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Livro de poesia “Também guardamos pedras aqui” é o grande vencedor do Prêmio Jabuti 2022
Livro de poesia “Também guardamos pedras aqui” é o grande vencedor do Prêmio Jabuti 2022

Livro de poesia Também guardamos pedras aqui, da autora Luiza Romão foi o grande vencedor do Prêmio Jabuti 2022 na categoria Livro do Ano. A cerimônia da 64ª edição de uma das mais tradicionais premiação nacional do livro, aconteceu na noite desta quinta-feira (dia 24), no Theatro Municipal de São Paulo, na capital paulista. A poeta e atriz Luiza Romão receberá a estatueta dourada do Livro do Ano 2022, além do prêmio no valor de R$100 mil. A obra, da editora Nós, tem a guerra de Troia como objeto central, a partir do qual as injustiças, crimes e opressões são escancarados aos olhos do leitor.

A jornalista Adriana Couto apresentou a cerimônia de premiação, que voltou a ser realizada presencialmente, após dois anos em formato on-line. A noite de festa homenageou a filósofa, escritora e ativista antirracismo do movimento social negro brasileiro, Sueli Carneiro, como Personalidade Literária de 2022. “Entre os muitos sonhos que tive na vida, nunca imaginei a possibilidade de ser homenageada por um prêmio como esse. Aqui estou essa noite realizando sonhos não ousados. Essa distinção de personalidade literária acolhe, generosa e solidariamente, não apenas meus escritos, mas sobretudo confere reconhecimento às lutas que empreendemos contra as vivências que pessoas negras experimentam nessa sociedade”, afirmou Sueli Carneiro.

Promovida pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), a premiação consagrou outras obras também em 20 categorias divididas em 4 eixos: Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação. Os autores premiados receberam a estatueta e o valor de R$ 5 mil. As obras concorrentes foram avaliadas por jurados especialistas em diferentes áreas. Os nomes foram indicados por leitores e integrantes do mercado editorial, validados e complementados pelo Conselho Curador do Prêmio Jabuti, composto por Marcos Marcionilo, Bel Santos-Mayer, Camile Mendrot, Luiz Gonzaga Godoi Trigo e Rodrigo Casarin.

Vitor Tavares, presidente da CBL, comemorou mais uma edição de sucesso do Prêmio Jabuti. “A CBL atua incansavelmente para promover a bibliodiversidade, fortalecer o livro e democratizar o acesso à leitura. E um dado que muito nos orgulha e mostra que estamos no caminho certo é o recorde de inscrições que o Prêmio Jabuti teve este ano. Foram 4.290 obras inscritas, o que significou um aumento de 25% em relação a 2021”, destacou Tavares.

Veja a lista completa dos premiados na 64ª edição do Prêmio Jabuti aqui.

Livro de poesia “Também guardamos pedras aqui” é o grande vencedor do Prêmio Jabuti 2022
A escritora Sueli Carneiro foi homenageada como Personalidade Literária pelo Prêmio Jabuti 2022
Cantor Erasmo Carlos morre aos 81 anos
Cantor Erasmo Carlos morre aos 81 anos

O cantor e compositor Erasmo Carlos morreu aos 81 anos, nesta terça-feira (22), no Rio de Janeiro. O “Tremendão”, como ficou conhecido, voltou a ser internado nesta segunda-feira (dia 21), no Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio e chegou a ser intubado. O músico tratava uma síndrome edemigênica, quando há retenção de líquidos dentro dos vasos sanguíneos e geralmente é provocada por doenças cardíacas, renais e dos próprios vasos.

No dia 2 de novembro, após duas semanas de internação, o artista teve alta da unidade hospitalar e chegou a postar uma foto em seu perfil no Instagram, desmentindo os boatos de sua morte. “Bem simbólico… depois de me matarem no dia 30, ressuscitei no Dia de Finados e tive alta do hospital!!!! Obrigado a Deus, a todos que cuidaram de mim, rezaram por mim e se torceram pela minha recuperação… Essa foto com a Fernanda traduz como estamos felizes”.

Nascido no Rio de Janeiro em 5 de junho de 1941, Erasmo Esteves – nome de batismo do artista -, começou a sua carreira em 1958 integrando a banda The Snakes, junto com Tim Maia. Acrescentou o “Carlos” ao nome artístico em homenagem ao grande amigo e parceiro de composições Roberto Carlos e ao produtor musical Carlos Imperial, com quem trabalhou. Considerado um dos pioneiros do rock no Brasil, Erasmo participou ao lado de Roberto Carlos e Wanderléa da Jovem Guarda, movimento cultural que tomou conta do país na década de 1960.

Em mais de 60 anos de carreia artística lançou 38 discos e compôs mais de 600 músicas, entre elas clássicos como: Sentado à Beira do Caminho, Minha Fama de Mau, Mulher, Quero que tudo vá para o inferno, Mesmo que seja eu, Amigo, Gatinha Manhosa, É preciso saber viver e É proibido fumar.

Em 2014, Erasmo havia perdido o filho Alexandre, de 40 anos, num acidente de moto. Erasmo deixa a esposa Fernanda Passos e os filhos Gil Eduardo e Leonardo Esteves, além de netos. Ainda não foram divulgadas informações sobre o velório do artista.

Repercussão no meio artístico

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou nas redes sociais, lamentando a morte do artista. “Deixa saudades e dezenas de músicas que sempre estarão em nossas lembranças e na trilha sonora de nossas vidas. Meus sentimentos aos familiares, amigos e fãs de Erasmo Carlos”.

A cantora e compositora Marisa Monte lembrou um apelido de Erasmo. “Um espírito colossal com um coração bondoso. Não era à toa que seu apelido era Gigante Gentil. Super pai, super avô, super-homem”, escreveu Marisa.

Milton Nascimento afirmou que “tive a sorte de conviver com Erasmo praticamente desde a minha chegada ao Rio. Sempre prestigiamos um ao outro, foram muitos shows, encontros pelo Brasil, e muitas conversas. Ele até salvou minha vida uma vez, na Urca, estava atravessando a rua e não vi o carro vindo.”

Espetáculo "Koanza: do Senegal ao Curuzu” encerra temporada 2022 do "Domingo no TCA"
Espetáculo “Koanza: do Senegal ao Curuzu” encerra temporada 2022 do “Domingo no TCA”

O espetáculo Koanza: do Senegal ao Curuzu com o ator Sulivã Bispo encerra a temporada 2022 do Domingo no TCA, na sala principal do Teatro Castro Alves, em Salvador. O projeto, que está em seu 16º ano, abre as portas do principal complexo cultural baiano para grandes espetáculos e variados públicos ao preço de R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia-entrada). Nesta edição especial, Koanza terá as participações do Ilê Aiyê, AfroBapho e Nildinha Fonseca. A sessão será no dia 4 de dezembro, às 11h, e os ingressos serão vendidos apenas no dia do evento, no local, a partir das 9h, com acesso imediato à plateia do teatro.

Sucesso de público nas temporadas que fez no Teatro Sesi Rio Vermelho e na Sala do Coro do TCA, com ingressos esgotados, o espetáculo dirigido por Thiago Romero é protagonizado pela personagem Koanza, uma senhora riquíssima nascida no Senegal. Bem-sucedida no comércio de joias e tecidos senegaleses para a diáspora negra, makota (cargo feminino de grande valor no Candomblé), sofisticada e moradora do Corredor da Vitória, em Salvador, ela é uma mulher de saberes ancestrais, chique e consciente do mundo desigual em que vivemos, comprometida com um papel ativo na reafricanização e nas lutas antirracistas, que ela refina com empenho, elegância e humor.

“Koanza denuncia o racismo que sofro cotidianamente e tem uma força que eu não sei se tenho”, descreve Sulivã. “Ela trata as questões de uma forma muito didática e poética, e às vezes fala umas coisas difíceis que eu não sei o que ela está falando… E aí eu fico brincando se ela seria uma entidade ou o meu alter ego, mas a realidade é que eu admiro muito Koanza: ela é uma referência, como tantas mulheres que me cercam, me moldam e me ensinam muito”, completa o artista.

Para o diretor Thiago Romero, Koanza é mais um passo que Sulivã Bispo dá no sentido de trazer à cena narrativas que pautam sua vida. “Acredito que Koanza aprofunda minha parceria com Sulivã no sentido da construção de solos a partir de personagens que trazem como debate o racismo religioso e tantas intolerâncias. Seguimos procurando formas poéticas e de utilização do humor como ferramentas potentes para o encontro com o espectador”, comenta ele.

Em Koanza: do Senegal ao Curuzu, a personagem volta à Bahia, após um tempo morando na África, com a missão de combater o crescente domínio do cristianismo dos discursos que se voltam contra os cultos de matriz afro-brasileira. Ao chegar, ela encontra o Brasil imerso em um turbulento processo político e racial, tendo à frente um presidente evangélico. É quando ela se vê desafiada a salvar o Curuzu das mãos da opressão religiosa e política, e encontra muitas dificuldades para tal missão. Diante dessa encruzilhada, surge um espetáculo cômico.

Completam a ficha técnica Nildinha Fonseca (direção de movimento/coreografia), Filipe Mimoso (direção musical), Renato Carneiro (figurino), Guilherme Hunder (cenário), Alisson de Sá (iluminação), Beberes (maquiagem), Larissa Libório (direção de produção), Bergson Nunes e Sidnaldo Lopes (assistência de produção) e Carolina Magalhães (design/arte).

DOMINGO NO TCA

O Domingo no TCA é uma iniciativa do Teatro Castro Alves, Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), que se compromete em ampliar e diversificar o seu público frequentador, oferecendo-lhe acesso a espetáculos qualificados, das mais diversas linguagens artísticas. Desde 2007, com mais de 150 edições e cerca de 200 mil espectadores, o projeto engloba apresentações de música, teatro, dança, circo, cinema, de variados estilos e proposições estéticas, da Bahia, do Brasil e do mundo.

Serviço:

O quê: Espetáculo Koanza: do Senegal ao Curuzu encerra a temporada 2022 do projeto Domingo no TCA

Quando: domingo (dia 4/12), às 11h

Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande, Salvador – BA)

Quanto: ingressos a R$ 1,00 (inteira) e R$ 0,50 (meia-entrada) à venda na bilheteria do teatro somente no dia do espetáculo, a partir de 9h, com pagamento apenas em dinheiro e acesso imediato do público

Classificação indicativa: Livre

Documentário "Eu, Um Outro” sobre a vida de homens trans chega aos cinemas
Documentário “Eu, Um Outro” sobre a vida de homens trans chega aos cinemas

Chega aos cinemas nesta quinta-feira (dia 10), o documentário Eu, Um Outro sobre a vida de homens trans no Brasil, o país que mais mata a população LGBTQIA+ no mundo. O documentário de Silvia Godinho, produzido por Claudia Santos com distribuição da O2 Play, retrata a história de Luca, Thalles e Raul, que compartilham um elemento: eles nasceram como mulheres biológicas.

Segundo Silvia, o homem trans é o mais invisibilizado da comunidade LGBTQIA+ e a intenção do filme é registrar as vivências deles e naturalizar a existência de corpos trans na vida em comunidade. “Espero que o filme consiga proporcionar uma experiência de alteridade e faça o público refletir sobre quão diferentes somos uns dos outros e, ao mesmo tempo, como todos atravessamos experiências semelhantes, que nos conectam enquanto seres humanos. Ou seja, como o exercício da empatia pode nos tornar pessoas melhores, com um olhar mais amoroso sobre o outro e o mundo”, declara a diretora e roteirista Silvia Godinho.

O influenciador digital Luca Scarpelli, um dos protagonistas do documentário, deixou sua cidade natal há 12 anos e, apesar disso, ainda mantém vínculos com o local e as pessoas. Desta vez, ele decidiu ir atrás de Ana, seu primeiro amor, que o rapaz não via desde que era uma menina. “Participar deste documentário foi muito importante pra mim, pra celebrar o homem que eu sou. Reencontrar meu primeiro amor foi assustador e muito bonito ao mesmo tempo”, comenta Luca.

Durante essa jornada, ele cruza o caminho com outros dois homens trans. Raul Capistrano é um estudante de Filosofia, mas quer ser professor e Thalles Rocha é um segurança que odeia seu trabalho e enfrenta burocracia e preconceito para registrar seu nome masculino. O que todos eles têm em comum é a urgência de viver uma vida que acabou de começar.

A diretora conta que acompanhou Raul e Thalles por seis meses antes de chegar ao material do filme. “Filmei cerca de 80 horas. Nesse processo, eles se acostumaram com a presença da câmera e criamos uma relação de confiança entre nós. Foi a partir dessa naturalidade na relação que conseguimos um resultado que provoca no espectador a dúvida se estão assistindo a um documentário ou a um filme de ficção, pois os personagens estão muito à vontade para se exporem”, completa Silvia.

Eu, Um Outro foi produzido em parceria com a Oficina de Criação. O documentário foi exibido em festivais internacionais como o Outfest Los Angeles 2020 e Melanin Pride Festival, além do 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e no 27º Mix Brasil.

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Trailer do documentário “Eu, Um Outro” sobre a vida de homens trans que chega aos cinemas nesta quinta-feira (dia 10)
Wanderley Meira retorna à direção artística do Balé Teatro Castro Alves
Wanderley Meira retorna à direção artística do Balé Teatro Castro Alves

O produtor, diretor, ator e gestor Wanderley Meira retorno à direção artística do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), companhia oficial de dança da Bahia. Meira, que esteve no cargo entre abril de 2019 e julho de 2021, retorna à tarefa após uma breve passagem da bailarina e atriz Ana Paula Bouzas, que se afasta da função para investir em novos trabalhos de sua trajetória profissional.

Bouzas, que já havia integrado o elenco da companhia entre 1989 e 1990 e que participou de variados projetos especiais do BTCA desde então – a exemplo da direção de coreografia do filme Abraço no Tempo (2020) –, foi responsável, em pouco mais de um ano, por feitos relacionados à comemoração dos 40 anos do Balé, como o lançamento do premiado documentário em vídeo-dança A Cidade que Habita em Mim (2021). Ela foi responsável pela idealização e coordenação geral do espetáculo Viramundo, encenado em parceria com a Orquestra Afrosinfônica e estreado este ano para homenagear os 80 anos de vida de Gilberto Gil, incluindo mais uma grandiosa montagem ao repertório do BTCA.

Wanderley Meira foi coordenador de Teatro na Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) entre 2017 e 2019, desenvolvendo as políticas públicas estaduais deste setor, antes de se transferir ao BTCA. Na direção da companhia, além da estreia de A História do Soldado (2019), conduziu o desafio de gerir as atividades durante o período de isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19, criando estratégias para manter com eficiência as metas de criação, formação, qualificação, intercâmbio e difusão da dança.

Na formação artística, Meira é licenciado em Letras Vernáculas pela Universidade Católica do Salvador (UCSal), mas construiu sua carreira profissional nas artes cênicas. Iniciou-se como ator em Curso de Manoel Lopes Pontes em 1994 e trabalhou em diversas montagens, com nomes marcantes da cena local, como Harildo Déda, Fernando Guerreiro, João Sanches, Nadja Turenkko, Gil Vicente Tavares e Rino Carvalho.

O Balé da Bahia

Companhia pública de dança contemporânea fundada em 1981, o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) é um corpo artístico estável do Teatro Castro Alves (TCA), vinculado à Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA). Conta no seu repertório com mais de 100 montagens de importantes coreógrafos. Em sua história recente, destacam-se Lub Dub (2017), Urbis in Motus (2017), Tamanho Único (2018), CHAMA: Coreografia para artistas incendiárixs (2018), A História do Soldado (2019), em parceria com a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), e Viramundo (2022), junto à Orquestra Afrosinfônica.

Em 2020, em meio à pandemia da Covid-19, Balé Teatro Castro Alves e Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) mais uma vez se conectaram para promover colaborações artísticas em parceria, estreando seis criações inéditas encenadas e transmitidas ao vivo pela internet, dentro do projeto Voltando aos Palcos. Também neste período, BTCA e OSBA estrelaram os filmes Um Concerto para o Guarda-Roupa e Abraço no Tempo. Em 2021, celebrando seus 40 anos, o BTCA lançou o longa-metragem A Cidade que Habita em Mim.

Gal Costa morre aos 77 anos
Gal Costa morre aos 77 anos

A cantora baiana Gal Costa morreu na manhã desta quarta-feira (dia 9), aos 77 anos, em São Paulo. A informação da morte foi confirmada pela assessoria de imprensa da artista. “É com profunda tristeza e o coração apertado que comunicamos o falecimento da cantora Gal Costa, na manhã desta quarta-feira, 09 de novembro, em São Paulo”. A cantora estava afastada dos palcos desde setembro quando se submeteu a uma cirurgia para retirada de um nódulo na fossa nasal direita. Ela deixa um filho adotivo, Gabriel, de 17 anos. Ainda de acordo com a assessoria da artista, as “informações sobre o velório e o sepultamento serão divulgadas posteriormente”.

Nascida em Salvador em 26 de setembro de 1945, Maria das Graças Penna Burgos iniciou na carreira musical em 1964, ainda na capital baiana. A cantora estreou no espetáculo Nós, Por Exemplo…, ao lado de Gilberto Gil, Caetano Veloso e Maria Bethânia, que integraram os Doces Bárbaros. Com um timbre especial, Gal Costa escreveu seu nome no hall das principais vozes da Música Popular Brasileira (MPB). A cantora se consagrou com célebres interpretações, como das canções Meu nome é Gal e Baby.

Nas redes sociais, a morte de Gal Costa foi lamentada por diversas autoridades e artistas. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que “o país, que Gal Costa cantava para mostrar sua cara, hoje perde uma de suas grandes vozes. Mas o legado, a obra, a lembrança e as canções serão eternas como seu nome Gal. Meus sentimentos e solidariedade aos familiares, amigos e milhões de admiradores”.

O governado da Bahia, Rui Costa, afirmou que “com sua partida, perdemos uma das mais potentes vozes da nossa música, eternizada em interpretações que cantam a Bahia e o Brasil para todo o mundo. Está decretado luto oficial na Bahia por 3 dias”. Para Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Mattos, “musa de todas as estações, voz inigualável, ousada e única. A perda de Gal Costa me enche de tristeza, pois ela sempre representou a trilha sonora da minha vida. Uma lacuna no panteão das grandes interpretes de nossa música popular brasileira”.

O imortal Gilberto Gil, escreveu em ser perfil no Instagram: “nossa irmãzinha se foi… Gal, a quem chamava de Gaúcha. Fica a saudade pra mim, pra todos que eram próximos dela e pra tanta gente na extensão deste Brasil imenso que se encantava com o canto dela. Agora o canto dela fica conosco pro resto das nossas vidas, pra o tempo todo da nossa história”.

A cantora Daniela Mercury relembrou o último encontro que teve com conterrânea. “Gal sempre arrebatadora no palco e nos camarins. E agora me pergunto: como viver sem Gal? Estou partida ao meio. Minha amiga. Saudade. Te amo.”

https://twitter.com/lulaoficial/status/1590358581643456512?s=48&t=OJ0lm7ZqirRRMPopfZnTmw
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Gal Costa se consagrou com célebres interpretações, como das canções Meu nome é Gal e Baby
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Gal Costa morre aos 77 anos

*Atualizado às 19h12

Margareth Menezes e Majur participam de apresentação da Orquestra Sinfônica Heliópolis em Salvador
Margareth Menezes e Majur participam de apresentação da Orquestra Sinfônica Heliópolis em Salvador

As cantoras baianas Margareth Menezes e Majur participam da primeira apresentação da Orquestra Sinfônica Heliópolis em Salvador. Sob a regência do maestro Edilson Ventureli, o grupo artístico formado em 1996, na comunidade de Heliópolis, em São Paulo, e as cantoras irão interpretar grandes sucessos das duas artistas. O show gratuito abre a programação do projeto Unilever Sons do Brasil, no próximo dia 13 (domingo), às 17h, no Parque da Cidade e conta com a abertura da Orquestra Sisaleira.

Margareth Menezes se irá se apresentar ao lado da Orquestra Sinfônica Heliópolis pela primeira vez. “É um prazer esse encontro. Vejo que no Brasil há muitas orquestras, sobretudo as mais novas, fazendo esse trabalho de integração da música erudita com a música popular e isso é muito importante, assim como essa diversidade de orquestras que estão surgindo em uma crescente no nosso país”, destaca a cantora, que esse ano celebra 35 anos de carreira.

Essa também será a primeira vez que Majur se apresenta com a Orquestra. “É um sonho imensurável estar ao lado de Margareth – minha maior referência do Afropop – pela primeira vez acompanhada de uma orquestra, na nossa casa. Vai ser emocionante”, garante a artista, um dos novos nomes da música brasileira contemporânea, revelada por Caetano Veloso.

O projeto Unilever Sons do Brasil é promovido pelo Ministério do Turismo e Secretaria Especial da Cultura, junto à Unilever Brasil. Após dois anos da última edição devido a pandemia de Covid-19, o evento retorna com três apresentações gratuitas em três cidades do Brasil. Além do show em Salvador, no dia 13, a Orquestra Sinfônica Heliópolis se apresenta ao lado da banda Jota Quest, no dia 27 de novembro, às 18h30, em Pouso Alegre (MG), e de Elba Ramalho e Lenine no dia 11 de dezembro, às 17h, em Igarassu (PE).

Serviço:

O quê: Apresentação da Orquestra Sinfônica Heliópolis com participação das cantoras baianas Margareth Menezes e Majur

Quando: domingo, 13 de novembro, às 17h

Local: Parque da Cidade (Avenida Antônio Carlos Magalhães, s/n, Itaigara, Salvador – BA)

Quanto: entrada gratuita

Classificação indicativa: Livre