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Fim de Semestre

Por Rafael Veloso

O meu primeiro semestre na faculdade está chegando ao fim. Quando eu li um mensagem de Marcela Oliva, em seu blog, falando que o período acadêmico estava passando rápido, mais rápido do que ela imaginava, não pensei que fosse compartilhar do mesmo pensamento.

Ao findar o primeiro semestre do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, na Faculdade Integrada da Bahia (FIB), posso dizer que foi muito pouco tempo para desfrutar da companhia de muitas pessoas bacanas. Quero aqui agradecer e citar todos vocês que fizeram o primeiro semestre de 2003 ficar com um gostinho de quero mais.

Obrigado…
Aos mestres com carinho:
Tattiana Teixeira – Por abrir as portas de sua pequena sala, para ouvir as nossas lamúrias e ri com nossas bobagens (se estivesse no Ferry Boat!). E assim, abrindo também seu coração generoso e sua alma sensível que consegue captar quando estamos tristes e precisamos de um apoio moral.
Mônica Celestino – A “pessoa” que me conquistou sem ao menos querer. Ela jura que esse amor acabará com as primeiras notas do terceiro semestre. Será???
Antonio Brotas – Por sua calma e por ter me dito que “tudo no final dará certo. Se não esta certo agora, é porque o final não chegou”.
Agnes Mariano – Pelos conselhos, ensinamentos, experiência de vida, boa vontade. E vamos nos encontrar por ai, porque o ArBahia vai sair!
Silvio Benevides – Por dar aquele imporãozinho quando você está na bera do precipício. Acho que ele não vai lembrar do dia que perguntei o que seria pior: “me atirar pela janela da sala ou me jogar na frente do primeiro carro que passasse”. Vê se mão me prende até o final no próximo semestre, porque férias é bom e ou adoro! Prova final, fala sério!
Rita Maia – A professora seqüeladinha do meu coração. Tá me devendo um cinema com Fuad.
André Ricardo – Porque ninguém sabe prometer e não cumprir como ele. Se não fosse professor de Informática poderia ser político.
Patrícia Moraes – Por ter me apresentado a essência da árvore de Adriano Duarte Rodrigues e o ilustre Pierre Lévy. Sentirei sua falta!
Marinyze Prates – Porque só com a senhora, eu fiquei a vontade para tirar minhas dúvidas de português e por ter me apresentado algumas das campanhas publicitárias de Toscani, para a Benetton. Saiba que esta fazendo falta.
João Edson – Porque não é João de Deus, viu Camilla. E por nos incentivar a abrimos mais nossos universos culturais. Vamos ao cinema e ao teatro!
As agregadas:
Milene Rios – Porque com raras exceções, é a única garota do 3° semestre a me conhecer e ser muito legal. O almoço da sexta ainda tá de pé, é só marcar!
Macela Oliva – Porque é a minha “sereia” preferida e eu sou sua “minhoquinha” em estágio de evolução. Ainda ei de ser um “Golfinho”. No próximo semestre guarde um lugarzinho no estúdio, porque estarei colado nas gravações do telejornal de sua turma.
Aos meus colegas:

Silvia Rebeca – Você sabe porque é especial para mim e seria redundância falar aqui. É a menina-mulher mais levada na breca e centrada ao mesmo tempo, que já conheci.

Marilia Ramos (Lilãooo) – Minha panda de estimação. Te amo, mas “porra bróther” fique tranqüila que não vamos casar. Te cobrarei a amizade eterna que prometeste.
Olavo Coelho – Porque Babinha, ninguém é tão fundamental naquela sala como você. Praticamente “a azeitona na empada”. “Me crucifique”. Pense numa pessoa louca, pense, pense… Se eu pudesse lhe prometer alguma coisa: seria que nossa amizade ultrapassaria os murros da faculdade.
Rárison Cristiano – Tomate, vai me perdoando mais gravar seu nome todo é um exercício forte demais para minha memória (ou a vaga lembrança) que trago comigo. Prometo que no próximo semestre visitarei e comentarei, com mais freqüência seu blog.
Bruno – Porque ninguém tem um “olho azul” (celular) como o dele. Vê se faz a ¿vaquinha¿ para o jornal ter grana e revelar as fotos coloridas na próxima edição.
Caio Coutinho – Porque seu nome aparece em quase todo o jornal. É um rapaz polivalente: repórter, fotógrafo, entrevistado, etc… E ainda desistiu de fazer Direito.
Denilson, Diorgenes Xavier e Claudimário – Porque ninguém consegue conter os impulsos de Caio como vocês. Cláudio pega menos no pé de Irma e Thayana ou isso vai acabar em casamento. Denilson pára de malhar senão você não vai passar na porta.
Polyana Bittencourt – A menina-mulher mais meiga da faculdade. Ah se ela me desse bola…
Irma – Porque ninguém combina os cadarços do tênis com a roupa, como ela.
Camilla – Porque ninguém sabe pedir a ajudar de “Marcoooos” como você.
Tatinha – Porque ninguém se parece tanto com uma “Patrícinha” tendo algo de importante para falar como você.
Danuza – Por ser a promoter da sala e freqüentadora assídua do Rock in Rio. Essa ai vai longe no ramo de festas.
Ives Lopes – Porque o seu “Oi” é fashion como a dona. Só tem um defeito vivi me enviando correntes, através do e-mail. Ninguém merece.
Marilan Barreto – Porque ninguém sabe defender Victor como ela. “Victor é tudo!” (sic) Marilan Barreto, em momento “Declaração de Amor”. E porque ninguém tem um celular mais “Cult” que o dela. Hahahaha…
Sentirei saudades, mas te perturbarei a noite também! Não pense que vai se ver livre de mim assim tão fácil não!
Francine – Porque eu não entendo alguém que cursou o primeiro semestre de Jornalismo e resolveu retroceder para fazer Publicidade e Propaganda. Com essa eu apanho do pessoal de PP, na volta às aulas.
Juliana – Porque é o chame em pessoa. Por favor, reparem como essa deusa anda. Aliás, ela não anda, flutua.
Thaise – Porque ninguém fala “ôxente” como ela. Ê Juazeiro – terra de mulher bonita.
Patrícia Trigueiros – Porque ninguém manda tantos textos poéticos e é tão realista como ela.
Rafaela Ventura – Porque só ela conhece piadas sujas sobre astronautas. E se o “defunto” não reclamou o roubo das flores, tem justificativa: “Quem cala consente”.
Adriana – Porque é a loira de farmácia mais gata que conheço. Só falta me dar o número de seu telefone.
Evaristo – Por ser o “areiâ, areiâ…”.
Gabriel Berbert – Porque, segundo Lilão, é o “menino descabelado”.
Eduardo “Negão” – Porque ninguém mais olha para onde ele aponta só o curioso aqui.
Beatriz – Por ser essa “figura” e gostar tanto de Sandy & Junior (Tem gosto pra tudo!) hahaha….
Sônia – Por ser minha publicitária preferida ou seria arquiteta? Sou fã da sua dignidade e simplicidade.
Thayana – Porque ninguém é tão cheirosa como ela.
Ana Lúcia – Porque ninguém se parece com Shakira e Madonna ao mesmo tempo. Não sei como consegue manter aquela barriquinha sarada, bebendo tanto. E o seu sorriso contagiante. Autoria desconhecida não, é frase dela mesmo!
Vanessa – Por ser a mais nova solteira de Salvador ou será que já esta casada novamente? Pelos seus olhos verdes, pelas caronas ao ponto e por ter sido minha cobaia nos cafunés e massagens, que tanta fama fez entre as mulheres da sala.
Patrícia Costa – Por nossas conversas sobre o amor e sobre os seres humanos. E pelo show que você me deve.
Shirley – Pelas nossas conversas no ponto de ônibus, sendo sempre interrompidas por alguém ou pelo transporte coletivo de um dos dois. Pelo menos já sei onde fica Ilha de São João.
Laisa – Porque vive me dizendo que sou infiel, mas “Dan” ninguém merece. “Ser corno ou não ser?”.
Laila – Porque me disse que nos momentos tristes, cantasse: “Te amo Nataly / Não vivo sem você / Meu anjo querubim…” Não vamos para a Fiori juntos mais, né? Que pena. Venha nos visitar.
Quero agradecer a todos pelos bons momentos desse semestre em que estivemos juntos e dizer que conto com todos em 2003.2.
Recomendações: Tenham juízo durante as férias pero, no mucho, se for beber não dirija, transar só com camisinha, cuidados com os fogos… e o resto é por conta de vocês.
Dia 04 de agosto quero vê-los novamente. Então ficamos combinados assim.
Até breve!!!

Pelo direito de sonhar

Pensando em algumas coisas que me aconteceram neste fim de semana e que me remeteram a um passado não muito distante, resolvi me permitir reler Uma leve esperança, de Lannoy Dorin. Já havia lido esse livro há uns quatro ou cinco anos, e não sei se por ter passado por todos os conflitos e questionamentos que o jovem Antonio Carlos, o Toninho – personagem-narrador do livro – tive uma nova visão. Uma completa percepção de detalhes que a adolescência não me permitia entender e que agora puderam ser esclarecidos e elucidados.

Na época em que o li pela primeira vez, compartilhava com Toninho a angústia de não me entender, não compreender e de não ser compreendido pelo mundo. Além da busca quase que utópica pela independência, tão almejada por todos os jovens, sempre acompanhada de frustrações quando se chega a maior idade e se depara com uma realidade cruel. Toninho é um adolescente, filho de pais separados, tentado se libertar da mãe, que deseja amarrá-lo nas suas teias de insatisfações e angústias. O pai não lhe dá atenção e é outro neurótico por nunca ter sido o homem bem sucedido que idealizará. Em meio a esse caldeirão de turbulência Toninho encontra Dorinha e começa a viver um grande amor.

O livro aborda os questionamentos sobre como Toninho resolverá a sua crise familiar, se ficará definitivamente enrolada nas manias da mãe ou continuará tentando libertar-se para conquistar seu espaço, encontrando forças para abrir seus próprios caminhos ou se perderá nos desencantos do pai e da mãe? Acabei de completar 20 anos e ainda busco essa independência tão sonhada nos tempos de escola. Lannoy resume isso, quando escreve: “(…) É o que sempre digo: até 18 anos não existe liberdade. Depois dos 18, a gente vai ver. Há uma leve esperança que exista”. (DORIN, Lannoy, 1985, p.53).

Dois anos após ter passado pela “barreira” que limita essa “leve esperança”, me pergunto se somos realmente livres? Creio que nunca estaremos desprendidos de tudo e de todos que nos amarram em nossa trajetória de vida. Presos por grossas correntes como escravos antes da abolição; como âncoras de navios atracados no porto; fincados como raízes de árvores centenárias à pessoas, lugares e objetos que marcaram a existência de cada um de nós. Nossos sonhos podem até serem frustrados e decapitados, mas nunca poderão cercear o direito de sonharmos!

Palestra de Priolli na Facom convida estudantes de Comunicação ao debate

O Papel dos Estudantes na Construção da Televisão Universitária Brasileira. Esse é o tema da palestra do jornalista e professor Gabriel Priolli, diretor da TV PUC de São Paulo na próxima quinta-feira, dia 5, às 10h, no Auditório da Faculdade de Comunicação (Facom) da UFBA. O evento é dirigido especialmente para estudantes universitários de comunicação e é promovido pelo Programa de Qualificação Profissional em Jornalismo (PROQUALI-JOR), da Facom, em parceria com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (Sinjorba), a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), empresas e órgãos de comunicação públicos e privados do Estado.

Gabriel Priolli é presidente da Associação Brasileira de Televisão Universitária e membro do conselho gestor do Canal Universitário de São Paulo. Não é necessário inscrição para participar da palestra. Para outras informações, os interessados devem entrar em contato pelo telefone (71) 263-6182.

Desafios do Telejornalismo para o Século 21

O jornalista Gabriel Priolli ministrará de 2 a 6 de junho, na Faculdade de Comunicação da UFBa, o cursoDesafios do Telejornalismo para o Século 21. As inscrições para o curso, que faz parte do Programa de Qualificação para Jornalistas (Proquali – jor) – uma iniciativa da Facom / UFBa e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Bahia (Sinjorba) se encerram hoje (dia 29). Maiores informações: (71) 263-6182.

Entrevista: Roberto Nunes
Por Rafael Veloso*

 

Natural de Maceió-Al, o jornalista Roberto Nunes, formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), diz que a escolha pelo jornalismo veio em decorrência da família. “Meus dois irmãos são músicos e meu pai jornalista. Sempre gostei de ler”, revela.
Já tendo passagem pelo rádio em 1992 – quando trabalhou durante um ano, na Central Brasileira de Notícias (CBN), como rádio-escuta e produtor, resolveu escolher o jornalismo impresso por considerar o “mais completo”.
Em Salvador desde 1990, Nunes trabalhou no jornal Tribuna da Bahia até 1993, no Bahia Hoje e no Correio da Bahia – onde ficou por seis anos, saindo no ano passado. “Nenhum veículo baiano é neutro”, declara.
Já passou por várias editorias, em sua carreira. Atualmente no jornal A Tarde, Roberto Nunes é repórter do caderno de veículos. “É uma novidade pra mim. Estou satisfeito por causa do desafio. Depois que comecei a trabalhar com automóveis tive que ler mais e consultar sites especializados”, comemora.
Sobre a imprensa baiana, Roberto diz que temos poucos jornais e fala sobre a reestruturação que o jornalista Ricardo Noblat, vem implementando no A Tarde, como a proposta de aumentar a jornada de trabalho de cinco horas diárias para sete horas. A média salarial no jornal é de R$ 1.200,00. Pouco superior à média das demais empresas, que é de R$ 800,00.
A partir de janeiro de 2004, os repórteres e editores de A Tarde terão que ter exclusividade ao jornal.
Sobre novas tecnologias, o jornalista diz que “novidade sempre é bom”, mas preocupa-se com a comodidade que o computador pode provocar. “Antes se apurava da fonte, hoje se apura da Internet”, sentenciou.
Questionado sobre a criação de um conselho de ética para a profissão, o jornalista se diz a favor, lembrando casos recentes de profissionais que forjaram informações. “O profissional tem de ser ético. Respeitar a notícia. A ética deve ser o anjo e a sua sombra”, filosofa. Sobre a proliferação de faculdades de comunicação, se revela temeroso sobre a absorção desses novos jornalistas pelo mercado de trabalho.
Quanto a não obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão, Nunes é contra, mas faz uma ressalva. ¿Editorias técnicas tem de ser feita por pessoas especializadas. Em quatro anos você não será um bom repórter – jornalista. Eu fiz uma universidade federal e ainda entrei verde na profissão. Para você ser aceito precisa ter um bom texto. Um jornal como o A Tarde, ninguém será selecionado porque é filhinho de um político influente”, afirma.
Em relação ao futuro profissional, revela que até tem vontade de sair do país. Aconselha os estudantes de jornalismo de que: “o dia a dia é muito bom, mas tem que ter pé no chão, apesar do ser humano viver de sonhos. Você ler sua matéria e dizer que esta legal é a certeza do papel cumprido”, orgulha-ser.

*Entrevista realizada no dia 13 de maio de 2003. Colaboraram: Beatriz Chacon, Marilia Ramos e Olavo Barbosa.

 

1° Seminário de Políticas Públicas de Rádio e Televisão da Bahia
Políticas públicas de rádio e televisão da Bahia em discussão

O patrão digital a ser adotado no Brasil e a regionalização de 30% da programação são alguns dos temas a serem debatidos no 1° Seminário de Políticas Públicas de Rádio e Televisão da Bahia, nesta segunda e terça-feira, dias 12 e 13/05, no Pestana Bahia Hotel, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador.

Entre os palestrantes do evento, estão o presidente da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, Jorge da Cunha Lima; o jornalista e professor Sérgio Mattos, a presidente da Associação Roquette Pinto, mantenedora da TVE Brasil, Beth Carmona, o jornalista e produtor independente Fernando Barbosa Lima e o jornalista Ethevaldo Siqueira.

O evento é uma promoção do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB), dentro das comemorações pelos 25 anos da Rádio Educadora FM e dos 18 anos da TV Educativa da Bahia.