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Bicentenário da Independência do Brasil terá programação especial no Canal History
Bicentenário da Independência do Brasil terá programação especial no Canal History

A partir de 1º de setembro, o canal History terá uma programação especial em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil. Produções inéditas e especiais, em diferentes formatos e plataformas, irão celebrar umas das mais importantes datas para o país, ao longo de todo o mês de setembro. Os destalhes da programação foram apresentados à imprensa na tarde desta segunda-feira (dia 29), durante coletiva virtual.

A série de quatro episódios B de Brasil, apresentada por Eduardo Bueno, que estreia no dia 7 de setembro, revela o lado B de todo o processo da Independência. Mescla de documentário com entrevistas e dramatização, revela alguns fatos pouco conhecidos sobre personagens e eventos da época. E são tantos os fatos que levaram à proclamação da Independência que, com 24 episódios, a série Dicionário da Independência, em formato curto, traz na forma de abecedário as palavras mais relevantes relacionadas a este evento. As veiculações já começam no dia 1º de setembro.

Já a série Insurgentes, que estreia dia 5 com apresentação de Ricardo Carvalho, destaca a importância, nem sempre lembrada, do Nordeste brasileiro no processo da independência de Portugal. Neste especial são narradas as revoltas nordestinas, com foco nos verdadeiros insurgentes que articularam esses movimentos: a revolta da Balaiada no Maranhão, a Insurreição Pernambucana, a Sabinada na Bahia, a Cabanada em Alagoas e Pernambuco, e a Batalha dos Jenipapos, no Piauí.

Apresentada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com direção de Bruno Barreto, a série Inventores do Brasil percorre em 13 episódios as biografias de algumas das figuras mais influentes no processo de construção do Brasil, de Dom Pedro II a Tancredo Neves. E em Aqui Tem História, de oito episódios, apresentada e conduzida pelo historiador Thiago Gomide com apoio da jornalista especialista em gastronomia Patrícia Ferraz, mais curiosidades são reveladas por meio de pontos históricos e sua relação com a Independência, incluindo detalhes da culinária brasileira que remonta aqueles tempos.

“A História é o nosso DNA e o nosso papel é o de sempre apresentar os fatos e os personagens que marcaram a História e nos ajudam a entender o presente. O Bicentenário é uma data importante e todo brasileiro deve celebrá-la. Investimos em novas produções originais de qualidade, para trazer conteúdo informativo e relevante sobre a Independência do Brasil e, assim, tornar o History a mais completa fonte de informação sobre como foi e tudo que aconteceu durante este processo”, afirma Raul Costa Jr., gerente geral do Grupo A+E Networks.

Parceria com o Museu do Ipiranga

Além da programação especial em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil disponível em diferentes formatos e plataformas, o canal History firmou uma parceria inédita com o novo Museu do Ipiranga. Para o Salão Nobre do edifício histórico, onde está o recém-restaurado quadro “Independência ou Morte”, também conhecido como “O grito”, de Pedro Américo, o History ofereceu um novo recurso visual: uma tela especial e interativa, que permitirá aos visitantes conhecer mais sobre a história do quadro e seus elementos. A pintura foi finalizada em 1888 e é considerada a representação mais consagrada e difundida do momento da Independência do Brasil.

“Com a tela especial, estamos contribuindo para agregar tecnologia ao Museu, oferecendo mais conhecimento. Faz parte do compromisso do History destacar o valor da História brasileira e estamos entusiasmados para definirmos novos projetos em conjunto”, completa Raul Costa Jr. Em mais um momento histórico, na quarta-feira dia 7 de setembro, data de reabertura do museu depois de nove anos fechado para restauração, o History fará a cobertura da cerimônia em suas redes sociais, de forma a amplificar o evento em nível nacional.

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Seminário aborda os personagens da Independência do Brasil na Bahia

O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) promove seminário virtual sobre alguns dos personagens da Guerra pela Independência do Brasil na Bahia. As batalhas culminaram no 2 de Julho, data em que, no ano de 1823, os militares e civis portugueses que ainda resistiam à independência deixaram a Bahia. O evento gratuito acontece nesta terça-feira (dia 5) e na quarta-feira (dia 6), a partir das 16h, com transmissão pelo canal do Instituto no YouTube.

O seminário vai traçar um perfil histórico de alguns nomes que tiveram um papel de relevância no processo de conquista da Independência do Brasil, notadamente ligados à guerra travada em Salvador e seu Recôncavo. A cada dia do seminário serão abordados três personagens.

No primeiro dia, terça-feira (dia 5), o jornalista e pesquisador do IGHB, Jorge Ramos, vai falar sobre Francisco Gê Acaiaba de Montezuma, combativo jornalista do Diário Constitucional e vereador em Salvador, que fazia oposição feroz ao brigadeiro Madeira de Mello, comandante dos portugueses que tentaram impedir a independência do Brasil. Madeira de Mello é justamente o segundo personagem tema do seminário. A sua biografia e as circunstâncias em que atuou será tratado pelo historiador Manoel Passos, autor de O processo da Independência no Recôncavo Baiano, fruto do Mestrado em História do Patrimônio pela Universidade do Porto (Portugal).

O historiador cachoeirano Cacau Nascimento, também professor e mestre em História, tratará do “Barão de Belém”, último personagem desse dia. Rodrigo Falcão Brandão, recebeu o título de nobreza justamente por sua participação na guerra. Ele era Coronel de Milícias e à frente de 200 homens marchou para Cachoeira, assegurando que a vila aclamasse, em 25 de Junho de 1822, Dom Pedro “Defensor Perpétuo do Brasil”. Mais tarde ele participou de várias batalhas, como a de Pirajá.

No segundo dia, quarta-feira (dia 6), o seminário vai enfocar a Sóror Joana Angélica, mártir da Independência. Ela foi assassinada por soldados portugueses no Convento da Lapa, em  Salvador, em fevereiro de 1822. Os militares acreditavam que no convento estivessem escondidos brasileiros, contra quem lutavam nas ruas de Salvador. A vida de Joana Angélica e o seu martírio serão enfocados pela professora e mestre Antonia Santos, pesquisadora do tema.

O segundo personagem a ser tratado no segundo dia será o “Tambor Soledade”, ferido no ataque da barca canhoneira portuguesa à então vila de Cachoeira, em 25 de junho de 1822, episódio que marca o início da guerra. Ele terá a sua biografia traçada pelo historiador Igor Roberto de Almeida, mestre em História Social pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), cuja dissertação foi “Manoel da Silva Soledade: a emblemática figura do 25 de Junho”. O “Tambor Soledade” era negro e a figura ensanguentada dele ocupa o centro da célebre tela “O Primeiro Passo para a Independência”, de Antonio Parreiras.

Por fim, a professora Antonietta D’ Aguiar Nunes, mestre e doutora em História, falará sobre Maria Felipa. Trata-se de um personagem emblemático da guerra. Negra que vivia da atividade de catar mariscos para sobreviver, muito provavelmente analfabeta, ela liderou um grupo de mulheres igualmente humildes que impediu o desembarque de soldados portugueses na Ilha de Itaparica.

Exposição e curso História da Bahia

Este seminário é um desdobramento da exposição que está montada no “Panteão Pedro Calmon”, na sede do IGHB, e que apresenta as imagens de alguns desses heróis e heroínas que lutaram para libertar o Brasil. A exposição, que pode ser visitada das 14h às 17h na sede do IGHB, na Piedade, em Salvador, e o seminário, visam proporcionar aos baianos a oportunidade de conhecer de perto as imagens dos homens e mulheres que tiveram um papel decisivo na epopeia do 2 de Julho e que contribuíram, de alguma maneira, para a vitória na guerra que consolidou a Independência do Brasil.

No site www.ighb.org.br estão abertas as inscrições para a primeira turma do curso História da Bahia deste ano. As aulas acontecem de 11 a 15 de julho, das 14h às 18h, no auditório do IGHB e serão ministradas pela professora doutora Antonietta D´Aguiar Nunes. O investimento é de R$ 50 (cinquenta reais) e a carga horária de 20 horas com direito a certificação.

Serviço:

O quê: Seminário “Personagens da Guerra pela Independência do Brasil na Bahia”

Quando: terça e quinta-feira, dias 5 e 6 de julho, às 16h

Onde: Transmissão pelo Canal do IGHB no YouTube

Quanto: gratuito

Dois de Julho: a importância feminina na Independência do Brasil na Bahia
Dois de Julho: a importância feminina na Independência do Brasil na Bahia

Para marcar os 198 anos da Independência do Brasil na Bahia começamos em nossas redes sociais uma série de vídeos sobre as heroínas do Dois de Julho. Mulheres que contribuíram de alguma forma para a consolidação da Independência do Brasil em solo baiano. A partir desta quinta-feira (dia 1º), contamos com a ajuda de três professores de História que, até o próximo sábado (dia 3), irão nos acompanhar ao longo dessa pequena jornada histórica.

Abrindo a série de três episódios, a mestra em História Social pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), professora e coordenadora dos cursos de Letras e História da Unijorge, Luciana Onety, conta a história de Joana Angélica (1762-1822). A freira baiana se tornou mártir da Independência do Brasil, ao ser morta por tentar impedir que os soldados portugueses invadissem o Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa, no bairro de Nazaré, em Salvador.

Na sexta-feira, feriado de 2 de julho, a doutora em História pela UFBA e professora dos cursos de História e Relações Internacionais da Unijorge, Jacira Cristina Primo, destaca a importância histórica de Maria Quitéria (1792-1853), que disfarçada como Soldado Medeiros, lutou bravamente nas batalhas em território baiano pela consolidação da Independência do Brasil.

Encerrando a série, no sábado (dia 3), o mestre em História Social pela UFBA e professor há 20 anos nas redes públicas e particulares no Ensino Médio, Joel Nolasco, aborda a história de Maria Felipa (data incerta-1873). A heroína negra teria liderado um grupo de mulheres na Ilha de Itaparica, que seduziram, embriagaram e surraram com a planta cansanção soldados da tropa portuguesa, culminando com a queima de embarcações portuguesas na região.

Não deixe de acompanhar a série 2 de Julho – Heroínas da Independência na Bahia em nosso Instagram, Facebook e Twitter.

Em processo de ampliação e restauro, Museu do Ipiranga inaugura Observatório da Obra
Em processo de ampliação e restauro, Museu do Ipiranga inaugura Observatório da Obra

Enquanto a ampliação e o restauro do Museu do Ipiranga, em São Paulo, não são concluídos, o público poderá acompanhar o avanço das obras do Edifício-Monumento no observatório que será aberto à visitação neste sábado (dia 26), na capital paulista. Com acesso gratuito, o Observatório da Obra funcionará de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, exceto feriados. Por conta da pandemia, a visitação acontecerá sob agendamento prévio, que deve ser feito pelo site Sympla, a partir desta quinta-feira (dia 24). A entrada para o mirante deve ser feita exclusivamente pelo portão da Rua Xavier de Almeida.

Observatório da Obra é um pavilhão de dois andares e 60m², localizado no mezanino do Parque Independência, que oferece vista para o edifício do Museu. No primeiro piso, TVs exibem os seis vídeos da série Diário da Obra, mostrando aos visitantes todos os avanços do projeto de recuperação do Museu desde o início até o estágio atual da obra. Do mirante, no segundo piso do Observatório, os visitantes têm uma visão privilegiada de toda a frente do canteiro de obras, conseguindo ver as ações de ampliação e construção da nova entrada do Museu do Ipiranga. A visita inclui, ainda, uma área externa dedicada a painéis que abordam os marcos da obra e todo processo construtivo realizado na obra.

Todo o espaço do pavilhão, assim como o conteúdo exposto, será completamente acessível. As ações de acessibilidade incluem o uso de Libras e dispositivos de audiodescrição. A proposta reflete a política do Novo Museu do Ipiranga, que pretende ter mecanismos de acessibilidade para as diferentes necessidades especiais dos visitantes. A inauguração Novo Museu do Ipiranga, que está sob a administrado da Universidade de São Paulo (USP) desde 1963, está marcada para setembro de 2022, durante as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil.

Fechado desde 2013, o Museu do Ipiranga teve obras de restauro, ampliação e modernização iniciadas em outubro de 2019, com financiamento da Lei de Incentivo à Cultura. A gestão do projeto Novo Museu do Ipiranga é feita de forma compartilhada pelo Comitê Gestor Museu do Ipiranga 2022, pela direção do Museu do Ipiranga e pela Fundação de Apoio à USP (FUSP). O edifício, tombado pelo patrimônio histórico municipal, estadual e federal, foi construído entre 1885 e 1890 e está situado dentro do complexo do Parque Independência. Concebido originalmente como um monumento à Independência, tornou-se em 1895 a sede do Museu do Estado, criado dois anos antes, sendo o museu público mais antigo de São Paulo e um dos mais antigos do país.

Drive thru solidário

No mesmo dia da inauguração do Observatório da Obra, o Museu do Ipiranga, o Sesc São Paulo e o Senac promovem entre 9h e 17h, um Drive-Thru Solidário para coleta de alimentos não perecíveis destinados à doação, com entrega em esquema de comboio, pela Rua dos Patriotas, em frente à entrada para o Jardim do Museu. Dentro da Ação Urgente contra a Fome, a iniciativa do programa Mesa Brasil disponibilizará uma tenda para coleta de doações de alimentos não perecíveis da cesta básica, como arroz, feijão, leite em pó e enlatados. Funcionários do Museu e do Sesc estarão à disposição para receber as doações. Para participar, use máscara.

Serviço:

O quê: Observatório da Obra do Novo Museu do Ipiranga

Quando: abertura sábado dia 26 de junho. Visitação de segunda à sexta-feira, exceto feriados, das 9h às 18h, mediante agendamento prévio no site Sympla

Quanto: Ingresso gratuito

Onde: acesso pelo portão da Rua Xavier de Almeida (acesso pelo Parque está em obras)


O quê: Drive-thru Solidário – Coleta de doações no Museu do Ipiranga para o Mesa Brasil Sesc

Quando: sábado (dia 26), das 9h às 17h

Onde: Rua dos Patriotas, 100 (portão de entrada para o Jardim do Museu)

O jornalista Laurentino Gomes lança o livro 1822 em Salvador
O jornalista Laurentino Gomes lança o livro 1822 em Salvador

O jornalista e escritor Laurentino Gomes, autor do best-seller 1808, realiza noite de autógrafos do seu novo livro,1822, nesta terça-feira (25), às 19h, na Livraria Saraiva do Salvador Shopping, na capital baiana. A publicação não-ficcional é resultado de três anos de pesquisas e traz em 376 páginas, divididos em 22 capítulos, com relatos detalhados sobre a Independência do Brasil, inclusive com um capítulo exclusivo sobre as batalhas do 2 de julho, na Bahia.

Iniciados os festejos do 2 de julho
Iniciados os festejos do 2 de julho

Uma missa presidida pelo cardeal dom Geraldo Majella, na Catedral Basílica de Salvador, deu início nesta terça-feira (dia 1º) a festa cívica comemorativa dos 185 anos da Independência na Bahia. Às 16h, o fogo simbólico chegou ao bairro de Pirajá quando os prefeitos de Salvador e Simões Filho hastearam as bandeiras do Brasil e da Bahia, em frente ao panteão do general Labatut.

O desfile ao 2 de julho está programado para começar às 9h com as presenças do governador Jaques Wagner, do prefeito de Salvador João Henrique, da presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), professora Consuelo Pondé, e outras autoridades estaduais e municipais. Pela manhã, o desfile sairá do Largo da Lapinha até a Praça da Sé. À tarde, o desfile segue da Praça Municipal até o Campo Grande, onde os carros do Caboclo e da Cabocla ficaram em exposição até sábado (dia 5).

Independência do Brasil na Bahia – No dia 2 de Julho de 1823, o Exército Pacificador entrou na cidade de Salvador, que era ocupada pelo exército português, tomando a cidade de volta e consolidando a Independência do Brasil, proclamada em 7 de setembro de 1822.