza

Fotografia: Cleisson Vidal e Marcio Bredariol

Som: Joel Hilário


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Acesso em: Fevereiro/2007

Acesso em: Fevereiro/2007

Acesso em: Fevereiro/2007

Ônibus 174

(RESENHA)

Por Rafael Veloso

Um exemplo do fascínio que a mídia incita nas pessoas e do alto preço que elas estão dispostas a pagar pela fama, foi o drama vivido pelas reféns do ônibus que fazia a linha 174, seqüestrado no bairro do Jardim Botânico, Rio de Janeiro, em 12 de junho de 2000. O relato deste episódio dramático de violência urbana, acompanhado por transmissão ao vivo durante quatro horas e que comoveu toda a população brasileira é abordado no documentário “Ônibus 174” (Bus 174), lançado em 2002 e dirigido por José Padilha.
O episódio culminou com a morte de uma das reféns, a professora Geisa Gonçalves, morta com três tiros disparados por Sandro do Nascimento e um pela própria polícia carioca, numa tentativa frustrada do Esquadrão de Operações Especiais em evitar a fuga do seqüestrador, que acabou sendo morto por asfixia na viatura policial depois de rendido.
No filme, o relato do seqüestro é contado em paralelo à história de vida do seqüestrador – um sobrevivente da chacina da Candelária, em 1993 -, na tentativa de contextualizar todas aquelas imagens dramáticas. Para isso, o diretor fez uma cuidadosa investigação utilizando imagens pinçadas das transmissão ao vivo feito pelas principais emissoras de televisão, além de exibir documentos oficiais, entrevistas com as reféns, familiares e amigos de Sandro, e do viúvo da vítima, bem como de policiais que participaram da operação.
É através deste trabalho de Padilha que o espectador fica sabendo que o seqüestrador, também é uma vítima da violência desde cedo. Sandro aos nove anos de idade viu sua mãe, Clarice do Nascimento, ser assassinada dentro de seu pequeno estabelecimento comercial em São Gonçalo.
No documentário, o diretor mostra o despreparo da polícia para agir em situações como essa, apontando como a interferência de autoridades que não estavam presentes no local e as deficiências técnicas dos policiais que participavam da negociação com o seqüestrador prejudicaram o desfecho do fato.
Durante todo o tempo que durou a ação, o seqüestrador fazia terror psicológico com as vítimas e incentivava o desespero, como forma de sensibilizar as autoridades e a população. Orquestrando um jogo perigoso, em que fomos todos envolvidos, em busca de seu sonho de um dia ser conhecido em todo o país, como relata a tia de Sandro. No transcorrer do documentário nos perguntamos, até que ponto as transmissões ao vivo de dramas como esse do ônibus 174 não contribui para que meninos de rua continuem tentando deixar de ser invisíveis perante a sociedade?
Sempre achamos que problemas como a violência urbana é de inteira responsabilidade dos governantes e de suas políticas equivocadas para dirimir a desigualdade social existente no país, mas esquecemos de nossa responsabilidade também. O Ônibus 174 vem nos mostrar que os bandidos são frutos de uma sociedade que os exclui, seja enquanto meninos de rua nos faróis de trânsito ou encarcerados em celas minúsculas e superlotadas, as chamadas “faculdades do crime”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

§ Ficha Técnica:
Título Original: Ônibus 174
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 133 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2002
Direção: José Padilha
§ Site “Cidade Internet”
,
.
Acesso: 27/set/2006.
§ Site “Cinemando”
.
Acesso: 27/set/2006.
§ BRASIL, Antônio. IN.: “Ônibus 174 não passa na Cidade de Deus”. Disponível no site Observatório da Imprensa.
.
Acesso: 27/set/2006.
§ REUTERS, Agência. In.: “Documentário ‘Ônibus 174’ choca Rio BR ao relembrar tragédia”. Disponível no site Folha On Line.
.
Acesso: 27/set/2006.